terça-feira, 8 de agosto de 2017

JOÃO DORIA CLASSIFICA COMO “VERDADEIROS ANIMAIS” OS BADERNEIROS PETRALHAS DE SALVADOR



Após levar uma ovada durante manifestação em Salvador, o prefeito de São Paulo, João Doria, defendeu sua ida a cidade para receber o título de cidadão soteropolitano e classificou como “verdadeiros animais” aqueles que jogaram ovos em sua direção.


Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o tucano criticou a manifestação agressiva: “vocês acompanharam a agressão da qual fui vítima. É lamentável esse nível de intransigência e intolerância do PT. Eram menos de 30 pessoas, mas em uma agressividade… pareciam verdadeiros animais. Era um nível de agressividade impressionante”.


Questionado sobre sua agenda de viagens extensa ao longo do mês de agosto – serão mais sete vagens a sete Estados -, o prefeito justificou que elas são feitas para o bem da cidade de São Paulo. “É a cidade do País. A capital brasileira é São Paulo. Aqui temos problemas de todas as ordens e migração de brasileiros de todas as origens. Temos feito ações no relacionamento com prefeitos. É bate-volta. Retornei 1h20 de Salvador, cheguei 3h30 e, diferentemente do horário Jaiminho, já estava às 7h45 na Prefeitura trabalhando”, disse.
Pré-candidato à Presidência?
O prefeito de São Paulo negou qualquer articulação para ser pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB. “Não e apresento como pré-candidat9o, me apresento como prefeito eleito de São Paulo”, garantiu.

O prefeito ainda reafirmou sua amizade e lealdade para com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Minha amizade pessoal que não foi construída dentro do campo público, mas muito antes de qualquer sentimento político. Reafirmo minha plena admiração. O que tenho feito é que estou feliz com pesquisas que nos colocam bem neste contexto, e é apenas o começo, mas sem disputas, sem pré-candidaturas. Não é hora de discutir esse tema, é hora de fazer gestão pública”, completou.

Confira a entrevista completa:


EU NUNCA VI TANTO MEDO DO DORIA, POR PARTE DOS PETRALHAS.

Reinaldo de Azevedo
 Se a vida lhe der uma chuva de ovos, faça uma omelete.

Agiu assim o prefeito de São Paulo, João Doria, em sua passagem por Salvador nesta segunda. Vândalos de esquerda o acertaram com um ovo, e ele organizou um comício em favor de sua candidatura à Presidência da República.

Jamais subestime a ajuda que a extrema direita pode dar à esquerda. Jamais subestime a ajuda que a esquerda pode dar aos conservadores. Em suma: com um pouco de jeito (seu), o adversário pode ser seu maior aliado, assim como o aliado desastrado ou desleal pode ser seu pior inimigo. Não vou citar a “Arte da Guerra”, de Sun Tsu. Cito a arte da vida, a dialética das coisas. Ao ponto.

Doria foi a Salvador receber o título de Cidadão Soteropolitano. Antes, esteve com ACM Neto (DEM), prefeito reeleito da capital e virtual candidato a governador do Estado no ano que vem. Os dois se dirigiram, a pé para a Câmara, e vândalos de esquerda resolveram atacar a dupla e aqueles que a acompanhavam com uma chuva de ovos. O protesto já estava anunciado. Seguranças portavam guarda-chuvas abertos para proteger os alvos, mas não adiantou. Tanto Dória como Neto foram atingidos.

O prefeito de Salvador chamou os manifestantes de “bandidos” e disse que todos sabiam a serviço de quem agiam. Referia-se ao governador Rui Costa (PT), que certamente será seu adversário na eleição do ano que vem. Ainda antes da solenidade, Doria começou a untar a frigideira. Em vídeo divulgado nas redes sociais com a agilidade de sempre, afirmou: “Não é esse o caminho que desejamos para o Brasil. Esse é o caminho do Lula, o caminho do PT, das esquerdas que querem isso. A intransigência, a agressividade e a tentativa de amedrontar. A mim não intimida”.

Mas esse era o político contido de sempre, que parece transformar toda ofensa que lhe fazem numa mera gafe de salão.

Aí João Doria resolveu mostrar a versão, vamos dizer, coxinha com dendê e malagueta.

Ao receber o título, elevou o tom e serviu a omelete aos presentes, que o aplaudiram de pé:

“Em São Paulo, eu venci o PT no primeiro turno, no primeiro turno!, impondo uma derrota ao PT da qual não vão se esquecer tão cedo. Com Lula, com Dilma e todos que apoiavam Fernando Haddad. Foram derrotados em São Paulo. E serão derrotados novamente. Em Salvador, em São Paulo e em todo o Brasil”.

Sua fala era interrompida por aplausos e gritos de apoio. Ele subiu o som e o tom:
“Não me colocam medo. Não há petista, não há esquerdista, pecebista ou comunista que me coloquem medo. Porque eu tenho sangue baiano. E coragem não me falta. Coragem não vai me faltar (e tome mais aplausos e gritos de apoio) para enfrentar o que for necessário para defender o Brasil, para defender a minha terra…”.

