terça-feira, 4 de abril de 2017

JOÃO DÓRIA É DEMOCRATA, TEM IDEIAS AREJADAS, É BAMBA EM GESTÃO PÚBLICA E NEGÓCIOS, POR ISSO VAI SER PRESIDENTE DO BRASIL


Não sei quando, mas penso que um dia o Brasil deixará de viver uma vida emprestada; eu deixei, acho que era uma quinta-feira e fazia muito frio. Enquanto isso não acontece, o tédio ou a ignorância quanto às próprias referências entretém o país no exercício tolo de identificar o “Trump brasileiro”. O título parece pender entre Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e João Doria. Mesmo com as críticas que faço a Trump, acho que a comparação com os dois primeiros o desmerece e talvez a mistura dos brasileiros resulte numa coisa próxima a ele. DORIA É DIFERENTE DOS TRÊS – é democrata, tem ideias arejadas sobre economia, gestão pública e negócios e, apesar do bem-vindo destemor com que peita a metafísica do mimimi e as estranhas catedrais de certos jornalismo e mídia, da academia e de artistas, lida com elas sem a beligerância do presidente americano.
Às vésperas das esvaziadas manifestações do dia 26, o procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal, disse que a sociedade não poderia se acomodar; desculpe, não é que a sociedade tenha se acomodado, mas os brasileiros de bem temos sido expostos a revelações bombásticas diárias, até dos mesmos fatos, há mais de dois anos, com anúncios sucessivos do fim do mundo, que criam uma expectativa de resolução sempre adiada e tal frustração nos deixa, bem, frustrados. Por pequenas ou grandes razões, mas repetidas e cansativas numa superestimulação que já mais ANESTESIA do que REVOLTA.

O juiz Marcelo Bretas, conhecido pelo rigor, liberou Adriana Ancelmo para prisão domiciliar, mas sem telefone fixo, internet e celular. Está pensando o quê? Quem manda ser ladrona e afundar um estado inteiro? E se reclamar, ficará também sem sobremesa. Bretas seguiu a lei, mas soam escarnecedoras as restrições, pois sabemos que elas não alcançam mulheres não usuárias de Van Cleef & Arpels (acho Harry Winston menos novo-rico) e não vigoram nem nas cadeias, que dirá no domicílio da Lurdinha. Detalhes como esses, na percepção dos brasileiros comuns que não somos analistas e/ou jornalistas, contribuem para esse fastio reforçado por grandes incógnitas como o fato de Renan Calheiros,
O FIEL COMPARSA DOS PETISTAS ignorado por Rodrigo Janot na caça a Eduardo Cunha, continuar livre para reinar do alto de seus 11 (perdi a conta?) inquéritos.

