quarta-feira, 11 de maio de 2016

XÔ CARNIÇA!!! XÔ MUNDIÇA PÉ RAPADO!!! XÔ TURMA DA MORTADELA!!!





Reinaldo Azevedo
Um ano e dois meses depois da primeira grande manifestação em favor do impeachment, ocorrida em 15 de março de 2015, este 11 de maio de 2016 entrará para a história. É O DIA EM QUE VAMOS NOS LIVRAR DELES. Por pelo menos dois anos e meio. QUEM SABE PARA SEMPRE se as forças que prezam a democracia e o Estado de Direito fizerem a coisa certa e souberem atuar para, segundo as regras, eliminar o mal, literalmente, pela raiz.

Nesta quarta, o Senado vota, por maioria simples — metade mais um dos presentes, desde que garantido quórum de metade mais um dos 81 senadores —,  a admissibilidade do processo de impeachment. Dez entre dez políticos e analistas, inclusive os identificados com o governo, dão como certa a admissão, o que obrigará Dilma a se afastar.

A partir de então, o Senado terá 180 dias para julgá-la. Ela passa a ser presidente afastada, e Michel Temer, o vice, passa à condição de presidente interino. Consumada a condenação, por um mínimo de 54 votos, Temer se torna o presidente do Brasil, sem adjetivos de precarização.

DILMA ESTÁ CAINDO PORQUE COMETEU CRIME DE RESPONSABILIDADE: NO CASO, ATENTOU CONTRA A LEI FISCAL — TRANSGRESSÃO DEVIDAMENTE PREVISTA NO INCISO VI DO ARTIGO 86 DA CONSTITUIÇÃO, COM PENALIDADE PREVISTA NA LEI 1.079. AÍ ESTÁ A BASE JURÍDICA.

Mas o IMPEACHMENT é também e principalmente um processo político, e a presidente que se vai só chegou a tal destino porque perdeu as condições objetivas de governar o país. Curiosamente, as eleições de 2014, que lhe deram o passaporte para a segunda jornada, também lhe arrancaram o mandato. Como Dilma contou inverdades brutais sobre a realidade econômica do país, APLICOU O MAIOR ESTELIONATO ELEITORAL DA HISTÓRIA. E o povo foi às ruas.

Mas foi também tangido pela crise econômica e pela desordem moral que tomou conta do Planalto. A Operação Lava Jato trouxe à luz as entranhas de um modelo de gestão que caracteriza não um governo, mas, no dizer da Procuradoria Geral da República, UMA INEQUÍVOCA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. AONDE QUE QUER O PT TENHA LEVADO SEUS MÉTODOS, O QUE SE TEM É A CIVILIZAÇÃO DA PROPINA.

E não pensem que, revelados os descalabros, tenhamos visto um partido contrito, arrependido, vexado… Nada disso! Quanto mais a realidade desmoralizava o discurso do petistas, MAIS SE ASSANHAVAM A SUA ARROGÂNCIA, a exposição de seu suposto exclusivismo moral, a exibição de suas inexistentes virtudes. Confrontado com todas as evidências dos malfeitos, não vimos, em nenhum momento, nem mesmo um partido arrependido. Ao contrário: O PT INVENTOU A TESE RIDÍCULA DO GOLPE e decidiu responder à montanha de provas com violência retórica, desqualificação dos adversários e ataques à própria Lava-Jato.

MAL PELA RAIZ

Falo, no começo deste texto, em cortar o mal pela raiz. Que mal? O PT porque PT? Ora,
AINDA QUE O PARTIDO SE CHAMASSE ROSA, CHEIRARIA A ESTRUME se as mesmas fossem as suas práticas.

Com a derrocada do PT, o que se espera é que se aposentem de vez, na cabeça dos tolos e bem-intencionados, as ilusões redentoras de que um ente de razão pode tomar o lugar da sociedade e, por intermédio da realização dos seus desígnios, cumprir o suposto destino de um povo — quem sabe da humanidade. Essas aspirações, felizmente, foram mortas e estão enterradas no século passado. Num dos esquifes, está escrito “FASCISMO”; no outro, “SOCIALISMO”, faces só apenas aparentemente opostas de uma mesma crença bastarda.

Mas o petismo não se faz só de tolos bem-intencionados. A Lava-Jato evidencia de forma cabal que mesmo a ideologia, nesses mais de 13 anos, serviu de cortina de fumaça para o maior assalto aos cofres públicos de que se tem notícia, atenção, NO MUNDO! ESTAMOS FALANDO DE LADRÕES!

