segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O TROMBADINHA PROFESSOR LUPÉRCIO DE OLINDA, PEGOU A DOENÇA DO PT: TRAMBIQUEIRO...



Inaldo Sampaio

O candidato do PSB a prefeito de Olinda, Antonio Campos, acusou neste sábado (15) o candidato do SD, Professor Lupércio, de usar o seu gabinete da Assembleia Legislativa para REQUISITAR CERCA  DE 23 MIL CÓPIAS DE DOCUMENTOS POR MÊS. Segundo ele, na prestação de contas feitas pelo deputado à mesa diretora da Casa, três empresas que estariam emitindo notas fiscais para o gabinete dele podem ser fantasmas, uma vez que nos endereços declarados NÃO FUNCIONA nenhuma das atividades informadas. De acordo com essa prestação de contas, entre os meses de janeiro a agosto de 2016, o gabinete do parlamentar gastou R$ 37.140,00 com fotocópias de documentos. “As notas foram emitidas pela empresa S e SILVA ENTREGAS RÁPIDAS LTDA, cuja sede ficaria no bairro de Ouro Preto, em Olinda. No entanto, no endereço declarado à Receita Federal, não funciona nenhuma empresa semelhante”, diz a assessoria de Antonio Campos. Acrescenta que “outras duas empresas que seriam responsáveis pelo fornecimento de material de expediente para o gabinete do deputado também podem ser consideradas FANTASMAS, já que nos endereços declarados também não funciona nenhuma atividade comercial”. “No endereço da Mix.com, em Ouro Preto, que emite todo mês notas fiscais no valor de R$ 5 mil, existe um BRECHÓ. E no local onde deveria funcionar a sede da "Turma do Kakinho", que apresenta em seu objeto os mais variados serviços, que vão desde a comercialização de peças para carros, bebidas, CDs e artigos de papelaria até a fabricação de chocolates, existe uma ASSOCIAÇÃO DE MORADORES”, garante a assessoria do candidato do PSB. Antonio Campos representou contra Lupércio no Ministério Público Estadual e anexou fotos das supostas sedes das empresas para que sejam devidamente investigadas. Mais uma vez, o candidato do SD se disse “vítima de perseguição” por parte de Antonio Campos por ser “filho de Olinda, de origem humilde e ter serviços prestados ao município”.

@@@ - Blog de Inaldo Sampaio - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original.

domingo, 16 de outubro de 2016

Semidestruída pela gestão do PT, a EMBRAPA continua sob domínio do partido dos bandidos barbudos

A vaca petista Vânia Castiglioni
está levando a Embrapa à ruína


Ary Filgueira
A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) sempre foi considerada uma ilha de excelência técnica. Depois de mais de 13 anos sob administrações petistas, transformou-se em mais uma estatal que o PT teve a proeza de desmantelar. E essa não é a única má notícia para os que zelam pela aplicação correta dos recursos públicos. A ascensão de Michel Temer à Presidência não impediu que os petistas permanecessem até hoje no comando dos postos-chave da estatal. Ou seja, o horizonte é ainda mais nebuloso. Documentos obtidos por IstoÉ retratam um cenário caótico. Desde dívidas tributárias milionárias, devido a uma péssima administração, a denúncias graves por desvios de recursos.
A unidade da Embrapa em Brasília, por exemplo, até hoje paga parcelas de uma multa milionária por descumprir a legislação tributária. Uma auditoria interna do órgão também apontou que o dinheiro obtido com a venda das safras de milho cultivadas anualmente simplesmente tem desaparecido. O desfalque pode chegar a quase R$ 6 milhões.
SOB DOMÍNIO DO PT – O aparelhamento do PT na Embrapa começou no governo Lula, foi ainda mais acentuado com Dilma Rousseff e resiste até hoje, mesmo com a gestão do novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP). O presidente da estatal Maurício Antônio Lopes foi nomeado a pedido da própria Dilma. Já sua subordinada Vânia Beatriz Castiglioni, diretora de Administração e Finanças, não esconde de nenhum funcionário que é filiada ao PT e afilhada política da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Vânia é personagem principal em uma dessas irregularidades na gestão da Embrapa. Uma de suas decisões grosseiras custou aos cofres da empresa pública R$ 20 milhões referentes à multa por não recolhimento de tributos à Receita Federal. A dívida, originalmente, foi estipulada em R$ 40 milhões, mas a assessoria jurídica da Embrapa conseguiu reduzir para R$ 23 milhões. O montante foi parcelado em 60 vezes e, até agora, foram pagas cerca de 20 parcelas. Porém, por desleixo com os recursos públicos, as parcelas são sempre pagas com atraso e, por isso, corrigidos com juros altíssimos.
A DÍVIDA AUMENTA – Conforme está descrito no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) de 22 de agosto de 2016 a dívida principal era de R$ 399 mil. Mas, devido ao atraso, passou para R$ 873 mil, mais que o dobro. Procurada para explicar o motivo da multa, a Receita Federal explicou que “devido ao sigilo fiscal, não comentaria o caso de contribuintes específicos”.
A Embrapa devia R$ 23 milhões em tributos à Receita que deveriam ser pagos em parcelas de R$ 399 mil, mas devido ao desleixo da diretora petista do órgão, que pagava com atraso, a prestação subiu para R$ 873 mil. Em sindicâncias internas, verificou-se também o desaparecimento de dinheiro arrecadado com a venda de alimentos produzidos nos campos experimentais
ODEBRECHT ENVOLVIDA – Em um episódio anterior, Vânia chegou a ser investigada pela Controladoria-Geral da União por supostas irregularidades na criação da Embrapa Internacional, nos Estados Unidos, que acabou interrompida pelo Ministério da Agricultura. A iniciativa foi feita sem ser submetida ao conselho de administração da estatal. No relatório, a CGU lança suspeita sobre uma empresa que financiou o projeto, a Odebrecht na Venezuela, que bancava as ações da Embrapa no país vizinho. O negócio teve apoio dos ex-presidentes Lula e Hugo Chávez. A CGU apontou a iniciativa como irregular.
Mesmo quando não aparece sua digital nas irregularidades, Vânia acaba pagando por omissão. Um parecer da assessoria jurídica da Embrapa obtido por IstoÉ culpou a diretora por não acompanhar a sindicância que detectou desvio de recursos da venda de safras de milho cultivada em 70 hectares da Embrapa Hortaliças, situada na cidade do Gama. Além de desaparecer com o dinheiro, o chefe-geral da unidade, Jairo Vidal Vieira, este ligado ao grupo do ex-ministro Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula, também não revelava o montante arrecadado por ano com a venda do alimento.
Servidores do setor contaram que cada hectare produz 150 sacas. Cada uma é vendida a R$ 50. Sob essa conta, o total vendido por ano seria de R$ 525 mil. A prática delituosa ocorre desde 2006, quando Lula era presidente.
QUEIMA DE MÓVEIS – Como se não bastassem esses prejuízos, a administração do departamento de hortaliças da Embrapa ainda queimou em uma fogueira, durante três dias, peças do mobiliário antigo que iria para leilão, como mesas, cadeiras e bancadas de laboratórios. A ordem era limpar o galpão para receber a ilustre visita da senadora Kátia Abreu,à época ministra da Agricultura. A PF investiga o caso – mais um exemplar, entre tantos, da delituosa gestão petista.


