Rodrigo
Buenaventura de Léon
Um
Estadista, como nos faz falta um Estadista!
Estadistas
são forjados de matéria rara: capacidade, desprendimento, coragem, honradez, patriotismo,
vocação cívica. Um tipo raro em qualquer época da história humana e
praticamente inexistente nestes tempos pós-modernos.
Em geral
Estadistas galgam os mais altos cargos públicos e acabam por tornarem-se os
Chefes de Estado e de Governo de suas pátrias. Matéria escassa, quando surgem,
acabam deixando um legado de superações, vitórias e desenvolvimento social no
país.
Mas ser um
Estadista não transforma o ‘homem’ automaticamente em um Chefe do Executivo de
uma nação. No Brasil tivemos Rui Barbosa, por exemplo, um grande estadista, que
por diversas razões peculiares e para o azar do país, não ocupou o posto de primus
inter pares da nação brasileira.
Por outro
lado ser governante, primeiro-ministro, presidente da república, prefeito ou
governador não faz do cidadão um Estadista. Longe disto, em países de
democracias frágeis e jovens como a brasileira é mais comum termos imbecis,
oportunistas e corruptos ocupando a primazia entre os cidadãos, do que homens
de elevada concepção cívica.
São
oportunistas, líderes de grupelhos organizados e/ou de quadrilhas, caudilhos.
Bandidos sem alma, vergonha, pudor ou senso cívico que acabam premiados e
ungidos pelo voto dos incautos. E destarte passam a, respaldados pelo vontade
popular (dizem eles), a desgovernar-nos, roubar-nos e enganar-nos.
Esquecendo-se
daqueles que os elegeram, gerindo em causa própria ou em causa magis
stipendium, locupletam-se e enriquecem a nossa custa. E de paga nos dão uma
banana.
Estes homens
e mulheres que se creem líderes ou até mais, estadistas, são bandidos da pior
laia. Pois não há pior bandido do que aquele que rouba e traí seu próprio povo.
Do que aquele que rouba a pensão do idoso, o remédio do doente e a comida da
boca da criança. Crápulas que merecem dos seus patrícios apenas o desprezo e a
mão forte da lei.
A fala
agressiva, pungente faz parte das ferramentas de convencimento desta laia. Fala
desorganizada, cheia de mantras, que nada diz e apenas vocifera impropérios que
usam para convencer as massas incautas. Mas nunca esta fala reflete seus
pensamentos, suas intenções.
Somente um
Estadista reflete na fala o seu pensamento e intenções. Não é o pensamento, a
escrita ou a fala que fez ou fará um Estadista. Ele, o pensamento, apenas lhe é
ferramenta de utilidade pública, de mobilização nacional em prol do bem comum.
E, é no
pensamento ou na falta dele, que podemos perceber a matéria de que é feito um
governante. Na expressão de seu pensar e sentir, através da palavra, podemos
observar a altivez de um líder, a cupidez de um oportunista ou a estupidez da
mente vazia que não sabe o por quê de estar ali.
O que seria
dos ingleses e do mundo sem a altivez do pensamento e da liderança ímpar de
Wiston Churchill que nos brindou com máximas como: “o pessimista vê
dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada
dificuldade”.
O Brasil
também teve, em sua jovem história, Estadistas, oportunistas, caudilhos e Capos
de quadrilhas, ladrões de casaca que vilipendiaram nosso povo.
Estes,
todos, também deixaram para a história registros de seu pensar ou de sua falta
de capacidade de pensar. Lembrem-se de Dilma Roussef e das…digamos, suas falas
peculiares que destacavam uma inteligência ignota e um pensar ordinário.
Nos últimos
tempos a sapiência e a altivez deram lugar, por treze anos, a vulgaridade, a
ambição, a desfaçatez e a imoralidade. Mas o reflexo do pensamento de nossos
‘líderes nacionais’, positivos ou negativos, permite-nos separar os estadistas
dos ladrões pés-de-chinelos e oportunistas.
Não raro
nossos líderes são ambíguos e contraditórios no seu pensar, mas sempre deixaram
neste, com clareza meridiana, registrado o seu caráter ou falta dele.
Dom Pedro I
disse-nos, por exemplo, ‘Se é pelo bem de todos e felicidade geral da Nação,
diga ao Povo que FICO’.
Seu filho,
Dom Pedro II, grande Estadista, muitas vezes incompreendido, nos brindou com
pensamentos dignos de um homem superior, como por exemplo: ‘Se não fosse
imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a
de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro’; ou, ‘É
preciso trabalhar e vejo que não se fala quase senão em política que é as mais
das vezes guerra entre interesses individuais’; e, ‘A política não é
para mim senão o duro cumprimento do dever’. Grande homem público expulso
da Pátria pela qual deu a vida, morreu no exílio.
Na República
passamos pelas contradições de Deodoro da Fonseca nosso primeiro Presidente que
afirmou: ‘República no Brasil é coisa impossível porque será uma verdadeira
desgraça. O único sustentáculo do Brasil é a monarquia se mal com ela, pior sem
ela’.
Pela Carta
de Getúlio, que com seus defeitos e virtudes foi um grande Estadista de sua
época: ‘Saio da vida para entrar na história’.
Lembremo-nos
de Jânio Quadros, com seu ‘Fi-lo porque qui-lo’, falsamente atribuído ao
conturbado Presidente, como se esta tivesse sido a justificativa de sua
renúncia. Embora falsa e gramaticalmente errada, a frase exemplifica
perfeitamente o pensamento conturbado do ex-mandatário.
Conturbado,
ausente, caótico são adjetivos aplicáveis ao pensamento ou a falta dele, na
lavra da ex-presidente (ou ex-presidAnta, quero dizer, ex-presidenta) Dilma.
São pérolas como a do: ‘Sempre que você olha uma criança, há sempre uma
figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante’. Era
Dilmês, a proto-língua, na veia.
E chegamos a
Michel Temer, o homem que usa mesóclises. Algo como ‘…sê-lo-ia pela minha
formação’. Um homem pronominal sem dúvida. No futuro seus detratores certamente
dirão que houvera dito: ‘foder-vos-ei brasileiros’.
Mas não nos
esqueçamos do pensamento bruto do Nove-dedos. A voz rouca vociferando
impropérios ininteligíveis. Os perdigotos que banham a audiência próxima. O
pensamento disforme, imoral, mal intencionado e sujo. Alegria do boquirroto
apedeuta que encanta e faz delirar as plateias amestradas.
A pelegada
sindical, os ladrões e oportunista da ORCRIM, as ‘muié do grelo duro’,
os ‘viados do polo de exportação’, as zelites zintelectuais
vibram com o discurso chulo, ausente de moral, oportunista e nulo de qualquer
senso cívico e/ou crítico.
A melhor
expressão do pensamento do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva pode ser
vista em uma frase épica:
‘ENFIEM O
PROCESSO NO CÚ’! É a cara dele e de seus asseclas.
Vamos enfiar
sim! Tudo e muito mais! No rabo deles.
Resumindo
pelo pensar e falar fica claro quem foram nossos Estadistas e quem é o ladrão
pé-de-chinelo. O chinelão. E pior o FDP quer voltar. POBRE BRASIL! – Este texto foi gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana – As imagens não fazem parte do texto original -
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