Com a sua morte, o ex-governador Eduardo Campos arrastou também o PSB para o túmulo. O partido está à deriva, sem rumo e sem liderança. De largada, entregaram a presidência a Carlos Siqueira, histórico arraesista e orgânico, mas sem liderança, visto no partido como um gerentão, um burocrata.
No vácuo, a instância paulista, liderada pelo vice-governador Márcio França, fiel discípulo de Eduardo no passado, tentou arrebatar para si o comando da legenda. Não conseguiu ainda, mas esta hipótese não está descartada, porque EM PERNAMBUCO FALTA UMA LIDERANÇA PARA DAR O MURRO NA MESA.
PODERIA SER O GOVERNADOR PAULO CÂMARA, NATURALMENTE. MAS ESTE, SEM ENXERGAR O FIO DA MEADA, AO INVÉS DE CONDUZIR AS OVELHAS SOCIALISTAS PARA ONDE A SOCIEDADE BRASILEIRA DESEJA (E ISSO ESTÁ PROVADO NAS PESQUISAS, QUE APONTAM 68% DA PREFERÊNCIA PELO IMPEACHMENT), VAI NA CONTRAMÃO.
Sob a alegação de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não tem legitimidade para tanger a boiada do impeachment, O GOVERNADOR VACILA EM CIMA DE UM DISCURSO INODORO E SEM CONSISTÊNCIA. Ele precisa entender que o Brasil cansou de corrupção, de bandidagem e deseja o mais rápido possível banir a quadrilha do poder.
Se alguém tivesse liderança no PSB, o partido não teria transferido para o próximo dia 17 a decisão que estava para ser tomada hoje pela sua executiva nacional quanto ao posicionamento oficial do partido sobre o impedimento da presidente que levou o País a uma crise sem precedentes.
Em apenas um ano, de 2014 para 2015, 1,5 milhão de empregos formais foram jogados pela janela, mais de sete milhões de postos de trabalho na informalidade viraram pó. Nesse rastro de destruição, 400 mil pequenas e médias empresas foram fechadas. Só em Suape, PERNAMBUCO PERDEU 54 MIL TRABALHADORES FORMAIS E O MUNICÍPIO DE IPOJUCA DEIXOU DE ARRECADAR R$ 30 MILHÕES.
É preciso ter discernimento, como demonstrou com o seu gesto o prefeito do Recife, GERALDO JÚLIO, ao ficar bem distante da malvada quando esteve por aqui, sábado passado. Este Governo – se é que pudemos assim classificar – não tem mais o que oferecer ao País a não ser mais safadeza e gatunagem do dinheiro público. Dilma é um vexame! Que o diga o vice-presidente Michel Temer.
QUEM DIZ QUE NÃO ROUBA, MAS DEIXA ROUBAR COMETE O MESMO PECADO. Se vivo fosse, não tenho a menor dúvida de que Eduardo, ao contrário do vacilante sucessor que deixou nas Princesas, estaria empunhando a bandeira do impeachment. Não há outro caminho para o País sair da crise.
Se o PSB se posicionar diferente, na reunião que adiou para a próxima semana, estará dando um tiro no pé, indo de encontro ao mais legitimo desejo do povo brasileiro, de dar um basta a tudo que estamos vendo neste País, construir uma saída para a crise e, consequentemente, para uma Nação decente, que os brasileiros em geral possam se orgulhar. Ainda está em tempo, PSB!(Magno Martins) – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -
Nenhum comentário:
Postar um comentário