sexta-feira, 10 de maio de 2019

VEREADORA ANDRÉA NUNES ACHOU A SOLUÇÃO PARA OS FEIRANTES DE GARANHUNS



Por Altamir Pinheiro
EUREKA!!! EUREKA!!! O problema dos vendedores de “MANGAIOS” das feiras livres de Garanhuns está resolvido, e não se fala mais nisso!!! Para aqueles pequenos feirantes que vendem um punhado de CD’s, um ‘MÓI” de coentro e cebolinha, um pacotinho de colorau  e tempero(cominho), pagar a bagatela de R$ 20,00 fica bastante pesado. O mesmo não se pode dizer dos ambulantes que negociam com carnes, utilidades domésticas e agropecuárias, vendedores de ferramentas e artigos de couros e assim por diante. Para esses, o valor de R$ 20,00 está razoável ou dentro do tolerável.

Antes de entrar de sola em razão  da vereadora Andréa Nunes(PTB), brilhantemente, TER ENCONTRADO A SOLUÇÃO de como resolver o problema dos pequenos feirantes, é bom que se diga que essa modalidade   de feira típica da região Nordeste é uma prática “saudável” em todo  o interior desse pedaço de Brasil tão esquecido pelas autoridades, inclusive em cidades grandes como São Paulo. Feira de rua é uma coisa que está arraigada no dia-a-dia do brasileiro de um modo geral. Só que, a classe média baixa está fugindo das ditas feiras de ruas, haja vista o padrão de higiene ser ZERO AO QUADRADO!!! Mesmo pagando um preço majorado em comparação as feiras livres de bairros, a classe média baixa de nossa cidade tem a garantia que as carnes e as verduras mantém um patamar mínimo de conservação por serem REFRIGERADAS em redes de supermercados.
As feiras livres de Garanhuns da Rua Oliveira Lima(quinta-feira), Sábado(Mundaú e CEAGA), Domingo(Cecília Rodrigues, COHAB II e Magano), e se for caso, na sexta-feira, dá uma esticadinha até a cidade de Capoeiras para comprar um queijo de coalho de qualidade, representam uma tradição  que não se perdeu com o tempo. Pelo contrário, cada dia mais feirantes e consumidores optam pelas “feirinhas”, como são conhecidas popularmente, na busca de alimentos e produtos frescos, produzidos em sua maioria de modo artesanal, com o mínimo de agentes químicos(o grande problema ainda consiste no padrão de higiene que precisa melhorar, e muito!!!).
Além disso, é uma oportunidade de sair de casa e se divertir, bater um papo, aproveitar uma bela manhã neblinando e tomar umas e outras com tira-gosto de fava “UREIA DE BURRO” com galinha caipira à cabidela e uma farofinha com  cebola picada, borrifada com uma pimentinha malagueta, um sarapatel feito na hora com uma “lapadinha” de pinga Nordestina ou Mucuri fabricada pelo nosso amigo Cirilo.  Ou então tomar um lanche com  o famoso pão doce e um copão de   caldo de cana ou mesmo saborear um suculento pastel de carne, camarão ou queijo na banca(apesar de grudenta) de Dona Maria do Bago Mole...
Pois bem!!! A vereadora Andréa Nunes vai entrar com um requerimento na próxima quarta-feira((15/05) tendo como prioridade absoluta o drástico rebaixamento da taxa para o PEQUENO FEIRANTE. Ou seja, o valor vai cair de 20 para 5 reais. Agora, o que a vereadora não abre mão é dos  aspectos higiênico-sanitários da comercialização e manipulação de produtos alimentícios nas 6 feiras livres. Até porque conhecer, informar aos visitantes das feiras e apoiar esta estrutura de comercialização é de fundamental importância para a garantia da saúde e qualidade de vida da população. Há de se fazer, através da vigilância sanitária, um diagnóstico que  identifique problemas higiênico-sanitários nas barracas das feiras, nos equipamentos e utensílios, nas práticas de manipulação e na qualidade dos produtos ofertados. O CAMINHO É POR AÍ!!!
Mas, qual é solução mirabolante que a vereadora encontrou ou o milagre praticado por ela  para o vendedor de um “MÓI” de coentro pagar uma taxa de apenas 5 reais?!?!?!  SIMPLES!!! Basta que se faça uma DIVISÓRIA, em uma banca, por quatro pequenos ambulantes, cada um entrando com 5 reais totalizando 20 e as quatro figuras daquela  banca usando um único espaço de chão. Quer dizer, diminui a área ocupada, a feira fica mais reduzida e melhor para o freguês se locomover e, de lambuja, um  precinho camarada para o pequeno negociante.
Voltando a higienização, a vereadora em seu requerimento vai exigir que seja colocado / atrelado / pendurado um cesto de lixo ou lixeira em cada banca e no final da feira, no começo da tarde,  os garis fazem um mutirão limpando o resto de sujeira que ficou no chão e, de imediato, a firma terceirizada vem logo a seguir com o CARRO PIPA e uma mangueira de pressão lavando a rua com água e um xampu apropriado, inclusive banhando as calçadas das respectivas residências e liberando de imediato  a rua limpa, cheirosa  e ladrilhada para seus moradores usufruírem de um padrão de higiene cabível a qualquer sociedade que se diga civilizada. Claro que há solução para o caso... É SÓ QUERER!!! 

P.S.: - É louvável o empenho e a preocupação dos prefeituráveis e dos vereadores que estão protegendo os sofríveis ambulantes, coitados!!! Agora, é preciso ter senso de responsabilidade para fazer as denúncias cabíveis e levar os infratores as barras dos tribunais, se for o caso. O que não pode haver(espero que não esteja acontecendo), é manipular o tabaréu do feirante pensando que ele é otário e não perceba que por trás de tudo isso, haja interesses eleitoreiros, politiqueiros, “vingatismo” e o escambau a quatro. CUIDADO GENTE!!! Feirante não é GADO para ser tangido...


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