domingo, 29 de outubro de 2017

A RESSURREIÇÃO DA ESCRAVATURA

Almir Longo
Salvo melhor juízo, não há nada mais precioso para nós durante essa nossa breve passagem terrena do que ter saúde e liberdade. Ao perdermos uma dessas colunas que sustentam nossas vidas, nosso mundo desaba como um castelo de areia duramente atingido por tsunami.

Pois o assunto ora em voga é exatamente um desses pilares que sustentam nossa razão de viver: a liberdade.

Trata-se da Portaria 1.129 do Ministério do Trabalho que alterou as regras para classificação e combate ao trabalho escravo, que, aliás, por uma ação impetrada pelo partido Rede e Sustentabilidade, foi julgada pela ministra Rosa Weber que a suspendeu até o julgamento definitivo a ser apreciado pelo plenário do STF.

As reações contra essa “malvadeza” foram gerais e irrestritas por parte da “grande mídia”, de organizações internacionais e é claro, da turminha dos direitos humanos, sempre muito atenta a essa questões.

A Rede Globo, ensandecida, nesses últimos dias não fala em outra coisa senão nela; órgãos internacionais podres como a ONU, OEA e OIT (Organização Internacional do Trabalho) condenaram as mudanças; os abutres da CNBB que nos últimos 14 anos permaneceram com suas cabeças enfiadas na areia e não viram nada da roubalheira que fizeram nesse país, agora, qual Fênix, ressurgiram das cinzas para darem seus “pitacos” e gritarem freneticamente aos quatro ventos que a referida portaria é “desumana”; nossas laboriosas organizações de direitos humanos, é claro, não poderiam faltar nessa “trágica” hora: o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho recomendaram a revogação do referido documento e afirmaram que a portaria é ilegal, ao condicionar a caracterização do trabalho escravo contemporâneo à restrição de liberdade de locomoção da vítima; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defenderam a revogação imediata do documento: e juízes e procuradores do Trabalho emitiram nota afirmando que as novas normas promovem “reducionismo semântico” incompatível com a Constituição Federal e cria uma série de dificuldades administrativas para a prevenção, fiscalização e punição “dessa chaga social que envergonha o País”.

Pois olha, num país sério e governado por leis, esse assunto morreria exatamente no Art. 5º da Constituição Federal de 1988, que contempla vastamente esse assunto. É só seguir o que lá está escrito e fim de papo! Não há que se inventar mais nada.

Mas tudo bem… Todo mundo tem o direito de opinar e criticar medidas governamentais de toda a ordem. Mais que um direito, é um dever. Isso é cidadania. Isso é da democracia. Logo, valendo-me dela – a democracia -, reservo-me o direito de fazer a seguinte pergunta a essa turma que colocou a “boca no trombone” contra a tal portaria que não tem nada demais:

– Onde estavam vocês quando a República de Ladrões capitaneada pelo PT fez desse país uma extensão da ditadura cubana, revogou a Lei Áurea e, covardemente, trouxe para cá mais de 11 mil escravos estrangeiros sob o negro manto do programa “Mais médicos”, sinistro e criminoso convênio cruelmente celebrado por pura parceria ideológica?
Não vi nem ouvi de vocês nenhuma manifestação contundente desse crime contra a humanidade, que, aliás, continua sendo, vergonhosamente, praticado dentro dos nossos limites territoriais. Nunca vi nem ouvi nenhum de vocês exigir o fim desse ato vergonhoso e criminoso contra a humanidade. O governo petista, por alinhamento ideológico, simplesmente ressuscitou a escravatura no Brasil, permitindo que pessoas de outras nacionalidade sejam aqui, economicamente, exploradas em prol de uma sanguinária ditadura comunista que já abocanhou quase R$ 6 bilhões do suado dinheirinho dos brasileiros que pagam os mais altos impostos do planeta, se considerarmos o pífio retorno em serviços prestados.

Diante do acima exposto, lhes pergunto de novo:

– Vocês estão dormindo “em berço esplêndido ao som do mar e à luz do céu profundo”, ou são hipócritas mesmo?

A verdade é que desde aquele fatídico dia 24 de agosto de 2013, quando aqui chegou a primeira leva de cubanos escravizados, a Constituição Federal foi rasgada e o país deixou de ser uma democracia.

Sem falar que no Brasil reina outro tipo de escravidão. Ela é sutil e ardilosa, mas não menos nefasta. Refiro-me a programas assistencialistas que fazem do cidadão “premiado” uma espécie de “cativo social”, um prisioneiro da miséria que jamais progredirá, um alienado ideológico que passará a “votar com o estômago”, como sabiamente sentenciou o homem ‘maiszonesto’ do planeta Terra e maior estadista brasileiro.

Encerro com esse vídeo e a incrível fala de um brasileiro humilde que nos deixa uma fantástica lição de vida:



sábado, 28 de outubro de 2017

APESAR DE VOCÊS


 Guilherme Fiuza

O gigante está se guardando pra quando o carnaval eleitoral chegar. A opinião pública – essa entidade simpática e distraída – deu um tempo da dura realidade, que não leva a nada, e saiu aprontando suas alegorias para 2018. Funaro GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO é uma das preferidas.

