Por Altamir Pinheiro
No último dia 17 de janeiro
de 2017, agora, o ator George Hilton, 82 anos, nascido no Uruguai e que ficou
famoso no cinema italiano estrelando dezenas de Faroeste Spaghetti,
o bangue bangue à italiana, como “VOU, MATO E VOLTO”, de 1968, foi homenageado no Museu de Arte
Moderna do Rio de Janeiro ao mesmo tempo que participou de um bate-papo com os
que se fizeram presentes no museu. Jorge Hill Acosta
y Lara Tornou-se uma grande estrela do cinema
italiano dos anos 60 e 70, com Terence Hill, Franco Nero e Giuliano Gemma. Talvez, George Hilton tenha sido o melhor intérprete do personagem
SARTANA na década de 1970. Para nós brasileiros, este NOME lembra muito
um desastrado ministro que a Dilma teve, o George Hilton que fora o Ministro
dos Esporte no governo da ex-presidenta. Um picareta do PRB, pastor da Igreja
Universal do Bispo Macedo, que foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo
Horizonte, com quase um milhão de reais em
espécie. O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão. Pasmem, esse pastor
foi Ministro das Olímpiadas, aqui, no Brasil.
Voltando ao ator, o uruguaio Jorge Hill Acosta
y Lara começou sua carreira no ano de 1955 em Buenos Aires, logo após foi
à procura de
novos horizontes em 1963 conseguiu dar novamente
um grande salto em sua carreira para se estabelecer na Itália, e com o nome
final do GEORGE HILTON com o passar do tempo conseguiu a cidadania italiana. Possui cerca de 80
filmagens como ator. Entre tantos, destacam-se: Sartana O Retorno(1970); Mais Um para o Inferno(1968);
Sartana Chegou para Matar(1972); Chamo-me Aleluia(1971); Com Sartana Cada Bala
É Uma Cruz(1970); Bandoleiros Violentos em Fúria(1968); Hora de Matar(1968);
Tempo de Massacre(1966); Aleluia para Django(1967); Troque sua Pistola por um
Caixão(1970); Vou, Mato e Volto(1967).
No começo do mês de janeiro deste ano,
o veterano ator, George Hilton, de 82 anos de idade, esteve em Sorocaba(SP),
com muita simpatia e atenção, atendeu fãs por onde passou. Um dos grandes
protagonistas de gêneros populares do cinema italiano, O ator esteve no Brasil
para uma homenagem que aconteceu no último dia 17, na Cinemateca do Museu de Arte
Moderna, no Rio de Janeiro, onde foi exibido um de seus filmes: “O ESTRANHO
VÍCIO DA SENHORA WARDH”, de 1971. O uruguaio que mora na Itália desde 1964,
Hilton faz parte de um seleto grupo de uruguaios que conquistaram o mundo. Os
filmes que participou até hoje são grande influência em cinematografias do
mundo inteiro e são referências para ícones do cinema. Entre os mais de 70
filmes que gravou, Hilton elege apenas quatro preferidos: “TEMPO DE MASSACRE” ao
lado de Franco Nero, “A CAUDA DO ESCORPIÃO”, “OS QUATRO MALVADOS” e “MEU CARO ASSASSINO”. "Foram
os que mais gostei de ter trabalhado, os mais importantes para mim":
disse. Na sua passagem pelo Brasil, agora em 2017, também se referiu as atrizes
quando afirmou que, Sophia Loren(82 anos) e Gina Lollobrigida(89 anos) são mulheres espetaculares, "Mas, para mim, as duas mulheres mais
bonitas de toda a história do cinema foram, sem dúvida, Ava Gardner e Marilyn
Monroe", disse.
George Hilton afirmou que apesar de ser
um oitentão ainda tem muito para contribuir com o cinema europeu. Afirmou ainda
que continua sendo fã incondicional dos filmes sobre o cangaço e
de Sônia Braga no cinema brasileiro, Hilton disse que ainda tem muito para
contribuir com o cinema europeu, e adiantou que está envolvido em um projeto
que irá reunir os grandes nomes do Espaghetti Western do passado, com os novos
atores do cinema italiano. "Queremos fazer um grande filme, como
antigamente", finalizou.
Com 82 anos bem vividos e ainda em excelente forma,
GEORGE HILTON, continua, sendo o meu ator predileto de filme de cawboy. O cara
é bonito, eclético e um tremendo gozador das caras dos bandidos babacas. É O
QUE PODEMOS CHAMAR DE ARTISTA TIRADOR DE
SARRO DE BANDIDO BARBUDO BABACA. Lendo os bons críticos de cinema percebe-se
claramente que parece mentira, mas houve um período da história do cinema em
que o império prateado de Hollywood chegou a ser seriamente desafiado por outra
cinematografia. Durante as décadas de 1960 e 1970, a Itália invadia amplamente
não só as telas dos circuitos de arte, através de um pelotão de cineastas que
dificilmente serão superados – como De Fellini, Antonioni, Visconti, Pasolini, Bertolucci
e Zeffirelli.
Outra coisa também que arrastava multidões aos grandes cinemas e
às salas “POEIRENTAS” em todas as partes do mundo, com seus devidos
espectadores carregando sua cadeira ou tamborete para o local de projeção de
fitas de rolo, atraídos por uma produção
maciça em vários gêneros que caíram no gosto do povão, como os épicos e
mitológicos que eram as películas de Hércules e Macistes; os melodramas e a
comédia erótica, com filme de mistério, turbinada com altas doses de erotismo e
violência, e – é claro – o famigerado WESTERN
SPAGHETTI, com
seu bando de Ringos, Sartanas, Sabatas e Djangos, vividos por estrelas como Franco Nero, Giuliano Gemma, Clint Eastwood, Terence Hill e GEORGE HILTON.
Tudo e todos menosprezados em suas
respectivas épocas pela crítica feminista, as Mary anti-machiista ou os Johns acadêmicos, em vigor. Em Los
Angeles, também prosperou por um certo
período o fim da Era de Ouro de Hollywood e seus estúdios – cujo
marco é o colossal “CLEÓPATRA” (1963),
com Elizabeth Taylor – e a invenção da Nova Hollywood, no meio
dos anos 1970. Tratava-se nada mais nada menos dos filmes de WESTERN. Queiram ou não os cinéfilos ANTI-BANG BANG, que só agora caíram na real em admitir que, os
filmes de caobói, até hoje, continuam sendo transformados em objetos de culto e
veneração. Há um gostoso e proveitoso
excesso de paixão sagrado e adorado no mundo inteiro pelos filmes que revolucionaram a sétima arte nos meados
do Século XX: o nome dessa modalidade
de cinema chama-se, FAROESTE!!!
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