sábado, 15 de outubro de 2016

Portugal quebra sigilo da empresa de Taiguara


Josias de Souza
A Procuradoria da República de Portugal determinou a quebra do sigilo bancário da filial portuguesa da Exergia, empresa que tem como sócio o sobrinho da primeira mulher de Lula, Taiguara Rodrigues dos Santos. Apura-se a suspeita de recebimento de propinas. A informação veio à tona um dia depois da abertura de ação penal contra Lula, Taiguara, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outras oito pessoas, em Brasília.
Em Portugal, o sigilo da firma de Taiguara foi quebrado a pedido dos investigadores da Operação Marquês. Trata-se de uma versão lusitana da Lava Jato, que levou o ex-primeiro-ministro português José Sócrates a amargar nove meses de cadeia em 2009. Na filial portuguesa da Exergia, Taiguara é sócio João Pinto Germano, amigo de Antonio José Morais, um ex-professor de José Socrates.
Segundo a Procuradria, a empresa de Taiguara recebeu 11 milhões de euros do Grupo Lena, que realiza obras em Portugal e no exterior. Em dinheiro brasileiro, isso equivale a R$ 40 milhões. Os investigadores suspeiam tratar-se de propinas. E tentam refazer o trajeto da verba.
No Brasil, Lula e Taiguara foram enviados ao banco dos réus junto com Marcelo Odebrecht por decisão do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, de Brasília. Ele aceitou integralmente a denúncia oferecida na última segunda-feira pelo Ministério Público Federal. Nela, Lula é enquadrado em quatro crimes: tráfico de influência, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O caso envolve financiamentos do BNDES para obras da Odebrecht em Angola.

E o PT, subitamente, parou de pedir novas eleições…


Resultado de imagem para pt + novas eleições + charges
De repente, Dilma e o PT abandonaram sua bandeira
Percival Puggina
Há exatos 43 dias Dilma Rousseff teve seu mandato cassado pelo Senado Federal em processo de impeachment por crime de responsabilidade. Quando sumiram as dúvidas sobre qual seria o veredicto da Câmara Alta e no período imediatamente posterior à sessão de julgamento, a própria ex-presidente, os líderes do partido e sua militância passaram a clamar por novas eleições como forma de corrigir suposta ilegitimidade do mandato de seu vice. Alegando ser suprema exigência da legalidade e da legitimidade, a laboriosa tropa de choque do partido na Câmara e no Senado, várias vezes por dia, apontava esse caminho à nação.
Durante seu interrogatório pelo Senado, Dilma insistiu reiteradamente nisso. Dois dias após a ex-presidente deixar a Granja do Torto, a Executiva Nacional do PT decidiu apoiar a proposta. As falanges vermelhas saíram às ruas com a mesma exigência. Elas, as novas eleições, e só elas, teriam o poder de ungir um novo governo capaz de levar a nação, com segurança e legitimidade, ao pleito de 2018.
SEM FUNDAMENTO  Tratava-se de uma pretensão totalmente destituída de fundamento, posto que o vice-presidente é o substituto constitucional do titular do cargo. Gostos e desgostos das facções políticas, bem como suas mágoas e malquerenças são matérias subjetivas que não podem determinar o rumo de ações que tenham, como essa, roteiro expresso na Constituição.
O PT sempre pensou de modo diverso sobre a suposta sacralidade dos mandatos presidenciais. Ao longo de sucessivos governos de seus opositores, dirigiu gritos de “Fora!” a quem estivesse em seu caminho ou ocupando a poltrona que ambicionasse. Expedia requerimentos de impeachment assim como se puxa o gatilho em exercícios de tiro ao prato. Quando, finalmente, chegou ao poder, desfrutou de três mandatos em que não faltaram motivos para requerimentos de impeachment, mas as sucessivas vitórias eleitorais do partido e o clima político desaconselhavam qualquer providência nesse sentido.
HOUVE ELEIÇÕES – Acontece que os partidos põem e a história dispõe. Estava escrito no calendário político que haveria eleições municipais logo ali adiante, um mês depois do impeachment. E foi o que se viu. O PT saiu das urnas ocupando uma discreta 5ª posição entre as forças políticas nacionais, atrás de todos aqueles a quem chamava “golpistas”. E se recolheu ao Acre.
As questões que me ocorrem diante do acontecido são estas: foi o desastre eleitoral do dia 2 de outubro que fez o PT desistir de falar em novas eleições? Deixaram elas de ser incontornável exigência moral e condição de legitimação para exercício do poder? Seria tão casuísta assim a tese ardorosamente defendida até bem poucos dias?

