quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O Seboso de Caetés trata os brasileiros como se fossem uns idiotas, paspalhos ou tabacudos!!!




Ricardo Nobla

Sem despesas pessoais, pelo menos, durante os 8 anos em que governou o país, e tendo recebido rios de dinheiros de empreiteiras para fazer palestras e, desconfia-se, lobby, nada mais natural do que Lula dispor de renda suficiente para comprar um tríplex com vista para o mar na praia do Guarujá, e reformar seu sítio em Atibaia, interior de São Paulo. Mas não é disso que se trata. Trata-se do que existe de escandaloso, de imoral, de agressão à ética pública em se aceitar “agrados” de empreiteiras fornecedoras do governo. Vejam que nem falo da suspeita de que as reformas do seu apartamento no Guarujá e do sítio em Atibaia serviram para que a OAS e a Odebrecht o remunerassem por fora. Caberá ao Ministério Público e, mais tarde à Justiça, dizer se a suspeita tinha cabimento ou não. Um homem público não pode aceitar regalos de quem quer que seja, muito menos de quem está sujeito aos efeitos de suas possíveis decisões. É por isso que mesmo um presidente da República, ou principalmente ele, é proibido de receber presentes que excedam determinado valor. A condição de ex-presidente ou de ex qualquer coisa que dependa do voto, não libera ninguém da obrigação de se comportar com sobriedade, bom senso, e respeito ao que manda a lei ou o consenso social. Lula não é um ex-homem público. Continua sendo um homem público. E costuma apresentar-se como a “alma viva mais honesta” do país. Ou, num surto de modéstia incontida, como uma das almas vivas mais honestas. De resto, como ele mesmo admite, ainda poderá ser candidato à presidência da República. Seria a sexta vez. Só um idiota acreditará na história de que a OAS gastou mais de um milhão de reais para reformar um tríplex que poderia ou não vir a interessar a Lula. Ela o reformou, sim, para atender às exigências do casal Lula da Silva, que só renunciou ao mimo porque a maracutaia acabou descoberta. Quanto ao sítio, onde a Odebrecht gastou, pagando com dinheiro vivo, mais de R$ 500 mil: certamente Lula dirá que não lhe pertence. Que está registrado em nome de dois sócios de um dos seus filhos. Isso significa que a Odebrecht gastou uma boa nota com um sítio de terceiros só porque o ex-presidente, de vez em quando, lá se hospeda. Quanta generosidade! Quanto cinismo! Em respeito à inteligência coletiva, recomenda-se a Lula que invente outra desculpa para a reforma do sítio de Atibaia. A do tríplex não colou.

EIKE RECEBIA DINHEIRO A RODO E A FOLE DO BNDES E SEUS AVALISTAS ERAM O LULA, DEPOIS A DILMA...