Ainda, a Lava Jato condenou bandidos poderosos, mas o CHEFE DELES CONTINUA CHAFURDANDO NA LIBERDADE e contando com a sobrevida política que o clima de ninguém-presta dá àquele que jaz numa cova moral da qual jamais se levantaria se o Ministério Público não fizesse política como Lula excretou num ataque a Dallagnol: “O QUE AQUELE MOLEQUE CONHECE DE POLÍTICA?”. Dallagnol não é moleque, e sim um procurador com currículo brilhante, mas o MPF fez política quando se prostrou no Congresso forçando a aprovação daquelas dispensáveis 10 medidas e quando anunciou a convicção de que Lula é o chefe do petrolão sem anunciar a prisão dele. Sempre que o MPF leva a coisa para a arena política, o comandante máximo da organização criminosa sorri. A BANDIDAGEM SERÁ PEGA PELO CÓDIGO PENAL, não pela ação política do MPF que não deveria ser político. Aliás, de quantas das 10 medidas a instituição precisou para as conquistas fabulosas da Lava Jato além de nenhuma? Nenhuma, bastaram as leis existentes.
Sob o signo do ninguém-presta-na-política, a celeridade do cotidiano talvez explique cogitar JOÃO DORIA PARA PRESIDENTE NO, APESAR DE TUDO, LONGÍNQUO 2018. Claro que ele tem qualidades, não só na gestão em si da complexa São Paulo, mas também na postura antipetista: sem medo de sujar o suéter, mas poupando o ex-prefeito, o tucano bate em Lula como gente grande e em todo o nefasto legado petista com a linguagem e o timing certeiros, num sinal positivo de que já não se fazem mais tucanos como antigamente.
ANDO “FACINHA” E QUALQUER CANDIDATO QUE VENHA COM A CONVERSA DE ESTADO MENOR (O QUE SEMPRE REDUZ AS OPORTUNIDADES DE CORRUPÇÃO) + EFICIENTE (MERA OBRIGAÇÃO) = PAÍS MODERNIZADO, LEVA MEU VOTO PARA PRESIDENTE E TENHO, SIM, SIMPATIA POR DORIA, COM ALGUMAS RESERVAS; também me agradam Ronaldo Caiado e a senadora do PP-RS (o PP!) Ana Amélia. O deputado e a senadora têm maior bagagem, enquanto Dória ainda precisa mostrar mais serviço. De todo modo, parece que sem que o prefeito ou o PSDB planejassem, João Doria realiza o sonho sonhado pelo PT com o imprestável Fernando Haddad: abrir caminho para o Palácio do Planalto. Haddad era, no mínimo, o investimento (em mais de um sentido) do PT para o Palácio dos Bandeirantes, inatingível na história do partido no estado de São Paulo.
É prematura a empolgação em torno do nome de Doria, EMBORA COMPREENSÍVEL, e tomara que se sustente, mas ele já contribuiu para o debate com um discurso que inova por se aliar à ação. É da falta de governantes assim que o país que presta se ressente; Temer que aproxima suas ações do discurso segundo o qual valer-se-ia justamente da impopularidade, mas com o contrastante apoio do Congresso, para fazer as reformas de que o Brasil precisa dramaticamente, tem, ao contrário de Doria, a popularidade esmagada.
O que me parece injusto porque a base disso são os frutos maduros do primitivismo da gestão petista que ainda tem algumas safras futuro a dentro, enquanto ainda são menos do que broto as ações saneadoras da gestão Temer. Mas não tem jeito, isso é percepção, também construída pela escolha do atual governo em se calar quanto ao desastre que encontrou ao assumir.
Contudo, Temer é livre para ser impopular já que não é candidato a nada, em vez disso, deve à nação trabalhar pelas reformas. Fui às ruas a favor do impeachment porque estávamos submetidos a um gangsterismo de Estado, a um golpe permanente descrito nos depoimentos dos comparsas do PT e a nação que presta gostaria de ver na cadeia o criador e a criatura que o sustentaram, mas a LJ, que ajuda a nos livramos de delinquentes que fazem da política um abrigo para gozar a vida e atrasar a nossa, não resolve tudo: SEM AS REFORMAS, O PAÍS NÃO ALCANÇARÁ O NOVO QUE TANTO ANSEIA, NÃO SE LIVRARÁ DESSA VIDA EMPRESTADA. ORA, A REFORMA DA PREVIDÊNCIA É A ALTERNATIVA À QUEBRA DO SISTEMA; a política, com voto distrital e financiamento privado de campanha, pode abrandar a crise de representatividade e trazer racionalidade ao sistema eleitoral; a reforma trabalhista iniciada com a lei da terceirização é a defesa do direito mais precioso – o de trabalhar.

AS REFORMAS SÃO O ÚNICO CAMINHO para deixarmos de levar essa vida emprestada de manuais caducos que combinam GETULISMO CAQUÉTICO, ESQUERDISMOS DE ESPERTALHÕES MARICAS COM A VIDA GANHA, PRIVILÉGIOS ATRASADOS DO ESTÚPIDO CAPITALISMO ESTADO-DEPENDENTE, ANTILIBERALISMO ROMBUDO, COITADISMO-PASSIVO-AGRESSIVO E SALVACIONISMO PUERIL, TUDO NOS ATANDO ENTRE O PASSADO E A REPETIÇÃO DELE FANTASIADA DE PRESENTE. Nossa carência de futuro prefere antecipar candidatos para 2018 a olhar no olho do que temos hoje para o rascunho do que virá: um país tão maltratado que encomenda o futuro a um prefeito que governa há apenas 90 dias. (Fonte: Blog do Augusto Nunes)


