quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O Seboso de Caetés trata os brasileiros como se fossem uns idiotas, paspalhos ou tabacudos!!!




Ricardo Nobla

Sem despesas pessoais, pelo menos, durante os 8 anos em que governou o país, e tendo recebido rios de dinheiros de empreiteiras para fazer palestras e, desconfia-se, lobby, nada mais natural do que Lula dispor de renda suficiente para comprar um tríplex com vista para o mar na praia do Guarujá, e reformar seu sítio em Atibaia, interior de São Paulo. Mas não é disso que se trata. Trata-se do que existe de escandaloso, de imoral, de agressão à ética pública em se aceitar “agrados” de empreiteiras fornecedoras do governo. Vejam que nem falo da suspeita de que as reformas do seu apartamento no Guarujá e do sítio em Atibaia serviram para que a OAS e a Odebrecht o remunerassem por fora. Caberá ao Ministério Público e, mais tarde à Justiça, dizer se a suspeita tinha cabimento ou não. Um homem público não pode aceitar regalos de quem quer que seja, muito menos de quem está sujeito aos efeitos de suas possíveis decisões. É por isso que mesmo um presidente da República, ou principalmente ele, é proibido de receber presentes que excedam determinado valor. A condição de ex-presidente ou de ex qualquer coisa que dependa do voto, não libera ninguém da obrigação de se comportar com sobriedade, bom senso, e respeito ao que manda a lei ou o consenso social. Lula não é um ex-homem público. Continua sendo um homem público. E costuma apresentar-se como a “alma viva mais honesta” do país. Ou, num surto de modéstia incontida, como uma das almas vivas mais honestas. De resto, como ele mesmo admite, ainda poderá ser candidato à presidência da República. Seria a sexta vez. Só um idiota acreditará na história de que a OAS gastou mais de um milhão de reais para reformar um tríplex que poderia ou não vir a interessar a Lula. Ela o reformou, sim, para atender às exigências do casal Lula da Silva, que só renunciou ao mimo porque a maracutaia acabou descoberta. Quanto ao sítio, onde a Odebrecht gastou, pagando com dinheiro vivo, mais de R$ 500 mil: certamente Lula dirá que não lhe pertence. Que está registrado em nome de dois sócios de um dos seus filhos. Isso significa que a Odebrecht gastou uma boa nota com um sítio de terceiros só porque o ex-presidente, de vez em quando, lá se hospeda. Quanta generosidade! Quanto cinismo! Em respeito à inteligência coletiva, recomenda-se a Lula que invente outra desculpa para a reforma do sítio de Atibaia. A do tríplex não colou.

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