Por Altamir Pinheiro
Sem o menor
intuito de querer denegrir a imagem de quem quer que seja é preciso que se diga
com todas as letra que, nunca na história de Garanhuns tivemos uma Câmara de
Vereadores que deixa tanto a desejar ou
de baixo nível cultural, para os padrões
intelectuais de nossa cidade como os atuais componentes da Casa Raimundo de Moraes. excetuando-se cerca de meia dúzia de
parlamentares, o que ficar como sobra
pode tocar fogo que não rende uma colher de cinzas... Agora, uma coisa
sobressai-se muito bem naquela casa: Trata-se da ALA FEMININA. Que bom
seria que o prefeito atendesse com mais presteza e
interesse social ou enxergasse com bons olhos as suas respectivas
reivindicações através dos seus
inspirados requerimentos.
O Parlamento
de Garanhuns é composto por quatro
vereadoras que têm surpreendido com seus sugestivos e proveitosos requerimentos
ou projetos para os analistas que acompanham ou estão atentos ao desempenho de cada edil garanhuense.
Uma delas, Carla, foi presidente da
casa; outra, Luzia faz parte da mesa diretora e seus requerimentos são muitos
preciosos e utilitários por abranger assuntos urgentes pertinentes à cidade; já
no tocante à vereadora Andréa, ela vem
se destacado e muito bem a cada dia que passa e pode-se considerá-la como a vereadora revelação do ano de 2019, mas no campo social
propriamente dito, o destaque maior fica para Betânia da Ação Social que tem
apresentado requerimentos exemplares beneficiando em cheio e primordialmente as
mulheres e os deficientes físicos.
Pois bem!!! Na
última quarta-feira(14), a vereadora Betânia apresentou um requerimento bastante
surpreendente por se tratar de um pedido
de caráter inusitado. Ou seja, ela
solicitou ao governador Paulo Câmara
como também ao prefeito Izaías
Régis, a implantação do programa e a
criação de um aplicativo conhecido como
“BOTÃO DO PÂNICO” para as mulheres em situação de risco. Mais o que
diabo vem a ser é esse tal de aplicativo
conhecido ou denominado de BOTÃO DO PÂNICO? A bem da verdade, esse dispositivo faz parte de um projeto piloto
lançado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJ-ES) em
parceria com a Prefeitura. O objetivo é reduzir os altos índices de violência
doméstica registrados naquela capital. Desde 2013, mulheres em Vitória que se
sentem ameaçadas por ex-maridos, namorados ou companheiros contam com um
mecanismo importante de proteção: o Botão do Pânico.
Caso o botão do pânico fosse implantado em
Pernambuco e especialmente em Garanhuns como pediu a vereadora Betânia da Ação
Social, o tal aplicativo ajudaria em muito
o sistema de Justiça e a polícia a fiscalizar MEDIDAS PROTETIVAS
oferecidas a mulheres vítimas de violência doméstica. O troço funciona da seguinte
maneira: o botão é acionado pela mulher
toda vez que seu ex-marido ou companheiro, condenado a ficar distante dela, se
aproximar. O rastreamento é feito na sala de vídeo de monitoramento que seria
localizada nas respectivas delegacias. O troço funciona tão bem e é de um
alcance protetivo e punitivo tão precisos que
para obter acesso ao botão a Justiça deverá determinar por meio de uma
decisão judicial a doação do botão às mulheres que possuem medidas protetivas,
com consentimento da vítima.
Em um bate
papo informal que mantive com o chefe de gabinete da vereadora, ele me
convenceu do funcionamento por inteiro e
completo do programa na cidade de Vitória(ES), onde foi adotado o botão de pânico que veio a se tornar como um dos instrumentos que visa melhorar e
aperfeiçoar o combate à violência contra mulheres no Estado. O programa conta
também com a Patrulha Maria da Penha. O Botão do Pânico pode ser acionado caso
o agressor não mantenha a distância mínima garantida pela Lei Maria da Penha.
Ele capta e grava a conversa num raio de até cinco metros. E O MELHOR: a
gravação poderá ser utilizada como prova judicial. E MAIS: O Botão do Pânico também dispara
informações para uma Central, com a localização exata da vítima, para que um
carro da Patrulha Maria da Penha seja enviado ao local. Para garantir agilidade
no atendimento ao pedido de proteção, a administração municipal disponibiliza
viaturas da Guarda 24 horas.
São projetos,
requerimentos ou pedidos como estes, de
longo alcance no que diz respeito a proteção
e segurança que dignificam a passagem
ou as presenças das mulheres nas Câmaras
Legislativas Municipais, no caso específico de Garanhuns, a ala feminina é
composta de 37% do seu quadro de vereadores que representam a Casa Raimundo de
Moraes. Tomando como base esse excelente requerimento produzido pela vereadora
Betânia da Ação Social, em tradução simultânea, percebe-se claramente que, a
vereadora, no seu cotidiano, em seu ofício da qual foi eleita para isso, procura
alcançar dentro da medida do possível o triunfo a partir de um espírito tenaz,
forte e obstinado na sua tarefa em ajudar os que tanto precisam, principalmente e em especial as mulheres e os deficientes físicos. De
parabéns a vereadora pela excelente iniciativa dessa medida protetora às
mulheres, aplicativo este conhecido como BOTÃO DO PÂNICO.
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