Intelectuais mixurucas de esquerda saem por aí a pregar que o antipetismo é uma expressão de preconceito político. Trata-se de uma fala de vigaristas. Por que a ninguém nunca ocorreu antes classificar o “antimalufismo” de manifestação igualmente preconceituosa? Eu explico: é que Paulo Maluf, ao menos, nunca ousou transformar os seus métodos numa teoria do poder.

Dilma vai deixar a Presidência arrotando a sua honestidade pessoal, como se a única forma de atentar contra a democracia e o Estado de Direito fosse assaltando, literalmente, os cofres públicos. Não custa lembrar ainda outra vez que os crimes de responsabilidade não servem para punir gatunos do caixa, mas gatunos da institucionalidade.

CUMPRE LEMBRAR, A PROPÓSITO QUE, A CADA VEZ QUE ESTA SENHORA USOU NO PALÁCIO DO PLANALTO PARA CHAMAR DE GOLPE O IMPEACHMENT E DE GOLPISTAS SEUS ADVERSÁRIOS, ESTAVA SE COMPORTANDO, SIM, COMO UMA ASSALTANTE: UMA ASSALTANTE DA CONSTITUIÇÃO; UMA ASSALTANTE DAS LEIS; UMA ASSALTANTE DA DEMOCRACIA.

Que Dilma se vá! Que se vá para não mais voltar! Que se vá para que o Brasil possa encontrar o seu caminho. Os dias que virão pela frente não serão fáceis. Até porque os companheiros sempre foram hábeis sabotadores de governos alheios. Mas os brasileiros também passaram por um treinamento intensivo e saberão como enfrentá-los.

O PT É PASSADO. QUE VENHA O FUTURO! – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -

terça-feira, 10 de maio de 2016

PRESTEM ATENÇÃO NOS FUCINHOS DE SÍLVIO COSTA, ZÉ DA CUECA E NO CANTINFLAS DO MARANHÃO...




Aluízio Amorim

O empurrãozinho final para Dilma Rousseff descer a rampa ou quem sabe sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto acabou sendo dado pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, deputado Waldir Maranhão, com aquela bisonha decisão de anular o impeachment e que, afinal, não foi levada em consideração pelo Presidente do Senado, Renan Calheiros, que manteve a pauta do impeachment intocável. Agora no início desta madrugada Maranhão voltou atrás e anulou sua própria decisão. 

Vou reproduzir as informações que estão no site da revista Veja, detalhando o que aconteceu. Todavia, além dessas informações burocráticas relativas a anulação do ato de Maranhão, há detalhes pitorescos, para dizer o mínimo, no que respeita ao convencimento do parlamentar maranhense para assinar ainda pela manhã desta segunda-feira a artimanha armada pelo Advogado Geral da União, o petista José Eduardo Cardozo. É no mínimo incrível que essa gente tenha (des)governado o Brasil durante 13 anos. Seria cômico se não fosse trágico. 

Na segunda parte deste post fica-se sabendo que um jatinho foi buscar Maranhão em São Luiz. Três garrafas de cachaça Velho Barreiro foram consumidas na longa conversa de convencimento de Maranhão conduzida pelo "Cardozão", com auxílio do governador Maranhense, o comunista Flávio Dino, do PCdoB. Leiam o que segue:



RECUANDO NA MADRUGADA

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), revogou na noite desta segunda-feira decisão que ele mesmo havia proferido para anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em decisão surpreendente e sem fundamento jurídico, Maranhão havia acatado na manhã desta segunda recurso ingressado pela Advocacia-Geral da União (AGU) que pedia pela retomada da ação contra a presidente da República. A canetada do novo comandante da Câmara provocou imediata reação e foi criticada pela oposição, por juristas e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que classificou a medida como "brincadeira com a democracia" e decidiu ignorar a determinação, dando seguimento ao impeachment.
O recuo de Maranhão se deu por meio de uma breve nota em que ele diz, em cinco linhas, que revoga a decisão por ele proferida "em 9 de maio de 2016, por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas nos dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre a denúncia por crime de responsabilidade número 1/2015".