Carlos Newton
Desde o início da Lava Jato, o empresário Eike Batista sabia que seria apanhado, era só questão de tempo. Bem assessorado juridicamente pelo escritório de Sérgio Bermudes (o maior e mais importante do Rio de Janeiro, com 84 advogados e consultores, que têm apoio de 90 estagiários), ninguém se preparou tanto para enfrentar a força-tarefa do que o criador do grupo X. Justamente por isso, Eike foi o único envolvido na corrupção a procurar espontaneamente a força-tarefa para prestar depoimento.
O criador do grupo X se apressou a dar depoimento em maio de 2016, na tentativa de justificar os contratos de construção das plataformas P-67 e P-70, vencidos pelo Consórcio Integra Offshore (formado pela Mendes Júnior e a OSX Construção Naval), num negócio de US$ 922 milhões, fechado com a Petrobras em 2012, no primeiro governo Dilma Rousseff.
HOUVE PROPINA – Um dos delatores da Lava Jato, Eduardo Musa, trabalhou para Eike. Ele tinha sido gerente da Petrobras na área responsável pelo contrato (Diretoria Internacional) e depois virou diretor da OSX,  justamente na época do negócio. Ao depor, Musa disse que houve propina paga por Eike – ou seja, dedurou o ex-patrão.
Espertamente, Eike logo se colocou à disposição da Lava Jato e viajou a Curitiba para ser ouvido pelos procuradores Roberson Pozzobon e Julio Motta Noronha. No depoimento, confirmou que recebeu um pedido do então ministro Guido Mantega e então depositou R$ 5 milhões na conta offshore da Golden Rock Foundation, indicada por Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana, que trabalhou na eleição de Dilma. Mas Eike negou se tratar de propina, era apenas uma “colaboração”, vejam quanta desfaçatez.
PRESTANDO SERVIÇOS – Para amaciar os procuradores da Lava Jato, no depoimento Eike passou uma informação importante, ao sugerir que investigassem as garantias dos financiamentos concedidos pelo BNDES.
Você bota o que quiser (como garantia), uma fazenda que não vale nada, o cara avalia por um trilhão de dólares, é fácil, né?” – revelou, vangloriando-se de ter dado bens pessoais para garantir os empréstimos que conseguira no banco estatal, no valor de R$ 10,4 bilhões, dos quais só conseguira sacar R$ 6 bilhões, porque suas empresas entraram em parafuso e o crédito do grupo X teve de ser cortado.
Que negócio é esse? O dinheiro do BNDES deve ser investido, então a minha crítica, sinceramente, olhe para os outros que não deram seus avais pessoais, que é aí que está a grande sacanagem”, advertiu Eike, que fez essa denúncia para impressionar os procuradores, por  saber que a força-tarefa não conseguiria investigar as operações do BNDES, porque passaram a ser sigilosas desde o início da gestão de Guido Mantega na presidência do banco, em novembro de 2004.
COUTINHO MENTIU NA CPI – O BNDES se tornara impenetrável. Dos US$ 11,9 bilhões emprestados para obras de empreiteiras no exterior, US$ 8,3 bilhões foram concedidos a juros inferiores a 5% ao ano, negócio de pai para filho. O presidente Luciano Coutinho compareceu várias vezes ao Congresso e se recusou a dar informações, alegando a Lei do Sigilo Bancário. Chegou a dizer, numa CPI, que os US$ 682 milhões para o Porto de Mariel, em Cuba, tinham aval da Odebrecht. Era mentira, não havia garantias, foi um empréstimo a fundo perdido, que não é permitido pelas regras do BNDES e será pago pelo programa Mais Médicos, no decorrer deste século.
Se estivéssemos num país minimamente sério, Coutinho teria sido imediatamente algemado, porque a legislação citada determina o contrário – toda operação financeira com recursos públicos não pode ser sigilosa. Mas nenhum deputado ou senador se deu ao trabalho de ler a Lei do Sigilo Bancário, e assim Coutinho ficou à vontade para alegar o que bem entendesse.
EIKE SEM GARANTIAS – No caso de Eike, ele jamais deu garantias reais ao BNDES, salvo nas operações intermediadas por bancos privados, mas não vale citar o BTG, que estava no esquema de corrupção do PT, nem o Votorantim, que atualmente é apenas codinome do Banco do Brasil.
O pior é que, no governo de Michel Temer, o BNDES continua alegando descaradamente que, por “uma questão de sigilo bancário”, não pode especificar os nomes das empresas contratantes, as garantias oferecidas, o volume amortizado e os empreendimentos financiados com seus recursos. Nada mudou em matéria de transparência.
Portanto, ao alegar que colocou seu patrimônio pessoal como garantia, Eike passou a concorrer ao troféu Piada do Ano. Na verdade. ofereceu apenas suas ações, mas o tal grupo X era composto de “empresas de papel”, sem ativos e patrimônio real. Com a queda das cotações, as ações passaram a não valer mais nada. E essa é a “garantia” que hoje o BNDES alega ter. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 

EIKE CARECA VAI PULAR CARNAVAL COM LUMA DE OLIVEIRA EM MOÇA BONITA, NA QUADRA BANGU-9


 
Por Zezinho de Caetés
 
 
Ontem passei o dia todo tentando captar as notícias do dia. Foram somente duas. Uma hora era sobre o Eike Batista e outra hora era sobre a Carmem Lucia. No duelo Carmem x Eike, venceu este último. Foram horas e horas acompanhando todo seu trajeto de Nova York até Bangu 9, onde deve repousar, não em paz. Por isso trato do Eike antes e depois irei para a Carmem, que está virando a “namoradinha do Brasil”, depois que homologou as delações dos 77 executivos da Odebrecht, acabando o mundo para vários políticos. O Eike Batista, desde que encoleirou a Luma de Oliveira num carnaval, nunca saiu de cartaz. Ninguém mais do que ele simbolizou o Brasil petista, emblematizando este período com uma empresa, o Grupo X, como uma “campeã nacional”, entre outras para as quais a Dilma esfaqueou o BNDES, e nosso dinheirinho, para segundo ela, levar o Brasil aos píncaros da glória. Quem não lembra de um vídeo que ainda hoje circula pela internet quando nossa ex-presidenta incompetenta dizia: “O EIKE É NOSSO PADRÃO, NOSSA EXPECTATIVA E ORGULHO DO BRASIL”?
 
