quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

CHOVEU DINHEIRO DO CÉU, ONTEM, NO RECIFE.




Magno Martins

Na mais nova operação de descoberta das malandragens do PT no poder, comandada pela operante e eficaz Polícia Federal, choveu dinheiro do céu, ontem, no Recife. Não sabia, entretanto, que o PT também operava milagres. Sabia que o partido carregava dinheiro roubado de nós, brasileiros, que pagamos impostos salgados com muito suor, debaixo da cueca.

Na oposição, que exerceu com muita competência, diga-se de passagem, O PT ESTUFAVA O PEITO EM NOME DA ÉTICA E DA MORALIDADE. Não roubar era a palavra de ordem. Inebriado pela inhaca do poder, o PT perdeu a virgindade no assalto aos cofres públicos. Começou com o mensalão, do capitão Dirceu. De lá para cá, o Brasil perdeu a conta dos escândalos instalados na era petista.

Se o caro leitor está assustado com a operação Lava Jato, que só da Petrobras a quadrilha desviou R$ 42 bilhões, o buraco da roubalheira é mais embaixo: uma CPI mista no Congresso investiga o DESVIO DE R$ 25 BILHÕES de quatro fundos de pensão, que, juntos, movimentaram R$ 350 bilhões.

No BNDES, objeto de outra CPI, não existe uma estimativa do rombo para financiar projetos de governos autoritários no exterior, o que é ilegal. Mas fala-se que o valor seria seis vezes o que surrupiaram da Petrobras. O Ministério Público Federal pediu a prisão de MAIS DE 60 SUSPEITOS, A MAIORIA DO PT.

A Justiça Federal autorizou, ontem, a quebra dos sigilos bancário e fiscal da LFT Marketing Esportivo, empresa de LUÍS CLÁUDIO LULA DA SILVA, FILHO DO EX-PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, e do ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula GILBERTO CARVALHO. Os pedidos foram feitos pela Receita Federal e Ministério Público Federal que investigam o suposto envolvimento dos dois em esquema de COMPRA DE MEDIDAS PROVISÓRIAS EDITADAS NOS GOVERNOS LULA E DILMA ROUSSEFF no âmbito da Operação Zelotes.

A empresa de Luís Claudio recebeu R$ 2,5 milhões do escritório de consultoria Marcondes & Mautoni, o mesmo contratado por montadoras de veículos para fazer lobby pela edição das normas que estenderam benefícios fiscais que as beneficiaram. O esquema de compra de MPs e o pagamento ao filho de Lula foi revelado em série de reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Por falar em Lulinha, a família do ex-presidente Lula, por onde a lambança começou, teria um PATRIMÔNIO DE MAIS DE R$ 700 MILHÕES EM IMÓVEIS, PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS EM EMPRESAS, ALÉM DE INVESTIMENTOS EM TÍTULOS PÚBLICOS BRASILEIROS E PAPÉIS DO TESOURO DE PAÍSES EUROPEUS, PRINCIPALMENTE DA FRANÇA, em cujos bancos os Silva teriam três caixas de segurança para depósitos.

Exemplos de roubalheira não caberiam aqui na era petista. O Brasil precisa urgentemente se livrar desta quadrilha. Não foi para isso que o povo deu carta branca ao PT. Foi, pelo contrário, para construir um País decente, que pudéssemos nos orgulhar. Infelizmente, O PT NO PODER É A TRADUÇÃO DA MAIOR FRAUDE DA HISTÓRIA REPUBLICANA.



MICHEL TEMER MANDOU UMA CARTA PARA SUA AMADA DILMA. LULA TAMBÉM...


Reinaldo Azevedo


Michel Temer, vice-presidente da República, e Dilma Rousseff, a presidente, se encontraram por 50 minutos na noite desta quarta. Ele disse o que acertaram: “COMBINAMOS, EU A PRESIDENTE DILMA, QUE NÓS TEREMOS UMA RELAÇÃO PESSOAL, INSTITUCIONAL, QUE SEJA A MAIS FÉRTIL POSSÍVEL”. Ela preferiu emitir uma nota: “Na nossa conversa, eu e o vice-presidente Michel Temer decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente, sempre considerando os maiores interesses do País”. Ele escolhe a palavra FÉRTIL, que quer dizer fecundo, farto, produtivo. Com uma restrição: tudo isso dentro do “POSSÍVEL”. Ela diz que a relação será “profícua”, que quer dizer frutífera, proveitosa. Não falou do “POSSÍVEL”. Preferiu um advérbio de intensidade: “Extremamente”. Com alguma frequência, advérbios não querem dizer nada na boca ou na pena de políticos. Depois das pressões absurdas de que ele foi alvo e da CARTA em que deu um chega pra lá, até que a coisa ficou de bom tamanho. É claro que ele venceu esse pequeno braço de ferro. Aposto que não haverá mais ministros dando declarações em seu nome e que o vice não mais será compelido a dizer o que não pensa, porque sabe ser falso: que um eventual impeachment é golpe. Temer pode agora ficar onde estava, o que lhe assegura a Constituição. Caso Dilma seja impedida, ele assume. E ponto. – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