SOB FOGO CRUZADO

Sucessor de Eduardo Cunha na presidência da Câmara, Maranhão foi alvo, após a anulação do processo de impeachment, de uma série de ameaças de retaliação: dois partidos ingressaram contra ele no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro já na tarde de segunda. A ação pode levá-lo à cassação do mandato. Em outra frente, o PP convocou reunião de emergência da Executiva para discutir a expulsão do deputado dos quadros da legenda e também para escolher um possível nome para substituí-lo no mais alto posto da Câmara. Nos bastidores, fala-se que o presidente da legenda, Ciro Nogueira, emparedou Maranhão: disse que ou ele revogaria o ato ou perderia o mandato.
Deputados de catorze partidos também prepararam uma rebelião contra Maranhão: planejaram uma debandada em massa da sessão convocada por ele para as 8h desta terça, quando estavam em pauta mais de 64 itens. Em outra frente, eles marcaram uma sessão para as 19h com objetivo único de questionar o ato de Maranhão. O presidente da Câmara, nesta noite, também cancelou a sessão da manhã, remarcando-a para as 14h.

DILMA DE MALAS PRONTAS

O agora revogado ato de Waldir Maranhão contou com o respaldo de integrantes do governo Dilma, que já está de malas prontas para descer a rampa do Planalto. Nesta segunda, o Advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo, confirmou que esteve com o presidente interino da Câmara na última sexta e no domingo, um dia antes da decisão, e que o convenceu a acatar seu recurso ingressado em 25 de abril. O sucessor de Cunha também foi orientado pelo governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), e nos bastidores dizia-se que, em troca, ele receberia o apoio a uma candidatura ao Senado em 2018.
O congressista, por outro lado, acabou atropelado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que descartou a medida tão logo voltou para Brasília e deu continuidade à ação contra Dilma. Renan pretende concluir a votação do impeachment já nesta quarta.
Apesar da revogação de Maranhão, partidos de oposição prometem manter a sessão convocada para emparedar o presidente da Câmara. O entendimento é o de que a ação do presidente interino, para não sobrar qualquer margem de contestação, deve ser anulada pelo plenário da Casa. Do site de Veja.

A PEGADINHA CONSPIRATÓRIA DO VIGARISTA CHICANEIRO FOI PRO BELELÉU...



Josias de Souza
A situação do Brasil não está para otimismo. Mesmo assim, uma das frases mais ouvidas do momento é a seguinte: “As instituições estão funcionando.” Será? Há um quê de delírio nessa afirmação. A presença do deputado Waldir Maranhão no comando da Câmara é a penúltima evidência da alucinação coletiva.
Alguém que, em meio à descoberta de que o petrolão é um mensalão hipertrofiado, diante da evidência de que o Estado é saqueado pelos esquemas que o controlam, seduzido pela tese de que o PMDB é o mal menor, informado de que a linha sucessória da Presidência da República está apinhada de malfeitores, desalentado pela constatação de que Waldir Maranhão é o melhor que a Câmarta tem a oferecer depois que o STF afastou Eduardo Cunha, ainda consegue conviver com a ideia de que as instituições funcionam ou é um cínico ou é um cego.
O delírio é contagioso. Muito elogiado pela eloquência com que defende Dilma Rousseff no processo do impeachment, o advogado-geral José Eduardo Cardozo convenceu-se de que é uma espécie de Fred Astaire do Direito. Assim como o astro do cinema que dançava até com vassouras, Cardozo imaginou que poderia tirar para dançar Waldir Maranhão, uma espécie de cabide humano que reproduz as ideias que lhe penduram no cérebro baldio.
O resultado da contradança foi o despacho que o mandachuva interino da Câmara assinou para anular a votação em que 367 deputados aprovaram a continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. O acinte durou menos de 24 horas. Anunciada pela manhã, a anulação foi ignorada por Renan Calheiros no meio da tarde e revogada no final da noite. Depois de expor o Brasil ao ridícilo em âmbito planetário, o cabide se audodesmoralizou com dois documentos. Num, anulou a anulação do impeachment. Noutro, comunicou o rodopio a Renan (veja abaixo os documentos).
Reprodução
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Waldir Maranhão deixou Cardozo sozinho no salão depois que seu partido, o PP, ameaçou expulsá-lo. Lambuzada no óleo queimado da Petrobras, a legenda está na bica de ser premiada no provável governo de Michel Temer com a presidência da Caixa Econômica e dois ministérios graúdos —Saúde e Agricultura. E não admite que um filiado com miolos de cabide coloque em risco os negócios.
A anulação do impeachment não foi o primeiro surto de Waldir Maranhão. Ele especializou-se em anular decisões do Conselho de Ética da Câmara, retardando a tramitação do pedido de cassação de Eduardo Cunha, perto de completar aniversário de seis meses. Cada vez que o personagem dá uma de cachorro louco há vergonha em pelo menos 428 consciências. Foi com essa quantidade de votos que o impensável elegeu-se vice-presidente da Câmara. Poucas vezes um desastre político teve tantos cúmplices disfarçados —83,4% dos 513 deputados com assento no plenário da Câmara precisam explicar por que votaram tão mal tão bem.
Ainda não surgiu melhor definição para democracia do que a tirada de Churchill: é o pior regime imaginável com exceção de todos os outros. Com o luxuoso auxílio do Planalto, o Congresso parece empenhado em dar razão a todos os que pregam as alternativas piores. A presença de Waldir Maranhão na direção da Câmara como alternativa a Eduardo Cunha não é obra do acaso. É como se o modelo político brasileiro, apodrecido, tentasse um haraquiri.