Ele foi considerado o homem mais rico do Brasil e o oitavo mais rico do mundo. Não se passaram dois anos e as “campeãs nacionais”, gastando mal nosso dinheiro, alimentando a corrupção e enricando petistas, passaram a pedir mais socorro e o Eike, e seu Grupo X, passou a ser “Grupo F” de falido. E então veio a queda da Dilma, sua última protetora, e do Lula seu penúltimo protetor, que ainda definha pelos cantos, tentando voltar, pensando que o povo é bobo, pois sabe que o Sérgio Moro não é.
 
E ontem vimos o que vimos. O epílogo de uma crônica anunciada. Quem diria, o Eike terminou em Bangu 9. Eu assisti a uma sua entrevista na Rede Globo onde ele explicava porque iria se entregar. Em suma, fazia com uma cara de bobo, para se fingir de vítima talvez, dizia que queria esclarecer alguns pontos. Como para bom entendedor meia palavra basta, ele quer é delatar. Delatar virou o esporte preferido do Brasil da era lulo/petista. Eu delato, tu delatas, ele delata, nós delatamos, vós delatais, eles delatam. Eis a conjugação do verbo da moda. E isto já está gerando problemas até para a Justiça. Não há mais juízes suficientes para examinar tantas delações, e o pior de tudo, depois da delação do Eike, penso eu, não haverá presídios suficientes para tantos delatados. E se a moda pega mesmo, quem não tiver curso superior que se cuide, porque vai terminar sendo colega do Eike, com a cabeça raspada e tudo.
 
Ontem fiquei até penalizado quando vi aquele galã conquistador, com a cabeça raspada. Cheguei até a pensar que seria muito cruel o que fizeram. No entanto, verifiquei bem e vi que não rasparam a cabeça dele, apenas tiraram sua peruca. Será que a Luma de Oliveira ainda usaria uma coleira com seu nome? Bem, e já que estamos falando em delações, e o excesso delas, a Carmem Lúcia, ontem homologou, 77 dos executivos da Odebrecht, agora tornando-as provas juridicamente válidas, segundo li em algum lugar, pois meu juridiquês é muito pequeno. Sei, no entanto, que aquilo que foi motivo de tantas “teorias da conspiração” na morte do Teori Zavascki, agora já pode ser motivo de inquéritos e prisões.
 
E o meu conterrâneo, o Lula, e mais uns 200, que se cuidem. Agora, a perspectiva é saber quando virá a público estas delações. A Carmem, não tirou o sigilo que protege os criminosos, e os embaralha com homens de bem, que possam ter sido citados injustamente, o que provavelmente serão poucos mas podem existir. Isto é mal porque ficamos só aguardando os vazamentos que certamente acontecerão. E o Brasil que poderia se tornar conhecido por ter tornado sua Justiça ágil, será conhecido como um “país que vaza”. Dizem que pela lei, os depoimentos são liberados apenas no final do processo, o que, no ritmo que anda a justiça brasileira no STF, isto iria acontecer somente em 2027, por aí. O relator, caso ache que a retirada do sigilo é de interesse público pode fazê-lo. Sendo assim, por que não tirar este segrego das costas dos brasileiros que terão de se contentar com os vazamentos? E aí entra o outro imbróglio, que deixo para depois: Quem será o sucessor do Teori Zavascki? Se for o Lewandowski ele só tirará o sigilo no ano 2050.
 
Ou seja, o Brasil plantou vento, deixando o PT no poder por tanto tempo e agora está colhendo a tempestade. O grande problema é fazer que, quem pague por ela não seja só o povo brasileiro e sim os cabeças de vento que nos levaram até o furacão. Diante do que vem por aí, a peruca do Eike não tem muita importância. As empresas “campeãs nacionais” serão aquelas que produzirem tornozeleiras eletrônicas, talvez, com o logotipo igual à coleira da Luma de Oliveira: “Eike”. – Este texto foi gentilmente roubado lá no blog Gazeta Mercantil. A manchete NÃO faz parte do texto original -

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O PICARETA DO EIKE BATISTA, O CAREQUINHA, SABE MUITO BEM QUE O BNDES É UMA CAIXA PRETA