João Doia, pai do prefeito de São Paulo, era, com efeito, baiano. Em tom de comício que não se viu na disputa em São Paulo,  o Doria Filho se referiu a ACM Neto, prefeito de Salvador, aludindo ao avô e ao pai do evocado:

“… como seu avô defendeu com coragem, como seu pai soube fazer isso no Senado e como você faz à frente da Prefeitura de Salvador. Não há ovo, não há agressão, não há palavrão que me intimidem. Ao contrário, ACM Neto, saio daqui revigorado. Com coragem de lutar pelo Brasil, com vontade de lutar pelo povo. Com vontade de lutar pela Bahia, pela minha terra…”

Ele é o político novo. Mas, no Brasil, convém ser reverente à tradição das famílias.

Plateia e mesa já o aplaudiam, sem interrupção, de pé, com vivas de apoio. E Doria elevou os decibéis ao topo:

“E nós vamos fazer isso juntos. Para fazer um Brasil melhor. Viva a Bahia! Viva Salvador! E viva o Brasil! O Brasil dos brasileiros! E tenho dito!”

Foi recebido com ovada. Saiu mais pré-candidato do que antes. Mas e Alckmin? Trato do assunto no próximo post. A omelete tem uma outra referência importante em política.

Como já contei aqui, atribui-se a Stálin a frase “Não se faz omelete sem quebrar ovos”. Huuummm… Não foi o bigodudo homicida que disse isso, mas Nadejda Mándelstam, mulher do poeta Ossip Mándelstam. Ela empregou a metáfora para definir os métodos do tirano. Queria dizer com isso que, para ele, não havia limites quando se tratava de fazer o que queria. No contexto, referia-se à sem-cerimônia com que ele mandava matar — sempre “com a desculpa de que construíamos um notável mundo novo”. Coisa de comuna, vocês sabem. Ossip estava entre os 35 milhões (!!!) de mortos.
Evidentemente, os ovos desta segunda não têm essa dramaticidade. Mas todos sabem que não se faz omelete sem quebrar… ovos!

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - É O QUE SOBROU PARA OS MORTADELAS: COMEMORAR QUE TACARAM UM OVO NO DORIA. QUE FASE.... ALIÁS PARA OS MORTADELAS ISSO É MOTIVO DE ORGULHO...

ATACADO COM OVOS, JOÃO DORIA FAZ UMA OMELETE E MANDA A PETEZADA SAFADA JOGAR OVO EM MADURO DA VENEZUELA


Josias de Souza
De passagem por Salvador, o prefeito paulistano João Doria foi submetido a uma chuva de ovos  organizada por estudantes e militantes da CUT. Atingido, Doria foi exposto na vitrine da internet limpando o cabelo e o paletó com um lenço. Depois, com a rapidez de um raio, o alcaide tucano fez dos ovos uma omelete. Recheou com Lula e Nicolás Maduro. E serviu num vídeo levado ao Facebook.

''Não é esse o caminho que desejamos para o Brasil”, trovejou Doria. “Esse é o caminho do Lula, o caminho do PT, das esquerdas que querem isso: a intransigência, a agressividade e a tentativa de amedrontar. A mim não intimida… Vão lá defender o Maduro e jogar ovo lá na Venezuela.''
Doria voara à capital baiana para receber da câmara de vereadores local o título de “Cidadão Soteropolitano”. No instante em que trovejaram ovos sobre o seu penteado, estava acompanhado do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), outro desafeto do petismo.

Visto como alternativa do PSDB para 2018, Doria estimula o falatório sobre uma candidatura presidencial que diz não existir. E saboreia a insistência com que o petismo o trata como adversário. A exemplo dos esquerdistas que o tacham de direitista, Doria não hesita em levar o seu discurso às fronteiras do paroxismo ideológico.

O prefeito sabe que não se faz omelete sem quebrar os ovos. Não está claro se gosta de fritada de ovos. Mas parece compartilhar com seus rivais o gosto comum pelo barulho dos ovos sendo quebrados. Cristão-novo no ninho, Doria não se dá bem com o muro. Constrói seu discurso antipetista de forma tão compulsiva que acaba se revelando o mais antitucano dos tucanos.

NÃO HÁ LIMITE ÉTICO, MORAL OU LEGAL PARA A SENADORA BOLIVARIANA GLEISI HOFFMANN, PRESIDENTA DA SEITA  PT  


Gleisi Hoffmann: ela acha que essa história da PF não está cheirando nada bem
Reinaldo Azevedo

É…

Vocês sabem que a Polícia Federal, como regra, não tem servido de mera caudatária das acusações do Ministério Público Federal. Se julga ter encontrado aquilo que os procuradores dizem ter existido, diz “SIM”. Se não, então “NÃO”. A SENADORA BOLIVARIANA GLEISI HOFFMANN (PR), PRESIDENTE DO PT, NÃO GOSTOU DA CONCLUSÃO DA PF NOS CASOS QUE LHE DIZEM RESPEITO. POR QUÊ?

Como se sabe, a ínclita senhora, que conclamou o companheiro-assassino Nicolás Maduro a radicalizar a democracia na Venezuela, já é ré no Supremo no inquérito que apura o desvio de R$ 1 milhão do esquema criminoso que vigia na Petrobras para sua campanha eleitoral ao Senado, em 2010.