O BIGODUDO DO MARANHÃO, O FANFARRÃO, REVOGA O PRÓPRIO ATO; OUTRA TENTATIVA DE GOLPE DO PT DÁ COM OS JUMENTOS N’ÁGUA






NÃO É PORQUE RECUOU QUE MARANHÃO NÃO TENHA DE SER PUNIDO; É PRECISO DENUNCIÁ-LO AO CONSELHO DE ÉTICA POR QUEBRA DO DECORO PARLAMENTAR







Reinaldo Azevedo

Num documento de apenas quatro linhas, o fanfarrão Waldir Maranhão (PP-MA), presidente interino da Câmara, revogou a sua própria decisão, que havia anulado as sessões da Câmara dos dias 15, 16 e 17 de abril, justamente aquelas em que nada menos de 367 deputados haviam decidido autorizar o Senado a abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma, o que deve acontecer na quarta-feira. No dia seguinte, aquela senhora, finalmente, desocupará o Palácio do Planalto.

Maranhão adotou tal caminho depois de conversar com José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União, que perdeu completamente o senso de ridículo, e Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão. Atendia a um requerimento encaminhado por Cardozo. Na quase entrevista que se atreveu a dar, acompanhado por membros do PT e do PCdoB, o deputado não conseguia nem mesmo discorrer sobre a própria decisão.

Foi tal o ridículo da coisa que Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, houve por bem ignorar o ato e disse tratar-se de uma brincadeira com a democracia. Os argumentos arrolados por Maranhão são de um ridículo ímpar e já foram, é bom que se diga, enfrentados pelo próprio Supremo na forma de negativas de liminares.
A sua decisão é inconstitucional. Apenas isso.
O deputado sentiu a barra pesar. Em algum momento, deve ter achado que a operação tinha o mesmo grau de gravidade de quando tornou sem efeito a votação do Conselho de Ética e, sob o chicote de Eduardo Cunha (o agora presidente afastado da Câmara), fez o processo 

Maranhão parece ser do tipo que gosta de gente que manda nele. Trocou de dono. Passou a servir a Lula, ao PT e aos petistas. E foi para atender a seus novos senhores que achou que lhe bastaria anular a sessão e pronto!

Tanto a Câmara como o Senado ficaram entre a estupefação e a revolta. Praticamente a totalidade dos partidos na Casa — excetuando-se, claro!, PT, PCdoB e as esquerdas — resolveram marcar uma reunião para esta terça para anular a decisão do presidente interino. O PP, partido de Maranhão, quer expulsá-lo, o que pode levá-lo a deixar a presidência interina da Câmara, já que o cargo pertence ao partido, não a ele.
Caso tivesse mantido a sua decisão, Maranhão teria de recorrer ao Supremo. E sofreria uma derrota acachapante. A “Operação Tabajara”, como a definiu o ministro Gilmar Mendes, do STF, chega ao fim pelas mãos do próprio Maranhão, pouco mais de 12 horas de, também por suas mãos, ter tido início.

