quarta-feira, 8 de maio de 2019

DIRETORA ANDRÉA NUNES DEIXOU UM LEGADO DIGNO DE APLAUSOS NA ESCOLA SIMÔA GOMES DA COHAB II



Por Altamir Pinheiro

Antes de escrever este texto mantive contato, nesta manhã, com uma pessoa que tem total acesso às dependências da Escola Simôa Gomes. Essa figura relatou-me  que,  depois do acontecido, o QUADRO É DESOLADOR... Lá, defrontou-se  com uma equipe  totalmente desmotivada como se  todos tivessem perdido o norte, a turma desiludida, angustiada,   frustrada com os arbitrários acontecimentos, desnorteada e sem saber que rumo tomar. No tocante ao alunato, nas salas de aula, apenas um punhado de gatos pingados; professores desmotivados; baixo astral pra lá de Bagdá; SENSAÇÃO DE CEMITÉRIO...


Como se sabe, às vezes algumas frases pinçadas dentro de  um contexto  deturpa toda uma dissertação. Até porque,  numa oportunidade como esta, os vampiros sugadores da última gota de sangue tentam atingir a querida diretora TIA DÉIA(como  é carinhosamente tratada),    mas, na verdade,  atingiram em cheio à própria  escola. Pois bem!!!  gratidão é aquele sentimento expressado por uma pessoa de coração aberto, que não busca nada em troca e muito menos tenta se promover às custas dos outros. Para quem conhece ANDRÉA NUNES, essa é a marca da personalidade  dessa GIGANTE que elevou o nome de sua escola aos mais altos patamares da vida esportiva educacional do Bairro da COHAB II.


Eis a ASCENÇÃO que ela deu a escola e o LEGADO deixado por essa dedicada professora de Educação Física para toda uma comunidade. Quando ela assumiu a direção há pouca mais de 5 anos, a quadra da escola era utilizada por pessoas da comunidade ou seja, quem mandava na quadra era  os delinquentes juvenis viciados em drogas que não faziam parte da escola. O quadro era assustador e as ameaças eram constantes. Um quadro de violência juvenil inimaginável.

Para se ter uma ideia, professor de educação física não podia dar aula na quadra porque o pessoal, a marginalidade tomadora de drogas cantava de galo no terreiro, digo, na quadra, e era uma esculhambação, ou melhor, um terror  generalizado. Sem utilizar da força nem muito menos da repressão   policial,  somente  através do diálogo com os pais dos viciados, ela  conseguiu contornar toda essa tragédia genocida que consome os jovens dos bairros periféricos de Garanhuns.  Hoje, com apoio do Conselho Tutelar, com os familiares desses jovens tendo na linha de frente a então DIRETORA, esse quadro foi totalmente revertido e chegou até a trazer de volta aos bancos escolares os outrora viciados que se tornaram bons atletas fazendo parte das equipes de futsal, vôlei, judô, xadrez, natação e demais esportes.









2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Isso n poderia ter acontecido com tia Andréa