terça-feira, 22 de dezembro de 2020

DRÁCULA: O HOMEM, O LIVRO E OS FILMES

 


Por Altamir Pinheiro

É na região montanhosa  da  Transilvânia, Romênia,  que está localizado o chamado país dos vampiros. Um dos atrativos daquele recanto europeu é o Bran Castle, o castelo que inspirou a lenda do Vampiro Drácula, escrita pelo irlandês Bram Stoke no ano de 1897. Um dos personagens mais famosos da literatura e do cinema, o amedrontador Conde Drácula se apresenta com diferentes faces desde o surgimento do seu mito. Em uma visão geral, destacam-se 3 Dráculas: o REAL, voivoda (príncipe) da Valáquia; o LITERÁRIO, criado por Bram Stoker, misturando a história do príncipe com um conto vampirístico; e o mais popular de todos, o DRÁCULA DA CULTURA POP.  Vlad Tepes é sem dúvida nenhuma a principal inspiração para a criação do nome Drácula. 


As histórias de vampiros são apresentadas, das mais variadas formas, desde os primeiros séculos. Contadas de geração em geração e registradas em figuras e livros, esse mito acabou se fundindo com Vlad Tepes. O livro  Drácula publicado no ano de 1897 é a obra mais célebre de Bram Stoker. Uma novela de ficção gótica, baseada em diversas lendas sobre vampiros e construída através de uma série de cartas, relatos em diários, jornais e registros de bordo, tendo como protagonista o “Conde Drácula”, o vampiro da Transilvânia, que bebe o sangue das pessoas. Na época, a obra foi considerada excessivamente violenta, mas se tornou um best-seller durante todo o século XX. Bram Stoker faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 20 de abril de 1912 aos 65 anos de idade.  


A novela “Drácula” de Bram Stoker serviu de inspiração para o cinema, dando lugar a vários filmes, entre eles, “Drácula” (1931) dirigido por Tod Browning e protagonizado por BÉLA LUGOSI, “O Conde Drácula” (1970) com direção de Jesus Franco, com CHRISTOPHER LEE no papel principal, “Drácula” (1979) com direção de John Badham, protagonizado por Frank Langella, com LAURENCE OLIVER e Kate Nelligan no elenco, e “Drácula de Bram Stoker (1992), dirigido pelo conhecido cineasta FRANCIS FORD COPPOLA, que dirigiu filmes antológicos como a saga do Poderoso Chefão com destaque para a dupla de atores: Marlon Brando e Al Pacino. 


Em que pese à indiferença de alguns críticos do filme em razão dos efeitos especiais, por ter sido filmado em 1992 ou comentários aleatórios à parte, Drácula de Bram Stoker, relata a história do Conde Vlad, homem que lutava pelo cristianismo na Idade Média, e após uma avassaladora vitória numa batalha contra os Turcos, Conde Vlad que era conhecido pelo método de empalar(espetar ou cravar) seus inimigos, perfurando-os inteiramente com sua lança, é assolado por uma terrível desgraça, quando por vingança, os turcos enviam a sua esposa uma falsa mensagem informando-a que o guerreiro havia morrido em batalha, a jovem Elizabeta então, cai em desespero e suicida-se. Ao saber do ocorrido, Vlad renega a Deus, tornando-se por fim, o Drácula que conhecemos. 


A pesquisadora do jornal eletrônico Colorindo Nuvens e especialista em VAMPIRISMO, nos relata que o moderno filme do cineasta Coppola, Drácula de Bram Stoker em seus primeiros minutos da fita,  é com certeza os melhores de toda obra(por ter assistido ao filme pela “ônzima” vez, eu também concordo com a especialista em filmes de Drácula), a ambientação é bem legal associada ao clima de mistério e suspense que paira sobre a produção, porém esse clima logo se perde, revelando um filme sem muito ritmo. A trama possui cenas de alto teor sexual, passando de alucinações sexuais excessivamente  abordadas com diversos personagens além de cenas que sugerem até mesmo a zoofilia. Agora, não se há de negar que, as atrizes Winona Ryder(Mina) e Sady Frost(Lucy) foram escolhidas a dedo. São duas gatas da  baba descer!!!


Na verdade, do meio da projeção em diante a narrativa do filme acaba se tornando meio confusa, recheada de acontecimentos desnecessários que se prolongam por muito tempo, consumindo preciosos minutos da obra tornando- a sobretudo, um pouco  cansativa. Quem já assistiu à fita,  esperava mais, talvez   algo mais aterrorizante, sinistro, envolvente, quem sabe o livro original possa transmitir o que a adaptação cinematográfica não foi capaz de fazer a contento. De um modo geral, DRÁCULA é um dos personagens mais fascinantes de toda filmografia da modalidade terror.  Tão assustador  quanto enigmático, pois  causa e inspira medo, pânico e pavor. 


A seguir assista ao filme DRÁCULA DE BRAM STOKER dos tempos modernos com imagens e dublagem impecáveis, donde  arrematou 3 Orcar em 1993,  que tem duração de duas horas e a direção impecável do   gênio Francis Ford Coppola. Para quem é adepto do vampirismo, vale a pena assistir.  Recomendo-o. 

https://www.youtube.com/watch?v=WmRtEHi7Op0

 

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