sábado, 17 de junho de 2017

O JOGO SAFADO, NOJENTO E ACANALHADO DE JANOT

    
JANOT MANDA PRENDER – Uma semana depois das gravações, o procurador Ângelo Goulart foi preso a pedido da PGR

As mais recentes ações do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, muitas das quais controversas, revelaram que ele vinha trafegando numa linha tênue e perigosa que separava a boa e necessária liturgia jurídica de seus interesses pessoais e políticos. O que ISTOÉ traz agora em suas páginas indica que Janot pode ter ultrapassado e muito essa fronteira. Trata-se de duas ligações telefônicas, ainda sob sigilo judicial, interceptadas pela Polícia Federal, no âmbito da operação Lava Jato, obtidas com exclusividade pela reportagem de ISTOÉ. Na gravação, com pouco mais de 13 minutos de duração, a procuradora da República Caroline Maciel, chefe da PGR no Rio Grande do Norte, mantém uma conversa estarrecedora com o colega Ângelo Goulart. No diálogo, Caroline o alerta sobre os perigos de um eventual apoio dele a Raquel Dodge, candidata à sucessão do procurador-geral da República e tida como “inimiga” de Janot. De acordo com Caroline, “a tática de Janot é apavorar quem está do lado de Raquel”. Sete dias depois da conversa, ocorrida em 11 de maio deste ano, Ângelo teve sua prisão decretada pelo próprio Rodrigo Janot. “A conversa que rola é que você estaria ajudando Raquel. Estou te avisando porque parece que a guerra está num nível que eu não consigo nem imaginar porque eu não sou desse tipo de coisa. Inclusive, pelo que eu senti, a tática de Janot é apavorar quem estiver do lado de Raquel”, afirmou.


Outro trecho é ainda mais revelador sobre um possível – e impróprio – modus operandi na PGR. Guarda relação com as investidas da procuradoria-geral da República contra parlamentares. Deixa claro que as ações envolvendo políticos nem sempre estão assentadas, como deveriam, no estrito exame da lei. Sugerem que investigações podem estar contaminadas por ambições tão individuais quanto inconfessáveis. Em tom de desespero, devido ao clima beligerante instalado na procuradoria, Caroline afirma que, por ter franqueado apoio a Raquel Dodge, o presidente do DEM e senador José Agripino Maia (RN) entrou na alça de mira da Procuradoria-Geral da República. Segundo Caroline, outro procurador da Lava Jato compartilha da mesma apreensão. “É o seguinte. O Rodrigo (Rodrigo Telles de Souza, procurador da Lava Jato no STF) está muito preocupado porque ouviu (…) ele disse que se fala lá nessa história de (senador) José Agripino (DEM-RN) ter prometido apoio a Raquel. E querem de alguma forma agora lascar José Agripino. (…) Aí Rodrigo é um que está apavorado. ‘É, estou com medo de acontecer alguma coisa, agora Janot vai partir pra cima e não sei o quê…’ Eu disse: Meu Deus do céu, ele tá apavorado, senti que ele está apavorado. Porque Rodrigo (Teles), coitado, ele não é ligado a ninguém”.

Os áudios são devastadores e tisnam a imagem do procurador-geral da República num momento crucial para a Lava Jato e de suma importância para o País, a três meses do encerramento do seu mandato. Mostram que Janot pode estar se movimentando ao sabor de suas conveniências particulares e políticas, o que coloca em suspeição não só as ações pretéritas do procurador-geral como as futuras. Não foram leves as últimas munições disparadas por Janot, como o controverso acordo com os donos da JBS, – celebrado no afogadilho e marcado pela condescendência com os delatores investigados – as prisões de Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e de Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), e a própria denúncia contra o ex-presidente do PSDB. Como não é nada desprezível o arsenal que Janot vem preparando para breve. Nos próximos dias, ele deve denunciar o presidente da República, Michel Temer, por corrupção passiva e organização criminosa. A questão que se impõe agora, diante das revelações trazidas por ISTOÉ, é: terá o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, legitimidade para levar adiante ações de tamanha envergadura com potencial para influir não só na atual disposição das peças do tabuleiro do poder político, como na sucessão presidencial de 2018?


O ALERTA A ANGELO GOULART

Em conversa mantida no dia 11 de maio deste ano com o procurador da República, Ângelo Goulart, a colega Caroline Maciel mostra grande preocupação com o eventual apoio dele a Raquel Dodge, arqui-inimiga e candidata à sucessão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo ela, Janot quer “destruir todo mundo nos arredores” e que sua “tática é apavorar quem está do lado de Raquel”. Sete dias depois da conversa, Ângelo teve sua prisão decretada.