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O HOMEM MAIS HONESTO DO BRASIL VIROU ARROZ DE FESTA. ONDE TEM MARACUTAIA, LULA TÁ METIDO...

Lula e o sobrinho em
Angola com João Pinto


Eduardo Militão

As investigações sobre o BNDES trazem à Operação Janus menções ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já denunciado junto com o sobrinho dele Taiguara Rodrigues e o presidente afastado da empreiteira Marcelo Odebrecht e mais oito pessoas. O Ministério Público Federal investiga o ex-presidente do (BNDES) Luciano Coutinho, outros funcionários da instituição e autoridades estrangeiras que também participaram de ESQUEMA de favorecimento à empreiteira Odebrecht em obras no exterior, como Angola.

SEM ARQUIVAMENTO – Documentos enviados ao juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney Oliveira, na Operação Janus, pedem que não haja arquivamento de suspeitas contra outras pessoas pelo simples fato de não terem sido incluídas na denúncia.

Em ofício ao juiz Vallisney Oliveira, os procuradores dizem que há “ainda, necessidade de prosseguir apurando condutas de terceiras pessoas” em relação a “fatos que tangenciaram ou, quiçá, concorreram para a prática dos delitos apontados na denúncia ora apresentada”. Citam como exemplos: Luciano Coutinho, o ex-diretor de Relações Institucionais Alexandrino Alencar, o português JOÃO PINTO GERMANO, da Exergia Portugal, Hélder Breji, além de funcionários do banco, da empreiteira, do governo angolano e de órgãos do Ministério da Fazenda e do Desenvolvimento (MDIC).

A Procuradoria os classifica como “possíveis coautores”. E afirma que suas condutas serão alvo de “novas investigações, que requererão atos de cooperação jurídica internacional e, assim, serão, em tempo oportuno, se for o caso, objeto de novas denúncias”.

LULA ORIENTAVA – O MPF sustenta que, em reunião de abril de 2010, Lula orientou a política do BNDES para o período de 2011 a 2014 de maneira a coincidir com os interesses de seu INSTITUTO e da empreiteira Odebrecht. Procuradores citam reuniões de Coutinho e do petista, no INSTITUTO LULA  e no exterior, a partir da coincidência de agendas e viagens dos dois. O objetivo seria “influenciar os órgãos governamentais brasileiros na direção da concessão de financiamentos” à construtora. A Procuradoria ainda destaca depoimento do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) afirmando que Coutinho “de forma ‘sutil’, solicitava doações e contribuições eleitorais a empresários que tinham interesse em obter financiamentos perante o banco”.

O ex-presidente do BNDES afirmou ao Correio que ignora a investigação e negou discussão sobre doações. Disse que, em sua gestão, o banco colaborou com todas as apurações em que foi solicitado. “Nas reuniões ocorridas entre Coutinho e Lula, foram discutidos cenários para a economia brasileira e mundial”, afirmou em nota.

“As reuniões tiveram a presença de outras pessoas e nelas o ex-presidente do BNDES não tratou de apoios específicos referentes a quaisquer empresas, nem tampouco relativos a qualquer suposta orientação referente a atuação do BNDES para operações internacionais no período 2011-2014.”

“CHEFE MAIOR” – Em mensagem de correio eletrônico em 27 de julho de 2009, ainda no governo do “TIO”, TAIGUARA diz ao advogado e funcionário do tribunal de contas em Luanda (Angola) Hélder João Breji que José Carlos Bumlai o procurou a pedido de Lula. O objetivo era “TOCAR PROJETOS EM CONJUNTO” no país africano com o apoio do pecuarista para obterem financiamento. “Esse mesmo me procurou a pedido do Chefe Maior e de seu filho, para tocarmos em conjunto projetos em Angola”, CONTA TAIGUARA. Uma foto, obtida em email de novembro de 2015, ilustra encontro entre Taiguara, Hélder e Lula. Para o Ministério Público, o ex-presidente é o “CHEFE MAIOR” citado pelo sobrinho.

A Procuradoria da República no Distrito Federal menciona o e-mail na denúncia contra o petista e diz que Bumlai, “notório amigo do ex-presidente da República” e preso na Operação Lava-Jato, foi apontado como intermediário de empréstimos no BNDES por Delcídio do Amaral (ex-PT-MS).

E-MAIL REVELADOR – A mensagem de Taiguara diz que Bumlai é um empresário importante — “Ele é muito poderoso, meu irmão” — com interesse em empreendimentos maiores que US$ 100 milhões. Trará o financiamento, e nós, as garantias necessárias para que isso possa acontecer”, continua o sobrinho de Lula no e-mail para Hélder Breji.

Citando depoimento de Delcídio, a Procuradoria afirma que o pecuarista “foi fundamental na liberação de financiamentos pelo BNDES às empresas Friboi, Marfrig, Bertin entre outras”.

E TODOS NEGAM… – Em nota ao Correio, o ex-presidente do banco Luciano Coutinho negou qualquer interferência. “Não houve qualquer influência de José Carlos Bumlai em qualquer financiamento concedido pelo BNDES. Os financiamentos do banco são avaliados de acordo com critérios técnicos e impessoais, passando por órgãos colegiados.”

A defesa de Taiguara não comentou o caso. O advogado de Bumlai, Conrado Prado, disse que o pecuarista “nunca teve qualquer relação com o sr. Taiguara, nem tampouco participou de nenhuma obra, projeto ou financiamento em países da África ou em qualquer outro país”. “Da mesma forma, jamais atuou ou interviu em favor de qualquer pessoa junto à liberação de recursos no BNDES.”




quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Lula e Luciano Coutinho transformaram o BNDES numa vergonha nacional

Lula e Coutinho conduziram
a corrupção no BNDES


Nicola Pamplona
O BNDES suspendeu temporariamente os desembolsos de recursos para 25 projetos de exportação de serviços de empresas investigadas pela Operação Lava Jato. A suspensão trava a liberação de US$ 4,7 bilhões para os projetos, que incluem obras em nove países. Na lista, estão o aeroporto de Havana (Cuba) e linhas do metrô de Caracas (Venezuela).
A decisão foi tomada em maio, em resposta a ação da AGU contra as empresas, mas divulgada apenas nesta terça-feira (11), em entrevista para detalhar a nova política do banco para financiar a exportação de serviços.
Os projetos que tiveram os desembolsos suspensos somam US$ 7 bilhões, dos quais US$ 2,3 bilhões já foram desembolsados. São projetos de exportação de serviços de engenharia contratados por Argentina, Cuba, Venezuela, Guatemala, Honduras, República Dominicana, Angola, Moçambique e Gana às empreiteiras Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.
PÉ NO FREIO – O diretor do banco para a área de exportações, Ricardo Ramos, explicou que não houve qualquer desembolso a esses projetos desde maio. Segundo ele, o BNDES consultou a AGU sobre a possibilidade de manutenção dos contratos, mas foi aconselhado a reavaliar os projetos. A análise vai considerar o avanço físico da obra, a existência de outras fontes de financiamento e a exposição do banco ao risco.
Além disso, as empresas terão que assinar um termo de compliance (governança), garantindo que os projetos seguem as leis, sob o risco de multas ou de resgate antecipado da dívida em caso de irregularidades. Os termos já vêm sendo discutidos com as empreiteiras e os países que tomaram os empréstimos, informou o BNDES.
Nesses casos de exportação de serviços, o empréstimo do BNDES é dado a países que contratam empresas brasileiras e cobre o valor das exportações de equipamentos para as obras.
RESPOSTA À SOCIEDADE – “É uma política mais seletiva”, disse Ramos, classificando a mudança na política de financiamento às exportações de serviços como uma “resposta à sociedade”. De acordo com ele, o banco passará a avaliar e monitorar os impactos dos projetos no exterior, além de acompanhar as obras de perto.
Até agora, a análise de cada projeto focava no potencial de geração de divisas com a exportação de bens nacionais para as obras no exterior. O objetivo é ter avaliação mais ampla do projeto, para analisar sua viabilidade e os riscos. As mudanças seguem recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU), que pediu ao banco análise da economicidade dos projetos e monitoramento da efetividade do retorno ao Brasil.
“É importante definir indicadores que possam dar resposta à sociedade sobre quais benefícios esses projetos têm”, disse Ramos.
47 PROJETOS – Atualmente, a carteira de financiamento à exportação de serviços do banco tem 47 projetos no valor total de US$ 13,5 bilhões. Deste total, 22 ainda não tiveram contrato assinado e serão analisados sob as novas regras.
O segmento é alvo de investigações do Ministério Público Federal. A Polícia Federal denunciou o ex-presidente Lula e o empreiteiro Marcelo Odebrecht sob acusação de desvios em contratos da Odebrecht com o BNDES para obras em Angola.
O diretor do banco disse que auditoria interna não detectou irregularidades na concessão de financiamentos de exportação de serviços.

A PENA DE LULA PODE SER DIMINUÍDA DE 125 PARA 56 ANOS DE CADEIA...




É grave a situação do ex-presidente Lula, denunciado pelo Ministério Público Federal em ações decorrentes de três investigações distintas. As acusações contra ele, somadas, preveem penas de até 56 anos de cadeia. Ele já foi indiciado por crime de obstrução da Justiça, na Lava Jato, corrupção passiva no caso do tríplex no Guarujá. O terceiro caso é de corrupção e lavagem em contratos da Odebrecht em Angola. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Lula é acusado de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, quadrilha, enriquecimento ilícito, exploração de prestígio e obstrução. Somadas, as penas podem exceder meio século de cadeia, mas há agravantes no Código Penal que podem elevar o tempo para 62 anos. No caso do tráfico internacional de influência, Lula será julgado pela Justiça Federal do DF. O caso do tríplex, pelo juiz-herói Sérgio Moro. As penas pelos crimes dos quais Lula é acusado também preveem multas e até o confisco de bens, a depender do juiz e da sentença. 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Ex-prefeito de Capoeiras deu uma pegada "DAQUELAS" em BATATA, que fedeu a carbureto...