Isso não significa que a Câmara deva deixar barato. É evidente que este senhor tem de ser denunciado ao Conselho de Ética por quebra do decoro parlamentar. De modo flagrante, feriu o Inciso IV do Artigo 4º, que define:
“Art. 4o Constitui procedimento incompatível com o decoro parlamentar, punível com a perda do mandato:
IV – fraudar, por qualquer meio ou forma, o regular andamento dos trabalhos legislativos para alterar o resultado de deliberação”.
Pois é precisamente o que o senhor Maranhão está tentando fazer. Recorre a alegações ridículas para tentar mudar uma clara deliberação tomada pela Câmara. E o faz por quê? Todos sabem que está atendendo à pressão do Palácio do Planalto e do governador do seu Estado, o senhor Flávio Dino (PCdoB).
Mais: o Código de Ética define, no Artigo 3º, os deveres fundamentais de um deputado, a saber:
I – promover a defesa do interesse público e da soberania nacional;
II – respeitar e cumprir a Constituição, as leis e as normas internas da Casa e do Congresso Nacional;
III – zelar pelo prestígio, aprimoramento e valorização das instituições democráticas e representativas e pelas prerrogativas do Poder Legislativo;
IV – exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade popular, agindo com boa-fé, zelo e probidade.
O fato de Maranhão ter voltado atrás não livra a sua cara, não! O decoro já foi quebrado, e isso não tem volta. Que o PP expulse o fanfarrão e que o homem seja levado ao Conselho de Ética por ter se metido numa conspirata ridícula com o Executivo.
Nota: os petistas e os homens de Dilma no Planalto fizeram o diabo para levar Maranhão a mudar de ideia. Mas ele sentiu que a cobra iria fumar e recuou.
Mais uma vez, Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão ficaram pendurados na brocha. Mais uma tentativa de golpe do PT dá com os jumentos n’água. Se havia senador indeciso até ontem, agora, com certeza, não há mais.
Dilma sugeriu certa feita ser uma mulher severa cercada de homens meigos. Acho que não! Ela me parece apenas uma mulher teimosa cercada de muitos homens bobalhões.
Por isso vai pra casa.
Antes assim! Se os seus capatazes fossem inteligentes, pior para nós, né?
Chega, querida!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

ASSIM E ASSADO SE PASSARAM 13 ANOS!



 

Assim e assado se passaram 13 anos. Foi quando a mundiça vermelha começou a dominar o Brazil. Uma marmota barbada, semiletrado, reprovado na escola do ABC, voz de taboca rachada, ex-trabalhador que não trabalhava, ex-operário que não operava, subitamente, não mais que subitamente, fascinou os subintelectuais de barba de bode, os fradezinhos da zoologia da libertação, os sociólogos sem tigela – e lá vai o sapo vermelho conquistando as multidões e subindo a rampa do Palácio do Planalto.   Nasceu uma estrela. O Brazil estava carente de afetos e de mitos.

E 13 anos não são 13 noites.  São três governos e meio e uma trezena de danações no lombo do Brazil. TRISTE DO PAÍS DE 200 MILHÕES DE ALMAS QUE SE DEIXA DOMINAR POR UM FALSO MITO IGNORANTE E DESPREPARADO –  a prática é o critério da verdade, segundo o princípio dialético --, pelo partido mais sujo da história e pela presidente mais incompetente da trajetória da República, eles que levaram a economia à ruína e recessão com 11 milhões de desempregados. As elites do Brazil não fazem jus ao nome nem aos sobrenomes.

Lá vai de novo o mantra marxista (“18 Brumário de Napoleão”): “NÃO SE PERDOA UMA NAÇÃO OU UMA MULHER QUE SE DEIXA ARREBATAR PELO PRIMEIRO AVENTUREIRO QUE APAREÇA”.   Carente de afetos, o Brazil se deixou empolgar por uma cantiga contagiante – “LULA LÁ, BRILHA UMA ESTRELA; LULA LÁ, CRESCE A ESPERANÇA”. A cantiga funcionou mais que mil discursos e milhões de dólares dos marqueteiros. O compositor que cometeu essa música, de nome Hilton Acioli, sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Feito o inventor da pólvora, Alfredo Nobel, não imaginava que sua invenção seria tão má utilizada pela humanidade. 

(Eu repito: meu Brazil é com Z porque eu sou um conservador revolucionário. Nasci nos tempos de Dão Pedro I. Quando eu crescer e for eleito imortal da Academia Brasileira de Letras, vou mudar essa regrazinha de que o S entre duas vogais tem o som de Z. Entonces, eu vou direto no Z, sem intermediário. Espero contar com o apoio dos imortais da APL, inclusive meu guru o Doutor Fox, um revolucionário criacionista-evolucionista, temente a Zeus e às jararacas vermelhas)

“É o bicho, é o bicho, vou te devorar, crocodilo eu sou”, diz uma cantiga. Assim nasceu o mito dos crocodilos, dos sapos, das lacraias, das catraias, das cascavéis e jararacas vermelhas. Nesses 13 anos quantos pixulecos rolaram, quanto caboclos mamadores mamaram nas tetas das vacas vermelhas profanas do BNDES!

Dizem que nos governos do cordão encarnado mais de 30 milhões foram resgatados da linha da pobreza. Deve ser dito milhões de vezes: é falsidade. Quem redimiu milhões de pobres foi a estabilidade monetária advinda do Plano Real, enquanto durou. O sapo vermelho redimiu para si mesmo milhões de cenários ao produzir as Odes a Brecht, na Venezuela, na Bolívia, nas republiquetas africanas.    
    