O INQUÉRITO AGORA CONCLUÍDO DIZ RESPEITO A OUTRA INVESTIGAÇÃO. LEIAM NOTA DA PF:


A Polícia Federal concluiu na data de hoje (07/08) o inquérito 4342 do Supremo Tribunal Federal, instaurado para apurar crimes supostamente praticados no âmbito de uma campanha eleitoral para o Senado Federal de 2014.

Em fevereiro 2016, a PF apreendeu documentos na residência de uma secretária do setor de operações estruturadas da construtora Odebrecht. Entre eles, planilhas relatando dois pagamentos de R$ 500 mil cada a uma pessoa de codinome “COXA”, além de um número de celular e um endereço de entrega.

A investigação identificou que a linha telefônica pertencia a um dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na última campanha da senadora Gleisi Hoffmann.

A PF verificou outros seis pagamentos no mesmo valor, além de um pagamento de R$ 150 mil em 2008 e duas parcelas de R$ 150 mil em 2010. Também foram identificados os locais onde os pagamentos foram realizados e as pessoas responsáveis pelo transporte de valores.

Essas tabelas também foram apresentadas pela construtora no momento em que foi firmado termo de colaboração premiada.

Há elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol e seu marido, Paulo Bernardo da Silva, além dos intermediários no recebimento, Bruno Martins Gonçalves Ferreira e Oliveiros Domingos Marques Neto.

Os autos também comprovam que a parlamentar e seu marido, juntamente com Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Valter Luiz Arruda Lana, foram responsáveis pelo cometimento de crime eleitoral (artigo 350 do Código Eleitoral).

A defesa da senadora nega que ela tenha cometido qualquer irregular0idade. Só para constar: em 2014, Gleisi disputou o governo do Paraná — e não o Senado —, ficando em terceiro lugar, com 14,87% dos votos.

O risco, com essa conclusão da PF, é a mulher virar ainda mais fã do regime da Venezuela. Afinal, como sabemos, os companheiros acham que Nicolás Maduro está fazendo alguns corpos apenas para radicalizar a democracia.

Fico imaginando a nossa bolivariana a olhar cheia de inveja para o regime do companheiro Maduro. Afinal, por lá, ela não teria nenhum problema…





segunda-feira, 7 de agosto de 2017

A BANDEIRA NACIONAL “JAMAIS SERÁ VERMELHA”




 Vera  Magalhães

O prefeito de São Paulo João Doria participa de protocolo nesta segunda-feira com o presidente Michel Temer em cerimônia na Prefeitura e, logo depois, decola para Salvador, onde se reúne com prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e com empresários locais.

A agenda de Doria é a de um candidato em campanha. Doria foi capa da revista Istoé neste fim de semana se colocando como o “anti-Lula”. O tucano não se fez de rogado nem desmentiu as intenções. Mas republicou a capa da revista em suas redes sociais.

Neste domingo (6), Doria ainda fez a “inauguração” da instalação de 28 bandeiras do Brasil em trecho da Avenida Brasil, na zona sul. O prefeito repetiu discurso nacionalista e o lema de que a bandeira nacional “jamais será vermelha”. Para o evento em São Paulo, foram convidados líderes do PSDB de outros Estados, como a deputada Mariana Carneiro (PSDB-RO), representante dos chamados “cabeças-pretas” da Câmara, os tucanos mais novos.

Doria se aproxima desse grupo de deputados e quer ter neles uma opção de influência em Brasília e na executiva do PSDB. O prefeito, assim, se contrapõe ao governador Geraldo Alckmin sem precisar disputar prévias com seu padrinho político.

A movimentação de Doria não passa despercebida pelo Palácio dos Bandeirantes. A capa da Istoé causou mal-estar entre o staff do governador, que também almeja 2018.

Na quinta passada (3) João Doria foi ao Paraná e se encontrou com o governador tucano local Beto Richa.

Doria vai, deste modo, costurando o PSDB por fora e tenta se impor como candidato à Presidência em 2018.







PT, PCdoB E PSOL NÃO PODEM SER PERDOADOS EM 2018 PELO APOIO QUE DÃO HOJE A MADURO


Quando um político toma uma decisão imoral, deve pagar o preço pelo que faz. Nisto está a essência da ação política, que sempre deve estar vinculada à opinião pública.
O Brasil está assustado com o apoio formal dado pelos partidos PT, PCdoB e PSOL à ditadura de Nicolas Maduro. Eles estão emitindo notas formais posicionando-se ao lado de um ditador que implementou uma constituinte ditatorial (acabando com a democracia no país) e, um dia após o pleito, já começou a prender opositores.
É justo que essa gente possa dar apoio a esse tipo de barbárie impunemente? Será que podem viver como se nada tivesse acontecido? Será que devemos deixá-los viver sem o desgaste de uma decisão tão imoral? Evidentemente não. Ser quisermos fazer algo pela democracia, deveremos cobrar o preço moral de qualquer um que tenha ficado do lado dos horrores perpetrados por Nicolas Maduro.
Pode até ser que Gleisi Hoffmann se sinta eufórica enquanto dá “todo apoio a Maduro” num momento em que seu governo já ultrapassa uma centena de vítimas fatais. Mas essa euforia deve ter seu preço cobrado em 2018.
É preciso que a revolta que estamos sentido com a maldade do PT, do PCdoB e do PSOL se converta em rejeição social a apoiadores de ditaduras. Por isso, precisamos levar a questão dos projetos totalitários de poder ao centro do debate em 2018.
Em eleições passadas, pouco se falou de totalitarismo. É hora de mudar o tom da conversa. A destruição intencional de países – como fazem os bolivarianos – em nome de projetos totalitários de poder deve ser levada à mesa e esmiuçada em todos os debates.
Além de tudo, projetos totalitários de poder são aqueles que levam a corrupção a novos patamares. É por isso que nosso país está envolvido em um caos de corrupção. A coisa só alcançou tal volume pois era preciso sustentar projetos totalitários.
Deixar de falar disso é deixar de falar de nosso real inimigo. Se a corrupção é um flagelo, isso se aplica ainda mais a projetos totalitários de poder que levam a corrupção a escalas jamais vistas.
O que está acontecendo à luz do dia na Venezuela – para horror do mundo civilizado – é apenas aquilo que o PT queria para todos nós. Devemos jogar isso na cara deles a todo momento, desde agora até 2018. - Fonte: ceticismo politico


55 ANOS DA MORTE DE MARILYN MONROE, A SEX SYMBOLS  QUE PERSONIFICOU O GLAMOUR HOLLYWOODIANO  




Por Altamir Pinheiro
Em uma época emblemática em relação às atitudes envolvendo sexualidade, a atriz e modelo coroada de fama, MARILYN MONROE, tornou-se um dos SEX SYMBOLS mais populares da década de 1950. A “loira burra”, como era taxada,  teria hoje 90 anos se não tivesse ido para o além com apenas 36 anos de idade, quando naquele dia fúnebre em 5 de agosto de 1962, quem governava os Estados Unidos era nada mais nada menos que  John Fitzgerald Kennedy, que veio a morrer assassinado um ano depois. Aliás, diga-se de passagem,  duas mortes que se tornaram em  enigmas para a CIA,  FBI e todo o Serviço Secreto de Inteligência Militar  Norte-americano.
Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen. Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, NORMA JEANE passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1942,  casou-se aos 15 anos com James Dougherty de 21, casamento que durou apenas 4 anos. A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, simbolizou e encantou através do seu charme o cinema mundial   dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20...
Pois bem!!! Logo após, na pindaíba, a loira endiabrada adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro para mudar o visual. Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a PRIMEIRA CAPA DA REVISTA PLAYBOY EM 1953. Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coreia. Joe, ciumento, não aguentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller.
Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "A MELHOR COMÉDIA DE TODOS OS TEMPOS". Nele a atriz atuou ao lado de  TONY CURTIS e JACK LEMMON. Este filme é muito divertido, passa uma energia contagiante, uma comédia leve, sagaz e acima de tudo, engraçada. Só por ter a icônica Marilyn Monroe já ganha vários pontos. É incrível como ela consegue iluminar cada cena em que aparece. Recomendo o filme,  QUANTO MAIS QUENTE MELHOR, realmente uma grande fita!!!
No tocante às películas de faroestes Marilyn Monroe protagonizou com Bob Mitchum um dos mais belos títulos de filmes. Ou seja, “O RIO DAS ALMAS PERDIDAS”. Foi um dos grandes sucessos de bilheteria de 1954 e certamente o público lotava os cinemas era para ver Marilyn Monroe e não Bob Mitchum. É um faroeste lindíssimo, fotografado num cenário mágico, com paisagens de uma beleza extasiante, onde o rio  é o cenário dominante. O elenco é ótimo e a paisagem é de sonho.
Falando-se de sua vida conturbada, uma das mais célebres performances de Marilyn foi cantar "PARABÉNS A VOCÊ", de maneira sensualíssima com o vestido altamente decotado e sem sutiã,  para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no luxuoso ambiente do  Madison Square Garden de Nova York no dia 29 de maio de 1962. Há quem diga que, DEPOIS QUE DEUS FEZ ESTA MULHER, JOGOU A FÔRMA FORA. O evento reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes. O fato é que, quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte
É interessante como às vezes a gente quer que nossos astros e estrelas sejam pessoas perfeitas, que os vemos como deuses ou deusas, como especiais, que os enxergamos com olhos outros, mas apesar da fama e da riqueza, na verdade, não passam de pessoas normais e com todos os defeitos e virtudes que NÓS, do lado de cá da tela. Como é o caso específico da  POBRE LOURA MONROE, lutou muito e  buscou a vida inteira respeito como atriz e a todo custo ter  um filho. Alguém ligada a ela  já  descreveu sobre sua morte dizendo mais ou menos assim: "Morreu solitária, nua, na cama, tentando alcançar o telefone. O MUNDO NÃO CHEGOU A OUVIR O SEU PEDIDO DE SOCORRO"...
CLIC logo abaixo para você, leitor deste blog, acompanhar durante 46 minutos, passo a passo a misteriosa e emblemática morte de Marilyn Monroe, que através de  um documento inédito  da DISCOVERY conseguiu  reescrever a história. VALE A PENA!!! MUITO BOM!!! CLIC!!!
https://www.youtube.com/watch?v=Rae70schd7Q






domingo, 6 de agosto de 2017

SENTENÇA QUE CONDENOU LULA ENTRA PARA A HISTÓRIA



Thompson Flores compara a decisão de Moro com a do caso Herzog: "É tecnicamente irrepreensível"



O Estado de S. Paulo - Luiz Maklouf Carvalho

 O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, disse, em entrevista ao Estado, que a sentença em que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, “é tecnicamente irrepreensível, fez exame minucioso e irretocável da prova dos autos e vai entrar para a história do Brasil”.

Ele comparou a decisão de Sérgio Moro à sentença que o juiz Márcio Moraes proferiu no caso Vladimir Herzog - em outubro de 1978, quando condenou a União pela prisão, tortura e morte do jornalista. “Tal como aquela, não tem erudição e faz um exame irrepreensível da prova dos autos”, disse. O TRF-4 é a segunda instância de julgamento dos recursos da operação Lava Jato. Até a última quinta-feira, em três anos e cinco meses de Lava Jato, 741 processos já haviam chegado lá, 635 dos quais baixados. Entre os que estão na iminência de dar entrada está a apelação da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a sentença de Sérgio Moro, a ser julgada pela Oitava Turma, composta por três desembargadores.

O presidente do TRF-4 recebeu o Estado na tarde da última segunda-feira, 31, em seu amplo gabinete no nono andar da sede do Tribunal, um imponente conjunto de dois prédios interligados no bairro Praia de Belas, região central de Porto Alegre, com vista para a orla do rio Guaíba. Ali trabalham 27 desembargadores e 970 funcionários. O orçamento para este ano é de R$ 5 bilhões. É o Tribunal mais informatizado do país: 93,8% (893.573) dos processos que lá tramitam são eletrônicos,apenas 6,92% (66.423) ainda estão no papel.

“É grande a honra e pesada e tarefa”, disse Thompson Flores ao assumir a presidência, com 54 anos, ainda solteiro (“mas não perdi as esperanças”), no recente 23 de junho. Cercado de livros por todos os lados – são cinco mil deles, para onde se olhe, fora os 25 mil que guarda em casa – o desembargador carrega, feliz, o peso da história familiar.

Teve coronel trisavô que matou e morreu em Canudos – está em “Os Sertões” -, conviveu com o avô quase homônimo que foi ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo general-presidente Costa e Silva nos idos pesados de 1968. O avô já se foi, em 2001, mas tem a presença garantida quando se conversa com o neto (que também almeja o Supremo, por que não?) – seja em citações frequentes, seja nas pinturas que adornam as paredes, três dezenas delas, do avô e de muitos outros personagens históricos.

É um hobby do desembargador – como o são a leitura (três obras por vez), os sete idiomas em que fala e lê (incluindo o latim), o tênis assíduo, e a combinação da gravata com o lenço no bolso do terno. São tantos livros, e tantas pinturas, que ele sequer pôde mudar-se para as instalações próprias da presidência. O Tribunal concordou que ficasse onde sempre esteve – poupando a todos da maçada que seria a mudança. Os livros, a maioria jurídicos, merecem que se registre a excelência, com um exemplo só: a coleção completa da Harvad Law Review, desde o primeiro volume, de 1887-1888. Ou dois exemplos, que seja: a mesa pequena em que o desembargador trabalha exibe uma trincheira compacta de 82 volumes de obras clássicas e ou raras, todas elas estrangeiras. Ele quase desaparece atrás das lombadas.

Na entrevista, além de avaliar tecnicamente a sentença do juiz Sérgio Moro que condenou o ex-presidente Lula, o desembargador discorreu sobre todas as possibilidades que podem ocorrer no julgamento da apelação da defesa: não só confirmação ou reforma da sentença, mas sua anulação, seja pela Oitava Turma do Tribunal, seja pelos tribunais superiores (STF e STJ), em relação à segunda instância. “Será um julgamento isento, discreto, com a imparcialidade que requer”, disse. “A justiça não pode e não deve estar a serviço de ideologias políticas, de paixões partidárias, e, inclusive, de paixões populares”. Sobre a operação Lava Jato, disse: “Ela mostrou que O Brasil chegou a um nível inaceitável de corrupção. Mas não cabe ao Poder Judiciário regenerar moralmente uma nação”.

  

ESTADO – TÃO LOGO SAIU A SENTENÇA EM QUE O JUIZ SÉRGIO MORO CONDENOU O EX-PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA A NOVE ANOS E SEIS MESES DE PRISÃO O SR. DISSE QUE ERA UMA SENTENÇA “BEM PREPARADA”...

E, acrescento agora, tecnicamente irrepreensível. Pode-se gostar dela, ou não. Aqueles que não gostarem e por ela se sentiram atingidos tem os recursos próprios para se insurgir.

O Sr. GOSTOU?

Gostei. Isso eu não vou negar.

SE O Sr. FOSSE DA OITAVA TURMA – A QUE VAI JULGAR A APELAÇÃO DO EX-PRESIDENTE – CONFIRMARIA A SENTENÇA?

Isso eu não poderia dizer, porque não li a prova dos autos. Mas o juiz Moro fez exame minucioso e irretocável da prova dos autos. Eu comparo a importância dessa sentença para a história do Brasil à sentença que o juiz Márcio Moraes proferiu no caso Herzog, sem nenhuma comparação com o momento político. É uma sentença que vai entrar para a história do Brasil. E não quero fazer nenhuma conotação de apologia. Estou fazendo um exame objetivo.

POR QUE A COMPARAÇÃO?

É uma sentença que não se preocupou com a erudição – como a sentença do juiz Márcio Moraes, lá atrás, também não se preocupou. É um exame irrepreensível da prova dos autos.  É uma sentença que ninguém passa indiferente por ela.

NÃO É UMA FORMA DE DIZER QUE O Sr. A CONFIRMARIA, SE FOSSE DA OITAVA TURMA?

Eu digo, em tese: se eu fosse integrante da Oitava Turma, e se estivesse, depois do exame dos autos, convencido de que a sentença foi justa, eu teria muita tranquilidade em confirmar.

E SE TIVESSE QUE DECIDIR SÓ EM CIMA DAS 218 PÁGINAS QUE A SENTENÇA TEM, CONFIRMARIA OU NÃO.

É muito difícil eu responder assim. Eu teria que ver os autos, os argumentos da apelação. Mas as questões preliminares, por exemplo, a suspeição do magistrado, as nulidades, ele respondeu muito bem.

O QUE VAI ESTAR EM DISCUSSÃO NO JULGAMENTO DA APELAÇÃO É, ESSENCIALMENTE, A QUESTÃO DA QUALIDADE DA PROVA...

Mais do que isso, a idoneidade da prova.

OU SEJA: ATÉ QUE PONTO OS INDÍCIOS E A PROVA INDIRETA VALEM COMO PROVA EFETIVAMENTE.

Volta e meia eu vejo declarações, inclusive de renomados juristas, dizendo algo como “nós só temos indícios, não temos provas”. Começa que é um equívoco, porque indícios são provas. O ministro Paulo Brossard, de saudosa memória, tem um acórdão no Supremo Tribunal Federal, em que diz exatamente isso: a prova indiciária é tão prova quanto as outras. Então, essa distinção não existe.

A QUESTÃO É, NO MÍNIMO, POLÊMICA.

É polêmica, sem dúvida. Eu sou fascinado pela prova indiciária que, insisto, é tão prova quanto as demais. Tem uma boa doutrina nesse sentido, além de julgados do Supremo Tribunal Federal. A questão doutrinária, de fundo, é se prova indiciária autoriza a conclusão condenatória.  Em tese, eu não tenho a menor dúvida. Lembro uma frase que dizia o meu saudoso avô, ministro [do Supremo] Thompson Flores: “Carlos Eduardo, você jamais poderá condenar no processo penal por presunção, mas poderá fazê-lo por indícios, por prova indiciária”.

O QUE É QUE O TRIBUNAL EXAMINA, NO ESSENCIAL, QUANDO JULGA APELAÇÕES COMO ESSA?

O Tribunal não vai fazer nova instrução, mas vai reexaminar toda a prova. A importância desse julgamento é que o que nós decidirmos aqui em matéria de fato é instância final. O Supremo e o Superior Tribunal de Justiça, em eventuais recursos lá interpostos, não vão examinar fatos, só matéria de direito. Ele podem reexaminar, por exemplo, a idoneidade da prova.

EM QUE SENTIDO?

Se determinada escuta telefônica foi válida ou não, por exemplo. Ou se a prova indireta é suficiente para a condenação. Isso é matéria de direito. Mas o conteúdo probatório, esse vai ser decidido aqui. Por isso a importância desse julgamento, seja para a defesa, seja para a acusação. 

UMA DAS DISCUSSÕES NO CASO DA SENTENÇA QUE CONDENOU O EX-PRESIDENTE LULA É ATÉ QUE PONTO PESA NA BALANÇA ELE NÃO SER PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL.

Proprietário é o que está no registro de imóveis...

O JUIZ SÉRGIO MORO RECONHECE, NA SENTENÇA, QUE ELE NÃO É PROPRIETÁRIO – MAS ENTENDE QUE ESSE FATO NÃO TEM IMPORTÂNCIA PARA A QUALIFICAÇÃO DO CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA.

Esta é uma das grandes questões jurídicas com que o Tribunal irá se debater. Se a prova indiciária é suficiente para embasar um conteúdo condenatório. À acusação incumbe demonstrar a culpa do réu. É este o principio da presunção da inocência. Esse ônus é da acusação – o ministro Celso de Mello tem preciosos julgados nesse sentido – mas isso não estabelece uma imunidade à defesa dos réus.

O Sr. É FAVORÁVEL A UMA FLEXIBILIZAÇÃO DESSE PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA – COMO DEFENDE, POR EXEMPLO, O JUIZ SÉRGIO MORO? NÃO É UMA COISA PERIGOSA?

Eu concordo. Isso eu não defendo. Eu acho que isso é uma garantia da humanidade. Eu não iria até esse ponto. Há vários méritos, por exemplo, nas propostas da sociedade civil contra a corrupção, aquelas encampadas pelo Ministério Público. Agora, é um absurdo, por exemplo, admitir-se a validade de prova ilícita. Eu não iria até aí. Se nós formos a esse ponto, nós teríamos que admitir escutas ilícitas, e a própria tortura.

OUTRA QUESTÃO POLÊMICA DA SENTENÇA QUE CONDENOU O EX-PRESIDENTE LULA É SE DEVE OU NÃO DEVE HAVER VÍNCULO DIRETO ENTRE AS DESPESAS DA REFORMA DO APARTAMENTO TRÍPLEX E OS RECURSOS QUE A EMPREITEIRA OAS RECEBEU DA PETROBRAS. O JUIZ SÉRGIO MORO DEFENDE, POR EXEMPLO, QUE NÃO HÁ NECESSIDADE DE ESPECIFICAR O VÍNCULO.

Essa é outra grande questão com a qual o Tribunal irá se deparar.  O delito de corrupção passiva, e isso o Supremo decidiu desde o caso Collor, diz que precisa haver um ato de ofício que justifique a conduta praticada e o benefício recebido. Eu diria, e até já escrevi sobre isso, e por isso falo à vontade, que este ato de ofício, a meu juízo, precisa ser provado. Essa vai ser a grande questão. Comprovar o elo entre esse dinheiro supostamente mal havido e o apartamento e outros benefícios. Para a configuração desse crime de corrupção passiva essa ligação certamente terá que ser examinada. É a jurisprudência do STF.

EXISTE UMA TENSÃO EXPOSTA, NO DIA A DIA, ENTRE O JUIZ SÉRGIO MORO E A DEFESA DO EX-PRESIDENTE LULA. VOLTA E MEIA TERÇAM ARMAS, ATIRAM FARPAS. ISSO É BOM?

Da parte do juiz eu não notei agressividade, pelo contrário. Ele foi muito cordato quando interrogou o ex-presidente, até na abertura, quando disse que não cogitava da prisão dele, como se poderia pensar. Deixou o ex-presidente bem à vontade, foi cordial, com um outro momento mais tenso, o que faz parte. Agora, o advogado tem mais liberdade do que o juiz. O juiz tem que dosar, até a sua resposta, para, aí sim, não perder a imparcialidade. Se perder, ele perde a condição de julgar, e eu não vejo isso até agora.

NÃO ACHA QUE PODE VIRAR UMA QUESTÃO PESSOAL?

A defesa foi exaltada, em algumas situações, mas o juiz Moro se comportou, a meu juízo, de forma exemplar. Eu não vejo esse perigo.  Ele é juiz há muito tempo, muito experiente.

O Sr. O CONHECE BEM?

Não. Eu o conheço muito pouco.  Nos encontramos em solenidades do Tribunal, umas duas ou três vezes.

O Sr. TEM UMA OPINIÃO SOBRE ELE?

É um juiz muito preparado, estudioso, íntegro, honesto, cujo trabalho já está tendo um reconhecimento, inclusive internacional. É um homem que está cumprindo a sua missão.




PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO - Como é do conhecimento de toda nação brasileira, Lula tem um ROSÁRIO de denúncias(JÁ É HEXA), como têm Dilma, Temer, Aécio, Renan, Jucá e muitos outros. Moro, Valisney, Bredas e outros juízes só cumprem mesmo a lei, aplicando da melhor forma o Direito. Aliás, os juízes Bredas, Moro e Valisney são os nossos três mosqueteiros que irão impedir a proliferação da bandidagem da extrema-esquerda golpista e ladrona. Para se ter ideia da integridade moral  do juiz Sérgio Moro, eis o que disse ainda mais, o presidente do TRF-4(RS), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, ao avaliá-lo, hoje, no jornal O ESTADÃO:  "É um juiz muito preparado, estudioso, íntegro, honesto, cujo trabalho já está tendo um reconhecimento, até mesmo internacional. É um homem que está cumprindo a sua missão.". É por essas e outras, creio eu, que todos os 11 inquéritos que ainda faltam as sentenças por parte de Moro  serão históricas. No sentido do que  reza a lei e, muito  bem fundamentadas(para se ter ideia,  só o veredicto do hexa teve 286 páginas) . Sérgio Moro já está na história do país, daqui a 100 anos saberão quem ele foi...


P.S. : - A propósito, será um dos maiores espetáculos da terra com transmissão ao vivo até mesmo para marte e lua. Lula sendo conduzido pelo JAPA até a viatura da PF sob os apupos do povo que foi roubado e espoliado, milhões de estouros de rojões e pipocar de champanhes. A petezada bandida  se contorcendo e esperneando por tudo quanto é canto. Vai haver muito choro e ranger de dentes no chiqueiro da porcalhada petralha...