Funaro é aquele agente do caubói biônico escalado para “fechar o caixão” do mordomo, conforme áudio divulgado para todo o Brasil. Mas nessa hora o Brasil estava ocupado com as alegorias, e não ouviu os bandidos bilionários confessando a armação da derrubada do governo com Rodrigo Janot – OUTRO GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO.

Vejam como o Brasil é sagaz: seu despertar ético está depositado numa denúncia bêbada (leitura obrigatória, prezado leitor) urdida por Joesley (preso), Janot (solto), Miller (solto e rico) e Fachin (solto e dando expediente na Suprema Corte), TODOS CACIFADOS POLÍTICA E/OU FINANCEIRAMENTE PELA QUADRILHA QUE DEPENOU O PAÍS POR 13 ANOS. Como se diz na roça, é a ética que passarinho não bebe.

A vocação dos brasileiros para santificar picaretas não é novidade. Se fosse, O CONTO DO VIGÁRIO PORNÔ NÃO TERIA DURADO 13 ANOS, FANTASIADO DE APOTEOSE SOCIAL. A novidade – tirem as crianças da sala – é a adesão dos bons.

Isso sim pode ser o fechamento inexorável da tampa do caixão – não de um presidente ou de um governo, mas desse lugar aqui como tentativa de sociedade. Os bons não são esses heróis de história em quadrinhos tipo Dartagnol Foratemer, que transformam notoriedade em gula eleitoral e sonham ser ex-BBBs de si mesmos. O QUE DIZER DE UM APRENDIZ DE JANOT, que poderia ter Sergio Moro como inspiração, mas preferiu o truque de demonizar os políticos para virar político?

Os bons não são ex-tucanos patéticos como Álvaro Dias e demais reciclados, que ressurgem sob slogans espertos TENTANDO PERFUMAR O PRÓPRIO MOFO. Nem os ainda tucanos (e ainda mais patéticos) como Tasso Jereissati, com seu teatrinho de dissidência ética. Os realmente bons são os que sabem que, após a ruína administrativa do PT, se impôs a agenda da reconstrução – defendida desde sempre por eles mesmos.

Agora, o escárnio: mesmo testemunhando os resultados inegáveis, a restauração de indicadores socioeconômicos para ricos e pobres, as perspectivas repostas a duras penas por gente que trabalha sério (eles conhecem cada um), dos juros/inflação ao risco/investimento, essa minoria esclarecida resolveu surfar no engodo. Os ex-virtuosos também estão se guardando para quando o carnaval eleitoral chegar.

Fim de papo, Brasil. Um réquiem para o espírito público e todos à praia. Espírito público?! Pode gargalhar, prezado leitor. Melhor do que ir ao Google checar quantos nomes insuspeitos do meio acadêmico e da administração pública estão dando sangue neste governo de transição, VIRANDO NOITES PARA ENFRENTAR O ESTRAGO DOS CUPINS DE LULA (SOLTO), E VENDO SEUS MELHORES PARCEIROS INTELECTUAIS VIRANDO A CARA, COLOCANDO OS ÓCULOS ESCUROS E DANDO UMA SURFADINHA NO FORATEMER, QUE NINGUÉM É DE FERRO. Não vá ao Google. Chega de história triste.

Ponha seus óculos escuros e assuma imediatamente seu lugar ao sol. Você também é filho de Deus, e Ele há de consertar essa porcaria toda. Peça uma caipirinha e fique gritando contra tudo isso que aí está, porque a essa altura cogitar que haja alguém trabalhando sério em Brasília pode até dar cana. Já que os picaretas são maioria, faça como a maioria: FINJA QUE NINGUÉM PRESTA, QUE SÓ VOCÊ E SUA CAIPIRINHA SÃO CONFIÁVEIS. Grite para que ninguém seja reeleito — que era mais ou menos a mensagem de Adolfinho na Alemanha dos anos 30, e a limpeza que ele imaginou também era arretada.

Mas diga aos sorveteiros que você é contra a ditadura, contra a censura (que censura? Procurem saber), a favor da beleza e também da felicidade. Você é contra o sistema, contra o que é velho e a favor do que é novo. A sua modernidade está provada inclusive no seu apoio à causa gay – que já tem meio século, mas os revolucionários do Facebook não precisam saber disso.

Grite que está cercado e sufocado por famílias conservadoras decrépitas, finja que os dias são assim e você é a contracultura! Se precisar, defenda a pílula anticoncepcional contra os celibatários malditos. Quem sabe até alguém te convida para um convescote noturno com Dartagnol Foratemer E A ALEGRE TROPA DE CHOQUE DA DILMA (BOTA CHOQUE NISSO).

Minta como todo mundo: FINJA QUE O GOVERNO DE TRANSIÇÃO PERTENCE À GANGUE DO CUNHA E IGNORE A SALVAÇÃO DA PETROBRAS DA GANGUE DO DIRCEU. Isso pega bem. E é claro que a sua luta cívica contra a corrupção jamais terá qualquer campanha lamuriosa pela prisão de Lula e Dilma. ELES ESFOLARAM O BRASIL, MAS SÃO DO BEM.

Quanto a vocês, ex-virtuosos em situação de surfe, vocês que sabem como poucos o que está se passando de fato no país, vocês que conhecem exatamente o tamanho da fraude narrativa e o custo criminoso disso para a recuperação nacional, boa sorte em seus projetos particulares. O Brasil não parou, e talvez até nem caia nas mãos de um idiota em 2018. Apesar de vocês...

SE NÃO FOSSE LULA, SÉRGIO MORO SERIA UM MERO DESCONHECIDO E O BRASIL NÃO TERIA QUEBRADO NA EMENDA

O  ex-presidente cognominado como o Ratão de São Bernardo, os petistas e os representantes  dos comunas ‘’INCARNADOS’’ se queixam que a lava jato é um instrumento de perseguição política contra o Seboso de Caetés. Segundo a imprensa viva o fato e que a lava jato não existiria, não fosse o plano de poder que tinha como fonte de sustentação toda uma estrutura de corrupção concebida pelo desonesto Lula, seus cúmplices petralhas e demais representantes da extrema esquerda golpista e ladrona.

Não fosse a ganância por dinheiro, a sede desmesurada por poder, a certeza da impunidade, a arrogância e  também a incompetência do chefe da organização criminosa que comandou o maior assalto da  história da Republica, certamente o juiz Sérgio Moro SERIA um grande anônimo dos brasileiros. 

O descarado Lula, a Vaca Peidona que foi chutada na bunda e  a putada ‘’INCARNADA’’ são a razão da operação lava jato existir. Sem o comando e a conivência desses inúteis, ninguém roubaria na Petrobras, BNDES ou em qualquer outro órgão público como esse bando de bandidos barbudos roubou. Essa corja aparelhou o estado, as estatais, os bancos públicos colocando ladrões instruídos a desviar e partilhar PIXULECOS entre si, numa orgia de corrupção que parecia não ter fim. A bandidagem petralha espalhou o câncer da corrupção e juntos com os comunas ‘’INCARNADOS’’, como o sujeitinho da tapioca, afanaram onde todos os esquerdistas colocaram as mãos peludas como constata a imprensa viva.

O PT TENTOU A TODO CUSTO DERRUBAR MICHEL TEMER. PORÉM, O MORDOMO DE VAMPIRO É INCAÍVEL...




Após a rejeição pela Câmara dos Deputados da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, não faltaram análises segundo as quais a perda de 12 votos em relação à votação que derrubou a primeira denúncia expressa o enfraquecimento do presidente nos 14 meses que lhe restam de mandato. Comentários semelhantes também foram feitos depois que a primeira denúncia foi rejeitada. Na ocasião, dizia-se que a votação obtida por Temer seria insuficiente para conseguir aprovar mais reformas e medidas de ajuste fiscal. Temer teria se transformado, em resumo, em um “pato manco”, expressão importada da política norte-americana que designa o presidente que não é candidato à reeleição e perde importância nos meses finais de seu mandato. 


Se esse tipo de análise tivesse alguma conexão com os fatos concretos, e não com os imaginados (ou desejados, em alguns casos), o presidente estaria, a esta altura, esvaziando as gavetas no Palácio do Planalto. Há quem acredite que a política nacional realmente se deixe pautar pela lógica das redes sociais, cujo norte são a histeria e a produção profícua das famosas fake news, e pelo messianismo de alguns procuradores da República, que parecem dispostos a denunciar todos os políticos como corruptos. 


Quando a realidade da natural negociação política entre governo e Congresso Nacional se impõe, como no caso das articulações para rejeitar as denúncias contra Temer, essa lógica singela entra em parafuso. O resultado é uma indisfarçável decepção de quem presumia que o presidente fosse refém dos parlamentares e que estes, premidos pelo calendário eleitoral, deixariam em algum momento de apoiar um governo impopular e acusado de corrupção. 


O fato incontestável é que a única oposição de fato ao presidente Temer se limita hoje às redes sociais e aos partidos desalojados do poder depois do impeachment de Dilma Rousseff. Nenhuma análise séria pode se deixar impressionar por pesquisas que mostram uma alta rejeição a Temer, pois o presidente nunca foi realmente popular. Em forte contraste com as manifestações virtuais de artistas e intelectuais que pedem “fora Temer” e com o falatório mendaz do chefão petista Lula da Silva e de seus adoradores, as ruas estão silenciosas e os brasileiros tocam a vida na esperança de que o País volte de vez aos eixos, esperança que cresce à medida que a economia mostra sinais objetivos de recuperação. 


Nada disso garante, é claro, que Temer terá êxito total na imensa tarefa de aprovar as prometidas medidas ainda pendentes, em especial a reforma da Previdência. Infelizmente, alguns partidos que formalmente ainda são governistas – contando inclusive com vistosos Ministérios – não garantem os votos necessários para fazer passar essas mudanças cruciais para o saneamento das contas públicas. 


Mas o regime de governo brasileiro ainda é presidencialista, e Michel Temer demonstrou que sabe como usar o poder da Presidência na negociação com o Congresso, com quem, aliás, desde o primeiro dia, prometeu governar. Foi dessa maneira que o presidente, mesmo sem ter popularidade, em meio a uma gravíssima crise política e econômica, conseguiu fazer aprovar o teto para os gastos públicos, a reforma trabalhista e a reforma do ensino médio, entre outros temas naturalmente polêmicos. 


A rejeição das denúncias ineptas contra Temer pela Câmara deve finalmente encerrar o lamentável capítulo de irresponsabilidade protagonizado pela Procuradoria-Geral da República, ao tempo de Rodrigo Janot, abrindo caminho para o retorno à tão desejada normalidade. O fim da paralisia do governo deve recolocar na pauta da política o que realmente interessa aos brasileiros. Há muito trabalho pela frente. 


O que se espera é que os grandes partidos da base aliada, seja lá quais forem seus dilemas internos e seus objetivos eleitorais, ajam como sustentáculos reais de uma administração que até aqui foi bem-sucedida na hercúlea tarefa de RECUPERAR UM PAÍS ARRUINADO PELO PESADELO LULOPETISTA – façanha que, por si só, merece respeito. Fonte :  O Estadão – A manchete não faz parte do texvo original.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

  SERÁ QUE DILMA SÓ CAIU POR QUE SE NEGOU A INSTALAR O BALCÃO DE NEGOCIAÇÃO?!?!?! ISSO É RIDÍCULO!!!




TEMER É UM POLÍTICO, NÃO UM POSTE QUE UM MESSIAS DECIDIU UNGIR À CONDIÇÃO DE “FILHA DE DEUS”, COMO LULA FEZ COM DILMA. DADAS AS CONDIÇÕES DO PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO, O PRESIDENTE SEMPRE SOUBE QUE MANTER A BASE DE APOIO CORRESPONDE A GARANTIR A GOVERNABILIDADE.  


Reinaldo  Azevedo

O clima de denuncismo permanente, com ou sem motivos, com ou sem crime, com ou sem criminosos, tem-nos impedido de ver com a devida justeza o trabalho que tem feito o presidente da República. E observo de saída: não vou aqui atribuir a Michel Temer características de super-homem, AQUELAS QUE LULA GOSTAVA QUE LHE RECONHECESSEM E QUE VIA EM SI MESMO COM FREQUÊNCIA DIÁRIA. OU VÁRIAS VEZES POR DIA. Como esquecer aqueles discursos em que o petista parecia empenhado em despertar inveja até em si mesmo? Costumava dizer aqui que o Lula de verdade chegava a ter ciúme do Lula de ficção, que ele próprio havia criado e que setores da imprensa incensavam. 

Não! A especialidade de Temer está justamente em se portar como um homem comum e em se deixar pautar, permanentemente, pela temperança. Falemos de outra ocupante daquela cadeira. DILMA CAIU TAMBÉM PORQUE COMETEU CRIME DE RESPONSABILIDADE, SIM! SEM ELE, DEUS DECIDIU NOS GUARDAR, ELA TERIA CONTINUADO NO CARGO, E NÓS ESTARÍAMOS NA LONA. Tal transgressão foi condição necessária de sua queda, mas não era condição, por si, suficiente. ELA NÃO CONSEGUIU MANTER O APOIO DE MÍSEROS 172 DEPUTADOS. Bastava isso. 

Temer é um político, não um poste que um Messias decidiu ungir à condição de “FILHA DE DEUS”, como Lula fez com Dilma. Dadas as condições do presidencialismo de coalizão, o presidente sempre soube que manter a base de apoio corresponde a garantir a governabilidade. E, no caso, as articulações de bastidores são, obviamente, importantes. Mais importante do que isso, no entanto, são as qualidades subjetivas do líder: calma, temperança, lucidez, frieza, cálculo — no sentido mais virtuoso que pode ter a palavra. 

Ao ler isso, jornalistas formados na escola do denuncismo petista e, nos últimos tempos, embalados pela suposta pureza do PSOL — podem gargalhar — se agitam. E perguntam cheios de indignação: “Como, Reinaldo Azevedo? Você está dizendo que o presidente se livrou das duas denúncias em razão de suas virtudes, não porque abriu as burras do governo e comprou o voto desse e daquele?” Acredito, sim, na justa indignação. Mas é preciso tomar um cuidado danado com essa reação. Costuma margear o ressentimento sem substância. 

Venham cá: se um presidente cai ou não cai em razão da compra de votos, seria o caso de perguntar, então, por que Dilma foi impichada, não? ALGUÉM SE DISPÕE A DEFENDER A TESE DE QUE ELA SÓ PERDEU O MANDATO PORQUE SE NEGOU A IR À FEIRA DE CONSCIÊNCIAS? Alguém se dispõe a demonstrar que, com ela, vigorou na seguinte sentença moral: “Entre ceder à pressão dos senhores parlamentares e perder a Presidência, fico com a segunda opção”. Ora, tenham a santa paciência! RESPEITEM, UM TANTINHO AO MENOS, A NOSSA INTELIGÊNCIA. 

As duas denúncias contra o presidente são PEÇAS PORCAS DO DIREITO. Qualquer pessoa versada na área ou que se interesse pelo assunto lê os libelos acusatórios de Rodrigo Janot constrangido pela chamada “VERGONHA ALHEIA”. É uma barbaridade que aquilo tenha prosperado. Mais: abundam as provas — e, até agora, sem consequências — das ilegalidades cometidas no âmbito da Procuradoria Geral da República. Portanto, a recusa àquelas duas monstruosidades está em linha com o melhor exercício do direito, sim. 

Mas é evidente que o presidente precisou negociar. Os que deram aos deputados a chance de dizer se Temer ficava ou saía também lhes forneceram instrumentos para pressionar o governo. E, SE QUEREM SABER, ISSO É PARTE DO JOGO POLÍTICO. O diabo é que, hoje em dia, a política ela-mesma virou alvo da pistolagem supostamente moralizadora, que não passa de moralismo barato, tendente a agredir o próprio regime democrático. 

Temer segue no cargo porque não se deixa mover pelo rancor. No dia seguinte àquele em que a segunda denúncia seguiu para arquivo e em que o presidente passou algumas horas internado, com a banda podre da imprensa a lhe preparar as exéquias, faz um pronunciamento em que exalta a normalidade institucional e as boas notícias, que são reais, na área econômica. Nesta quinta, já estava cuidando da reforma da Previdência. Difícil? Difícil. MAS NÃO SERÁ POR FALTA DE EMPENHO DO PRESIDENTE QUE ELA FICARÁ PELO CAMINHO. 

Poucos políticos, e não consigo pensar em nenhum outro, demonstrariam tal resiliência. ATRAVESSOU O DESERTO. E isso basta para concluir que está mais forte do que antes.  Não! Ele não está na Presidência porque compra votos ainda que os comprasse. Está na Presidência porque faz política e porque aposta no fortalecimento das instituições, não na sua demolição. 

Ao Ministério Público Federal cumpria apresentar provas das denúncias que fez. Não apresentou. Em vez disso, ficamos sabendo de todos os crimes que foram cometidos para tentar derrubar o presidente. TEMER TEVE, SIM, UMA VITÓRIA PESSOAL. MAS QUEM VENCEU MESMO FOI A DEMOCRACIA.

MORTADELAS E CUPINCHAS DO PT VÃO TER QUE ENGOLIR MICHEL TEMER... PEGA, FILHOS DA PUTA!!!  






A peça contra Temer se baseia "NUMA DENÚNCIA ESPETACULARMENTE INEPTA, UM MERO PANFLETO SEM PROVAS, SEM PÉ E SEM CABEÇA, ESCRITO EM LINGUAGEM DE SEMI ANALFABETO". Está certo também ao dizer: "todo este processo é uma farsa grosseira, fruto direto de uma série de chiliques de um ex-Procurador Geral da República que de repente se fixou na ideia de derrubar Temer. Por motivos que até hoje não ficaram claros, o PGR armou uma das denúncias mais estúpidas de toda a história do Ministério Publico brasileiro. Sua “TESTEMUNHA ESTRELA”, um empresário delator acusado de mais de 200 crimes, ao qual prometeu inexplicável perdão perpétuo, está na cadeia. Um dos procuradores sob seu comando recebia propina mensal da mesma testemunha. Um outro, seu braço direito, amanheceu um belo dia na folha de pagamento do escritório que advoga em favor do delator": 

J. R. GUZZO

Esse Michel Temer é mesmo danado. Quando menos se espera que o homem consiga sobreviver no cargo, segundo o que dizem dia e noite os analistas políticos, é aí mesmo que ele fica mais atarraxado na cadeira de presidente da República. A oposição e os que neste preciso momento acham mais lucrativo gritar “FORA TEMER” já tentaram derrubar Temer uma vez, com a votação pelo plenário da Câmara de um pedido de licença para que fosse processado no STF. Tiveram uma votação ridícula. Acabam, agora, de tentar pela segunda vez. De novo, ficaram mais de 100 votos abaixo do que precisavam. É UM DUPLO ESPETÁCULO DE PERDA ABUSIVA DE TEMPO E DE ENGANAÇÃO EM MASSA DO PÚBLICO. Sabem perfeitamente que nada do que estão fazendo vai resultar em alguma coisa prática. Mas fingem que são os líderes de mais uma epopeia nas “LUTAS POPULARES” – e dizem que seu objetivo real era fazer o governo “SANGRAR”, sem explicar que diabo o público teria a se beneficiar com isso. Não ganham porque não têm os votos necessários, não têm o apoio nem de meia dúzia de cidadãos de carne e osso dispostos a protestar na rua e não têm, por fim, a razão – POIS SEU OBJETIVO NÃO É OBTER JUSTIÇA E SIM DERRUBAR UM INIMIGO POLÍTICO. 

A Michel Temer, mais uma vez, resta a sensação triunfante de saber que atiraram nele à queima roupa – e erraram o alvo. Naturalmente, como sempre acontece quando o presidente ganha ou não perde alguma coisa, foi dito que ele sofreu uma grave derrota – ficou com doze votos a menos do que teve na votação da primeira denúncia, num total de 513. MAS QUEM PODE LEVAR A SÉRIO UM ARGUMENTO DESSES? É TÃO INÚTIL QUANTO A TENTATIVA DE ESCONDER UM FATO BÁSICO: o de que todo este processo é uma farsa grosseira, fruto direto de uma série de chiliques de um ex-Procurador Geral da República que de repente se fixou na ideia de derrubar Temer. Por motivos que até hoje não ficaram claros, o PGR armou uma das denúncias mais estúpidas de toda a história do Ministério Publico brasileiro. Sua “TESTEMUNHA ESTRELA”, um empresário delator acusado de mais de 200 crimes, ao qual prometeu inexplicável perdão perpétuo, está na cadeia. Um dos procuradores sob seu comando recebia propina mensal da mesma testemunha. Um outro, seu braço direito, amanheceu um belo dia na folha de pagamento do escritório que advoga em favor do delator. Se não fossem procuradores públicos estariam com sérios problemas penais; aqui não vão para cadeia nem se matarem a mãe a machadadas. O máximo que lhes poderia acontecer é serem “AFASTADOS” dos cargos que exercem, mantendo salário integral e aposentadoria plena. 

Mas não é só por isso – por se basear numa denúncia espetacularmente inepta, um mero panfleto sem provas, sem pé e sem cabeça, escrito em linguagem de semi analfabeto – que essa história de derrubar Temer não dá nunca em nada. A razão central talvez esteja no fato de que Temer e o ex-presidente Lula são a mesma coisa. TROCAR UM PELO OUTRO, OU PELA TURMA DO OUTRO? É O TIPO DO NEGÓCIO RUIM, LEVANDO-SE EM CONTA QUE JAMAIS SE ROUBARÁ TANTO NO BRASIL COMO SE ROUBOU NOS GOVERNOS DE LULA E SUA SUCESSORA, E JAMAIS SE GOVERNARÁ TÃO MAL. Fora isso, qual a diferença entre Lula e Temer? Lula, na verdade, É PIOR, pois foi ele, e ele sozinho, que inventou a situação que está aí. O fato é que não existiria Temer nenhum se Lula não tivesse imposto seu nome para vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, momento em que foi considerado, mais uma vez, um gênio político pela mídia e por todos os que hoje se horrorizam com o presidente que ele nos enfiou goela abaixo. Quem deveria ter feito o verdadeiro “Fora Temer”, muitos anos atrás, eram Lula e o PT. Agora é tarde. – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

ZÉ CARDOSO VIVE!!!


 

Por Altamir Pinheiro 

Há nove décadas, mais precisamente na próxima  terça-feira, 24 de outubro de 1927,  nascia na terra dos Guarás e dos Anuns o PAI DOS POBRES e, já se passou  um quarto de século  do qual depois de sua morte jamais apareceu aqui, em Garanhuns, um homem do porte moral e de sua preocupação social, principalmente com os mais necessitados, os chamados “PÉS DE POEIRA”... 

Estamos tratando ou falando do IMORTAL  da Academia Política de Garanhuns que teve o seu maior patrono, JOSÉ CARDOSO DA SILVA que, lamentavelmente, no dia 30 de abril de 1992, deixava-nos órfãos e foi fazer política em outra galáxia e hoje está habitando no céu, lugar dos justos: praticando ou zelando pelo seu povo e toda essa massa humana da Cohab I,  Parque Fênix, Liberdade, Rua da Raposa, Rua da Taba, Rua da Bosta e demais periferias desta cidade que tanto o venerava, o idolatrava e a recíproca era verdadeira. Todos eles estão, também, gravitando em torno dele, em sua aura celestial.



Cardoso foi um dos mais destacados e honrados líderes  políticos de  Garanhuns. Era um homem   simples,  humilde e que fez todo o seu percurso objetivando o bem coletivo. Era um líder social nato  que trabalhou fervorosamente para melhoria de sua cidade visando sempre um bem maior, o avanço do desenvolvimento garanhuense.    Em suas veias corria o sangue do político ilibado. Herdou de sua mãe FRANCISQUINHA  CARDOSO o gosto pelas causas sociais e políticas. Uma mulher  sempre   à frente do seu tempo. Foi sapateira, líder comunitária, presa política na ditadura de 1964, exemplo  de coragem, garra e muita determinação. 


Zé Cardoso foi ajudante de  barbeiro, presidente de clubes de futebol (Cruzeiro Futebol Clube, União Futebol Clube, Arraial), radialista da extinta Rádio Difusora de Garanhuns (programas Desfile das Cinco, Praça da Saudade). Sua alma filantrópica o conduziria para o povo. Nascia assim sua trajetória na política alicerçada num alto padrão de moralidade e com ela a intenção de servir ao bem comum.


 Em 1951, candidatou-se pela primeira vez a vereador, não logrou êxito,  mas era o início de um jovem cheio de esperança em ver, um dia, em seu torrão natal, uma  cidade desenvolvida e  com oportunidades para todos.  Conseguiu eleger-se vereador em 1955, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).  Com seu grande carisma e relevantes serviços prestados à população, em 1959, teve 1.175 votos. Uma votação expressiva para o seu segundo mandato. A determinação, o trabalho e a fé agrestinos de Zé Cardoso fariam dele o vereador mais bem votado do interior de Pernambuco.


