Por Altamir
Pinheiro
EUREKA!!!
EUREKA!!! O problema dos vendedores de “MANGAIOS” das feiras livres de
Garanhuns está resolvido, e não se fala mais nisso!!! Para aqueles pequenos
feirantes que vendem um punhado de CD’s, um ‘MÓI” de coentro e cebolinha, um pacotinho
de colorau e tempero(cominho), pagar a
bagatela de R$ 20,00 fica bastante pesado. O mesmo não se pode dizer dos
ambulantes que negociam com carnes, utilidades domésticas e agropecuárias,
vendedores de ferramentas e artigos de couros e assim por diante. Para esses, o
valor de R$ 20,00 está razoável ou dentro do tolerável.
Antes de
entrar de sola em razão da vereadora Andréa
Nunes(PTB), brilhantemente, TER ENCONTRADO A SOLUÇÃO de como resolver o problema dos pequenos feirantes,
é bom que se diga que essa modalidade de
feira típica da região Nordeste é uma prática “saudável” em todo o interior desse pedaço de Brasil tão
esquecido pelas autoridades, inclusive em cidades grandes como São Paulo. Feira
de rua é uma coisa que está arraigada no dia-a-dia do brasileiro de um modo
geral. Só que, a classe média baixa está fugindo das ditas feiras de ruas, haja
vista o padrão de higiene ser ZERO AO QUADRADO!!! Mesmo pagando um preço
majorado em comparação as feiras livres de bairros, a classe média baixa de
nossa cidade tem a garantia que as carnes e as verduras mantém um patamar
mínimo de conservação por serem REFRIGERADAS em redes de supermercados.
As feiras livres de Garanhuns da Rua Oliveira Lima(quinta-feira),
Sábado(Mundaú e CEAGA), Domingo(Cecília Rodrigues, COHAB II e Magano), e se for
caso, na sexta-feira, dá uma esticadinha até a cidade de Capoeiras para comprar
um queijo de coalho de qualidade, representam uma tradição que não se perdeu com o tempo. Pelo contrário,
cada dia mais feirantes e consumidores optam pelas “feirinhas”, como são
conhecidas popularmente, na busca de alimentos e produtos frescos, produzidos
em sua maioria de modo artesanal, com o mínimo de agentes químicos(o grande
problema ainda consiste no padrão de higiene que precisa melhorar, e muito!!!).
Além disso, é uma oportunidade de sair de casa e se
divertir, bater um papo, aproveitar uma bela manhã neblinando e tomar umas e
outras com tira-gosto de fava “UREIA DE BURRO” com galinha caipira à cabidela e
uma farofinha com cebola picada, borrifada com uma pimentinha
malagueta, um sarapatel feito na hora com uma “lapadinha” de pinga Nordestina
ou Mucuri fabricada pelo nosso amigo Cirilo. Ou então tomar um lanche com o famoso pão doce e um copão de caldo
de cana ou mesmo saborear um suculento pastel de carne, camarão ou queijo na
banca(apesar de grudenta) de Dona Maria do Bago Mole...
Pois
bem!!! A vereadora Andréa Nunes vai entrar com um requerimento na próxima
quarta-feira((15/05) tendo como prioridade absoluta o drástico rebaixamento da
taxa para o PEQUENO FEIRANTE. Ou seja, o valor vai cair de 20 para 5 reais.
Agora, o que a vereadora não abre mão é dos aspectos higiênico-sanitários da
comercialização e manipulação de produtos alimentícios nas 6 feiras livres. Até
porque conhecer, informar aos visitantes das feiras e apoiar esta estrutura de
comercialização é de fundamental importância para a garantia da saúde e
qualidade de vida da população. Há de se fazer, através da vigilância
sanitária, um diagnóstico que identifique
problemas higiênico-sanitários nas barracas das feiras, nos equipamentos e
utensílios, nas práticas de manipulação e na qualidade dos produtos ofertados. O
CAMINHO É POR AÍ!!!
Mas,
qual é solução mirabolante que a vereadora encontrou ou o milagre praticado por
ela para o vendedor de um “MÓI” de
coentro pagar uma taxa de apenas 5 reais?!?!?! SIMPLES!!! Basta
que se faça uma DIVISÓRIA, em uma banca,
por quatro pequenos ambulantes, cada um entrando com 5 reais totalizando 20 e as
quatro figuras daquela banca usando um
único espaço de chão. Quer dizer, diminui a área ocupada, a feira fica mais reduzida
e melhor para o freguês se locomover e, de lambuja, um precinho camarada para o pequeno negociante.
Voltando
a higienização, a vereadora em seu requerimento vai exigir que seja colocado /
atrelado / pendurado um cesto de lixo ou lixeira em cada banca e no final da
feira, no começo da tarde, os garis
fazem um mutirão limpando o resto de sujeira que ficou no chão e, de imediato,
a firma terceirizada vem logo a seguir com o CARRO PIPA e uma mangueira de
pressão lavando a rua com água e um xampu apropriado, inclusive banhando as
calçadas das respectivas residências e liberando de imediato a rua limpa, cheirosa e ladrilhada para seus moradores usufruírem de
um padrão de higiene cabível a qualquer sociedade que se diga civilizada. Claro
que há solução para o caso... É SÓ QUERER!!!
P.S.:
- É louvável o empenho e a preocupação dos prefeituráveis e dos vereadores que
estão protegendo os sofríveis ambulantes, coitados!!! Agora, é preciso ter
senso de responsabilidade para fazer as denúncias cabíveis e levar os
infratores as barras dos tribunais, se for o caso. O que não pode haver(espero
que não esteja acontecendo), é manipular o tabaréu do feirante pensando que ele
é otário e não perceba que por trás de tudo isso, haja interesses eleitoreiros,
politiqueiros, “vingatismo” e o escambau a quatro. CUIDADO GENTE!!! Feirante não
é GADO para ser tangido...