“Vocês que estão passando o Brasil a limpo, por favor, essa é uma área crítica.” O alerta foi sobre concessões de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O autor, o empresário Eike Batista, preso na manhã desta segunda-feira, 30, pela Polícia Federal, ao desembarcar no Rio, procedente dos Estados Unidos.
A menção a “passar o Brasil a limpo” foi feita em maio de 2016, a dois procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, e repetida pelo empresário, na noite deste domingo, à umaEQUIPE da Rede Globo, antes de embarcar em Nova York, para ser preso no Brasil. “A Lava Jato está passando o Brasil a limpo de uma maneira fantástica. Eu digo que o Brasil que está nascendo agora vai ser diferente.”
Eike agora um dos novos candidatos a delator – mais de 20 negociações de colaboração premiada estão em andamento, em Curitiba.
MUITO PARA CONTAR – Ex-controlador do Grupo EBX, o empresário pode falar a investigadores sobre seus negócios na Petrobras – em especial, sobre a exploração do pré-sal e também dos campos de gás – e expandir as apurações para outras áreas.
Outro tema são os empréstimos do BNDES. O grupo foi um dos beneficiados com valores do banco, antes da recuperação judicial. O ex-presidente da instituição Luciano Coutinho é alvo das investigações da Lava Jato, em Curitiba e Brasília.
Oito meses atrás, Eike procurou espontaneamente a Lava Jato para falar sobre seus depósitos na conta secreta do marqueteiro do PT João Santana – preso meses antes, acusado de receber propinas da Odebrecht. O empresário alertou os procuradores sobre as concessões de empréstimos e os bens oferecidos como lastro oferecidos nas transações financeiras do BNDES. “Você bota o que quiser (como garantia), uma fazenda que não vale nada, o cara avalia por um trilhão de dólares, é fácil, NE?”
PLATAFORMAS – Eike procurou o Ministério Público Federal naquele dia 20 de maio de 2016 para falar sobre os contratos de construção das plataformas P-67 e P-70, vencidos pelo Consórcio Integra Offshore (formado pela Mendes Júnior e OSX Construção Naval) – negócios de US$ 922 milhões, assinado em 2012.
O delator da Lava Jato, Eduardo Musa, que foi gerente da área responsável pelo contrato na Diretoria Internacional da Petrobras, até 2009, e virou diretor da OSX – na época do negócio – falou sobre propina nesse contrato.
O cerco contra Eike fechou quando seu nome apareceu associado á uma conta de empresa offshore – a Golden Rock Foundation -, que depositou valores na conta secreta do marqueteiro do PT.
O DEPOIMENTO – Eike decidiu então buscar a Lava Jato. Foi ouvido pelos procuradores da República Roberson Pozzobon e Julio Motta Noronha, da força-tarefa, em Curitiba.
O empresário contou que repassou R$ 5 milhões para uma conta indicada pela mulher e sócia do marqueteiro do PT, Mônica Moura, a pedido do ex-ministro da Fazenda Guido e Mantega – mas negou tratar-se de propina.
O “depoimento espontâneo” de Eike livrou-o de ser preso na 34ª fase da Lava Jato (Operação Arquivo X), deflagrada em setembro de 2016, que levou para a cadeia o ex-ministro Mantega – solto no dia seguinte, pelo juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba. No depoimento, o empresário afirmou que estava disposto a colaborar com as investigações.
DINHEIRO DO BNDES – O empresário começou seu depoimento espontâneo agradecendo a oportunidade dada pelos procuradores da Lava Jato para “esclarecer” fatos e evitar “mentiras” publicadas. “Eu já constatei três mentiras repetidas três vezes na mídia que acabam virando uma verdade”, afirmou o empresário.
Antes de encerrar a oitiva, em maio, os procuradores perguntaram a Eike sobre os financiamentos públicos em seus negócios. “Olha, 2012, nós tínhamos recursos no BNDES. Sim. 10% do nosso…”, respondeu o empresário. “Eram empréstimos que eram garantidos por bancos privados e meus avais com todo meu patrimônio.”
O empresário afirmou que sobre o BNDES, entregou todo o patrimônio como garantia. “Que negócio é esse?”, questionou Eike. “O dinheiro do BNDES deve ser investido, então a minha crítica, sinceramente, olhe para os outros que não deram seus avais pessoais, que ai que está a grande sacanagem”, advertiu Eike. - Fonte: O Estadão. - A manchete não faz parte do texto original - 

Eike Batista vai destruir Lula, Dilma, Cabral, Luciano Coutinho & Companhia Ltda.