Caroline Maciel – Eu soube da informação que (Rodrigo) Janot está pensando em ficar, em tentar permanecer, e quer destruir todo mundo nos arredores. A conversa que rola é que você estaria ajudando Raquel (Dodge, candidata à PGR e opositora de Rodrigo Janot).

Goulart – Eu?

Caroline Maciel– Estou te avisando porque parece que a guerra está num nível que eu não consigo nem imaginar porque eu não sou desse tipo de coisa.

Goulart – Mas da onde apareceu isso, gente? Nem contato com a Raquel eu tenho?
Caroline Maciel – Inclusive, pelo que eu senti, a tática de Janot é apavorar quem estiver do lado de Raquel. Claro que tem gente que nem liga. Mas tem gente que…

Caroline Maciel – Parece que o negócio tá…



Goulart – Incoerente. Ontem ele (Janot) pediu um favor para ver um negócio no TSE para ele (Goulart atuava na vice-procuradoria-geral eleitoral, com uma mesa de trabalho no TSE inclusive).


VÍCIOS DE ORIGEM

Assim como Agripino Maia, Temer tambéminclina-sepor Raquel Dodgepara substituir Janot. Ela é a candidata prefe- rida não só de Temer, como de auxiliares do presidente – tudo o que o procurador- geral menos quer, como demonstram claramente os áudios. Se, como dizem as gravações, Agripino seria perseguido pela PGR por articular apoio à arqui-inimiga de Janot na procuradoria-geral, por que o mesmo não poderia estar acontecendo com outros políticos, o presidente da República incluído? Janot, nesse contex- to, pode ter declarado guerra aberta ao presidente Temer por sua inclinação a favor de Raquel. Em qualquer País sério do mundo, as deliberações de Janot se- riam seriamente questionadas, para dizer o mínimo, por conter vícios de origem.

SILÊNCIO CONVENIENTE – O ministro Edson Faquin ainda deve explicações sobre jantar com delator da JBS

A própria prisão do procurador Ângelo Goulart foi precedida de eventos nebulosos. Como é notório, Goulart é o procurador que foi preso em 18 de maio deste ano, acusado de receber dinheiro para repassar informações ao empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, a respeito de investigações que o envolviam. A prisão foi decretada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República. Fachin, a propósito, ainda deve explicações a respeito de um suposto jantar com a presença de Joesley e Ricardo Saud, executivo da JBS, durante sua campanha à vaga de ministro. A informação sobre os vazamentos de Goulart foi passada à PGR pelo próprio Joesley Batista em delação premiada. Na famosa conversa mantida entre Joesley e Temer, o empresário comunica ao presidente sobre a ‘compra’ de um pro- curador da República para ajudar os acionistas da holding com informações sobre as investigações em andamento. Segundo o dono da JBS, Goulart recebeu suborno para repassar informações sigi- losas sobre a Operação Greenfield, que investiga corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes em fundos de pensão de funcionários de estatais. Ocorre que, inicialmente, Joesley negou aos procuradores que o aliciamento ao procurador fosse para valer. Classificou-o como “blefe” e “bravata”. Dias depois, quando as negociações com a Procuradoria avançaram, ele resolveu mudar o depoimento e asseverou que, sim, a compra do informante era real. Diante das revelações trazidas à baila agora por ISTOÉ é licito indagar: o que pode ter provocado a reviravolta? Mais: o possível apoio de Goulart a Raquel Dodge pode ter sido determinante para a mudança de versão e a conseqüente prisão do procurador, uma vez que Joesley e a equipe de Janot estavam indiscutivelmente afinadas e interessadas em correr com uma delação “boa para ambas as partes”?


CLIMA DE GUERRA

A julgar pelas palavras da procuradora Caroline Maciel, identificada na conversa como “Carol”, trata-se de um cenário plausível. Durante toda conversa, ela demonstra sua angústia em relação à guerra interna responsável por incendiar a PGR nos meses que antecedem a nova eleição ao cargo de procurador-geral da República, que terá novo ocupante em setembro. Desde março, as movimentações para a disputa vêm se intensificando e o clima se deteriorando na mesma proporção. O diálogo indica que a atmosfera na Procuradoria é de caça às bruxas, em que os procuradores têm medo de serem associados a algum candidato específico e sofrer retaliações após o resultado – um temor que deveria passar a léguas de distância de um órgão como o Ministério Público Federal, criado exatamente para denunciar abusos e atos criminosos contra a sociedade. “Esse negócio é muito ruim, esse ambiente”, lamenta Ângelo em dado momento do diálogo. A procuradora corrobora: “Muito ruim. Eu estou te falando porque eu adoro você. E vi seu nome virando pelos meios lá. Ficou tipo assim, como inimigo (de Janot). Eu não gosto dessas coisas não, Ângelo”. Ela volta ao tema ao dizer que “os ânimos estão muito piores do que se pensava. “Eu tô apavorada, que eu não gosto disso, não.”