Como candidato a deputado estadual em 1962, Zé Cardoso ficaria na segunda suplência, tomando posse devido a um remanejamento na Assembleia  Legislativa.   Com o Golpe Militar de 1964, teve seu mandato cassado. Foi perseguido, humilhado, torturado e preso político. Acusado de ser um agitador e membro do Partido Comunista. Foi processado por atividade subversivas. Ficou preso por quase dois anos na Casa de Detenção, no Recife, hoje Casa da Cultura. Por longos anos sua liberdade e sonhos foram  cerceados pela ditadura.


Com a anistia em 1979, voltava a Garanhuns aquele que seria um dos maiores líderes políticos de nossa cidade. Zé Cardoso era povo e para ele retornara.  Em 1986, candidata-se a deputado estadual pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e ocupa a primeira suplência. Posteriormente, assume o mandato na ALEPE, tornando-se tanto ele quanto Ivo Amaral, deputados constituintes.


Cardoso costumava dizer que, “GOSTARIA DE VIVER EM UM MUNDO ONDE OS RICOS NÃO SEJAM TÃO RICOS A PONTO DE COMPRAR OS POBRES E OS POBRES NÃO TÃO POBRES A PONTO DE SE VENDEREM POR QUALQUER NINHARIA”. Se ele não conseguiu realizar seu sonho na terra, pelo menos tá bastante satisfeito lá em cima, sentado, ao lado direito do pai. Afinal de conta, nosso senhor ama os pobres, por isso fez tantos, por isso existe tantos... Entretanto, O que nos reconforta nesses tempos sombrios é a certeza de que através dessa imensa e imprescindível família Cardoso, apesar de sua simplicidade e modesta maneira de viver, sobrevive, valente e destemida, a mais sólida resistência democrática manifestada na bravura dos intrépidos combatentes da pura verdade, somente a verdade...   

Após  vinte e cinco anos de sua viagem predestinada... Eu, como seu admirador, gostaria de deixar registrado nos anais da história política de Garanhuns que o negão Cardoso foi um político na verdadeira acepção da palavra de uma sensibilidade social espetacular, o humanismo daquele negão ultrapassava qualquer limite do horizonte por longínquo que fosse. Zé Cardoso foi uma figura humana daquelas que todo mundo gostaria de tê-la como amigo. Portanto, repito: ah, que saudade do Negão Cardoso!!! Mas, fazer o quê?!?!?! C’est la vie (assim é a vida).  Mas que bom, dos  males o menor: MORRE O HOMEM FICA A FAMA!!!


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O CAWBOY QUE SE VESTIA DE PRETO  



Por Altamir Pinheiro 

O ator YUL Brynner nasceu no ano de 1920, em Vladivostok, na Rússia, batisado como Yuli Borisovich Brynner e Faleceu no mesmo dia que o cineasta norte-americano Orson Welles, 10 de outubro de 1985 com a idade de 65 anos. No entanto, o maior papel  protagonizado por YUL BRYNNER foi na sua  vida real, pois morreu com muita dignidade deixando um exemplar  legado para a humanidade: tratava-se de sua doença pré-diagnosticada Enfrentando-a  com muita coragem e dignidade  depois da descrição de seu médico, recebendo a notícia de que seu câncer era irreversível e muito em breve, ele, Yul, poderia entrar em estado terminal.  

Como fumante inveterado, do mesmo modo de John Wayne que morrera de câncer em razão do tabagismo, deixou uma poderosa herança de serviço público, denunciando o fumo como causador dos males do pulmão, gravando um TAPE que deveria ser divulgado logo após sua morte.  Muitas emissoras de televisão, não só nos Estados Unidos, como no mundo, colocaram o tape no ar, gratuitamente. O texto, gravado em Janeiro de 1985 e só divulgado em Outubro daquele ano, dizia o seguinte:  “Agora que eu já fui, digo a vocês: Não fumem, o que quer que vocês façam, apenas não fumem. Se eu pudesse voltar atrás, deixando de fumar, não estaríamos falando agora sobre nenhum tipo de câncer. Eu estou convencido disto”. 

Yul era uma figura bastante excentrica, além de  super vaidoso, com 1,79 de altura, manteve a CABEÇA RASPADA como sua marca registrada para o papel de um monarca de um país exótico da Ásia.  Nunca mais deixou o cabelo crescer, inclusive quando atuou em alguns westerns. Quando foi escalado para o papel de Faraó em “Os dez mandamentos” malhou seis horas diárias para manter um físico atlético, já que contracenava com Charlton Heston, que sempre ostentou condições atléticas invejável. 

Em que pese ter abocando o seu Oscar com  o filme “O REI E EU”, mas foi na película faroeste do famoso  SETE HOMENS E UM DESTINO de 1960, que  o ator russo-americano se destacou mundialmente.  Com a   Cabeça completamente raspada, olhar firme e a voz profundamente autoritária,YUL BRYNNER tinha como marca registrada  sua charmosa e elegante vestimenta que do Chapéu  as botas eram mais preta do que a asa da graúna. Ele É o único ator a aparecer em ambos os Sete Homens E um Destino e sua primeira continuação, A Volta DOS Sete Homens (1966). Ele não fez, no entanto, aparecer em qualquer uma das outras seqüelas, A Revolta dos Sete Homens (1969) e A Fúria DOS 7 Homens (1972). 

Os Sete foram além de YUl  BRYNNER como Chris Adams, o líder, CHARLES BRONSON como Bernardo, sempre caladão, JAMES COBURN como Britt, no filme é especialista como atirador de facas. ROBERT VAUGHN (morreu recentemente, há menos de um ano em 11 de novembro de 2016 aos 84 anos). O alemão que faz Chico é HORST BUCHOLZ. STEVE MCQUEEN que tirou a sorte grande ao conseguir um dos principais papéis. McQueen passou a ser um nome famoso também no cinema, mas ainda não era o grande ídolo que estava destinado a ser.  Todos os sete atores que participaram deste filme estão mortos. 

Há mais um ator com papel central, que é ELI WALLACH, que faz o vilão e inimigo maior do punhado de pistoleiros. Não há equivalente a ele nesta versão. É, sem duvida, o personagem mais bem aparelhado do filme, com sua indumentária típica de um bandido, seu chapelão que mais parece uma sombrinha de tão extravagante, e aqueles dentes de ouro, que brilham quando fala ou sorri com cinismo. Wallach dá um show de interpretação, seguido de Chico, Vin e Chris. Fica claro que McQueen (Vin) Wallach (Calvera) e Brynner (Chris) são os três personagens de Sete Homens e um Destino que mais têm presença na fita. 

O original foi rodado no México em Cuernavaca, Cidade do México. O HOTEL JACARANDAS em Cuernavaca, jamais havia recebido uma equipe cinematográfica tão numerosa e com tantos astros de cinema, como aconteceu em março de 1960. Certo que nem todos eram muito conhecidos, mas a presença de Yul Brynner com sua reluzente careca já causava sensação. Os artistas e técnicos ocuparam todos os apartamentos do hotel onde passariam os próximos dois meses quando não estivessem na cidade de Morellos, bem perto de Cuernavaca. Em Morellos foram edificados o povoado de Ixcatlán e a cidadezinha de Los Toritos, locais onde seria filmada a produção norte-americana SETE HOMENS E UM DESTINO  "The Magnificent Seven".  

Alguns dos artistas trouxeram suas esposas, como o alemão Horst Buchholz (Miriam), Steve McQueen (Neille Adams) e Eli Wallach (Anne Jackson). Yul Brynner trouxe a noiva Doris Kleiner com quem se casaria na semana seguinte. Além deles o luxuoso, bucólico e muito confortável Hotel Jacarandas abrigou os solteiros Brad Dexter, Robert Vaughn, Charles Bronson, James Coburn e o diretor John Sturges, cuja esposa Dorothy também foi ao México, mas preferiu não permanecer. Foram necessários poucos dias de trabalho para que surgissem as diferenças entre alguns membros do grupo por vezes no próprio hotel, mas principalmente nos locais de filmagem. 

Em sua nova versão Sete Homens e um Destino, refilmagem de 1960 de um clássico de faroeste, lançado em 2016, e foi um sucesso de bilheteria. Vale lembrar que o filme dos anos 60 era uma releitura do filme Os Sete Samurais de 1954 do conceituado diretor e roteirista japonês, Akira Kurosawa. Sete Homens e um Destino de 1960, conta a história de um grupo de mexicanos, residentes em um pequeno vilarejo, e que vivem aterrorizados pelo bandido Calvera e sua gangue, que invade o local com frequência para roubar mantimentos. 

O brasileiro WAGNER MOURA ia fazer o papel do mexicano Vasquez na nova versão de Sete Homens e um Destino de 2016, mas saiu do elenco possivelmente por causa da série da Netflix Narcos e foi substituído por Manuel Rufo. Esta foi última trilha do compositor James Horner, que teve morte acidental, mas havia composto com antecedência já toda a trilha para o filme porque era amigo do diretor. 

E por fim, YUL BRYNNER, O CAREQUINHA QUE SE VESTIA DE PRETO possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em Hollywood Boulevard. Foi com ‘’O REI E EU’’ que ele ganhou um Oscar, pelo filme, e um prêmio Tony, pelo musical da Broadway; em 1985, ano de sua morte,   ganhou novo prêmio Tony ao atingir 4.525 representações do espetáculo. Foi o único ator dos sete interpretes do filme “Os magníficos sete”, que participou da seqüência “O retorno dos magníficos sete” em 1966. Pertence a um clube seletivo de oito atores que receberam o Oscar e o premio Tony, por participaram da versão do cinema e do teatro, na mesma história. A propósito, não tem como não chorar ao ver o final desse filme com sua magistral trilha sonora, um espetáculo à parte!!! 

https://www.youtube.com/watch?v=yulmgTcGLZw