QUEBRARAM O SIGILO BANCÁRIO DO FILHO DE LULA

A Justiça Federal autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da LFT Marketing Esportivo, empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula Gilberto Carvalho. Os pedidos foram feitos pela Receita Federal e Ministério Público Federal que investigam o suposto envolvimento dos dois em esquema de compra de medidas provisórias editadas nos governo Lula e Dilma Rousseff no âmbito da Operação Zelotes.

A empresa de Luís Claudio recebeu R$ 2,5 milhões do escritório de consultoria Marcondes & Mautoni, o mesmo contratado por montadoras de veículos para fazer lobby pela edição das normas que estenderam benefícios fiscais que as beneficiaram. O esquema de compra de MPs e o pagamento ao filho de Lula foi revelado em série de reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Uma perícia da PF concluiu que a consultoria prestada pela LFT à Mautoni se limitou a copiar informações da internet, em especial do site de pesquisa Wikipedia. Por essa razão, foi aberto um inquérito específico para investigar esse contrato, além das relações próximas de Gilberto Carvalho com o lobista Mautoni, que está preso acusado de atuar para comprar as MPs.
Em nota, o escritório que defende Luís Claudio disse que "os dados bancários e fiscais de Luís Cláudio Lula da Silva já foram analisados pelas autoridades no âmbito do Inquérito nº 1.424/15, que já se encontra encerrado e que não atribuiu a ele a prática de ato ilícito".
E prosseguiu: "Não há qualquer elemento a justificar nova medida invasiva. É importante registrar que a busca e apreensão nas empresas de Luís Cláudio, autorizada pela 10ª. Vara Criminal de Brasília, foi considerada ilegal pela Desembargadora Neusa Alves, do TRF1, por estar alicerçada apenas em "ilações" de dois membros do Ministério Público Federal."
A defesa informou, ainda, que "assim que tiverem acesso à íntegra da decisão, os advogados de Luís Cláudio tomarão as medidas cabíveis para impugnar a quebra de sigilo, para que ela também seja reconhecida ilegal pela instância superior." - Blog do Magno Martins - 

SAIU A LISTA DO IMPEACHMENT DA DILMA



A DECISÃO DO FILHOTE DA DILMA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), O CABOCLO TRANCA-RUA DO IMPEACHMENT EDSON FACHIN ACABOU TURBINANDO A MEGA MANIFESTAÇÃO MARCADA PARA ESTE DOMINGO DIA 13, ÀS 13 HORAS QUE COBRIRÁ O BRASIL DE PONTA A PONTA. OS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS JÁ ESTÃO LIBERANDO AS LISTAS DE CAPITAIS E CIDADES DE TODOS OS RINCÕES DO BRASIL QUE IRÃO ÀS RUAS NESTE DOMINGO, 13 PARA ENTERRAR O 13.




@@@ - Blog do Aluízio Amorim

GOVERNADOR DE PERNAMBUCO COMPORTA-SE COMO UM ROLA-BOSTA... TOMA JEITO, FRAQUEZA!!!







Com a sua morte, o ex-governador Eduardo Campos arrastou também o PSB para o túmulo. O partido está à deriva, sem rumo e sem liderança. De largada, entregaram a presidência a Carlos Siqueira, histórico arraesista e orgânico, mas sem liderança, visto no partido como um gerentão, um burocrata.

No vácuo, a instância paulista, liderada pelo vice-governador Márcio França, fiel discípulo de Eduardo no passado, tentou arrebatar para si o comando da legenda. Não conseguiu ainda, mas esta hipótese não está descartada, porque EM PERNAMBUCO FALTA UMA LIDERANÇA PARA DAR O MURRO NA MESA.

PODERIA SER O GOVERNADOR PAULO CÂMARA, NATURALMENTE. MAS ESTE, SEM ENXERGAR O FIO DA MEADA, AO INVÉS DE CONDUZIR AS OVELHAS SOCIALISTAS PARA ONDE A SOCIEDADE BRASILEIRA DESEJA (E ISSO ESTÁ PROVADO NAS PESQUISAS, QUE APONTAM 68% DA PREFERÊNCIA PELO IMPEACHMENT), VAI NA CONTRAMÃO.

Sob a alegação de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não tem legitimidade para tanger a boiada do impeachment, O GOVERNADOR VACILA EM CIMA DE UM DISCURSO INODORO E SEM CONSISTÊNCIA. Ele precisa entender que o Brasil cansou de corrupção, de bandidagem e deseja o mais rápido possível banir a quadrilha do poder.

Se alguém tivesse liderança no PSB, o partido não teria transferido para o próximo dia 17 a decisão que estava para ser tomada hoje pela sua executiva nacional quanto ao posicionamento oficial do partido sobre o impedimento da presidente que levou o País a uma crise sem precedentes.

Em apenas um ano, de 2014 para 2015, 1,5 milhão de empregos formais foram jogados pela janela, mais de sete milhões de postos de trabalho na informalidade viraram pó. Nesse rastro de destruição, 400 mil pequenas e médias empresas foram fechadas. Só em Suape, PERNAMBUCO PERDEU 54 MIL TRABALHADORES FORMAIS E O MUNICÍPIO DE IPOJUCA DEIXOU DE ARRECADAR R$ 30 MILHÕES.

É preciso ter discernimento, como demonstrou com o seu gesto o prefeito do Recife, GERALDO JÚLIO, ao ficar bem distante da malvada quando esteve por aqui, sábado passado. Este Governo – se é que pudemos assim classificar – não tem mais o que oferecer ao País a não ser mais safadeza e gatunagem do dinheiro público. Dilma é um vexame! Que o diga o vice-presidente Michel Temer.

QUEM DIZ QUE NÃO ROUBA, MAS DEIXA ROUBAR COMETE O MESMO PECADO. Se vivo fosse, não tenho a menor dúvida de que Eduardo, ao contrário do vacilante sucessor que deixou nas Princesas, estaria empunhando a bandeira do impeachment. Não há outro caminho para o País sair da crise.

Se o PSB se posicionar diferente, na reunião que adiou para a próxima semana, estará dando um tiro no pé, indo de encontro ao mais legitimo desejo do povo brasileiro, de dar um basta a tudo que estamos vendo neste País, construir uma saída para a crise e, consequentemente, para uma Nação decente, que os brasileiros em geral possam se orgulhar. Ainda está em tempo, PSB!(Magno Martins) – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

DILMA APANHOU DE BUNDA LIMPA. A SURRA FOI DE 272 VOTOS X 199 VOTOS. FORAM 73 VOTOS DE LAMBUJA!!!



Reinaldo Azevedo

Atenção, meus caros! Desde que acompanho política, e comecei cedo, nunca vi tamanha incompetência do governo, o que dá uma medida do que pode acontecer com o país caso, DEUS NOS LIVRE!, DILMA PERMANEÇA NA PRESIDÊNCIA. O que o PT e a presidente viram viu nesta terça foi se agigantar o fantasma do impeachment ou, ainda pior, da ingovernabilidade.

O governo esticou a corda e decidiu bater chapa com oposição e dissidentes pelo controle da comissão especial que vai analisar a denúncia contra a presidente. BATEU CHAPA E PERDEU. BATEU CHAPA E PERDEU FEIO. BATEU CHAPA E PERDEU POR 272 VOTOS A 199.

QUE COISA!

Se a base governista tivesse sido menos truculenta na formação da chapa oficial, é possível que não se tivesse formado a chapa dois, batizada de “UNINDO O BRASIL”. Mas eles são quem são. Resolveram atropelar, esmagar, passar por cima…

Leonardo Picciani (PMDB-RJ), por exemplo, líder do PMDB, que foi cooptado pelo Palácio do Planalto, decidiu que as oito cadeiras do partido seriam entregues a adversários do impeachment. Vale dizer: a metade (ou mais) do partido que pensa o contrário não seria representada.
Os petistas não escolheram deputados, mas uma tropa de choque, composta, entre outros, DE SIBÁ MACHADO (AC), JOSÉ GUIMARÃES (CE) E WADIH DAMOUS (RJ). SÃO LIDERANÇAS QUE CHAMAM O SIMPLES DEBATE DO IMPEACHMENT DE “GOLPE” (a exemplo da presidente) e que não reconhecem, pois, o foro para o qual se candidatam. É uma vergonha!

Foi o governo que forçou os dissidentes da base e a oposição a formar uma chapa alternativa. Vale, para essa gente, a frase de Talleyrand sobre os Bourbons: eles não aprendem nada nem esquecem nada.

As chapas foram à votação com, respectivamente, 47 e 39 membros — a menor era a composta pelos adversários de Dilma. Caso o STF decida não atravessar a rua para comprar uma briga monumental (vou escrever a respeito), a chapa vencedora terá de receber ainda 26 membros, para compor os 65 necessários.

Sim, segundo as regras, os partidos têm de estar proporcionalmente representados. Se a base não estivesse dividida, é claro que o governo teria o controle da comissão. Mas o caos se instalou. Para vocês terem uma ideia, 20 dos 39 membros da chapa anti-Dilma pertencem a partidos que têm cargos na Esplanada dos Ministérios.

FANTASMA DO IMPEACHMENT

É claro que o PT e Dilma viram se agigantar à sua frente o fantasma do impeachment — ou, ainda pior, da ingovernabilidade. Sim, se a votação de hoje tivesse sido a da aceitação ou rejeição da denúncia, Dilma teria sido fragorosamente derrotada nos números, mas teria vencido no placar.
Bastam 171 votos (ou 172 se todos os 513 votaram “sim” ou “não”) para Dilma permanecer no cargo, e a denúncia morrer na Câmara. Já os que querem o impeachment precisam reunir a enormidade de 342 VOTOS.

Notem, Dilma obteve nesta terça 27 ou 28 votos a mais do que precisaria para barrar o impeachment. Embora a oposição e dissidentes tenham tido 73 a mais do que os governistas, ainda lhe faltariam 70 para afastar Dilma.

Cabe, então, a pergunta que já fiz aqui: UM GOVERNO CONSEGUE A ESTABILIDADE NECESSÁRIA COM 199 VOTOS NA CÂMARA? A resposta está dada. Esse é hoje o tamanho da base fiel — e olhem lá. Eu duvido que esse mesmo tanto defendesse, por exemplo, a CPMF — que, para ser aprovada, precisa de 308 votos na Câmara: 109 a mais do que os obtidos nessa terça.

NÃO É POSSÍVEL QUE DILMA NÃO PERCEBA QUE SEU SEGUNDO MANDATO ACABOU ANTES DE COMEÇAR. Sempre destacando que a pressão em favor do impeachment não deriva da sua incompetência — nem mesmo da roubalheira do petrolão. Dilma pode cair em razão dos crimes de responsabilidade cometidos.

Ainda que a ministra Carmen Lúcia resolva meter a mão em cumbuca, anulando a sessão em favor do voto secreto, a derrota já está dada. O GOVERNO, DEFINITIVAMENTE, ACABOU.





VOTAÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT SERÁ SECRETA E OPOSIÇÃO FECHA CHAPA ALTERNATIVA


Será secreta a votação desta terça-feira, 8, para escolha dos integrantes da Comissão Especial que decidirá sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A informação é da Secretaria-Geral da Mesa, segundo o Estadão. A decisão cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Procurado no final da manhã, ele ainda não se manifestou. A decisão foi divulgada no mesmo dia em que a oposição e uma ala do PMDB registraram uma chapa alternativa para compor o colegiado. A opção pela votação secreta foi feita ainda na segunda-feira, 7, e está embasada no artigo 188 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Os deputados votarão em urnas eletrônicas em cabines individuais.

O governo tentará reverter a decisão do voto secreto. "Não vamos aceitar voto secreto por um motivo simples: o STF já definiu que não cabe voto secreto nesse caso. E vamos para a luta política", afirmou Sílvio Costa (PSC-PE), vice-líder do governo.

A eleição desta tarde é um termômetro da força de cada lado da disputa: governo e a dobradinha entre Cunha e oposição, retomada ontem. O grupo vencedor também tende a ficar com os cargos de comando da comissão - relatoria e presidência.

Duas chapas disputam a eleição. Cada uma precisa de um mínimo de 33 nomes. A original, majoritariamente governista, é formada por PMDB, PRB, PSC, PTN, PMN, PEN, PT, PR, PROS, PC do B, PSB, PV, PDT, PSOL, PTC, PT do B, Rede e PMB, totalizando 42 nomes. 

A chapa alternativa, batizada de "Unindo o Brasil", protocolou seus nomes no começo desta tarde. Ela possui 39 deputados de 13 partidos: PSDB, SD, PPS, PSC, PMDB, PHS, PP, PTB, PSD, PSB, PEN, PMB. 

Se a chapa vencedora não tiver os 65 nomes da comissão - o que deve acontecer, já que a oposição não deve indicar nomes para a chapa original e governo não deve fazer indicações para a chapa alternativa -, líderes dos partidos não representados apresentam novos nomes, que formam uma nova chapa, votada em eleição suplementar. Esta votação, só deve ocorrer nesta quarta-feira, 9.

Concluída a eleição suplementar, a Câmara tem até 48 horas para instalar a comissão especial. Já na instalação, são eleitos presidente e relator do colegiado. A partir daí, a presidente Dilma tem até dez sessões para se manifestar. Então, em até cinco sessões, a comissão dá parecer para arquivar ou levar adiante o processo.

Votado o parecer na comissão, o texto vai a plenário. Se dois terços dos deputados (342) aprovarem o parecer, o caso segue para o Senado e a presidente é afastada até que haja votação pelos senadores. 

Deputados da oposição e da ala dissidente do PMDB protocolaram, às 13h50 desta terça-feira, 8, a chapa alternativa para comissão que dará parecer sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Batizada de "Unindo o Brasil", ela possui 39 deputados de 13 partidos diferentes. A eleição deve ocorrer a partir das 17 horas e será por meio de voto secreto em cabines instaladas dentro do plenário da Câmara. 

Veja os nomes da chapa alternativa:
 
PMDB
Carlos Marun (MS)
Flaviano Melo (AC)
Lelo Coimbra (ES)
Lucio Vieira Lima (BA)
Manoel Júnior (PB)
Mauro Mariani (SC)
Osmar Terra (RS)
Osmar Serraglio (PR)

PSDB
Bruno Covas (SP)
Carlos Sampaio (SP)
Rossoni (PR)
Shéridan (RR)
Nilson Leitão (MT)
Paulo Abi-Ackel (MG)

PP
Jair Bolsonaro (RJ)
Jerônimo Goergen (RS)
Luis Carlos Heinze (RS)
Odelmo Leão (MG)

PSD
Sóstenes Cavalcante (RJ)
Evandro Roman (PR)
João Rodrigues (SC)
Delegado Éder Mauro (PA)

PSB
Fernando Bezerra Filho (PE)
Bebeto (BA)
Danilo Forte (CE)
Tadeu Alencar (PE)

PTB
Benito Gama  (BA)
Sérgio Moraes (RS)
Ronaldo Nogueira (RS)
Solidariedade
Paulinho da Força (SP)
Fernando Francischini (PR)

DEM
Mendonça Filho (PE)
Rodrigo Maia (RJ)

PSC
Eduardo Bolsonaro (SP)
Marco Feliciano (SP)

PMB 
Major Olímpio (SP)

PHS 
Kaio Maniçoba (PE)

PPS
Alex Manente (SP)

PEN
André Fufuca (MA)

@@@ - Blog do Coronel

DILMA TENTOU DESMORALIZAR MICHEL TEMER, AÍ TOMOU NA TARRAQUETA!!!






Ricardo Noblat
O QUE DILMA DEVE A TEMER
“Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo. Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, porque era eu o candidato à reeleição a Vice.
UM VICE DECORATIVO
“Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.”
DESVALORIZADO
“A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.
No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas ‘desfeitas’, culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta ‘conspiração’.”
INGRATIDÃO
"Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos."
HUMILHAÇÃO
“De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido.”
“Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice-Presidente Joe Biden — com quem construí boa amizade — sem convidar-me, o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que, numa reunião com o Vice-Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente?”
ROMPIMENTO
“O PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silêncio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.
Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais. Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.” – As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -  



A RODA DO IMPEACHMENT COMEÇOU A GIRAR: DILMA LASCOU-SE!!! OU SEJA, DILMA ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS, A CASA CAIU!!!



Reinaldo Azevedo
De todos os argumentos vigaristas para combater o impeachment da presidente Dilma Rosseff, o mais estúpido é o que sustenta que sua situação é muito diferente da de Fernando Collor porque este, afinal, não tinha partido, não tinha base social e não tinha incluído milhões de pessoas na economia.
Aliás, aí está a essência do que defini como “petalhismo”, que é prática dos petralhas: apelar ao social para justificar ações criminosas. Consegue ser um lixo moral superior à defesa do roubo puro e simples. Por quê?
O ladrão que não procura se justificar tem ao menos o bom gosto de não corromper o bem, não é mesmo? Esses outros não: arrastam qualquer ideia de virtude em sua pantomima criminosa. Se os operadores dessa máquina maligna são detestáveis, seus arautos na imprensa, no mundo do direito e na academia constituem a mais nefasta canalha.
Os ladrões que se assumem como aquilo que efetivamente são não degradam as instituições, não inviabilizam países, não condenam gerações ao atraso, à penúria e à melancolia. Esses outros, por óbvio, sim.
Pensem: quanto tempo vai demorar para que o Estado brasileiro se alimpe dessa súcia que infelicita o Brasil, que impede a devida aplicação de políticas públicas, que se impõe para defender e proteger os interesses de seu grupo, de sua camarilha, contra as necessidades do conjunto da população?.
Se querem uma evidência do que essa gente é capaz, olhem para a nossa educação, olhem para a saúde. Tomem como exemplo o surto de microcefalia no país. Há quantos anos o governo central namora com o mosquito, que antes era só da dengue, depois passou a ser também da chikungunya e agora é do Zika vírus? O que mata os brasileiros não é um destino, mas suas escolhas.
E, como resta claro, nem uma sombra de bom senso ameaça a incompetência arrogante do governo. Nesta segunda, o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) concedeu até uma entrevista razoável à Folha. Mas a ponderação durou pouco.
Ontem, Dilma compareceu à abertura da Conferência Nacional de Assistência Social — essas conferências, desde sempre, de qualquer área, são conduzidas por franjas do petismo. Foi recebida aos gritos de “não vai ter golpe”. A presidente não se fez de rogada. Afirmou: “Ao longo da história, os golpes não constroem harmonia, a unidade, nem constroem a pacificação necessária para os países avançarem. Pelo contrário: geralmente o que os golpes constroem é o caos, que deixam feridas e marcas profundas”.
Dilma sabe que não há golpe nenhum. Ao fazer essa acusação, deslegitima o próprio Parlamento que vai tomar a decisão sobre o seu caso. Ela está a dizer que só aceita um resultado. Mas um Poder Legislativo que só pudesse votar de uma maneira seria livre?
E não pensem que Dilma negou as pedaladas, não. Ela as admitiu nestes termos: “Nós escolhemos um caminho, uma política, e podem ter certeza de que essa escolha, mais cedo ou mais tarde, sempre é cobrada. Uma parte do que me acusam é de ter pago o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Uma parte do que me acusam é por isso. Paguei, sim. Mas nós pagamos com dinheiro do povo brasileiro. Não foi empréstimo que pagou o Minha Casa Minha Vida, foi o dinheiro legítimo dos tributos pagos pelo povo desse país”.
Aí está, para aqueles ditos juristas do nariz marrom que lhe foram puxar o saco no Palácio do Planalto, a confissão do crime. Atenção! Dos R$ 40 bilhões das pedaladas dadas só em 2014, R$ 19,6 bilhões foram do BNDES, que nada têm a ver com os programas sociais a que se referiu na governanta. Dilma está admitindo o crime, sim. Deixa claro que o cometeu de forma consciente. E conta uma mentira sobre a destinação do dinheiro.
É evidente que, se Dilma acha que está diante de uma ação golpista, então ela não reconhece as instâncias que vão avaliar o processo contra ela e, eventualmente, julgá-la. Se é assim, como é que aceita se submeter, então, a um julgamento que pode contemplar um golpe?
Se é como diz a presidente, o melhor que ela tem a fazer é voltar às suas origens, aderir a um grupo clandestino e partir para a resistência armada. Mas que o faça já, não é? Não pode esperar a votação da Câmara e, eventualmente, o julgamento do Senado.
Ou será que a presidente deixou a luta armada para mais tarde, para a hipótese de o Congresso fazer a coisa certa e, diante da confissão do crime e a evidência de que ela o cometeu de modo claro, consciente e determinado, condená-la por isso? - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -