terça-feira, 16 de dezembro de 2014

TERRORISTAS NÃO SÃO HERÓIS, SÃO BANDIDOS. TORTURADORES TAMBÉM...


 
FRASE DE MILLOR FERNANDES SOBRE A BOLSA DITADURA:  "Quer dizer que aquilo não era ideologia, era investimento?".
 


Nesta semana, deu-se a conclusão dos trabalhos da denominada Comissão Nacional da Verdade e o relatório final da patifaria foi entregue à "presidenta" Dilma Rousseff, que chorou lágrimas de CROCODILMA, de saudades de seus tempos de guerrilheira, de sequestradora, de assaltante de banco etc, aquele cinismo todo, aquela hipocrisia filha da puta, mais uma demonstração em rede nacional da maior habilidade dos do PT : fazer-se de vítima, de coitadinho. Alguns números divulgados me chamaram a atenção. Porém, antes de dizer o que tenho a, quero deixar bem claro que em nenhum momento estarei a fazer pouco caso, a menoscabar da dor e do sofrimento das famílias que perderam algum ente querido durante o período do governo militar, tenha sido ele morto e/ou torturado pelos militares, tenha sido ele morto e/ou torturado pelos comunistas subversivos de merda - sim, os grandes "defensores da liberdade e da democracia", as "indefesas vítimas" dos militares também muito mataram e torturam. E o fizeram muito antes dos militares tomarem o poder - que fique bem estabelecido que a atividade desses grupos de guerrilha é anterior a 1964, encetadas no início da década de 60, no governo civil de João Goulart. TENHO PLENA CONSCIÊNCIA DE QUE, NA ESFERA PESSOAL E FAMILIAR, CADA FILHO, FILHA, PAI OU MÃE DE FAMÍLIAS MORTOS OU DESAPARECIDOS É UM DRAMA IRREPARÁVEL, UMA CHAGA INCICATRIZÁVEL, QUE LATEJARÁ EM SANGUE VIVO PARA O RESTO DA VIDA. Repito : jamais desprezaria esses dramas individuais. Mas e no âmbito nacional, e na escala de nação, mesmo? Será que a ferida deixada pelo governo militar é assim úlcera tão escalavrada? Pois eu digo que não. Digo que, em âmbito nacional, as duas décadas de governo militar foram - se foram - uma ralada no joelho, dessas de um tombo de bicicleta, cuja casca caiu há tempos e não deixou cicatriz ou qualquer outra indelével lembrança epidérmica. Sempre tive essa impressão, a de que os chamados movimentos de resistência à ditadura foram eventos localizados, restritíssimos, nunca algo de abrangência nacional. Até porque se houve alguma resistência àquela época, ela foi feita pelos militares, os militares foram os heróis da resistência, contra a canalha que SONHAVA (SONHA ATÉ HOJE) EM INSTALAR UMA FRANQUIA DE CUBA POR AQUI. Explico tal impressão : infância e adolescência vividas sob o regime militar - a chamada Nova República me encontrou já à entrada de minha maioridade -, nunca tive nenhum tipo de problema com o governo dos generais; pelo contrário, podia andar pelas ruas com muito mais tranquilidade, formei-me em uma escola mil vezes melhor que a escola em que hoje leciono etc etc. Nunca nem conheci ninguém que tivesse tido algum problema com os militares, fosse pai, tio, vizinho; aliás, nunca conheci ninguém que tivesse conhecido alguém que ouvira outro alguém contar que alguém tivesse tido lá suas desavenças com os militares. Claro que eu escutava o tempo todo que os militares eram o câncer da nação, a fonte de todos os nossos males, através dos meios de comunicação e, principalmente, DE PROFESSORES DE HISTÓRIA, ESQUERDISTAS, MARXISTAS, LENINISTAS, TROTSKISTAS E OUTRAS MERDAS MAIS. EU OUVIA AQUILO TUDO E, SINCERAMENTE, NÃO SENTIA NADA DAQUILO SE PROCESSANDO AO MEU REDOR. Mas eram