Assim e assado se passaram 13
anos. Foi quando a mundiça vermelha começou a dominar o Brazil. Uma marmota
barbada, semiletrado, reprovado na escola do ABC, voz de taboca rachada,
ex-trabalhador que não trabalhava, ex-operário que não operava, subitamente,
não mais que subitamente, fascinou os subintelectuais de barba de bode, os
fradezinhos da zoologia da libertação, os sociólogos sem tigela – e lá vai o
sapo vermelho conquistando as multidões e subindo a rampa do Palácio do
Planalto. Nasceu uma estrela. O Brazil estava carente de afetos e
de mitos.
E 13 anos não são 13 noites.
São três governos e meio e uma trezena de danações no lombo do Brazil. TRISTE DO PAÍS DE 200 MILHÕES DE ALMAS
QUE SE DEIXA DOMINAR POR UM FALSO MITO IGNORANTE E DESPREPARADO – a prática é o critério da verdade, segundo o
princípio dialético --, pelo partido mais sujo da história e pela presidente
mais incompetente da trajetória da República, eles que levaram a economia à
ruína e recessão com 11 milhões de desempregados. As elites do Brazil não
fazem jus ao nome nem aos sobrenomes.
Lá vai de novo o mantra marxista
(“18 Brumário de Napoleão”): “NÃO
SE PERDOA UMA NAÇÃO OU UMA MULHER QUE SE DEIXA ARREBATAR PELO PRIMEIRO
AVENTUREIRO QUE APAREÇA”. Carente de afetos, o Brazil se
deixou empolgar por uma cantiga contagiante – “LULA LÁ, BRILHA UMA ESTRELA;
LULA LÁ, CRESCE A ESPERANÇA”. A cantiga funcionou mais que mil discursos e
milhões de dólares dos marqueteiros. O compositor que cometeu essa música, de
nome Hilton Acioli, sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Feito o inventor da
pólvora, Alfredo Nobel, não imaginava que sua invenção seria tão má utilizada
pela humanidade.
(Eu repito: meu Brazil é com Z porque eu sou um conservador
revolucionário. Nasci nos tempos de Dão Pedro I. Quando eu crescer e for eleito
imortal da Academia Brasileira de Letras, vou mudar essa regrazinha de que o S
entre duas vogais tem o som de Z. Entonces, eu vou direto no Z, sem
intermediário. Espero contar com o apoio dos imortais da APL, inclusive meu
guru o Doutor Fox, um revolucionário criacionista-evolucionista, temente a Zeus
e às jararacas vermelhas)
“É o bicho, é o bicho, vou te
devorar, crocodilo eu sou”, diz uma cantiga. Assim nasceu o mito dos
crocodilos, dos sapos, das lacraias, das catraias, das cascavéis e jararacas
vermelhas. Nesses 13 anos quantos pixulecos rolaram, quanto caboclos mamadores
mamaram nas tetas das vacas vermelhas profanas do BNDES!
Dizem que nos governos do cordão
encarnado mais de 30 milhões foram resgatados da linha da pobreza. Deve ser
dito milhões de vezes: é falsidade. Quem redimiu milhões de pobres foi a
estabilidade monetária advinda do Plano Real, enquanto durou. O sapo vermelho
redimiu para si mesmo milhões de cenários ao produzir as Odes a Brecht, na
Venezuela, na Bolívia, nas republiquetas africanas.
Os beletristas vermelhos falam,
com amor febril, que o ódio não constrói. Que onda é essa? Quem inventou o
ódio? Quem dissemina o ódio são os novos bárbaros do MST. Aquela sociologazinha
do grelo duro grunhiu: “EU ODEIO A CLASSE MÉDIA”. Tá lembrado, beletrista? Eu odeio aquela sacripanta.
Lembro do velhinho Ulysses
Guimarães quando dizia: “Tenho ódio à ditadura, ódio e nojo”. Também era
politicamente correto dizer que não devemos perder a capacidade de nos indignar,
de nos indignar contra a corrupção e os corruptos, de nos indignar contra a
república da cleptocracia. VAI-TE, MULHER JARARACA! LEVA CONTIGO TEUS MAUS
AGOUROS. ADEUS!
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