FRAGILIZADA E SEM PIXULECO OU MORTADELA, À ESQUÁLIDA OPOSIÇÃO PETISTA, NÃO DERRUBA NEM SÍNDICO DE PRÉDIO





J. R. Guzzo

 Onde teria ido parar, a esta altura dos acontecimentos, a imensa questão da saída ou da permanência de Michel Temer na Presidência da República, esse drama de quinta categoria em que todos representaram o papel de palhaços, a começar pelo público pagante? Tirar Temer para colocar em seu emprego o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ou algum outro gigante da política nacional, sempre foi uma das piadas mais prodigiosas que a vida pública brasileira já conseguiu produzir em toda a sua história de país subdesenvolvido. Ninguém, em nenhum momento, conseguiu encontrar um único fato, por mais miserável que fosse, capaz de mostrar alguma diferença para melhor entre o cidadão que queriam enfiar no Palácio do Planalto e o cidadão que queriam despejar de lá. RODRIGO MAIA? NESSE CASO, POR QUE NÃO O EMPRESÁRIO JOESLEY BATISTA? EM TERMOS DE QUALIFICAÇÃO, SERIA TUDO A MESMA COISA; aliás, seria a mesma coisa com praticamente qualquer homem público brasileiro hoje em atividade. Muito se falou, também, sobre “eleições diretas” e outros disparates. Mas no mundo real nunca aconteceu nada. Lula, o PT e a “esquerda” gritam “fora Temer” em nome da honestidade ─ e como alguém poderia levar a sério uma coisa dessas? É uma oposição subnutrida em números, sem gente nas ruas e em estado de coma moral. Não derruba nem um síndico de prédio.

 Tem sido um sinal de realismo, a propósito, que todo o monumental terremoto armado em torno dessa história esteja preso até agora no cercadinho dos políticos, comunicadores e elites em geral ─ mais, naturalmente, as multidões de parasitas que se organizam para tirar dinheiro do Erário. NA POPULAÇÃO, AO LONGO DESSE TEMPO TODO, A ÚNICA REAÇÃO NOTADA É UMA QUASE COMPLETA INDIFERENÇA ─ OU O DESPREZO POR TODOS OS ENVOLVIDOS. É O QUE MERECEM. O assunto todo, no momento, só sobrevive através de espasmos de cachorro atropelado, como descreveria Nelson Rodrigues ─ o procurador vai fazer mais isso, o procurador vai tentar mais aquilo, o relator vai, o delator não vai, a presidenta do STF vai e não vai. E a comissão? E o plenário? E o quórum? A mídia acha tudo isso importantíssimo. Os cientistas políticos garantem o fim do mundo a cada quinze minutos. Michel Temer, enfim, continua sendo o ex-presidente que já é há tempos. Paga pelo que fez. Há quinze anos, ou sabe-se lá quantos, vive para servir o ex-presidente Lula e o PT, e para servir-se de ambos. Os grandes amigos de ontem e inimigos de hoje lhe deram de presente o cargo de vice. Em compensação, deram-lhe também o desastre que vinham construindo desde que assumiram o comando do país, em 2003 ─ O GOVERNO TEMER, NO FIM DAS CONTAS, É APENAS A SEGUNDA PARTE DA CALAMIDADE QUE FOI O GOVERNO DILMA ROUSSEFF. A VIDA É DURA. NÃO DÁ PARA SER VICE DE DILMA E ACABAR BEM.

 O fato é que, com Temer, Maia ou o rei da Bessarábia, não há a mais remota possibilidade de melhorar coisa nenhuma em qualquer dos 100 principais problemas NA VIDA PRÁTICA DO CIDADÃO deste país. Como seria possível, se as disputas na política brasileira continuam sendo apenas uma briga interna de quadrilhas cujo propósito comum é saquear o Tesouro Nacional? Brigam unicamente porque querem uma parte maior que a parte do inimigo. A aprovação das reformas propostas pelo governo tem sido um avanço, sem dúvida, e a administração da economia passou a fazer sentido após treze anos e tanto de demagogia, rapina e demência. Mas isso tudo, até agora e sabe-se lá por quanto tempo ainda, é muito mais uma tentativa de sobrevivência do que um progresso real, consistente e duradouro. No dia a dia, e no mundo das coisas como elas são, o que se tem é a guerra pelo controle dos pontos de tráfico ─ a exemplo do que acontece nos morros, onde os bandidos brigam pelos pontos de droga, os políticos brigam pelos pontos de poder. No momento, aliás, muitos brigam apenas para sobreviver. Enquanto se falava no fim de Temer, a realidade trouxe a primeira sentença de condenação para Lula; FICAR FORA DA CADEIA, DESDE ENTÃO, PASSOU A SER O SEU OBJETIVO MÁXIMO, E PARA O PT, QUE NÃO VIVE SEM ELE, TORNOU-SE UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE. Se ficarem vivos, seu “projeto político” mais precioso será lutar pelo “financiamento público” das campanhas eleitorais, talvez o maior ato de escroqueria já tentado na história do Brasil. Aí se poderá ver, precisamente, o buraco em que estamos: OS MAIORES ALIADOS DO PT NESSE GOLPE SÃO SEUS MAIORES INIMIGOS. É onde todos, do extremo Lula ao extremo Temer, vão se encontrar: no“fundo partidário”. O resto é conversa. (Via Augusto Nunes).