Quando o diálogo aconteceu, ainda não havia se encerrado o prazo de apresentação das candidaturas para a eleição pelo comando da PGR, o que só se concretizou no dia 24 de maio – 13 dias depois. Àquela altura, Janot ainda cogitava concorrer a um terceiro mandato consecutivo. Por isso, num trecho da conversa, Caroline fala numa “estratégia de guerra” para Janot se manter no cargo. “Tô te dizendo isso porque a coisa lá parece que vai ser pesada, pelo menos a estratégia de guerra, e tá se falando lá pelo gabinete que Janot vai tentar ficar só pra Raquel não ficar”, afirma ela, para logo em seguida reforçar. “Se você quiser apoiar que você quiser, você pode apoiar. Isso tem que ser uma coisa democrática. Meu Deus do céu. Mas parece que tá assim: se você está com um você é inimigo do outro. Ai, meu Deus, isso não existe para mim”. Procurada por ISTOÉ na quinta-feira 15, a procuradora-chefe da PGR no Rio Grande do Norte, Caroline Maciel, reiterou as afirmações extraídas do áudio. “Não estava defendendo nem a candidatura de Raquel nem de Janot”, quis deixar claro.


GOULART – Depois de cooptado por Joesley, vazou para o delator dados das investigações

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acabou recuando da ideia de um novo mandato, principalmente depois do esgarçamento da relação com Temer, em consequência da divulgação do acordo de delação premiada com os irmãos Wesley e Joesley Batista, da J&F. Mesmo assim, Janot permanece empenhado, mais do que nunca, em evitar a ascensão de Raquel Dodge. Em 2015, ela obteve 402 votos dos colegas e ficou em terceiro lugar na preferência para ocupar o posto. A escolha dela pelo presidente da República pode representar o ponto final da era Janot na PGR. Concorrem contra ela, Nicolao Dino e Mário Bonsaglia (ver quadro), hoje os preferidos do procurador-geral. Janot receia sobretudo que Raquel, uma das responsáveis pela Operação Caixa de Pandora, contrarie interesses de seu grupo na procuradoria. Por “contrariar interesses” leia-se abrir uma série de investigações internas e instaurar processos administrativos capazes de colocar em xeque as ações de Janot – muitas das quais nadas republicanas, como indicam as gravações reveladas agora por ISTOÉ – à frente do órgão.




A PERSEGUIÇÃO A AGRIPINO


A procuradora da República Caroline Maciel diz a Angelo Goulart que, por ter prometido apoio a Raquel Dodge, o senador José Agripino Maia (RN), presidente do Dem, virou alvo da Procuradoria-geral da República. “querem de alguma forma agora lascar José agripino”, revelou ela.

Goulart – Olha, na boa, Carol, eu estou c. (palavrão) e andando para isso. Eu tenho consciência do que eu faço. Então, quer achar? Acha. Não fiz nada demais, nada demais.

Caroline Maciel – É o seguinte. O Rodrigo (Rodrigo Telles de Souza, outro procurador da Lava Jato no STF) está muito preocupado porque ouviu (…) ele disse que se fala lá nessa história de (senador) José Agripino (DEM- RN) ter prometido apoio a Raquel. E querem de alguma forma agora querem lascar José Agripino (Agripino responde a inquérito no STF e teve seus sigilos quebrados em apuração sobre suspeita de propina paga a ele pela OAS).

Goulart – Então, tô nem aí.

Caroline Maciel – Agora, Rodrigo (Teles), coitado, acho que estão fazendo aquela tática tipo assim: “Raquel vai destruir todo mundo”, sabe? Aí Rodrigo é um que está apavorado. “É, estou com medo de acontecer alguma coisa, agora Janot vai partir pra cima e não sei o quê…” Eu disse: Meu Deus do céu, ele tá apavorado, senti que ele está apavorado. Porque Rodrigo (Teles), coitado, ele não é ligado a ninguém.

