quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

MICHEL TEMER MANDOU UMA CARTA PARA SUA AMADA DILMA. LULA TAMBÉM...


Reinaldo Azevedo


Michel Temer, vice-presidente da República, e Dilma Rousseff, a presidente, se encontraram por 50 minutos na noite desta quarta. Ele disse o que acertaram: “COMBINAMOS, EU A PRESIDENTE DILMA, QUE NÓS TEREMOS UMA RELAÇÃO PESSOAL, INSTITUCIONAL, QUE SEJA A MAIS FÉRTIL POSSÍVEL”. Ela preferiu emitir uma nota: “Na nossa conversa, eu e o vice-presidente Michel Temer decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente, sempre considerando os maiores interesses do País”. Ele escolhe a palavra FÉRTIL, que quer dizer fecundo, farto, produtivo. Com uma restrição: tudo isso dentro do “POSSÍVEL”. Ela diz que a relação será “profícua”, que quer dizer frutífera, proveitosa. Não falou do “POSSÍVEL”. Preferiu um advérbio de intensidade: “Extremamente”. Com alguma frequência, advérbios não querem dizer nada na boca ou na pena de políticos. Depois das pressões absurdas de que ele foi alvo e da CARTA em que deu um chega pra lá, até que a coisa ficou de bom tamanho. É claro que ele venceu esse pequeno braço de ferro. Aposto que não haverá mais ministros dando declarações em seu nome e que o vice não mais será compelido a dizer o que não pensa, porque sabe ser falso: que um eventual impeachment é golpe. Temer pode agora ficar onde estava, o que lhe assegura a Constituição. Caso Dilma seja impedida, ele assume. E ponto. – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

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