Depois de perder mais uma eleição para prefeito, Carlos Batata, se lamentou das verdades que ouviu e leu do ex-prefeito Nenen que já participou de cinco eleições para prefeito(tendo vencido 4, inclusive ele e sua esposa foram os únicos  reeleitos em Capoeiras). Em entrevista que deu na Rádio Marano e no Blog do jornalista Roberto Almeida, Batata falou uma série de abobrinhas sem pé nem cabeça e foi respondido à altura pelo ex-prefeito Nenen ao lhe sapecar umas verdades, inclusive, com uma "TIRADA" sarcástica ao informar que,  BATATA NÃO DESISTIU DE CAPOEIRAS E SIM CAPOEIRAS DESISTIU DELE!!!


EIS, NA ÍNTEGRA, A RESPOSTA DO EX-PREFEITO NENEN:


"Batata não DESISTIU de Capoeiras e sim Capoeiras DESISTIU dele, acho que ele inverteu os papéis e se auto definiu nessa entrevista, pois Capoeiras e todo o Agreste sabem de sua fama de caloteiro, desequilibrado e violento e quem andava armado e acompanhado de pessoas de passado é índole duvidosa era ele, inclusive tinha como cabos eleitorais e companheiros três ex presidiários e durante a campanha teve vários surtos psicóticos, inclusive é de costume desrespeitar as autoridades judiciais, em uma caminhada no parque Euclides Dourado há poucos dias tentou agredir um conhecido delegado da região e no dia da eleição teve mais um surto na delegacia, inclusive gritando e pedindo sua arma para atirar em um ex vereador . Essa entrevista dele está sendo motivo de CHACOTA em Capoeiras e cidades vizinhas . Sorte da população de Capoeiras que graças aos 6.018 eleitores conscientes baniram esse mau caráter que aos berros no dia de sua última caminhada gritava que a prefeitura era dele. E  só pra lembrar, a prefeitura é do povo e esse mesmo povo quer vê-lo bem longe dela, isso está mais que provado".

@@@ - Partes do texto foram gentilmente roubadas lá do Blog de Roberto Almeida.

JOGARAM A ÚLTIMA PÁ DE CAL NA OPOSIÇÃO DE CAPOEIRAS...



A Segunda Câmara do TCE julgou, na última quinta-feira (29), uma auditoria especial em obras e serviços de engenharia no Município de Capoeiras, relativa ao exercício de 2012, sob a relatoria do conselheiro substituto Marcos Nóbrega. Na época, o prefeito era Luiz Claudino, Dudu.

Os valores envolvidos nas contratações analisadas alcançam mais de 1,1 milhão de reais, incluindo a construção de passagens molhadas, cujo valor foi de R$ 313.651,45, a aquisição de materiais de construção, no montante de R$ 377.234,05, e a locação de máquinas de terraplanagem, no total de R$ 477.900,00. 

Dentre as irregularidades apontadas e não esclarecidas pela defesa, que foi apresentada em conjunto pelos responsáveis, foram consideradas deficiências no projeto básico, na execução e na fiscalização nas construções das passagens molhadas e ausência de comprovação do destino dos materiais adquiridos. A equipe também identificou ausência do controle das obras e serviços executados pelo município, inadequação do registro das atividades das máquinas locadas e a falta de discriminação desses serviços para comprovação das despesas.

Em razão dos problemas apresentados, o processo da Auditoria Especial (TC Nº 1290377-2) foi julgado irregular por unanimidade, com aplicação de multa ao prefeito Luiz Claudino de Souza, ao secretário de Obras, Severino Pereira Delfino, ao engenheiro civil Thiago Amorim de Moura e ao ordenador despesas, Luiz Henrique Ferreira de Souza, nos termo do art. 73, inciso III da Lei Nº 12.600/2004, Lei Orgânica do TCE. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Ricardo Alexandre.

@@@ - A manchete não faz parte do texto original - Matéria gentilmente roubada  lá do Blog de Ronaldo Cesar -


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

NEIDE REINO/JUJU: DA MANIÇOBA PARA O MUNDO...




Por Altamir Pinheiro


MANIÇOBA é uma árvore de tamanho médio, encontrada em tempos passados em todo o Agreste Meridional, principalmente nos quintais das casas da zona rural do município de Capoeiras, como também enormes áreas conhecidas por MANIÇOBAL que era terreno onde vicejavam maniçobas em abundância. A maniçoba é uma planta brasileira que se assemelha à mandioca e da qual se extrai borracha e serve, também, de alimentação. Possui grande resistência à seca por apresentar raízes com grande capacidade de reserva, mais desenvolvidas que as da mandioca, sua parenta próxima. A maniçoba é um dos pratos da culinária brasileira, de origem indígena. O seu preparo é feito com as folhas da maniva/mandioca  moídas e cozidas, por aproximadamente uma semana (para que se retire da planta o acido cianídrico, que é venenoso), acrescida de carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados. Na verdade, a MANIÇOBA  é uma feijoada sem feijão.

