domingo, 29 de outubro de 2017

A RESSURREIÇÃO DA ESCRAVATURA

Almir Longo
Salvo melhor juízo, não há nada mais precioso para nós durante essa nossa breve passagem terrena do que ter saúde e liberdade. Ao perdermos uma dessas colunas que sustentam nossas vidas, nosso mundo desaba como um castelo de areia duramente atingido por tsunami.

Pois o assunto ora em voga é exatamente um desses pilares que sustentam nossa razão de viver: a liberdade.

Trata-se da Portaria 1.129 do Ministério do Trabalho que alterou as regras para classificação e combate ao trabalho escravo, que, aliás, por uma ação impetrada pelo partido Rede e Sustentabilidade, foi julgada pela ministra Rosa Weber que a suspendeu até o julgamento definitivo a ser apreciado pelo plenário do STF.

As reações contra essa “malvadeza” foram gerais e irrestritas por parte da “grande mídia”, de organizações internacionais e é claro, da turminha dos direitos humanos, sempre muito atenta a essa questões.

A Rede Globo, ensandecida, nesses últimos dias não fala em outra coisa senão nela; órgãos internacionais podres como a ONU, OEA e OIT (Organização Internacional do Trabalho) condenaram as mudanças; os abutres da CNBB que nos últimos 14 anos permaneceram com suas cabeças enfiadas na areia e não viram nada da roubalheira que fizeram nesse país, agora, qual Fênix, ressurgiram das cinzas para darem seus “pitacos” e gritarem freneticamente aos quatro ventos que a referida portaria é “desumana”; nossas laboriosas organizações de direitos humanos, é claro, não poderiam faltar nessa “trágica” hora: o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho recomendaram a revogação do referido documento e afirmaram que a portaria é ilegal, ao condicionar a caracterização do trabalho escravo contemporâneo à restrição de liberdade de locomoção da vítima; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defenderam a revogação imediata do documento: e juízes e procuradores do Trabalho emitiram nota afirmando que as novas normas promovem “reducionismo semântico” incompatível com a Constituição Federal e cria uma série de dificuldades administrativas para a prevenção, fiscalização e punição “dessa chaga social que envergonha o País”.

Pois olha, num país sério e governado por leis, esse assunto morreria exatamente no Art. 5º da Constituição Federal de 1988, que contempla vastamente esse assunto. É só seguir o que lá está escrito e fim de papo! Não há que se inventar mais nada.

Mas tudo bem… Todo mundo tem o direito de opinar e criticar medidas governamentais de toda a ordem. Mais que um direito, é um dever. Isso é cidadania. Isso é da democracia. Logo, valendo-me dela – a democracia -, reservo-me o direito de fazer a seguinte pergunta a essa turma que colocou a “boca no trombone” contra a tal portaria que não tem nada demais:

– Onde estavam vocês quando a República de Ladrões capitaneada pelo PT fez desse país uma extensão da ditadura cubana, revogou a Lei Áurea e, covardemente, trouxe para cá mais de 11 mil escravos estrangeiros sob o negro manto do programa “Mais médicos”, sinistro e criminoso convênio cruelmente celebrado por pura parceria ideológica?
Não vi nem ouvi de vocês nenhuma manifestação contundente desse crime contra a humanidade, que, aliás, continua sendo, vergonhosamente, praticado dentro dos nossos limites territoriais. Nunca vi nem ouvi nenhum de vocês exigir o fim desse ato vergonhoso e criminoso contra a humanidade. O governo petista, por alinhamento ideológico, simplesmente ressuscitou a escravatura no Brasil, permitindo que pessoas de outras nacionalidade sejam aqui, economicamente, exploradas em prol de uma sanguinária ditadura comunista que já abocanhou quase R$ 6 bilhões do suado dinheirinho dos brasileiros que pagam os mais altos impostos do planeta, se considerarmos o pífio retorno em serviços prestados.

Diante do acima exposto, lhes pergunto de novo:

– Vocês estão dormindo “em berço esplêndido ao som do mar e à luz do céu profundo”, ou são hipócritas mesmo?

A verdade é que desde aquele fatídico dia 24 de agosto de 2013, quando aqui chegou a primeira leva de cubanos escravizados, a Constituição Federal foi rasgada e o país deixou de ser uma democracia.

Sem falar que no Brasil reina outro tipo de escravidão. Ela é sutil e ardilosa, mas não menos nefasta. Refiro-me a programas assistencialistas que fazem do cidadão “premiado” uma espécie de “cativo social”, um prisioneiro da miséria que jamais progredirá, um alienado ideológico que passará a “votar com o estômago”, como sabiamente sentenciou o homem ‘maiszonesto’ do planeta Terra e maior estadista brasileiro.

Encerro com esse vídeo e a incrível fala de um brasileiro humilde que nos deixa uma fantástica lição de vida:



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