professores bem formados e graduados a proferirem tal discurso antimilitar, bons professores, excelentes, alguns. E eu, um jovem apedeuta, durante um tempo, acabei também por engolir a conversa vermelhoide, a balela de que o país inteiro estava em grave litígio contra os militares, ávido por se livrar do jugo verde-oliva. Já mais adulto, e livre da doutrinação quase que messiânica dos professores de história, voltei a ter a impressão de que a maioria da população ou fora indiferente aos militares - pouco se lhe dava se era governada por fulano ou beltrano -, ou mesmo favorável ao regime, estivera satisfeita com o governo. Voltei a ter a nítida percepção de que os insurgentes eram uma ínfima parcela da população, um desprezível e numericamente insignificante bando de baderneiros, de criminosos querendo tomar o poder pelas armas e perpetrar sua própria ditadura, a tal do proletariado. Pois os números agora revelados pela Comissão Nacional da Verdade vieram a corroborar essa minha percepção : foram 434 baixas civis, entre mortos e desaparecidos; as baixas militares pelas mãos da malta comunista, a comissão da meia verdade não investigou. Quatrocentas e trinta e quatro pessoas em duas décadas de confronto. O REGIME DO TITIO FIDEL, O LÍDER ESPIRITUAL DOS PETISTAS, MANDOU QUASE 20 MIL AO PAREDÃO. Não é à toa que o historiador Marco Antonio Villa chama a nossa ditadura - e eu concordo com ele - de ditabranda. Qual significância estatística, ou mesmo histórica, de 434 baixas dentro de uma população que contava, à época, com 90 milhões de habitantes, 0,00048% da população? Basta olhar para esses números e constatar que nunca houve um movimento popular contra o governo militar e muito menos um clamor nacional a pedir pelo comunismo, e sim uma isolada amotinação de criminosos contra a soberania da nação. E desses 434, quantos de fato sabiam exatamente o que estavam fazendo, pelo que estavam lutando? SE 10%, JÁ ERA MUITO. Justamente os líderes do movimento, os cabeças da conspiração. A GROSSA MAIORIA DESSA PEQUENA MASSA ERA FORMADA PELO INOCENTE ÚTIL, COOPTADOS PELOS FILHOTES BASTARDOS DE FIDEL, PRINCIPALMENTE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS, FISGADOS EM SUAS INGENUIDADES, EM SEUS IDEALISMOS ACADÊMICOS E EM SUAS QUASE NULAS PERCEPÇÕES DA REALIDADE QUE OS CIRCUNDAVA PELA CANALHA VERMELHA. E NA HORA DO PEGA PRA CAPAR, ESSES JOVENS FEITOS EM BUCHA DE CANHÃO FORAM OS QUE SE FUDERAM DE VERDE E AMARELO. Os cabeças fugiram quando o pau quebrou, exilaram-se em outros países, deixando seus seguidores na mão. Os verdadeiros pústulas, os líderes da insurreição, foram os que menos sofreram na guerra provocada por eles próprios. Tanto que estão até hoje por aí, instalaram seu assentamento no Planalto Central do país e atendem genericamente pelo nome de PT. você que teve, por exemplo, um filho morto por um militar, culpe, sim, os militares pela morte de seu estimado rebento, pois foi um militar quem pôs o cano de uma arma na cabeça do sangue de seu sangue e puxou o gatilho. MAS CULPE PRIMEIRA E PRINCIPALMENTE OS COMUNISTAS, A TURMA DA DILMA, POIS FORAM ELES QUEM PUSERAM A CABEÇA DO SEU FILHO NA MIRA DO CANO DA ARMA DE UM MILITAR. (Este belíssimo texto foi gentilmente roubado lá do Blog A MARRETA DO AZARÃO. -  As manchetes e as imagens não fazem parte do texto original).



 

 

 

Um comentário:

A Marreta do Azarão disse...

Grande Guerrilheiro...
Sempre uma grande satisfação em me ver publicado aqui.
abraço.