POIS BEM!!! O povoado da Maniçoba, em Capoeiras, pariu para o mundo  duas figuras da maior importância para este município, que é muito conhecido como um dos grandes produtores de queijo artesanal de todo o agreste, trata-se dos atuais comandantes que governam o município, a MANIÇOBEIRA Lucineide Almeida  Reino(NEIDE REINO) e o MANIÇOBEIRO Júlio Valença da Costa(JUJU). Pois essas duas figuras que nasceram na Maniçoba deram duas surras consecutivas no fraco adversário Carlos Batata em 2012 e a outra vez em 2016. A primeira bordoada foi com uma diferença de 4.825 votos. Ou seja, NEIDE(5.485), BATATA(633). Já em 2016, a lapada foi de 620 votos em prol de Neide Reino. Aliás, é uma incógnita afirmar que Batata, nesta eleição, teve 5.399 votos. PURA BALELA!!! Como se sabe, dele mesmo, não é dono sequer de míseros 600 votos(não se elegeria vereador). Essa votação é daquele eleitor que não vai com a cara do casal 20, a dupla NN, aí despeja todo esse ódio babaca, seja lá em quem for,  desde que seja  adversário do casal 20.


E por falar em CASAL 20, Quem tem acima de 40 anos, sabe muito bem que, isso é uma expressão que se tornou popular a partir do seriado americano, "Hart to Hart", que aqui no Brasil ficou conhecida como “Casal 20”, e fez grande sucesso nos anos 80. Mais importante que qualquer mistério ou crime solucionado pelo casal 20, a série teve como base a solidez de uma relação, que surgiu e se manteve pelo amor e pelo respeito entre duas pessoas. Foi esse tema, e a química entre os atores, que fez com que “Casal 20″ se tornasse um sucesso na televisão americana e brasileira. Quanto ao município de Capoeiras, o casal NN se tornou um sucesso absoluto na política. Não é à toa que, juntos,  já paparam 4 folgadas eleições. Aliás, os dois foram os únicos que se reelegeram, marca jamais atingida pelos seus fracos adversários. Portanto, desde já passaram a ser então um símbolo de respeito em Capoeiras. Casal feliz, unidos que tem um rumo na vida, o que falta em muitos outros casais. As pessoas usam essa expressão casal 20 ou casal NN,  quando querem dizer que esse casal forma um par perfeito e também é bom de voto. Politico e eleitoralmente falando É o casal nota 10 ao dobro!!!

Enquanto isso, os eleitores da MANIÇOBA foram fiéis aos seus filhos ilustres e despejaram votos à vontade nas urnas do posto de saúde daquela localidade  e na Escola Cônego João Rodrigues. Para se ter  ideia,  a dupla NEIDE/JUJU ganhou em todas as urnas daquele povoado, aliás, teve urna que os maniçobeiros tiveram o triplo de voto do seu irrisório adversário. Foi a ponderação mais justa, mais sensata e a mais correta praticadas pelos eleitores daquela comunidade que presentearam com toneladas de votos os  seus filhos ilustres que saíram da MANIÇOBA para o mundo... O mundo político de Capoeiras...









domingo, 9 de outubro de 2016

A COMUNISTADA TERÁ DE ACHAR OUTRO PARTIDO PARA CHAMAR DE SEU. O PT, JAZ!!!




Josias de Souza
Ninguém deveria se meter na vida do PT —ou na morte, considerando-se o comportamento suicida da legenda. O petismo não lida muito bem com avisos. Mal conduzida, uma tentativa de chamar a atenção do partido pode agravar a situação, reforçando seus impulsos autodestrutivos. Mas já que nenhum petista parece disposto a ajudar, o repórter oferecerá uma sugestão de nome para ocupar a presidência do PT, no lugar de Rui Falcão, o ruinoso.
Eis o melhor nome: Luiz Inácio Lula da Silva. Aquele líder sindical da década de 80, estalando de pureza moral, respeitado até pelos adversários, poupado pela imprensa. Esse Lula com cheiro de ABC paulista seria uma referência em meio à falência da política tradicional. Impossível imaginá-lo fechando acordos com Sarneys e Renans ou desfrutando de confortos pouco assépticos, fora dos limites do contracheque.
O grande problema do PT será descobrir o paradeiro de Lula. Como se sabe, o personagem desapareceu misteriosamente nos idos de 2003. Seu sumiço interrompeu uma carreira política promissora. Nunca mais foi visto. Mas não custa procurar. Se ficar comprovado que o Lula da década de 80 morreu, como parece provável, ainda restará pelo menos uma alternativa para o PT. Chama-se Olívio Dutra.










Como Lula, Olívio é fundador do PT. Cultiva os mesmos valores. Com uma diferença: jamais desapareceu. Ao contrário, reaparece nos momentos mais incômodos. Como no domingo passado, dia em que o eleitor rosnou para o PT.
Ao comentar a situação da legenda numa entrevista radiofônica, Olívio declarou coisas assim: ''Não adianta dizer que a culpa é do Judiciário, do adversário, da grande mídia. Existem erros graves pelos quais as pessoas estão sendo julgadas e algumas até presas.''
Olívio tachou de “legítima, consciente e necessária” a reação do eleitorado. ''O PT tem de levar uma lambada forte mesmo porque errou, e errou seriamente.'' Não cogita deixar o partido. Enxerga espaço para “retomar o caminho certo.” Como? ''Evidente que tem de ter conteúdo e prática muito diferentes desses conteúdos e práticas dos discursos dessa maioria que está dirigindo o partido.''
Tomado pelas palavras, Olívio lembra muito aquele Lula dos idos de 80. Distribuindo lambadas, poderia se converter num bom recomeço. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 

DEPOIMENTO DO PAI DE MARCELO ODEBRECHT PROMETE SER DEVASTADOR: A META DELE É PHUDER O LULA E JOGÁ-LO NA CADEIA...




Cláudio Humberto

O empresário Emilio Odebrecht, que retornou ao comando da empresa após a prisão do filho Marcelo Odebrecht, é oficialmente um dos delatores da empresa na Lava-Jato.

Em seu depoimento, segundo informa a revista Veja que circula neste fim de semana, o ex-presidente Lula será o alvo principal.

Emílio Odebrecht herdou do pai, Norberto, o jeito cordial de tocar os negócios da empresa, por isso era ele quem lidava diretamente com Lula.

Jovem e arrogante, e com estilo em nada parecido com o pai e ao avô, Marcelo Odebrecht gostava de usar prepostos para tratar com políticos. A atitude de Marcelo mudou apenas no governo Dilma, de quem se tornou o interlocutor da empresa nos negócios bilionários.

Os acordos de delação premiada de Marcelo Odebrecht e das próprias empresas foram negociados por decisão de Emílio. Ao ver o filho preso e com escassas possibilidade de ser solto em curto prazo, Emílio suspendeu a aposentadoria e retomou o comando das empresas. Foi dele a decisão de fazer todos os executivos da Odebrecht contarem tudo o que sabem à força-tarefa da Lava Jato. Eles serão recompensados com o perdão judicial e também receberão da empresa uma premiação milionária. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -



O JUIZ "FUTUQUENTO", SÉRGIO MORO, RASTREIA O DINHEIRO ROUBADO POR LULA PARA COMPRAR O SÍTIO EM ATIBAIA



Murilo Ramos

No melhor estilo “siga o dinheiro”, a Lava Jato está rastreando os recursos que foram utilizados na compra, em 2010, do sítio em Atibaia frequentado pelo ex-presidente Lula e família. O resultado desse trabalho estará numa pesada denúncia contra Lula em breve. Os investigadores já reuniram provas de que três estrelas do petrolão ajudaram a financiar a compra do sítio: “Odebrecht, OAS e José Carlos Bumlai”. LULA SEMPRE NEGOU SER DONO DO IMÓVEL.

Antes da Olimpíada, a Revista Época anunciou que estava  tudo pronto para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Os investigadores trabalharam com afinco para pegar Lula assim que a Olimpíada terminasse. Delegados e procuradores colheram provas robustas de que Lula era o chefe do petrolão – E DE QUE RECEBEU PROPINA DAS EMPREITEIRAS, POR MEIO DO SÍTIO EM ATIBAIA E DO TRÍPLEX EM GUARUJÁ. O conjunto de evidências é tamanho que eles abdicam até de novas informações provenientes de delações premiadas.

Os investigadores estão irritados com as seguidas tentativas de Lula de INTIMIDÁ-LOS. Mas não está previsto, por enquanto, pedido de prisão contra o ex-presidente. Ao menos contra ele. Será a terceira denúncia do Ministério Público contra Lula. A primeira diz respeito à tentativa de Lula silenciar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não desse informações sobre o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do petista. E a segunda denúncia, também já aceita na primeira instância, diz respeito ao tríplex do Guarujá. - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original -


O JUIZ PURO SANGUE, SÉRGIO MORO, JUNTO COM EMÍLIO E MARCELO ODEBRECHT, SÓ TÊM UMA ALTERNATIVA: JOGAR LULA NA CADEIA...



O empresário Emílio Odebrecht, patriarca do grupo Odebrecht, se reuniu ao longo da semana na cobertura do Windsor Plaza Brasília com os advogados que participam das negociações daquela que pode se tornar a mais explosiva delação premiada da Operação Lava Jato, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. Da janela, em reuniões que entram madrugada adentro, regadas a água, café e vinho branco, os participantes podiam avistar o lugar onde tudo começou, dois anos e sete meses atrás: o Posto da Torre, que deu nome à operação e levou a Polícia Federal até a contabilidade secreta do doleiro Alberto Youssef.

No Windsor, Emílio permanecia o tempo todo com a filha Mônica e o marido dela, Maurício Ferro – responsável pela área jurídica do conglomerado -, e Newton de Souza, atual presidente do grupo. São eles que ditam os rumos da tentativa de acordo com a Procuradoria-Geral da República, para que Marcelo, filho de Emílio, e cerca de 50 executivos confessem seus crimes em troca de punições menores.

A cena se repetiu várias vezes ao longo da semana e foi acompanhada pela equipe do jornal, hospedada no Windsor. A Odebrecht alugou espaços para reuniões e quartos para as cerca de 20 pessoas que participaram das negociações na sede da PGR.

ESTRUTURA COMPLETA – Além do local para as conversas internas, o grupo ocupava um lounge anexo, onde permaneciam duas secretárias prontas para resolver qualquer problema de logística dos presentes, e um refeitório com TV e buffet variado. O acesso ao buffet está disponível a qualquer hóspede mediante o pagamento de uma taxa extra.

O Windsor Plaza transformou-se em um “bunker” da empreiteira número 1 da América Latina, que tenta fechar um dos maiores acordos judiciais já assinado no mundo – o Ministério Público quer impor uma multa de ao menos R$ 6 bilhões.

