VENINA VELOSA DA
FONSECA AFIRMA QUE FOI AMEAÇADA COM UMA ARMA CONTRA SUA CABEÇA PELA ORGANIZAÇÃO
CRIMINOSA PETRALHA, E SOFREU RETALIAÇÕES PROFISSIONAIS E AMEAÇAS À SUA VIDA E
A DE SUA FAMÍLIA. POR ISSO O DEPUTADO FEDERAL E FUTURO SENADOR RONALDO CAIADO,
PEDIU PROTEÇÃO POLICIAL AO MINISTÉRIO DA JUSTICA, A BONITA, BOAZUDA, ELEGANTE E
CORAJOSA VENINA VELOSA DA FONSECA.
Os diretores da
Petrobras tanto da gestão de José Sérgio Gabrielli quanto de Graça Foster foram
alertados por uma gerente sobre as irregularidades em contratos firmados pela
estatal com prestadoras de serviço, segundo reportagem do jornal Valor
Econômico publicada nesta sexta-feira. VENINA
VELOSA DA FONSECA era gerente da
diretoria de Abastecimento comandada por Paulo Roberto Costa e começou a
suspeitar de superfaturamento nos idos de 2008. Desde que começou a fazer
alertas e a juntar documentos, foi expatriada para a Ásia e, mais recentemente,
afastada do cargo juntamente com os funcionários suspeitos de envolvimento na
Operação Lava Jato. Em email a GRAÇA, a gerente relata que chegou a ser ameaçada com uma arma e que suas
filhas também corriam perigo. VENINA, que é geóloga na estatal desde a década de 1990, começou a
suspeitar que havia problemas quando percebeu que os gastos com pequenos
contratos de prestação de serviços avançaram de 39 milhões para 133 milhões de
reais em 2008, sem razão aparente. Em sua apuração interna, a gerente detectou
que a estatal estava pagando por serviços de comunicação que sequer estavam
sendo prestados. Sua primeira atitude foi informar Paulo Roberto Costa, seu
superior direto, e pedir mais rigor na fiscalização dos contratos. Costa,
relata VENINA, apontou para o retrato de Lula em sua sala e perguntou" você
quer derrubar todo mundo?". A gerente então encaminhou as denúncias ao
presidente Gabrielli que, após auditoria interna, acabou demitindo o diretor de
comunicação, Geovanne de Morais. A gerente prosseguiu com suas investigações e
apurou o que viria a ser um braço do esquema de desvio de dinheiro e cartel de
empreiteiras mostrados hoje pela Lava Jato. Em email a GRAÇA, que ainda era
diretora de Gás e Energia, a funcionária aponta irregularidades em contratos
bilionários referentes a Abreu e Lima, além de questionar o fato de acordos de
tão alto valor serem firmados com dispensa de licitação. Em retorno, obteve o
silêncio de GRAÇA. O desgaste interno fez com que VENINA fosse transferida para o escritório da Petrobras em Cingapura, em
2009, onde ela foi afastada da área operacional e direcionada a um curso de
especialização. Em 2011, já de volta ao Brasil, voltou a escrever para GRAÇA, a quem confidenciou
que sentia vergonha de trabalhar na empresa. "Diretores passam a se
intitular e a agir como deuses e a tratar pessoas como animais", escreveu.
Em 2012, depois de ficar cinco meses no Rio de Janeiro sem qualquer atribuição,
voltou a Cingapura ao escritório da estatal. Foi então que levantou novas
suspeitas de superfaturamento de compra de combustível que a Petrobras fazia no
país asiático. VENINA informou a sede sobre suas descobertas, mas novamente foi
ignorada. De volta ao Brasil em 2014, a gerente fez uma apresentação sobre as irregularidades
apuradas na Ásia e sugeriu a criação de uma área de controle interno para
conter perdas nos escritórios internacionais, mas nada foi feito. Em 19 de
novembro, VENINA foi afastada da empresa juntamente com outros funcionários
suspeitos de envolvimento na Lava Jato. Ficou sabendo sobre seu afastamento por
meio da imprensa. No dia seguinte, escreveu um email à presidente da estatal. "DESDE 2008, MINHA VIDA SE TORNOU
UM INFERNO. (...) AO LUTAR CONTRA ISSO, FUI AMEAÇADA E ASSEDIADA. ATÉ ARMA NA
MINHA CABEÇA E AMEAÇA ÀS MINHAS FILHAS. LEVEI O ASSUNTO ÀS AUTORIDADES
COMPETENTES DA EMPRESA, INCLUSIVE JURÍDICO E AUDITORIA, O QUE FOI EM VÃO. (...)
VOLTEI A ME OPOR AO ESQUEMA QUE PARECIA EXISTIR NO PROJETO RNEST. NOVAMENTE FUI
EXPOSTA A TODO TIPO DE ASSÉDIO. AO DEIXAR A FUNÇÃO, FUI EXPATRIADA E O DIRETOR
HOJE PRESO LEVANTOU UM BRINDE, APESAR DE DIZER SER PENA NÃO PODER ME EXILAR POR
TODA A VIDA". Em nota, a Petrobras
informou que aprimorou processos de compra e venda de combustível em seus
escritórios internacionais e que, em auditoria, não encontrou "nenhuma não
conformidade" nas operações entre 2012 e 2014. Sobre Abreu e Lima (Rnest),
a empresa afirma que realizou apurações e enviou relatório aos órgãos de
controle e autoridades competentes. A empresa não se posicionou sobre a razão
do afastamento da funcionária. (Este texto foi gentilmente roubado lá do site da
revista Veja. – As imagens e as manchetes não fazem parte do texto original)
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