JOÃO DÓRIA CAMINHA COM PASSOS LARGOS E FIRMES PARA SER O PRESIDENTE DO BRASIL EM 2018





Acostumado a decisões ditadas por seus caciques, o PSDB está diante de uma situação sui generis após 28 anos de existência. Pela primeira vez, uma pré-candidatura tucana à Presidência está sendo articulada fora do controle das tradicionais lideranças do partido. Aliados dos senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e do governador Geraldo Alckmin já admitem NÃO TER COMO FREAR O MOVIMENTO EM FAVOR DO PREFEITO DE SÃO PAULO, JOÃO DORIA, PARA A VAGA DE PRESIDENCIÁVEL. Com a disputa em aberto, o que mais preocupa neste momento é o que tem sido chamado de efeito colateral imediato da ascensão de Doria.
Ao não perder uma oportunidade de se contrapor ao PT e ao ex-presidente Lula em compromissos de governo e em redes sociais, o prefeito começa a ocupar um espaço político deixado vago pelo triunvirato tucano (Aécio, Serra e Alckmin), hoje mais focado nos desdobramentos da Lava-Jato do que no enfrentamento político. “SE ELE VIRAR 2018 COM ESSA POPULARIDADE, FICA MUITO FORTE” — afirmou um deputado do grupo de Aécio.
O QUARTO NOME – Até recentemente os únicos cotados para a disputa interna no PSDB, Aécio, Serra e Alckmin têm consciência, segundo aliados, de que NADA PODEM FAZER PARA “SEGURAR” DORIA. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tentou na semana passada conter a onda em favor do prefeito dentro do partido, quando disse, em entrevista ao GLOBO, que “credibilidade não é igual à popularidade”. Mas a atitude só fez aumentar a campanha pró-Doria na internet, e FHC virou alvo de uma campanha difamatória depois que o prefeito reagiu dizendo que o líder tucano já havia errado prognósticos em relação a ele duas vezes. O ex-presidente chegou a ser taxado de “frouxo” na internet. “Ele (FHC) falou o que estava engasgado na garganta de muita gente no partido, mas dificilmente surtirá resultado porque o apoio ao Doria está sendo organizado além das fronteiras do partido — avaliou um deputado ligado a Serra.

LEALDADE? – A pré-candidatura do prefeito estreante tem apoio do Movimento Brasil Livre (MBL) e de empresários. Ele repete à exaustão que seu candidato a presidente é Alckmin. Doria foi a FH semanas atrás reafirmar a lealdade ao governador.

Mas é difícil encontrar no PSDB quem acredite nisso, porque a campanha em favor dele corre solta sob às barbas do próprio. Até um grupo no WhatsApp de integrantes do gestão Doria para troca de informações de governo passou a ser espaço para compartilhar mensagens simpáticas a uma pré-candidatura do prefeito. (Fonte O Globo) – As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -


RENAN É A PROVA DE QUE O ILÓGICO REGE A POLÍTICA



Josias de Souza

Há três meses, seria chamado de maluco alguém que dissesse que Renan Calheiros, tido como pilar da governabilidade sob Michel Temer, viraria líder da oposição no Brasil. Em dezembro de 2016, a pretexto de salvar o país do Apocalipse que sobreviria ao afastamento de Renan da presidência do Senado, o Supremo Tribunal Federal agraciou o personagem com uma punição meia-sola. Réu em ação criminal, Renan foi retirado da linha de sucessão da Presidência da República, mas foi mantido no comando do Senado, posto que exerceria até 2 de fevereiro de 2017.

O ministro Marco Aurélio Mello, dono da toga que ordenara a saída de Renan da poltrona de presidente, rendeu homenagens àquele que rasgara seu judicioso despacho. “Hoje, pensa o leigo que o Senado da República é o senador Renan Calheiros”, disse Marco Aurélio, na sessão do Supremo em que a maioria dos colegas deu de ombros para a desobediência de Renan. ”Diz-se que, sem ele, tomado como um salvador da pátria amada, não teremos a aprovação de medidas emergenciais visando combater o mal maior, que é a crise econômico-financeira. Quanto poder! Faço justiça ao senador Renan Calheiros. Tempos estranhos os vivenciados nesta sofrida República.”

Súbito, Renan Calheiros, agora na pele de líder do PMDB, o partido do presidente da República, põe-se a torpedear as reformas que prometia carregar sobre os ombros. Vira a cara para a terceirização da mão-de-obra. Faz careta para a reforma da Previdência. Tacha o governo de “errático” o governo que supostamente apoiaria. Faz troça da propalada habilidade política do pseudo-aliado Michel Temer: “Quem não ouve erra sozinho.”

Em tempo recorde, a tese de que o réu Renan seria o esteio do governo no Congresso virou um conto do vigário no qual o seis ministros do Supremo caíram. “Em benefício do Brasil e da Constituição da qual somos guardiões, neste momento impõe-se de forma muito especial a prudência do Direito e dos magistrados”, dissera, por exemplo, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, na fatídica sessão. “Estamos tentando reiteradamente atuar no máximo de respeito e observância dos pilares da República e da democracia.”

Antes das manifestações de Marco Aurélio e Cármen Lúcia, o ministro Luiz Fux mencionara a “anomalia institucional” que enxergava no cenário. E acrescentara que o afastamento de Renan seria mais ruinoso que sua permanência. Sem ele, estaria comprometida toda uma agenda nacional que exigia deliberação imediata do Congresso.

Deve-se a migração de Renan da condição de Salvador-Geral da República para o posto de Puxador-Geral de Tapetes a um sentimento que pode ser batizado de ostracismofobia. Investigado em 12 inquéritos, nove dos quais relacionados à Lava Jato, o senador convive com o medo de não ser reeleito em 2018. Sem mandato, seus processos desceriam do Supremo para a Vara de Sergio Moro, em Curitiba. Daí em diante, o risco do cárcere e do ostracismo seriam o limite. É por medo de fracassar nas urnas que Renan toma distância da impopularidade de Temer. Preocupa-se também com o futuro do seu herdeiro político, Renan Cilho, candidato à reeleição ao governo de Alagoas.

Renan notabiliza-se como um desses políticos admiráveis que conseguem atravessar a vida sem fazer nada de admirável. Repete com Temer o que já fez com Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Dilma. Enquanto os governos estão em boa situação, o mandarim de Alagoas se oferece para como voluntário sofrer na própria pele as mais insuportáveis vantagens. Quando o mar fica revolto, Renan salta da embarcação. Age sempre com a desenvoltura de um transatlântico que abandona os camundongos. No momento, Renan se recompõe com Lula, cuja popularidade em Alagoas continua roçando as nuvens.


Renan aposta na volta de Lula. O senador cospe num prato em que já não há muito o que comer, com a perspectiva de retornar à mesa em momento de maior fartura. A reincidência com que Renan reaparece nos arredores dos cofres do poder é a maior evidência do ilógico que rege a política. Sua capacidade de regeneração é um atestado da inconsequência de um país que ainda confunde prontuários com biografias. A Lava Jato ensinou à oligarquia política e econômica que a desfaçatez passou a dar cadeia. Mas Renan resiste. A exemplo de correligionários como Eduardo Cunha, Renan passou a impressão de atear fogo às próprias vestes durante o ciclo do PT no poder. A grande diferença em relação a Cunha é que Renan sempre se despe antes de riscar o fósforo.

BOVINAMENTE, A VACA TERRORISTA DA DILMA VAI ESCAPAR DO MATADOURO


Reinaldo Azevedo
O TSE começa hoje a julgar o processo mais importante de sua história porque já cassou e absolveu prefeitos e governadores, mas é a primeira vez que um presidente pode perder o mandato em razão de uma causa que corre na corte.
E isso acontecerá se uma maioria, entre os sete ministros, decidir cassar a chapa que elegeu Dilma Rousseff-Michel Temer. Como já lembrei aqui, a elegibilidade ou inelegibilidade da dupla independe da cassação. Nesse caso, será preciso ver se ambos tiveram responsabilidade pessoal no abuso de poder político e de poder econômico. É evidente que Temer não tinha como controlar o caixa do PT, certo? Sim, a coisa começa hoje, mas vai longe.
Vamos ver. A expectativa é que haja um pedido de vista já nesta terça. Tendo a achar que não vai acontecer. Creio, isto sim, é que a defesa de Dilma terá mais cinco dias. Por quê? Quem deu truque, nesse caso, é o relator Herman Benjamin. Na prática, quatro ações estão sendo julgadas numa só. Uma delas previa cinco dias de prazo para a defesa apresentar suas alegações finais. Herman decidiu dar 48 horas apenas. Entendo que isso viola o devido processo legal.
Há mais: Benjamin não conseguiu as provas do que lhe disseram os delatores da Odebrecht — afinal, elas estão com Edson Fachin, em sigilo. Então pediu que a empresa lhe fornecesse outras. E, assim, três mil páginas chegaram às suas mãos. Ele se negou a compartilhá-las com a defesa.
Entendo que o julgamento será suspenso por pelo menos cinco dias, antes de qualquer pedido de vista, que poderá vir numa outra etapa. Se isso acontecer, só se volta ao caso no fim de abril em razão de uma viagem do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, ao exterior. Já estava programada havia muito tempo.
A propósito: Mendes esteve em São Paulo nesta segunda. Deu uma aula na filial paulista do IDP (Instituto de Direito Público), do qual é orientador técnico. É claro que os jornalistas decidiram lhe perguntar o que pensava de uma fala de FHC à rádio CBN. Segundo o ex-presidente, a eventual eleição indireta caso a chapa seja cassada “geraria mais confusão”.
Bem, Mendes, felizmente pra mim — porque ele sabe o que diz e tem a expertise —, falou rigorosamente o que sustentei aqui: se a chapa Dilma-Temer for cassada, não se trata de escolher isso ou aquilo. O mandamento constitucional é um só: eleição indireta.

A defesa de Temer vai insistir, claro!, na separação das campanhas, evidenciando que o agora presidente não tinha como interferir nas escolhas do PT. E também pedirá ao tribunal que desconsidere as acusações feitas por depoentes da Odebrecht. Por quê? O próprio TSE já havia decidido o escopo das ações que agora chegam a julgamento. E elas não previam, por óbvio, as delações da Odebrecht, das quais Benjamin só ficou sabendo por causa dos vazamentos ilegais.
Aí, meus caros, não tem jeito: ou se faz assim, ou um processo vira uma bolha assassina, não é? Imaginem se o relator de um caso decidir ir agregando elementos novos e convocando depoimentos a partir de vazamentos seletivos. Parece-me mais uma violação do devido processo legal.

Mas vamos dar tempo ao tempo. A economia brasileira exibe alguns sinais bastante virtuosas. Há uma retomada do crescimento em curso. Os números apontam para isso. O resultado do julgamento do TSE vai definir se esse voo será interrompido, com novo mergulho na melancolia, ou se ainda podemos apostar em algum futuro. – A manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 

O ESTADISTA E O PENSAMENTO



Rodrigo Buenaventura de Léon

Um Estadista, como nos faz falta um Estadista!
Estadistas são forjados de matéria rara: capacidade, desprendimento, coragem, honradez, patriotismo, vocação cívica. Um tipo raro em qualquer época da história humana e praticamente inexistente nestes tempos pós-modernos.

Em geral Estadistas galgam os mais altos cargos públicos e acabam por tornarem-se os Chefes de Estado e de Governo de suas pátrias. Matéria escassa, quando surgem, acabam deixando um legado de superações, vitórias e desenvolvimento social no país.

Mas ser um Estadista não transforma o ‘homem’ automaticamente em um Chefe do Executivo de uma nação. No Brasil tivemos Rui Barbosa, por exemplo, um grande estadista, que por diversas razões peculiares e para o azar do país, não ocupou o posto de primus inter pares da nação brasileira.

Por outro lado ser governante, primeiro-ministro, presidente da república, prefeito ou governador não faz do cidadão um Estadista. Longe disto, em países de democracias frágeis e jovens como a brasileira é mais comum termos imbecis, oportunistas e corruptos ocupando a primazia entre os cidadãos, do que homens de elevada concepção cívica.

São oportunistas, líderes de grupelhos organizados e/ou de quadrilhas, caudilhos. Bandidos sem alma, vergonha, pudor ou senso cívico que acabam premiados e ungidos pelo voto dos incautos. E destarte passam a, respaldados pelo vontade popular (dizem eles), a desgovernar-nos, roubar-nos e enganar-nos.

Esquecendo-se daqueles que os elegeram, gerindo em causa própria ou em causa magis stipendium, locupletam-se e enriquecem a nossa custa. E de paga nos dão uma banana.

Estes homens e mulheres que se creem líderes ou até mais, estadistas, são bandidos da pior laia. Pois não há pior bandido do que aquele que rouba e traí seu próprio povo. Do que aquele que rouba a pensão do idoso, o remédio do doente e a comida da boca da criança. Crápulas que merecem dos seus patrícios apenas o desprezo e a mão forte da lei.

A fala agressiva, pungente faz parte das ferramentas de convencimento desta laia. Fala desorganizada, cheia de mantras, que nada diz e apenas vocifera impropérios que usam para convencer as massas incautas. Mas nunca esta fala reflete seus pensamentos, suas intenções.

Somente um Estadista reflete na fala o seu pensamento e intenções. Não é o pensamento, a escrita ou a fala que fez ou fará um Estadista. Ele, o pensamento, apenas lhe é ferramenta de utilidade pública, de mobilização nacional em prol do bem comum.

E, é no pensamento ou na falta dele, que podemos perceber a matéria de que é feito um governante. Na expressão de seu pensar e sentir, através da palavra, podemos observar a altivez de um líder, a cupidez de um oportunista ou a estupidez da mente vazia que não sabe o por quê de estar ali.
O que seria dos ingleses e do mundo sem a altivez do pensamento e da liderança ímpar de Wiston Churchill que nos brindou com máximas como: “o pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”.
O Brasil também teve, em sua jovem história, Estadistas, oportunistas, caudilhos e Capos de quadrilhas, ladrões de casaca que vilipendiaram nosso povo.

Estes, todos, também deixaram para a história registros de seu pensar ou de sua falta de capacidade de pensar. Lembrem-se de Dilma Roussef e das…digamos, suas falas peculiares que destacavam uma inteligência ignota e um pensar ordinário.

Nos últimos tempos a sapiência e a altivez deram lugar, por treze anos, a vulgaridade, a ambição, a desfaçatez e a imoralidade. Mas o reflexo do pensamento de nossos ‘líderes nacionais’, positivos ou negativos, permite-nos separar os estadistas dos ladrões pés-de-chinelos e oportunistas.

Não raro nossos líderes são ambíguos e contraditórios no seu pensar, mas sempre deixaram neste, com clareza meridiana, registrado o seu caráter ou falta dele.

Dom Pedro I disse-nos, por exemplo, ‘Se é pelo bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao Povo que FICO’.

Seu filho, Dom Pedro II, grande Estadista, muitas vezes incompreendido, nos brindou com pensamentos dignos de um homem superior, como por exemplo: ‘Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro’; ou, ‘É preciso trabalhar e vejo que não se fala quase senão em política que é as mais das vezes guerra entre interesses individuais’; e, ‘A política não é para mim senão o duro cumprimento do dever’. Grande homem público expulso da Pátria pela qual deu a vida, morreu no exílio.

Na República passamos pelas contradições de Deodoro da Fonseca nosso primeiro Presidente que afirmou: ‘República no Brasil é coisa impossível porque será uma verdadeira desgraça. O único sustentáculo do Brasil é a monarquia se mal com ela, pior sem ela’.

Pela Carta de Getúlio, que com seus defeitos e virtudes foi um grande Estadista de sua época: ‘Saio da vida para entrar na história’.
Lembremo-nos de Jânio Quadros, com seu ‘Fi-lo porque qui-lo’, falsamente atribuído ao conturbado Presidente, como se esta tivesse sido a justificativa de sua renúncia. Embora falsa e gramaticalmente errada, a frase exemplifica perfeitamente o pensamento conturbado do ex-mandatário.

Conturbado, ausente, caótico são adjetivos aplicáveis ao pensamento ou a falta dele, na lavra da ex-presidente (ou ex-presidAnta, quero dizer, ex-presidenta) Dilma. São pérolas como a do: ‘Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante’. Era Dilmês, a proto-língua, na veia.
E chegamos a Michel Temer, o homem que usa mesóclises. Algo como ‘…sê-lo-ia pela minha formação’. Um homem pronominal sem dúvida. No futuro seus detratores certamente dirão que houvera dito: ‘foder-vos-ei brasileiros’.
Mas não nos esqueçamos do pensamento bruto do Nove-dedos. A voz rouca vociferando impropérios ininteligíveis. Os perdigotos que banham a audiência próxima. O pensamento disforme, imoral, mal intencionado e sujo. Alegria do boquirroto apedeuta que encanta e faz delirar as plateias amestradas.

A pelegada sindical, os ladrões e oportunista da ORCRIM, as ‘muié do grelo duro’, os ‘viados do polo de exportação’, as zelites zintelectuais vibram com o discurso chulo, ausente de moral, oportunista e nulo de qualquer senso cívico e/ou crítico.

A melhor expressão do pensamento do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva pode ser vista em uma frase épica:
ENFIEM O PROCESSO NO CÚ! É a cara dele e de seus asseclas.

Vamos enfiar sim! Tudo e muito mais! No rabo deles.

Resumindo pelo pensar e falar fica claro quem foram nossos Estadistas e quem é o ladrão pé-de-chinelo. O chinelão. E pior o FDP quer voltar. POBRE BRASIL! – Este texto foi gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana – As imagens não fazem  parte do texto original - 


segunda-feira, 3 de abril de 2017

MARILYN MONROE PERSONIFICOU O GLAMOUR HOLLYWOODIANO


Por Altamir Pinheiro

Em uma época emblemática em relação às atitudes envolvendo sexualidade, a atriz e modelo coroada de fama, MARILYN MONROE, tornou-se um dos SEX SYMBOLS mais populares da década de 1950. A “loira burra”, como era taxada,  teria hoje 90 anos se não tivesse ido para o além com apenas 36 anos de idade, quando naquele dia fúnebre em 5 de agosto de 1962, quem governava os Estados Unidos era nada mais nada menos que  John Fitzgerald Kennedy, que veio a morrer assassinado um ano depois. Aliás, diga-se de passagem,  duas mortes que se tornaram em  enigmas para a CIA,  FBI e todo o Serviço Secreto de Inteligência Militar  Norte-americano.

Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen. Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, NORMA JEANE passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1942,  casou-se aos 15 anos com James Dougherty de 21, casamento que durou apenas 4 anos. A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, simbolizou e encantou através do seu charme o cinema mundial   dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20...

Pois bem!!! Logo após, na pindaíba, adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro para mudar o visual. Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a PRIMEIRA CAPA DA REVISTA PLAYBOY EM 1953. Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coreia. Joe, ciumento, não aguentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller.

Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "A MELHOR COMÉDIA DE TODOS OS TEMPOS". Nele a atriz atuou ao lado de  TONY CURTIS e JACK LEMMON. Este filme é muito divertido, passa uma energia contagiante, uma comédia leve, sagaz e acima de tudo, engraçada. Só por ter a icônica Marilyn Monroe já ganha vários pontos. É incrível como ela consegue iluminar cada cena em que aparece. Recomendo o filme,  QUANTO MAIS QUENTE MELHOR, realmente uma grande fita!!!

No tocante às películas de faroestes Marilyn Monroe protagonizou com Bob Mitchum um dos mais belos títulos de filmes. Ou seja, “O RIO DAS ALMAS PERDIDAS”. Foi um dos grandes sucessos de bilheteria de 1954 e certamente o público lotava os cinemas era para ver Marilyn Monroe e não Bob Mitchum. É um faroeste lindíssimo, fotografado num cenário mágico, com paisagens de uma beleza extasiante, onde o rio  é o cenário dominante. O elenco é ótimo e a paisagem é de sonho.

Falando-se de sua vida conturbada, uma das mais célebres performances de Marilyn foi cantar "PARABÉNS A VOCÊ", de maneira sensualíssima com o vestido altamente decotado e sem sutiã,  para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no luxuoso ambiente do  Madison Square Garden de Nova York no dia 29 de maio de 1962. Há quem diga que, DEPOIS QUE DEUS FEZ ESTA MULHER, JOGOU A FÔRMA FORA. O evento reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes. O fato é que, quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte

É interessante como às vezes a gente quer que nossos astros e estrelas sejam pessoas perfeitas, que os vemos como deuses ou deusas, como especiais, que os enxergamos com olhos outros, mas apesar da fama e da riqueza, na verdade, não passam de pessoas normais e com todos os defeitos e virtudes que NÓS, do lado de cá da tela. Como é o caso específico da  POBRE LOURA MONROE, lutou muito e  buscou a vida inteira respeito como atriz e a todo custo ter  um filho. Alguém ligada a ela  já  descreveu sobre sua morte dizendo mais ou menos assim: "Morreu solitária, nua, na cama, tentando alcançar o telefone. O MUNDO NÃO CHEGOU A OUVIR O SEU PEDIDO DE SOCORRO"...

CLIC logo abaixo para você, leitor deste blog, acompanhar durante 46 minutos, passo a passo a misteriosa e emblemática morte de Marilyn Monroe, que através de  um documento inédito  da DISCOVERY conseguiu  reescrever a história. VALE A PENA!!! MUITO BOM!!! CLIC!!!

https://www.youtube.com/watch?v=Rae70schd7Q



 

 

 

 

 

 


 

domingo, 2 de abril de 2017

NO TEMPO DO QUEROSENE E DO VELOCÍPEDE

LAMPARINA USADA PARA "ALUMIAR" AS CASAS DA ROÇA DE ANTIGAMENTE




José de Oliveira Ramos

A casa era grande – não no sentido da Casa Grande de Gilberto Freyre – com vários cômodos. Paredes construídas com barro de estuque e varas de marmeleiro amarradas com palha de carnaúba, deixava sempre um cheiro de Terra. Cheiro de vida, de suor e tempero da paixão que sempre tivemos pelo nosso lugar. Lugar onde nascemos, vivemos e nos sentiríamos premiados por Deus, se, também pudéssemos ter a sorte de fechar pela última vez os olhos naquele mesmo lugar.

O dia, como um poema que se renova a cada dia, começava com o cantar do galo e os berros dos cabritos, cabras e bodes. O silêncio era tão grande, que qualquer pessoa de boas “oiças” poderia escutar o barulho da água fervendo para o café matinal.

A claridade chegava e com ela a hora de apagar a lamparina acesa no escurecer do dia anterior, “na boquinha da noite” – para alumiar apenas o “cômodo” onde se juntasse mais gente.
– Meu fii, vá na venda comprar “uma quarta de litro de querosene”!

A fala continha um misto de ordem com um pedido de favor e poderia ser entendida de outra forma, se não fosse atendida imediatamente:

– Menino, se avexe e cuide logo, se não nós fica no escuro, quando a noite chegar!
Por anos, a lamparina foi a principal “peça” noturna daquela casa. Servia para tudo. Desde “alumiar” a escuridão, até acender o cachimbo – era, também, a grande forma de economizar o desperdício de fósforos.


BOMBA DE ROJÃO


Começava o mês de abril e, quando menos se esperava, chegava a Semana Santa e, logo após, o dia 13 de maio, comemorado no Brasil em homenagem à Nossa Senhora de Fátima. O fim de maio chegava rápido, como se fosse guiado por um meteoro.

Começava junho e a propaganda iniciava os apelos para as compras do Dia dos Namorados, 12 de junho. Em seguida – o dia seguinte – os rojões, traques, foguetes e tudo que representava o período junino começava a “espocar” pela cidade. Fortaleza, ainda hoje é assim.

As fogueiras, as bananeiras sendo “feridas a faca” pelas simpatias das solteironas, anunciavam o dia de Santo Antônio: 13 de junho e estava aberta a porteira oficial para os milhos assados, os bolos de carimãs, os aluás de milho, de pão ou de casca de abacaxi. Os bolos de milho, pé-de-moleque, bolo de batata doce.

Pais chegavam de volta à casa e com eles vinham as caixinhas de “traques” de estalinho, bombas de fósforo, foguetes rabos de saias – mas nunca faltavam as bombas de rojão, as cabeças de nêgo, as rasga latas.

FILA PARA TELEFONAR NO "ORELHÃO" - O OUTRO COM DEFEITO


Ao completar 18 anos e ficar livre de servir ao Exército, Paulinho precisava sair da casa dos pais para tentar a vida (ainda sem uma profissão definida). Com o dinheiro colocado no cofrinho de lata, conseguiu comprar a passagem para a capital. Lá trabalharia mais alguns meses e juntaria as economias para viajar e tentar a vida em São Paulo. Nas priscas eras, na capital paulista sempre se encontrava trabalho fácil – para quem queria realmente trabalhar.
Tudo como planejado. Trabalho garantido, estudos reiniciados para a profissionalização definitiva que não demoraria.

Na tarde do sábado, Paulinho gastou passagens de ônibus e de trem urbano e foi até o “centro” onde encontraria a Central Telefônica e, lá, telefonaria para casa. Mais precisamente para a venda do Seu Cipriano. Falou pouco, pois falaria mais no domingo, com tarifa mais barata:
– Alô, é Seu Cipriano?
– Sim. Quem fala?
– Seu Cipriano, aqui quem fala é Paulinho, filho de Ademir de Rosa. Por favor, peça para alguém falar um recado para o meu pai, que, amanhã, às 10 horas eu volto a telefonar para falar com ele.

Era assim que se usava telefone, não faz tanto tempo assim. Hoje, embora seja o objeto preferido dos assaltantes, para trocar ou pagar dívidas com a droga, qualquer pessoa possui um telefone celular. Telefone de conta no final do mês, telefone pré-pago com direito a bônus e ainda tem o whats-ap.

Detalhe: nenhuma operadora de telefone (apesar de “pagar muita propina”) que serve ao povo brasileiro, presta serviço de qualidade.

VELOCÍPEDE - PRESENTE COMPRADO COM ESFORÇO PELOS PAIS

Velocípede, patinete, pião, io-iô, bambolê (para as meninas), quebra-cabeças, carrinho de madeira – no meu caso, sempre ganhei mesmo foi serra tico-tico, martelo, serrote, lixo para madeira, prego e eu mesmo que fizesse meus brinquedos.

Por muitos anos, pais faziam economia para garantir a compra do material escolar no ano seguinte, bem como o uniforme, os sapatos e a pasta para carregar os livros. Mas, o velocípede, era um presente que os “niños” ganhavam para passear ás tardes na pracinha ou no parque. Ou em casa, no alpendre.
Por que mudamos tanto?
O que ganhamos, de prático, com essas mudanças?

Não faz tanto tempo, o nosso “telefone” eram duas latas vazias amarradas a um barbante, e vivíamos na ilusão da comunicação – e, provavelmente por isso, nunca nos trumbicamos. - Texto gentilmente roubado lá do Jornal da Besta Fubana -