Os beletristas vermelhos falam, com amor febril, que o ódio não constrói. Que onda é essa? Quem inventou o ódio? Quem dissemina o ódio são os novos bárbaros do MST. Aquela sociologazinha do grelo duro grunhiu: “EU ODEIO A CLASSE MÉDIA”. Tá lembrado, beletrista? Eu odeio aquela sacripanta.

Lembro do velhinho Ulysses Guimarães quando dizia: “Tenho ódio à ditadura, ódio e nojo”. Também era politicamente correto dizer que não devemos perder a capacidade de nos indignar, de nos indignar contra a corrupção e os corruptos, de nos indignar contra a república da cleptocracia. VAI-TE, MULHER JARARACA! LEVA CONTIGO TEUS MAUS AGOUROS. ADEUS!



A VACA TERRORISTA DA DILMA AUMENTOU AS PRESTAÇÕES DE ALUGUEL EM 240%



Josias de Souza

A clientela mais pobre do ‘Minha Casa, Minha Vida’ terá uma desagradável surpresa. A partir de 1º de julho, os beneficiários do programa habitacional com renda familiar de até R$ 1,8 mil pagarão prestações mais caras. Nessa faixa, o valor mínimo mensal passará de R$ 25 para para R$ 80. UM SALTO DE  220%. O valor máximo subirá de R$ 80 para R$ 270. Um salto ainda maior: 237,5%.
Na quarta-feira (11), o Senado se reúne para votar a admissibilidade do processo de impeachment. Confirmando-se a tendência de afastamento de Dilma Rousseff por até seis meses, os reajustes baixados por ela começarão a ser cobrados sob a presidência de Michel Temer. Farejando a oportunidade, Dilma joga na confusão. Difunde a tese segundo a qual Temer e seus auxiliares são inimigos do social.
Há três dias, Dilma discursou numa cerimônia de entrega de casas em Santarém, no Pará. Suas palavras foram transmitidas simultaneamente para outras cidades onde houve distribuição de chaves —no Rio, em Minas, no Ceará e na Bahia. A presidente animou a plateia ao discorrer sobre cifras:
“Eu vou fazer uma pergunta: quem aqui pagava aluguel de até R$ 100,00? Ninguém. Até  R$ 200,00? Até R$ 300,00? Quem vivia de favor? Quem vivia em área de risco? Sabe quanto que vocês vão pagar no programa Minha Casa, Minha Vida, não só vocês aqui, mas o pessoal de todas as cidades? Entre R$ 25 e R$ 50. E vão ter a casa própria de vocês.”
Dilma não fez menção ao iminente reajuste no preço das prestações. Preferiu falar do “golpe” de que se julga vítima. Sem citar o nome de Temer, insinuou que, querem derrubá-la para “acabar, reduzir ou rever o Minha Casa, Minha Vida.” Perguntou: “Como é que uma pessoa que quer fazer isso resolve o problema dela?” Apressou-se em responder: “Faz uma eleição indireta e veste a eleição indireta com a roupa do impeachment…”
Uma semana antes desse discurso de Dilma, o Banco do Brasil, um dos agentes financeiros do programa habitacional do governo, começou a endereçar cartas para prefeituras que participam de empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida. Anotou:
“Cientes da importância do programa governamental Minha Casa, Minha vida —PMCMV—, vimos informar-lhe das alterações dos valores das prestações dos empreendimentos […], Faixa 1, a partir de 01/07/2016, conforme abaixo estabelecido através da portaria ministerial número 99 de 30/03/2016:
– Prestação mínima atual R$ 25,00 – a partir de 01/07/2016 R$ 80,00.
– Prestação máxima atual R$ 80,00 – a partir de 01/07/2016 R$ 270,00”
Reprodução
A carta reproduzida na imagem acima foi remetida pelo Banco do Brasil à prefeitura de Cruz das Almas, na Bahia. O prefeito da cidade, Ednaldo José Ribeiro, filiado ao PMDB de Michel Temer, abespinhou-se. Na última sexta-feira (6), um dia depois do discurso de Dilma no município de Santarém, ele enviou um ofício à agência do Banco do Brasil na cidade.
No texto, o prefeito disse ao banco que “o município de Cruz das Almas é veementemente contra o aumento de valor das prestações” dos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida. Prometeu resistir: “Este ente público municipal cruzalmense tomará todas as medidas cabíveis para impedir o aumento abusivo .” Acrescentou que protocolará uma “representação no Ministério Público do Estado da Bahia.” Em carta aberta ao povo de sua cidade, o prefeito tomou distância dos reajustes. Declarou-se “indignado''.
Pioneiro da causa do impeachment, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), do grupo de Michel Temer, acusa: “Dilma quebrou o país, destroçou os programas sociais e se faz de boazinha. Na verdade, é uma irresponsável. No Dia do Trabalhador, anunciou o benefício do Bolsa Família sem dizer de onde vai tirar o dinheiro. Isso ela alerdeia. O reajuste do Minha Casa, Minha Vida ela esconde. Vai deixar para o Michel um terreno minado.”
No início de janeiro, a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, dissera que as prestações da faixa de menor renda do Minha Casa, MInha Vida seriam reajustadas em 2016. Não antecipou os percentuais. “Esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e do [preço do] imóvel”, disse ela.
Submetidos à recessão e ao desemprego crescente, muitos brasileiros, depois de ouvir as palavras da presidente da Caixa, poderiam pedir para ir viver no país descrito por ela, seja onde for.
Todos sabem que, se pudesse, o governo evitaria reajustar a mensalidade das casas populares. Mas a inflação, a queda na arrecadação de impostos e o desmantelo das contas públicas cobram providências. A fonte do subsídio, mercê da ruína produzida sob Dilma, minguou. O que inquieta é a ausência de transparência e o excesso de empulhação. - A imagem e manchete não fazem parte do texto original -

domingo, 8 de maio de 2016

O POVO NA RUA E A INTERNET FOI QUEM LEVARAM O PRESIDENTE FRANKSTEMER AO PODER...




Reinaldo  Azevedo

Acho que Michel Temer, o futuro presidente, precisa mudar o rumo de algumas de suas prosas. Ou vai cometer um erro político grave. Ele precisa saber quem lhe deu a excepcional condição — OU MISSÃO — de evitar o abismo a que o governo Dilma havia nos condenado. E eu digo quem é: não foi o PMDB, não foram as oposições, não foi o seu esforço pessoal para ser presidente — ele não conspirou.

QUEM LHE BOTOU O PODER NO COLO FORAM OS MILHÕES DE BRASILEIROS QUE SAÍRAM ÀS RUAS COBRANDO O IMPEACHMENT. VAMOS SER CLAROS? SE A MANIFESTAÇÃO DE 13 DE MARÇO TIVESSE SIDO UM FIASCO, ESTARÍAMOS CONDENADOS A ATURAR DILMA ROUSSEFF ATÉ 2018, TENDO LULA COMO O CONDESTÁVEL DA REPÚBLICA.

Claro! O molde institucional é dado pela Constituição. Ela assegura as regras de eleição, deposição e sucessão. E Temer será o presidente legal e legítimo do país. Mas quais são as circunstâncias que vão conduzir o vice à Presidência? A cada ministro que escolher, ele tem de se lembrar a quem prestar contas se não quiser perder, ele também, a legitimidade.

A POLÍTICA

O impeachment precisa de um fato jurídico. E ele existe. As tais pedaladas são inequívocas. Trata-se de crime de responsabilidade: Inciso VI do Artigo 85 da Constituição, com a punição definida pela Lei 1.079. MAS O IMPEACHMENT É PRINCIPALMENTE UM PROCESSO POLÍTICO, ou o juízo a determinar a sorte do presidente não seria o Senado.

Sem o fato jurídico, não se chega ao julgamento político; mas o crime de responsabilidade, se é condição necessária para o impedimento, não é condição suficiente. Alguém acha mesmo que Dilma seria deposta se a economia estivesse crescendo a, digamos, 3,5% ao ano, se o desemprego ainda estivesse na casa dos 5,5% e se mais de 70% aprovassem o governo? A resposta, obviamente, é “NÃO”.

Mesmo cometendo crime de responsabilidade, um presidente só cai se perde a condição de governar o país. Esse é o caso de Dilma. Quando o PT tenta nos fazer crer que a presidente está sendo impichada por apenas um voto — o de Eduardo Cunha —, tenta esconder o fato de que a decisão foi referendada por 367 deputados e precisará contar com pelo menos 54 senadores. Mais: não fosse a intervenção do Supremo no rito que havia sido elaborado por Cunha, o plenário da Câmara iria se manifestar sobre a sua decisão. Foi o STF quem bateu o martelo e determinou: o presidente da Câmara é o soberano no ato inicial. Mas não me perco nisso agora. Volto ao leito.