Marcelo, que era presidente do grupo até sua prisão, um ano e quatro meses atrás, e os executivos estão dispostos a contar os bastidores da distribuição de milhões de reais em propina para “conquistar” obras e apoio político nos governos federal, estaduais e municipais e outros ilícitos cometidos em diversos outros países.

SIGILO MANTIDO – Em contrapartida, além de terem as penas de seus executivos diminuídas, a empresa tenta virar a página dessa história que a arrastou para um dos maiores escândalos de corrupção do mundo. Os advogados são orientados a manter sigilo sobre a negociação e, principalmente, o conteúdo dos depoimentos.

As negociações não têm sido fáceis e o clima de tensão domina a cobertura do hotel. Descontração apenas em alguns momentos, como o da quinta-feira à noite, quando os advogados e Emílio esqueceram o trabalho por minutos para acompanhar a goleada da seleção brasileira sobre a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

“Nunca na minha vida achei que ia ter que negociar assim”, comentava uma advogada com os colegas, enquanto o Brasil marcava seu segundo gol e iniciava a primeira goleada da era Tite. Nesse mesmo dia, Emílio ficou das 18 horas até perto de meia-noite entre uma conversa e outra. Parou só para pedir uma salada caprese – sem folhas, mas com reforço no mussarela de búfala – e conferir o placar do jogo do Brasil.

NEGOCIAÇÃO DURA – Segundo o jornal, uma das negociações mais duras envolve Marcelo Odebrecht. Investigadores consideram que o caso do mais poderoso e rico dos executivos presos na Lava Jato deve servir de exemplo contra a impunidade. Exigem mais quatro anos de regime fechado para o ex-presidente da empresa, à frente da companhia entre 2009 e 2015, e responsável pela criação do setor de operações estruturadas – popularmente conhecido como departamento da propina.

A meta dos advogados coordenados pelo criminalista Theodomiro Dias Neto, o Theo Dias, é convencer os investigadores de que o executivo já passou muito tempo na prisão e tentar reduzir a pena de reclusão para dois anos e meio – já descontado o ano e quatro meses cumprido na carceragem da PF de Curitiba.

TERROR NA POLÍTICA – A delação de Marcelo, mais do que qualquer outra, provoca terror no meio político com potencial para derrubar líderes que ainda se sustentam após dois anos e sete meses de investigação ininterrupta. Enquanto bebia um vinho, um dos advogados previa muitas operações após o acordo.

Os executivos têm sido divididos em faixas pela PGR, por características comuns dos crimes. Marcelo tem uma faixa única. E seu pai concentra todos os esforços em Brasília para diminuir o tempo do filho atrás das grades. “Minha mãe pediu para nós dois, eu e meu pai, não viajarmos no mesmo avião. Mas meu pai não vai embora antes, ele não vai embora deixando a gente aqui”, dizia Mônica aos advogados, na manhã de ontem, quando todos fizeram as malas para deixar Brasília, ainda sem conseguir assinar o acordo de Marcelo.

CONTEXTO BOM – “Na manhã foi ruim. Mas à tarde, dado o contexto, foi bom”, comentava um advogado recém-chegado das conversas com procuradores aos colegas, no início da noite de anteontem. Nem todos sentam à mesa de negociação com o grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Um dos que encararam negociações de madrugada chegou faminto para o café da manhã do hotel. “Eu não jantei.” Depois explicou: “Se você negocia só um é fácil. Se você negocia 50, cada um tem um caso. ‘Olha, minha mãe está doente’, ‘meu filho é menor de idade’…”, disse ao dar as justificativas dos executivos aos investigadores para terem suas penas reduzidas.

No total, 53 executivos negociam a colaboração. Anteontem, pelo menos 15 casos teriam sido fechados segundo as conversas dos presentes no último andar do hotel. Entre eles, o do ex-diretor financeiro da empresa César Ramos Rocha. Com seu acordo fechado e com um envelope pardo com logo oficial em mãos, o executivo se preparava para chegar a um acordo com uma pena de oito meses.

MAIS UMA SEMANA – Embora estivesse prevista para ontem, a assinatura de todos os acordos ainda deve levar ao menos mais uma semana. Há casos considerados mais simples, como o de Benedicto Barbosa Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e outros, emperrados. Uma das negociações travadas é a de Alexandrino Alencar. Ele foi diretor de Relações Institucionais da empresa e vice-presidente da Braskem. Alencar tinha contato direto com líderes políticos, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem foi flagrado em conversas interceptadas pela Polícia Federal. Por isso, é pressionado a entregar mais informações.

As conversas refletem a quantidade de advogados atuantes na negociação, vindos de bancas criminalistas de São Paulo, Rio, Paraná, Brasília e do corpo jurídico da própria empreiteira, que tem sede na Bahia. Apesar da diversidade de advogados, o objetivo é um só e transparece na frase mais ouvida nas conversas travadas na cobertura do Windsor Plaza: “Virar a página da empresa”. Para isso, Emílio negocia, advogados estendem reuniões na Procuradoria-Geral da República e a irmã de Marcelo pede a uma das integrantes da equipe: “Não vamos desistir agora” - Deu na Veja - - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - NO FUNDO E NO RASO, O ESGOTOPINODUTO DO LULA FOI DESCOBERTO, AINDA BEM!!! É O FIM DESONROSO DE UM POLÍTICO MANHOSO, FELAPUTISTA, MENTIROSO, ENGANADOR E DESAVERGONHADO QUE DEVE PASSEAR NAS PÁGINAS DO CÓDIGO PENAL COM UMA PENA  DE 125 ANOS DE CADEIA...