Carlos Newton

Muito reveladora a entrevista que Eike Batista concedeu em Nova York, pouco antes de embarcar de volta ao Brasil, falando com exclusividade ao repórter Henrique Gomes Batista, de O Globo, que estava acompanhado pelo repórter cinematográfico Sherman Costa, do Fantástico. Foram frases curtas e pausadas, mas de grande profundidade e clareza, que indicam com precisão o caminho que Eike decidiu percorrer e que vai destruir o que ainda resta dos ex-presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff, incriminando também outros importantes agentes de corrupção, como o ex-governador Sérgio Cabral e o economista Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES.
Eike estava aparentemente calmo, parecia meio sedado, certamente estava sob efeito de algum tranquilizante, porque na longa viagem até oRIO DE JANEIRO  ele conseguiu dormir quase o tempo inteiro, apesar dos gravíssimos problemas que enfrenta.
O repórter Henrique Gomes Batista se preparou bastante para a entrevista, fez questionamentos importantes e necessários, mas sempre respeitando o entrevistado, o cinegrafista do Fantástico participou de forma ativa, também fazendo perguntas. E o resultado foi retumbante, porque não deixou margem a dúvidas.
QUER FAZER DELAÇÃO  Ficou absolutamente claro que o empresário pretende reivindicar o direito à delação premiada. E vai conseguir, porque sua situação se enquadra perfeitamente nos pré-requisitos que o juiz Moro exige: “Faz-se um acordo com um criminoso pequeno para obter prova contra o grande criminoso ou com um grande criminoso para lograr prova contra vários outros grandes criminosos”, diz o magistrado.

Como Eike só vai entregar peixes graúdos, é claro que seu pedido de acordo comA FORÇA-TAREFA SERÁ  facilmente aceito, e ele começou se posicionando de uma forma muito hábil. “A Lava Jato está passando o Brasil a limpo de uma maneira fantástica. Eu digo que o Brasil que está nascendo agora vai ser diferente, tá certo? Porque você vai pedir suas licenças (para obras), vai passar pelos procedimentos normais, transparentes, e se você for melhor, você ganhou e acabou a história, né?”.

VÍTIMAS DA CORRUPÇÃO  Sua estratégia de defesa, orientada pelos advogados Sérgio Bermudes e Alexandre Sigmaringa Seixas, é inteiramente adequada à situação, ao defender a tese de que os empresários são vítimas do sistema de corrupção montado no país: “As regras têm que ser claras e transparentes, e o que está acontecendo vai permitir que o Brasil seja um país em que todo mundo vai querer investir. Por isso está passando essa fase difícil, mas na frente todo mundo vai dar uma nota diferente para o Brasil em termos de transparência”, disse Eike, que acha a Operação Lava-Jato “espetacular” e quer colaborar: “Eu estou à disposição da Justiça, como um brasileiro cumprindo o meu dever. Estou voltando, essa é a minha obrigação.

A tese é interessante. Na verdade, todos os envolvidos se beneficiam com os esquemas, porém é óbvio que as negociatas só existem porque os políticos são corruptos. Se não fossem, não haveria maracutaias, como Lula gosta (ou gostava) de dizer.

DOIS ESQUEMAS  Em seus depoimentos, Eike vai desmontar dois esquemas de corrupção – O ESTADUAL, comandado por Sérgio Cabral, e o FEDERAL, institucionalizado por JOSÉ DIRCEU e LULA DA SILVA, com prosseguimento nas gestões de DILMA ROUSSEFF. E desta vez não vai adiantar Dilma dizer que não sabia de nada, porque se trata de ação governamental que envolvia diversos protagonistas nos dois governos do PT – Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica,  Petrobras e outros órgãos públicos.


A polícia raspou a cabeça do MILIONÁRIO do Brasil: EIKE. O mesmo destino terá o BANDIDÃO que assaltou o país: LULA...






Desde Pablo Escobar, que apareceu na lista dos bilionários da revista “Forbes” na primeira edição, em 1987 – e em outros seis números seguidos–, nenhum dos que chegaram a estar entre os dez maiores bilionários havia sido preso até hoje. Pablo Escobar, líder do Cartel de Medellín, fez fortuna com o tráfico internacional de drogas. Ao listá-lo entre os homens mais ricos do mundo, a publicação americana estimou sua fortuna em US$ 3 bilhões. El Patrón, como era conhecido, foi preso em 1991 e fugiu da cadeia no ano seguinte. Acabou morto em 2 de dezembro de 1993 pela polícia e Exército colombianos. Ele recebeu seis tiros e morreu um dia depois de fazer 44 anos.
O anúncio de que o empresário Eike Batista era foragido daJUSTIÇA Eque teve a prisão preventiva decretada na Operação Eficiência colocou o ex-bilionário em situação semelhante à de Pablo Escobar.
Em 2012, Eike Batista era o sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. No ano seguinte, com perdas expressivas, caiu para a centésima posição no ranking da “Forbes”. Em2014 JÁ ESTAVA fora do ranking que lista os 1.645 bilionários do mundo.
Além de Eike e Escobar, outros bilionários tiveram problemas nos últimos anosCOM A JUSTIÇA de seus países, mas nenhum doTOP 10 da revista americana. Em 2007, o presidente da Hyundai Motor, Chung Mong Koo, de 78 anos, foi condenado a três anos de prisão pela Justiça sul-coreana. Ele foi acusado de retirar mais de US$ 100 milhões da montadora e de empresas ligadas ao grupo para uso pessoal e para pagar propinas a políticos. O empresário era o 5º mais rico da Coreia do Sul em 2016 e o número 351 na lista da “Forbes”.
Outro sul-coreano que também apareceu na lista dos bilionários e esteve na mira da justiça por mais de dez anos é Chey Tae-won, presidente do conglomerado empresarial SK Corp. Tae won havia sido condenado por irregularidades contábeis, em 2005, mas a Alta Corte de Seul suspendeu a sentença de três anos.
Dez anos depois, a presidente Park Geun-hye perdoou o empresário que havia sido condenado em janeiro de 2013 a quatro anos de prisão por apropriação indevida de fundos da empresa. Tae-won é o número 569 na lista da Forbes e o oitavo mais rico da Coreia do Sul.
Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro italiano e empresário de comunicação, é outro empresário que aparece na lista da revista americana e que teve de prestar contas à justiça de seu país. Acusado de fraude fiscal, Berlusconi cumpriu pena de meia jornada estabelecida pela Justiça comOS PACIENTES DE Alzheimer do Centro de Assistência de Cesano Boscone, na região de Milão. A sentença foi resultado do ‘caso Mediaset’, um de seus muitos problemas judiciais. Ele figura na posição 188 da lista da “Forbes” e é o quinto homem mais rico da Itália. – Fonte: Jornal A Folha. – A imagem e a manchete não fazem parte do texto original –


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -POR MUITO QUE O LULA TENHA ROUBADO ELE NUNCA DESFILARÁ NA CAPA DA REVISTA FORBES. A MESMA COISA NÃO SE PODE DIZER DO LULINHA...


sábado, 28 de janeiro de 2017

RITA PAVONE TAMBÉM ESTEVE NO BRASIL



Por Altamir Pinheiro

Que maravilha eram nossos bailes de garagem ou  em salão paroquial, como também nos “ASSUSTADOS” ou nas casas de fazendas  das amigas,  nos anos 70, ouvindo os “BULACHÕES” em radiola portátil de braço quando a gente fazia uma cota para comprar  6  pilhas Eveready(a pilha do gato)  e estar com essa menina irreverente, sardenta e pequena cantando músicas maravilhas e interpretando uma canção que tinha como compositor Sergio Endrigo, intitulada DATEMI UN MARTELLO, música esta, que tinha como introdução em ritmo de YEYEYÊ: Ah, ah, ah, rá... Thiu riu, thiu rá... Ah, ah, ah, rá... Thiu riu, thiu rá... Se italiano fosse, diria: “AMO QUESTA CANZONE. RITA È MERAVIGLIOSA!!!”. Sendo brasileiro fico a me perguntar: Por que não multiplicaram os finais dos anos 60 e toda à década de 70 por mais alguns séculos?!?!?! 

Difícil acreditar que RITA PAVONE,  hoje,  esteja com  mais de 70 anos, quando nos deparamos com aquele teipe, da TV RECORD, nos idos de 1964 quando Rita esteve a primeira vez no Brasil, ainda muito giovani(com apenas 22 anos), sublime e meravigliosa. No que se refere ao cantor e compositor Sergio Endrigo, morreu em 2005,  de câncer, aos 72 anos de idade em Roma. ENDRIGO ficou conhecido no Brasil nos anos 60, por ser o autor de CANZONE PER TE, com a qual o brasileiro Roberto Carlos ganhou o Festival de San Remo, em 1968: La festa è appena cominciata / È già finita...

Deixando um pouco a nostalgia de lado, vamos no ater a carreira de Rita Pavone como atriz, principalmente nos faroestes. Pois bem!!! Como afirma o crítico de cinema Miguel Cerqueija, “RITA É UMA DAS MAIS ENCANTADORAS ARTISTAS DO TEMPO PRESENTE. ELA É SEM DÚVIDA UMA PESSOA ABENÇOADA”.  No cinema, mesmo sem ter aparecido em tantos filmes como Elvis Presley, Rita Pavone ocupa um público-alvo importante no cinema, bem superior à maioria dos artistas da canção internacional. Então com 18 anos, um tico de gente, magra e miúda (1,50m), Rita Pavone interpreta magistralmente o garoto Gian Burrasca em suas aventuras / desventuras familiares e estudantis. Hoje a série é “cult”, tendo sido reprisada pelas televisões,  e recentemente saiu em DVD. Em 1967 Pavone estrela “Little Rita nel West” e “La feldmarescialla”, fitas co-estreladas por TERENCE HILL. Em “RITA NO OESTE” – faroeste cômico divulgado nos cinemas brasileiros e também em VHS. Há muitas outras participações de Rita no cinema; em sua maioria porém são inclusões de suas gravações nas trilhas sonoras. Que aliás, de muito bom gosto. Uma das razões da pouca participação dela na cinematografia é que Rita praticamente trocou o cinema pelo teatro.
No  Faroeste Spaghetti, o bangue bangue à italiana, seu filme de destaque é Os Pistoleiros do Oeste(1967). Quanto à sua carreira que já vai com mais de 50 anos de estrada, durante todo esse tempo, Rita Pavone esteve quatro vezes no Brasil. Suas turnês foram nos anos de 1964, 1965, 1970 e a última foi há precisamente 30 anos, em 1987. Nesse ínterim, como curiosidade, no ano de 1968, ela esteve no Brasil, só que desta vez fora em VIAGEM DE NÚPCIAS. No dia 5 de abril de 68, Rita Pavone e Teddy Reno (SEU EMPRESÁRIO) chegam ao Rio de Janeiro, em viagem de lua-de-mel(Rio e São Paulo), e hospedaram-se no Copacabana Palace Hotel. O casal foi ao Pão de Açucar, à praia de Copacabana, os dois tomaram banho de mar e depois viajaram para Nova Friburgo. Aí, naquele friozinho gostoso Foi só love, muito love... Há pouco mais de 10 meses a coroa enxuta, Rita Pavoni postou em sua página no Facebook, que ela e Teddy Reno comemoram em Londres os 50 anos de casamento no religioso. Eles se casaram em Lugano(Suíça).

Por fim, Têm certas coisas hoje em dia que dá vontade de falar DATEMI UN MARTELLO (DÊ-ME UM MARTELO). Naquele tempo, os artistas mostravam os seus talentos e as suas vozes e não como hoje que mostram as suas tatuagens, piercings, exibicionismo repugnante como as coxas e a bunda de fora ou mostrando o “TAIO” do xico rachado com a calcinha enfiada,  ou tem que fazer publicidade a sua vida privada, como forma de compensar a sua falta de talento ou então participar de filmes tipo FUSCÃO PRETO(bebendo álcool e fumando sem parar. Meu deus do Céu diga que isso é mentira... ). Tô mentindo XUXA MENEGHEL?!?!?!





quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

GEORGE HILTON: “Vou, Mato e Volto”




Por Altamir Pinheiro

No último dia 17 de janeiro de 2017, agora, o ator George Hilton, 82 anos, nascido no Uruguai e que ficou famoso no cinema italiano estrelando dezenas de Faroeste Spaghetti, o bangue bangue à italiana, como “VOU, MATO E VOLTO”, de 1968, foi homenageado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro ao mesmo tempo que participou de um bate-papo com os que se fizeram presentes no museu. Jorge Hill Acosta y Lara Tornou-se uma grande estrela do cinema italiano dos anos 60 e 70, com Terence Hill, Franco Nero e Giuliano Gemma. Talvez, George Hilton tenha sido o melhor intérprete do personagem SARTANA  na década de 1970.  Para nós brasileiros, este NOME lembra muito um desastrado ministro que a Dilma teve, o George Hilton que fora o Ministro dos Esporte no governo da ex-presidenta. Um picareta do PRB, pastor da Igreja Universal do Bispo Macedo, que  foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com quase um milhão de reais  em espécie. O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão. Pasmem, esse pastor foi Ministro das Olímpiadas, aqui, no Brasil.

Voltando ao ator, o uruguaio Jorge Hill Acosta y Lara começou sua carreira  no ano de 1955 em Buenos Aires, logo após foi à procura de novos horizontes em 1963 conseguiu  dar novamente um grande salto em sua carreira para se estabelecer na Itália, e com o nome final do GEORGE HILTON com o passar do tempo conseguiu a cidadania italiana. Possui cerca de 80 filmagens como ator. Entre tantos, destacam-se: Sartana O Retorno(1970); Mais Um para o Inferno(1968); Sartana Chegou para Matar(1972); Chamo-me Aleluia(1971); Com Sartana Cada Bala É Uma Cruz(1970); Bandoleiros Violentos em Fúria(1968); Hora de Matar(1968); Tempo de Massacre(1966); Aleluia para Django(1967); Troque sua Pistola por um Caixão(1970); Vou, Mato e Volto(1967).


No começo do mês de janeiro deste ano, o veterano ator, George Hilton, de 82 anos de idade, esteve em Sorocaba(SP), com muita simpatia e atenção, atendeu fãs por onde passou. Um dos grandes protagonistas de gêneros populares do cinema italiano, O ator esteve no Brasil para uma homenagem que aconteceu no último dia 17, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde foi exibido um de seus filmes: “O ESTRANHO VÍCIO DA SENHORA WARDH”, de 1971. O uruguaio que mora na Itália desde 1964, Hilton faz parte de um seleto grupo de uruguaios que conquistaram o mundo. Os filmes que participou até hoje são grande influência em cinematografias do mundo inteiro e são referências para ícones do cinema. Entre os mais de 70 filmes que gravou, Hilton elege apenas quatro preferidos: “TEMPO DE MASSACRE” ao lado de Franco Nero, “A CAUDA DO ESCORPIÃO”,  “OS QUATRO MALVADOS” e “MEU CARO ASSASSINO”. "Foram os que mais gostei de ter trabalhado, os mais importantes para mim": disse. Na sua passagem pelo Brasil, agora em 2017, também se referiu as atrizes quando afirmou que, Sophia Loren(82 anos) e Gina Lollobrigida(89 anos)  são mulheres espetaculares,  "Mas, para mim, as duas mulheres mais bonitas de toda a história do cinema foram, sem dúvida, Ava Gardner e Marilyn Monroe", disse.

George Hilton afirmou que apesar de ser um oitentão ainda tem muito para contribuir com o cinema europeu. Afirmou ainda que continua sendo   fã incondicional dos filmes sobre o cangaço e de Sônia Braga no cinema brasileiro,  Hilton disse que ainda tem muito para contribuir com o cinema europeu, e adiantou que está envolvido em um projeto que irá reunir os grandes nomes do Espaghetti Western do passado, com os novos atores do cinema italiano. "Queremos fazer um grande filme, como antigamente", finalizou.

Com 82 anos bem vividos e ainda em excelente forma, GEORGE HILTON, continua, sendo o meu ator predileto de filme de cawboy. O cara é bonito, eclético e um tremendo gozador das caras dos bandidos babacas. É O QUE PODEMOS CHAMAR DE  ARTISTA TIRADOR DE SARRO DE BANDIDO BARBUDO BABACA. Lendo os bons críticos de cinema percebe-se claramente que parece mentira, mas houve um período da história do cinema em que o império prateado de Hollywood chegou a ser seriamente desafiado por outra cinematografia. Durante as décadas de 1960 e 1970, a Itália invadia amplamente não só as telas dos circuitos de arte, através de um pelotão de cineastas que dificilmente serão superados – como De Fellini, Antonioni, Visconti, Pasolini, Bertolucci e Zeffirelli. 

Outra coisa também  que arrastava multidões aos grandes cinemas e às salas “POEIRENTAS” em todas as partes do mundo, com seus devidos espectadores carregando sua cadeira ou tamborete para o local de projeção de fitas de rolo,  atraídos por uma produção maciça em vários gêneros que caíram no gosto do povão, como os épicos e mitológicos que eram as películas de Hércules e Macistes; os melodramas e a comédia erótica, com filme de mistério, turbinada com altas doses de erotismo e violência, e – é claro – o famigerado WESTERN SPAGHETTI, com seu bando de Ringos, Sartanas, Sabatas e Djangos, vividos por estrelas como Franco Nero, Giuliano Gemma, Clint Eastwood, Terence Hill e  GEORGE HILTON.  Tudo e todos menosprezados em suas respectivas épocas pela crítica feminista, as Mary anti-machiista  ou os Johns acadêmicos, em vigor. Em Los Angeles, também  prosperou por um certo período o fim da Era de Ouro de Hollywood e seus estúdios – cujo marco é o colossal “CLEÓPATRA” (1963),  com Elizabeth Taylor – e a invenção da Nova Hollywood, no meio dos anos 1970. Tratava-se nada mais nada menos dos filmes de WESTERN. Queiram ou não os cinéfilos ANTI-BANG BANG,  que só agora caíram na real em admitir que, os filmes de caobói, até hoje, continuam sendo transformados em objetos de culto e veneração. Há um  gostoso e proveitoso excesso de paixão sagrado e adorado no mundo inteiro pelos filmes  que revolucionaram a sétima arte nos meados do   Século XX: o nome dessa modalidade de cinema chama-se, FAROESTE!!!