DOS PRIMÓRDIOS À QUEDA

TODOS SABEM QUE A OPOSIÇÃO NÃO SE ENTUSIASMAVA NEM UM POUCO COM A TESE DO IMPEACHMENT. ESTAVA BASTANTE RETICENTE A RESPEITO E ACOMPANHOU À DISTÂNCIA A MOBILIZAÇÃO DE GRUPOS COMO O MOVIMENTO BRASIL LIVRE E O VEM PRA RUA. OS PRIMEIROS PROTESTOS, COM EFEITO, ERAM HOSTIS A POLÍTICOS DE TODAS AS COLORAÇÕES.

Os partidos que se opõem a Dilma no Congresso só aderiram para valer à tese do impeachment neste ano. Por mais que as esquerdas tentem negar, a verdade é que as manifestações em favor do impedimento de Dilma se inscrevem entre as poucas verdadeiramente populares da história do Brasil, superando, nesse particular, as das Diretas-Já, que já contavam com um forte engajamento das esquerdas, dos sindicatos e de governadores de oposição que haviam sido eleitos em 1982. E também foram os esquerdistas a hegemonizar o “Fora Collor”. Não por acaso, ali se criou um político: Lindbergh Farias, o símbolo dos caras-pintadas, HOJE CONVERTIDO NO CARA DE PAU QUE CHAMA IMPEACHMENT DE “GOLPE”.

FOI O POVO NA RUA QUE MOVEU O CONGRESSO. E é bom que o vice-presidente Michel Temer se lembre disso. Tal realidade lhe impõe uma missão ao formar o seu ministério. É preciso corresponder à demanda por justiça e por moralidade. Ninguém se mobilizou, é verdade, para gritar “TEMER PRESIDENTE”. Pediu-se o impeachment de Dilma e, por consequência, cumpra-se a Constituição: o vice, que também foi eleito, assume.

O ideal seria que não houvesse no ministério um só político investigado na Lava Jato, ainda que a investigação, por si, não seja sinônimo de culpa. Ocorre que a indignação que vai nas ruas, e por justos motivos, pede que se eliminem as zonas cinzentas.

O BEM QUE TEMER PODE FAZER AO PAÍS É NOMEAR UM MINISTÉRIO DE NOTÁVEIS, SIM — DE GENTE SABIDAMENTE COMPETENTE NA ÁREA SOB SUA RESPONSABILIDADE. O FUTURO PRESIDENTE TEM DE ATRAIR OS PARTIDOS PARA UM GOVERNO FORTALECIDO PELA EXISTÊNCIA DE UMA ESPINHA DORSAL. CEDER AGORA AO VAREJÃO, INCLUSIVE AO DO PMDB, IMPLICA COMETER OS MESMOS ERROS QUE DILMA COMETEU, TORNANDO-SE REFÉM DE CHANTAGISTAS.

EXEMPLO DE ITAMAR

Quando vejo um LEONARDO PICCIANI cotado para o Ministério dos Esportes, é evidente que temo pela seriedade do conjunto. A simples conjectura de tal nome, entendo, é uma afronta a milhões que saíram às ruas. À medida que o rapaz vislumbrou a chance de alçar voo próprio, mandou às favas escrúpulos e parceiros de trajetória e passou a ser um militante contra o impeachment. A POLÍTICA NÃO PODE NEM DEVE FAZER HUMILHADOS. MAS É PRECISO QUE EXISTAM DERROTADOS. Ou todos ganham, e quem perde é só o povo.

Sei que o Michel Temer que presidia o gigante PMDB até outro dia não é Itamar Franco, que nem partido tinha em 1992. Talvez por isso mesmo, por ser um político bem mais modesto, assumiu a Presidência e praticamente não negociou nada com ninguém. Quem ainda se lembra de que o primeiro ministro da Fazenda de Itamar, com o país vivendo a desordem deixada por Collor, foi Gustavo Krause? E se tratou de uma escolha pessoal: o gigante PFL preferiu ficar fora do governo como legenda.


Não sou ingênuo e sei que os partidos terão de ser contemplados na distribuição de cargos. Mas será um erro grave se o futuro presidente não reduzir significativamente o número de ministérios, se não enxugar a máquina federal, se não demonstrar de forma inequívoca que os partidos é que têm de aderir a um novo eixo de valores, não o presidente aos velhos valores do mercadão. PENSE NA RUA VERDE-AMARELA, MICHEL TEMER. ELA ESTÁ VIVA E COBRA UM NOVO PADRÃO. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -