domingo, 10 de janeiro de 2016

OS CANALHAS DO PT QUEREM MUDAR O CURSO DA HISTÓRIA






Por João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal


“Ser ignorante sobre o que aconteceu antes de você nascer… é viver a vida de uma criança para sempre.”  Marcus Tullius Cicero

“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell

O PT não se cansa de nos (eu ia dizer “surpreender”, mas acho que ninguém mais, em sã consciência, consegue ficar surpreso com o que essa gente é capaz) atemorizar com suas barbaridades, sejam elas políticas, econômicas, sociais, culturais ou criminais.
O historiador Marco Antônio Villa faz, no jornal O Globo, uma denúncia estarrecedora, que não dá para deixar passar em branco. O Ministério da Educação lançou uma proposta (consulta pública) para alterar/renovar os currículos do ensino fundamental e médio.  Em seu artigo, Villa comenta sobre aquilo que é a sua seara: o ensino de História.  Mas deixemos que o próprio autor nos diga de que se trata o tal documento, assinado pelo ex-ministro Renato Janine Ribeiro (na foto ao lado com o devido adereço sobre a cabeça):
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
(…)

Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? 

NO PRIMEIRO ANO, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afro-brasileiro.”
NO SEGUNDO ANO — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
NO TERCEIRO ANO, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.
A princípio, achei que Villa pudesse estar exagerando e fui conferir.  De fato, está tudo lá, sem qualquer exagero. É estupefaciente! Villa fala numa revolução cultural que “transformará Mao Tsé-Tung em moderado pedagogo”, e está absolutamente correto.  Passei os olhos na estrovenga completa e a coisa é de fazer cair o queixo – escrita, claro, naquela linguagem empolada, cheia de “transversalidades”, “problemáticas”, “entrecruzamentos”, “pluralidades”, etc. Exceto pelos currículos de matemática e ciências físicas, o troço é puro instrumental didático para operar o proselitismo mais covarde, visando a transformar nossas crianças e adolescentes (indefesos) em completos imbecis – embora bastante politizados (à esquerda, claro).
Esperemos que o grito de Villa seja ouvido pelas pessoas certas e esse tal documento tenha o destino que merece: O LIXO.

O DIA A DIA DE DOIS CORRUPTOS NO PAVILHÃO 6 NA CADEIA DE PINHAIS NO PARANÁ...





Para MARCELO ODEBRECHT, é mais um de seus 205 dias em prisão cautelar, situação em que aguarda o desenrolar do processo a que responde por corrupção, fraude e lavagem de dinheiro no escândalo do petrolão. Ele e os outros presos da Lava-­Jato são as estrelas do Pavilhão 6, com suas celas, em geral de 12 metros quadrados, ocupadas por três pessoas. São, portanto, 4 metros quadrados para cada uma - metragem acima dos padrões humanitários da União Europeia e aceitos no Brasil, sem os quais eles estariam sendo submetidos a tratamento degradante. CANECA DE PLÁSTICO NUMA MÃO, TUBO DE PASTA NA OUTRA, O INTERNO 118065 tem apenas mais dois colegas de cela. Ele escova os dentes enquanto os outros dois se levantam para usar o "boi" – mictório - como é chamada no dialeto da cadeia a latrina rente ao chão que fica ao lado do tanque, separada das camas por uma meia parede. Antes que o ralo café da prisão seja servido, o interno 118065 planeja seu dia: exercícios físicos, leitura e anotações. Desde que a Operação Lava-Jato eclodiu, revelando aos brasileiros o maior esquema de corrupção da história, dezenas de empresários poderosos e alguns dos políticos mais influentes da República enfrentam uma realidade incomum. A TRADIÇÃO DE IMPUNIDADE FOI TRANCAFIADA. É UMA REALIDADE SEM PRECEDENTES. MARCELO ODEBRECHT está em companhia de outros catorze presos em sete celas de uma galeria antes reservada apenas a policiais que cometeram crimes. São grandes empresários como ele, executivos, ex-­diretores da Petrobras, lobistas, dirigentes partidários e políticos. Corruptos e corruptores. Tubarões e peixes pequenos envolvidos nos bilionários desvios de dinheiro da Petrobras durante os governos do EX-­PRESIDENTE LULA E DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF dividindo o mesmo espaço e compartilhando a mesma rotina. O EX-MINISTRO DA CASA CIVIL JOSÉ DIRCEU  É O INTERNO NÚMERO 119526. Ele divide a cela 602 com o ex-deputado Luiz Argôlo. Preso há 160 dias, Dirceu fez fortuna traficando influência no petrolão. Já Argôlo era um cliente contumaz do esquema. DIRCEU PASSA AS HORAS MERGULHADO EM LIVROS, SENDO O MAIS RECENTE A OBRA QUE RETRATA OS PRIMEIROS ANOS DE GOVERNO DO EX-­PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO. Seus amigos explicam que a leitura de Diários da Presidência é uma forma de estudar os adversários tucanos. Pode até ajudar na formação de caráter, mas a motivação intelectual do ex-­ministro é outra. Dirceu lê e produz resenhas para abater os dias de pena. Condenado a sete anos e onze meses de prisão no escândalo do mensalão, ele sabe que se avizinha uma nova e pesada condenação. AOS 69 ANOS, O "CAPITÃO DO TIME" DE LULA INTUI QUE SUAS CHANCES DE ABSOLVIÇÃO SÃO REMOTAS. DEVE PASSAR MAIS UM BOM TEMPO ATRÁS DAS GRADES. Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, "O CADEIEIRO", como ele mesmo se define, embolsou 39 MILHÕES DE REAIS EM PROPINAS. – Texto da Revista Veja – A manchete e as imagens não fazem parte da reportagem original -










sábado, 9 de janeiro de 2016

ATENÇÃO!!! A EX-TERRORISTA WANDA ESTROVENGA PODE SEQUESTRAR OU CONFISCAR SEU DINHEIRO DA POUPANÇA A QUALQUER MOMENTO, PREVINA-SE!!!



Sérgio Alves de Oliveira

Dizem, com toda a razão, que “gato escaldado tem medo de água fria”. Quem sofreu as consequências, ou lembra do episódio do “CONFISCO DA POUPANÇA”, durante o Governo Collor, em 1990, deve estar temeroso com os insistentes boatos que semelhante confisco já estaria em vias de se repetir, no Governo Dilma Rousseff, em 2016, com a finalidade de tapar o enorme rombo das contas públicas deixadas pelo PT. Em diversos artigos que tenho feito ultimamente, sempre insisto que os que dizem que o Brasil vive num “estado-de-direito”, estão enganados ou mentindo. Minha tese é que TODAS as fontes do direito brasileiro estão contaminadas, com tal magnitude que o propalado “estado- de-direito” cedeu o seu lugar para o seu contrário, o “estado-do-antidireito”. E a razão é bem simples. OCORRE QUE OS MAIORES RESPONSÁVEIS PELAS FONTES DO DIREITO - QUE SE RESUMEM NA “LEI”, NA “JURISPRUDÊNCIA”, NA “DOUTRINA” E NOS “COSTUMES”- ASSENTADOS NOS TRÊS PODERES, AGEM DE COMUM ACORDO NUMA POLÍTICA CRIMINOSA CONTRA A SOCIEDADE CIVIL BRASILEIRA. Essas fontes do direito, portanto são viciadas, não sendo diferente quanto ao seu produto final, o “estado-de-direito”, contaminado, corrompido, transformado, por via de consequência, em “estado-do-antidireito”, ou seja, O “DIREITO” TRANSFORMADO NO “TORTO”. Sem dúvida a principal característica do almejado “estado-de-direito” seria a de passar segurança e confiança à sociedade de que ela estaria ao abrigo do direito que a rege. Na época do confisco da poupança, no Governo Collor, lá em 1990, negou-se vigência do “estado-de-direito”, num ato de truculência jurídica governamental, referendado por uma Justiça incapaz e mesmo “COVARDE”, que não fez jus ao que dela se esperaria, e mesmo pela omissão vergonhosa das instituições “OFICIAIS” que teriam por finalidade defender a sociedade dos abusos do Poder Público. ESSA AMEAÇA AGORA VOLTA À TONA. E VOLTA FORTE. Ocorre que o Governo não tem o direito de “trancar”, por qualquer forma, os depósitos feitos nas contas correntes ou de poupança de quem quer que seja. Os contratos de depósitos bancários regem-se pelas disposições gerais dos CONTRATOS DE DEPÓSITO do Código Civil, com algumas características do “mútuo”. Por tais disposições, é da natureza do contrato o direito do depositário retirar a qualquer momento o depósito que fez. A relação depositante-banco é de direito privado, não de direito público, como a do banco com o Governo e seus órgãos de controle (Banco Central, etc.). Mas esses governos “DE MERDA” usam do pretexto estúpido que o sistema financeiro privado está sujeito às suas diretrizes, e por essa razão “AVANÇAM” no dinheiro particular depositado, que nem é propriedade do banco, e sim dos depositantes, e do qual ele é simplesmente o depositário. Se o contrato inicial de depósito com o banco não tinha qualquer restrição quanto à sua retirada, a qualquer momento, dito contrato não poderá ser alterado durante a sua vigência, nem mesmo por lei nova ou ordem governamental. O episódio ocorrido no Governo Collor é de gravidade redobrada porque a Justiça se curvou vergonhosamente ante essa grotesca ilegalidade, num flagrante atentado aos direitos civis, em conluio com o Poder Executivo. Tanto pelo aspecto MORAL, quanto pelo LEGAL, a ilegitimidade do confisco das poupanças ou depósitos em CC, não tem qualquer diferença de um assalto a banco, por exemplo, especialidade esta, aliás, presente lá no alto escalão governamental. Mas os bancos sem dúvida são cúmplices nessas arbitrariedades de governo, uma vez que não poderiam deixar de cumprir à risca os contratos com seus depositantes, sem opor qualquer resistência, o que os torna cúmplices e tão culpados quanto o Poder Público. Além do mais seria santa ingenuidade pensar que “ELES” também não estariam recebendo nada por esse desserviço aos seus depositantes. E na verdade não se tem qualquer notícia que a Justiça desavergonhada que julgou os casos da época de Collor tivesse dado ganho de causa a qualquer depositante, condenando a União Federal ou qualquer banco a responder pelo ilícito cometido. Isso só acontece quando todos os poderes estão conformados com a podridão em que vivem. Mas alguém supõe que agora seria diferente, se porventura o Governo voltasse a praticar essa mesma arbitrariedade, com o apoio dos “SERVIÇAIS” que têm nos Tribunais Superiores? – A manchete e as imagens não fazem parte do texto original -



PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -  ALIÁS, AQUELA GERINGONÇA TORNOU-SE NUM PUXADINHO DO PT!!! A PROPÓSITO: QUEM SÃO OS MAIORES FARSANTES PETRALHAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(STF): BARROSO OU LEWANDOWSKI?!?!?!


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

JANEIRO SÓ COMEÇOU. O MELHOR AINDA ESTÁ POR VIR...


Nelson Motta
Janeiro é o terror dos cronistas (menos os de turismo), o país está em férias, todo mundo viajando, tudo fica adiado para depois do carnaval, nada acontece. Escrevi durante oito anos uma coluna diária no GLOBO e nunca reclamei de falta de assunto, mas o principal motivo para jogar a toalha foram tantos janeiros abrasadores atravessando desertos de notícias. Este não seria menos modorrento, mas, com a volta do juiz Sérgio Moro às atividades, mais cinco procuradores especiais trabalhando nas investigações do núcleo político do petrolão, e fortes indicações da iminente prisão de eminentes parlamentares, a Lava-Jato volta a pleno vapor e garante que no Brasil raros janeiros terão tanto assunto. O PÚBLICO AGUARDA DIARIAMENTE UM NOVO CAPÍTULO DO MELHOR REALITY SHOW DO MOMENTO. Certamente, em um futuro próximo a Lava-Jato será transformada em uma série de televisão, com a realidade superando a ficção na sensacional história de uma operação policial que mudou um pais, COMANDADA POR UM JUIZ JUSTO E CORAJOSO E UMA BRIGADA DE JOVENS E BRAVOS PROCURADORES UNIDOS A UMA POLÍCIA FEDERAL HONESTA E EFICIENTE, mas com seus traidores e corruptos, desvendando a trajetória de heróis e vilões, de chefões e delatores, de empresários poderosos e suas famílias, o drama de cada um, a trama de uma organização criminosa no coração do Estado, a teia de interesses que une políticos, partidos e corruptos profissionais para saquear um país e se eternizar no poder. QUE TIME DE FICCIONISTAS CRIARIA UMA HISTÓRIA MELHOR E MAIS CHEIA DE EMOÇÃO, SURPRESAS E MISTÉRIOS? Quando janeiro passar, a novela da crise seguirá com novas medidas para reanimar a economia. O mistério é como um governo que não tem dinheiro para pagar suas contas, suas dívidas crescentes e um colossal déficit público, e gasta mais do que arrecada, vai investir em crescimento. Só aumentando impostos, ou se endividando ainda mais, e a juros mais altos, depois de perder grau de investimento, ou até torrando reservas internacionais duramente conquistadas nos tempos da “velha matriz econômica”. Para jogar tudo numa receita que não deu certo?
ENQUANTO ISSO, EM CURITIBA...




JAQUES WAGNER TAMBÉM SE LAMBUZOU...


Aguirre Talento, Márcio Falcão e Paulo Gama

Mencionando mais de 20 políticos, de ministros a parlamentares, as mensagens do celular do EX-PRESIDENTE DA OAS LÉO PINHEIRO interceptadas pela Polícia Federal indicam o agendamento de viagens para o ex-presidente Lula, citações ao ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner (PT) e encontros com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A Polícia Federal encaminhou um relatório de cerca de 600 páginas à Procuradoria-Geral da República sobre os principais achados nas mensagens telefônicas de LÉO PINHEIRO, que mantinha proximidade com políticos do alto escalão da República.

Mensagens citando Wagner, o presidente da Petrobras Aldemir Bendine e o prefeito de São Paulo Fernando Haddad foram reveladas nesta quinta-feira (7) pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. A Folha teve acesso a mensagens citando Lula, Wagner, Renan e o ministro Edinho Silva (Comunicação Social).

Em relação a Lula, citado nas mensagens como “BRAHMA” segundo a Polícia Federal, LÉO PINHEIRO conversa com seus funcionários para decidir viagens do ex-presidente ao exterior e cita a ajuda dele em obras.
Uma das mensagens do empreiteiro diz que “O BRAHMA QUER FAZER A PALESTRA” ENTRE OS DIAS 24 E 26 DE NOVEMBRO DE 2013 EM SANTIAGO. JÁ NO DIA 25 DAQUELE MESMO MÊS, UM FUNCIONÁRIO DO EMPREITEIRO LHE ENVIA UMA MENSAGEM INDICANDO A DISPONIBILIZAÇÃO DE UM AVIÃO PARA LULA IR AO CHILE. “Leo, colocamos o avião à disposição de Lula para sair amanhã ao meio-dia. Seria bom você checar com Paulo Okamotto [presidente do Instituto Lula] se é conveniente irmos no mesmo avião”, diz a mensagem, cujo remetente foi César Uzeda, segundo a PF, que foi executivo da OAS na área internacional.
QUERENDO SABER…
Ainda sobre o Chile, LÉO PINHEIRO diz a um funcionário que Lula estava “PROCURANDO SABER” de obras que a OAS tocava no país, sem  O ex-presidente da OAS também manda uma mensagem para Uzeda em 7 de janeiro de 2014 afirmando que Lula “PODERÁ IR AO URUGUAI AGORA EM JANEIRO OU INÍCIO DE FEVEREIRO. VEJA COM DIEGO QUANDO SERIA MELHOR”.
JAQUES WAGNER
segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, trocou mensagens com LÉO PINHEIRO que indicavam sua atuação a favor da empreiteira OAS. Também há suspeita de negociação de apoio financeiro ao candidato petista à Prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino. Segundo a publicação, em 2014 LÉO PINHEIRO pede ajuda a Wagner para falar com o então ministro dos Transportes para “liberar o recurso no valor de R$ 41,760 milhões” referente a um convênio assinado em 2013. “OK, VOU FAZÊ-LO ABS DOMINGO VAMOS GANHAR COM CERTEZA”, RESPONDEU JAQUES WAGNER. A Folha também teve acesso a uma mensagem de LÉO PINHEIRO na qual, segundo a PF, ele indica “centros de custo” relacionados a Wagner e obras na Bahia. “JW e CD. Centro de Custo. 45% Fonte Nova. 45% Bahia Norte. 10% Via Expressa”, envia LÉO PINHEIRO a um funcionário.
RENAN CALHEIROS
As mensagens no período entre 2012 e 2014 mostram ainda ao menos seis pedidos para encontros com o presidente do Senado, Renan Calheiros, segundo a PF. Em 13 de setembro de 2013, LÉO PINHEIRO recebe uma mensagem de seu funcionário dizendo: “DR. ALEXANDRE GRANGEIRO AGENDOU UMA REUNIÃO COM DR. RENAN NA RESIDÊNCIA DELE DOMINGO ÀS 11H”. Em um outro diálogo, o empreiteiro sugere que Renan engavetou um projeto, mas não dá mais detalhes. Em uma mensagem ao próprio Edinho, à época tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff, LEO PINHEIRO o informa sobre um cronograma de doações, com três datas e o número cinco. A EMPRESA REALIZOU QUATRO DOAÇÕES DE R$ 5 MILHÕES À CAMPANHA DE DILMA EM 2014.
ALDEMIR BENDINE
Sobre Aldemir Bendine, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, ele negociou com a OAS, quando ainda era presidente do Banco do Brasil, a aquisição de debêntures (títulos da dívida) da empreiteira. As mensagens indicam que em outubro de 2014 Bendine esteve com Pinheiro e outro dirigente da OAS para tratar dos títulos. “O DIDA MARCOU ÀS 18H30. TEREI DE IR COM ‘ACMP’, POIS TEMOS A NOVA DEBÊNTURE, QUE É VITAL”, AFIRMOU PINHEIRO.

A assessoria do Instituto Lula disse que não teve acesso a esse relatório da Polícia Federal e não vai se manifestar sobre vazamento seletivo e ilegal de informações. Em nota divulgada no início da tarde desta quinta, o ministro Jaques Wagner afirmou “estar absolutamente tranquilo quanto a minha atividade política institucional, exclusivamente baseada na defesa dos interesses do Estado da Bahia e do Brasil”.

WAGNER CRITICA VAZAMENTOS

Wagner se colocou à disposição do Ministério Público e e demais órgãos competentes para quaisquer esclarecimento e criticou vazamentos. “EM TEMPO, MANIFESTO MEU REPÚDIO À REITERADA PRÁTICA DE VAZAMENTOS DE INFORMAÇÕES PRELIMINARES E INCONSISTENTES, QUE NÃO CONTRIBUEM PARA ANDAMENTO DAS APURAÇÕES E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.” Edinho Silva afirmou, em nota no seu blog, que todas as doações para a campanha de Dilma foram legais e que manteve relações políticas com empresários “DE FORMA TRANSPARENTE E DENTRO DA LEGALIDADE”. “É IMPOSSÍVEL ALGUÉM QUE OCUPE CARGO PÚBLICO DEIXE DE DIALOGAR COM REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL, INCLUSIVE EMPRESÁRIOS.”

A Folha não obteve retorno da assessoria de Renan. Bendine sustenta em nota que as propostas ao Banco do Brasil tiveram tratamento técnico. A assessoria do Banco do Brasil confirma que recebeu a oferta de debêntures da OAS, mas informa que a operação não se concretizou. “O Banco do Brasil informa que o recebimento e a análise de propostas de negócios enviadas por grandes empresas é uma atividade rotineira. Todas as propostas recebidas são analisadas de acordo com critérios técnicos e a aprovação cabe a instâncias colegiadas. No caso da proposta comercial citada, o Banco do Brasil informa que a mesma foi recebida, analisada, mas não foi contratada.” - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - LEMBRO-ME MUITO BEM  DOS FILMES DE FAROESTE AONDE O BANDIDO ERA LAÇADO E ARRASTADO POR UM CAVALO PELAS RUAS. QUE BOM SERIA SE ESSE FOSSE O DESTINO DO SEBOSO DE CAETÉS(LULA) SER PUXADO À FORÇA PELO XERIFE SÉRGIO MORO. MAS COMO NÃO ESTAMOS NO VELHO OESTE, PELO MENOS SE O SAPO BARBUDO VIR A  MOFAR NA CADEIA VALE A PENA FAZER UMA VISITA A ESTE TRASTE QUE DESGRAÇOU E ESPATIFOU  O BRASIL EM BANDAS...


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

POR QUE A IMPRENSA SILENCIA SOBRE A FRAUDE NO SUPREMO?!?!?!



Moacir Pimentel
O comportamento do ministro Luís Roberto Barroso foi antecedido, não nos esqueçamos, pela declaração do então líder do governo Delcídio Amaral, devidamente gravada para a posteridade, de que a presidente Dilma Rousseff ”teria” cinco ministros do Supremo Tribunal Federal. Ou seja, o que assistimos no plenário do STF , no dia 17/12/2015, pode ter sido um TEATRINHO JURÍDICO,  onde cada um dos ministros desempenhou um papel predeterminado. Estaria tudo combinado.

O Lewandowiski orquestrou as falas. O Fachin, de militante petista na campanha da Dilma, passou a posar de defensor da Constituição. O Toffoli se revestiu de uma aura democrata – ”Não invadirei a competência de um outro poder. Esse passo não dou” – que o credenciará , amanhã , a enterrar com ” ISENÇÃO” as ações movidas pelo PSDB contra a chapa Dilma/Temer, no Tribunal Superior Eleitoral, o qual preside.

O Teori que, aparentemente, tentou trazer à tona a íntegra do inciso III do art 188 do Regimento Interno da Câmara, estava com o Regimento em mãos, e portanto, não poderia cometer a barbaridade de dizer ao Barroso – “V. Exa tem razão”.

NINGUÉM FOI ENGANADO

E os demais ativistas jurídicos constitucionais? Nenhum deles foi enganado por Barroso. Notem que em meio ao absurdo voto do Barroso, o advogado da Câmara se aproximou da tribuna. Barroso, sabendo o que aconteceria em seguida, o saudou dizendo….

– Se for uma questão de fato…
Lewandoski correu para amaciar a coisa para o colega. Disse ele, dirigindo-se ao advogado da Casa do Povo
– Exatamente. Se V. Exa tiver uma questão de fato, exclusivamente de fato, ou uma questão de ordem, está com a palavra. Nós não admitimos contestações a votos de relatores ou de qualquer ministro vogal.
O advogado se defendeu:
– Sr. Presidente , não é nossa intenção polemizar com esta Corte…
– Nem poderia, evidentemente – interrompeu-o Lewandowski.
Balbuciou então, o advogado: – É só para colocar que o art 188 do RICD , no seu inciso III , menciona “E NAS DEMAIS ELEIÇÕES”. Apenas esse esclarecimento – e saiu com o rabo entre as pernas.
É só abrir o link da TV Justiça para conferir o diálogo, aos 37 minutos e 50 segundos.
Apenas uma coisa me preocupa mais do que esta imensa insegurança jurídica venezuelana que estamos presenciando: o ensurdecedor silêncio da grande mídia sobre a importante questão...

QUEM É O MAIOR FARSANTE DO SUPREMO: BARROSO OU LEWANDOWSKI?!?!?!


Carlos Newton

Desde que o jornalista Augusto Nunes lançou a primeira denúncia sobre as argumentações fraudulentas do MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO, que influenciaram equivocadamente os votos de outros ministros no importantíssimo julgamento do rito do impeachment, a Tribuna da Internet está dedicada ao assunto e vem apontando outros inacreditáveis erros judiciários cometidos nas sessões dos dias 16, 17 e 18 de dezembro.

É certo que o ministro BARROSO, ao se arvorar em revisor do parecer de Edson Fachin, omitiu informações importantes, distorceu outras e até FALSEOU A VERDADE DOS FATOS. Ao que parece, ainda prefere atuar mais como advogado do que como ministro do Supremo, com direito a envergar a tradicional toga negra, uma espécie de manto sagrado da Justiça brasileira.

Como se sabe, advogados fazem de tudo para vencer a causa, costumam até trafegar na fronteira da chicana e da litigância de má fé, isso faz parte do métier, digamos assim. Há advogados que são verdadeiros artistas, até choram na tribuna. Mas os magistrados não podem adotar práticas idênticas. Têm de ser sóbrios, sempre se atendo apenas aos fatos e às leis, jamais podem extrapolar, nem mesmo quando há pressão e clamor público.

BARROSO procedeu mal. Como diz Augusto Nunes, PRATICOU VIGARICE, não há mais dúvida sobre isso. Mas o presidente do STF, Ricardo LEWANDOWSKI, não ficou atrás e conseguiu cometer um erro judiciário ainda mais grave do que os cometidos por BARROSO.

JULGAMENTO DAS LIMINARES

Conforme o jurista Jorge Béja já esclareceu diversas vezes, a sessão do dia 16 dezembro, que se prolongaria até o dia 18, foi convocada para julgar se deveriam ser mantidas as liminares acolhidas pelo relator Edson Fachin, que paralisaram no Congresso o andamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A ação apresentada pelo PCdoB, que conseguiu as liminares, é uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), regulada pela Lei Federal 9882, de 1999, cujas normas foram cumpridas fielmente pelo relator Fachin, que concedeu as liminares, deu prazo de 5 dias para as partes se manifestarem, preparou seu parecer, distribuiu cópias a todos os ministros e convocou a sessão para confirmar ou rejeitar as liminares, tudo isso na forma da lei.

A sessão foi realizada, transcorreu nos dias 16 e 17, teve resultado favorável aos interesses da presidente Dilma Rousseff, e no dia 18 o Supremo voltou a se reunir, para redigir a Ata. Ao final, o presidente LEWANDOWSKI introduziu a declaração de que, por unanimidade, estando ausente o ministro Gilmar Mendes, o plenário decidiu transformar o julgamento preliminar em julgamento definitivo do mérito da questão.

SURGE EM CENA O Dr. BÉJA

Lewandowsky jamais poderia imaginar que sua MANOBRA ARDILOSA E ILEGAL pudesse vir a ser denunciada. Não contava que um jurista do porte do Dr. Jorge Béja se interessasse pelo assunto, estudasse o processo inteiro, assistisse pela TV a gravação das três sessões e fizesse a análise da decisão de LEWANDOWSKI à luz da Lei 9882/99. Ninguém se deu a este trabalho exaustivo, apenas o Dr. Béja, que então escreveu um artigo na Tribuna da Internet denunciando o procedimento de LEWANDOWSKI.

Com precisão cirúrgica, Béja mostrou que esta Lei determina que, depois julgadas as liminares, o relator então concede prazo de dez dias para as partes se manifestarem, prepara novo parecer e então convoca a sessão definitiva, para julgar o mérito da questão. Mas o presidente do Supremo preferiu dar uma “PEDALADA” e desconhecer a existência da Lei 9882/99, para dar por encerrada a questão e atender aos anseios da presidente da República.

Béja não somente revelou o erro judiciário, como também está redigindo um MANDADO DE SEGURANÇA para apresentar ao Supremo, assim que for publicado o acórdão, Assim, na primeira semana de março, quando o tribunal voltar a se reunir, OS MINISTROS VÃO SE ENTREOLHAR, ENVERGONHADOS, AO TOMAREM CONHECIMENTO DE QUE FORAM PARTÍCIPES DO MAIOR ESCÂNDALO DA HISTÓRIA DA JUSTIÇA BRASILEIRA, POR TEREM DADO AO PRESIDENTE LEWANDOWSKI AUTORIZAÇÃO EXPRESSA PARA DESCUMPRIR A LEI 9882/02 e sepultar o julgamento do mérito desta importantíssima questão judicial.

HÁ TRÊS HIPÓTESES

Vamos apontar as três hipóteses sobre o comportamento dos outros ministros:
1) Os nove ministros (Gilmar Mendes não compareceu) agiram inadvertidamente, foram iludidos por LEWANDOWSKI, que não atuou como magistrado, mas como advogado de defesa da presidente Dilma Rousseff.
2) O plenário da mais alta corte de Justiça do país agiu propositadamente e compactuou com LEWANDOWSKI para que transformasse a sessão preliminar em “julgamento do mérito”.

3) LEWANDOWSKI tomou essa decisão sozinho, mandando inserir na Ata que os ministros do Supremo, por “unanimidade”, decidiram transformar sessão em julgamento do mérito.

Qualquer uma das hipóteses é nauseabunda e mostra que o Supremo é hoje uma pálida lembrança de seu passado de gloriosa tradição jurídica e ética. MAS ACREDITO QUE TENHA OCORRIDO A OPÇÃO 3, PARA QUE NÃO TENHAMOS DE NOS MUDAR TODOS PARA UM PAÍS MAIS SÉRIO, COMO PARAGUAI OU BOLÍVIA.