Goulart – Mas isso aí… o que ele vai poder prejudicar? Vai prejudicar em que, cara?

Caroline Maciel – Não sei, sei lá. Enfim, fico apavorada com esses negócios. Mas estamos lá: seu santo nome em vão no meio e o meu também.

Goulart – O seu também?

Caroline Maciel – O meu também porque eu estou sendo acusada de ter intermediado o acordo de José Agripino com Raquel (Dodge) (risos) Coitada de mim. A única vez que tive com José Agripino fiquei foi me tremendo todinha com as coisas, porque eu não sou acostumada com esse negócio.

Caroline Maciel – Cacete… Então meu santo nome está lá, dizendo que eu estou intermediando o encontro de José Agripino com Raquel. Só que é óbvio que quem intermedeia esses encontros é Luciano Maia, que é primo dele.

Neste trecho da conversa, a procuradora da República Caroline maciel fala sobre o clima beligerante na PGR e o possível vale-tudo para que Rodrigo Janot permaneça no cargo por mais um mandato. “a coisa lá parece que vai ser pesada, pelo menos a estratégia de guerra … e tá se falando lá pelo gabinete que o Janot vai tentar ficar só pra Raquel não ficar”

Goulart – Esse negócio é muito ruim, esse ambiente.

Caroline Maciel – Muito ruim. Eu estou te falando, porque eu adoro você. E vi seu nome virando pelos meios lá. Ficou tipo assim como inimigo.

Goulart – É um jogo, cara, tá um clima horrível isso aí.

Caroline Maciel – É nesse jogo acaba que gente que não tem nada a ver pode se prejudicar, sabe?

Caroline Maciel – Eu tô te dizendo isso porque a coisa lá parece que vai ser pesada, pelo menos a estratégia de guerra e tá se falando lá pelo gabinete que o Janot vai tentar ficar só pra Raquel não ficar.




RAQUEL DODGE, A SUCESSORA?!?!?!

Na bolsa de apostas da sucessão de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República (PGR), Raquel Ferreira Elias Dodge está bem cotada. Em 2015, ela obteve 402 votos dos colegas e ficou em terceiro lugar na listra tríplice dos preferidos para ocupar o cargo de procurador-geral. Como Janot ficou em primeiro, ele foi o escolhido para continuar no cargo e teve seu nome aprovado no Senado. A eventual eleição de Raquel Dogde agora, seria o ponto final da era Rodrigo Janot na PGR, já que ela faz oposição aberta ao atual chefe do MPF.



Transcrito da Revista Isto É

sexta-feira, 16 de junho de 2017

PORCO NOJENTO DO PT ATACA JORNALISTA



O PETRALHA VAGABUNDO, que já foi detido por trocar ofensas com o senador Aloysio Nunes, havia hostilizado Janot  e Joaquim Barbosa.

Cláudio Humberto

Ex-assessor da deputada Érika Kokay (PT-DF), Rodrigo Grassi Cademartori aproveitou o tédio do feriadão para dar continuidade à onda de ataques contra jornalistas em aeroportos. A vítima da vez foi o apresentador Alexandre Garcia, que não reagiu diretamente à série de ofensas verbais feitas pelo pseudo-esquerdista. Em vez disso, recorreu à tripulação para providências.

Conhecido como "Rodrigo Pilha", o babaca profissional responde a denuncias pelos crimes de calúnia e injúria. Em fevereiro deste ano, ele postou um vídeo no Youtube, em que afirma que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria se reunido com parlamentares num restaurante em Brasília com o intuito de fechar acordo para livrar o peemedebista Michel Temer de uma possível investigação.

Além de mal informado, como provaram o pedido de abertura de inquérito e provável apresentação de denúncia contra o presidente, Rodrigo já foi detido por trocar ofensas com o então senador e hoje ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. Ele também tentou chamar atenção hostilizando o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa e a blogueira cubana Yoani Sánchez, em 2014.

Mas ao contrário do "socialismo" que prega, Rodrigo vive se esbaldando com charutos, champagne e passeios de lancha, além é claro de exposições de gosto duvidoso, confirmadas pelas fotos abaixo.
O VAGABUNDO Pseudo-esquerdista leva vida de luxo enquanto ataca pessoas conhecidas para se autopromover...

JORNALISTA É AGREDIDO POR UM  PLAYBOYZINHO PETRALHA SAFADO

ESTE É DAQUELES PLAYBOYZINHOS TