UM
BOM MOTIVO PARA RECOMEÇAR
A
democracia de um país não se constrói da noite para o dia. Casos há, na história mundial, em que ela
começou a ser conquistada com protestos solitários, feitos por ilustres
desconhecidos que, conquistada, foram elevados à categoria de símbolos máximos
de heróis da conquista. Gandhi, Nelson Mandela, Luther King e milhares
de outros ilustres anônimos se tornaram o que são, nos dias de hoje, pela
determinação com que se sacrificaram em prol de toda uma nação. Lembro-me que, durante o regime militar, as coisas começaram mais ou menos
desta forma. De início uns poucos, até chegarmos à passeata histórica e
pacífica, de 100 mil brasileiros indignados pedindo, EM SILÊNCIO, a volta da
democracia no Brasil. Ainda vejo ceticismo em relação ao que
assistimos, nestes últimos meses, na mais alta corte deste país. Não foram poucas às vezes em que ela foi duramente criticada por
decisões que contrariavam a Carta Magna que juraram guardar e defender. Vieram as decisões garantistas; vieram decisões que ouviam o clamor das
ruas e, por este pretexto, artigos claríssimos de nossa Constituição foram
jogados no lixo; vieram as decisões cujo “apelo social” de uma causa, conseguiu
falar mais alto do que o que dizia a lei sobre o assunto. Mas veio também, em boa hora diga-se, O JULGAMENTO HISTÓRICO DO MAIS GRAVE CRIME ORGANIZADO, PERPETRADO,
DIRIGIDO E COMANDADO POR UMA AGREMIAÇÃO POLÍTICA, ENCABRESTADA COM MÃO DE FERRO
POR UM PRESIDENTE AUTORITÁRIO E DESMEDIDO, EM NOME DE UM PROJETO DE PODER
TAMBÉM AUTORITÁRIO, CUJA ÚNICA INTENÇÃO, DE FATO, ERA A PERPETUAÇÃO NO PODER. Para isso, não ousaram em estuprar nossa
democracia, se valendo de assalto aos cofres públicos. O crime cometido
pelo partido-quadrilha de Lula é
o mais grave crime que se pode cometer contra toda uma nação. Como bem dito pelo decano da corte, Lula
criou uma “SOCIEDADE
DE DELINQUENTES” da
política para, no dizer de Gilmar Mendes, “atentar contra a paz pública, na
concepção social, subvertendo a lógica das instituições e colocando em risco a
própria sociedade”. O “PROJETO DELINQUENCIAL” – Fux – de Lula, pretendia subjugar toda uma nação aos desmandos de uma quadrilha de
ladrões da democracia que acabaram sendo condenados pelos meios que mais odeiam
que, justamente, é a democracia que tentaram nos roubar. De “DEFENSORES DOS OPRIMIDOS” a “TRAFICANTES DE GRANA”, a
tal da ética petista está prestes a ser enjaulada em cadeias do país. Desde ontem, o Brasil deixou de ser o “país do faz de contas”, como nos
disse Marco Aurélio em 2006. “Infelizmente, vivenciamos tempos muito
estranhos, em que se tornou lugar-comum falar dos descalabros que, envolvendo a
vida pública, se infiltraram na população brasileira — composta, na maior
parte, de gente ordeira e honesta — um misto de revolta, desprezo e até mesmo
repugnância” completou um presidente de poder em sua posse. As palavras de Marco Aurélio, vindas de 2006, podem representar a senha
para que seja consolidada a nossa democracia ou, há hipótese desejada, a senha
para que recomecemos a lutar por ela. As sentenças proferidas pela Suprema Corte
Brasileira perderão sentido se nós, possuidores da mais eficaz arma na luta
contra os bandidos da política, não fizermos o dever de casa. Temos o voto e
ele, a depender de nossa escolha, é distintivo. Se não enxergarmos nas decisões tomadas até o
dia de ontem, a mesma visão demonstrada pelo decano da corte que identificou no
processo “homens que desconhecem a República, que vilipendiaram o estado
democrático de direito e desonraram o espírito republicano. Mais do que
práticas criminosas, identifico no comportamento desses réus, notadamente,
grave atentado à ordem democrática”, de nada adiantará por na cadeia os
meliantes pegos agora, tudo o que foi visto e presenciado por nós deixará de ter sentido e os bandidos de Lula, ele inclusive, usarão de nosso pouco caso
para usarem, o nosso pouco caso, como atestado de inocência contra uma corte
que será, sem dúvida alguma, classificada, como já está sendo, de arbitrária e
que condenou inocentes. Se na época do período mais duro do Regime
Militar tivéssemos a força de um facebook, de um tweeter, de páginas da web
onde se pudesse mostrar nossa indignação, talvez o regime militar tivesse
durado menos. Nós, brasileiros do bem, temos que deixar de
lado essa letargia e brigar pelo país que queremos deixar de herança para
nossos filhos e netos, como fez a minha geração, deixando de herança uma jovem
e promissora democracia. Temos os meios, temos cultura, temos disposição,
temos argumentos aos montes para exigir que a limpeza deste país continue.
Falta apenas que exercitemos o poder que temos. E podemos fazer isso, sem nem
mesmo precisar de passeatas de 100 mil. Basta ter vontade. Muitos reclamam do Regime Militar. A maioria passou longe daqueles
tempos. Leram a história que contaram. Dependendo do “historiador” compraram a
farsa, a mentira, a dissimulação que transformou bandidos em heróis e condenou
os verdadeiros heróis ao ostracismo da bandidagem. Antes, o grito era no gogó. Hoje gritamos em caixa alta nas redes sociais. Antes, as passeatas paravam transito. Hoje congestionam ruas e avenidas virtuais. E tudo isso com apenas um teclado. Muitos reclamam do Regime Militar sem nunca ter
vivido, com
consciência, aquele período. HOJE, VIVEMOS UMA QUADRA DE NOSSA HISTÓRIA MAIS
GRAVE QUE AQUELA VIVIDA POR MINHA GERAÇÃO E MUITOS SE CALAM. Se naquela época as bombas, os assaltos, os
sequestros, as várias mortes de inocentes serviram de combustível para a
implantação e a radicalização havidas no Regime Militar, hoje a fragilidade
demonstrada pela nossa ainda jovem democracia permite, ATRAVÉS DO VOTO, que
bandidos profissionais da política roubem nosso dinheiro e tentem, pelas vias
legais e democráticas, assaltar e sequestrar as liberdades conquistadas por
milhares de pacíficos brasileiros, nos idos dos anos 60, para tentar, mais uma
vez, implantar o regime socialista exemplificado por Cuba e praticado e
exercido em países vizinhos como Argentina e Venezuela que, segundo estes
vagabundos, “TEM
LIBERDADES DE MAIS”. Nós
não podemos permitir que um bando de delinquentes faça isso com este país. Não se necessita mais, e as pessoas de bem nem
desejam, que sejamos defendidos, outra vez, pelos tanques militares. Nem existe
qualquer sã justificativa para isso. Então, temos que exercer na plenitude, nossas
prerrogativas democráticas e chutar o traseiro desta gente. Isto se faz com o símbolo maior de uma verdadeira democracia: O VOTO. Daí meu caro amigo eleitor, na hora de votar, não vote em CANDIDATOS. VOTE NO BRASIL!!!
(Blog Gente Decente)
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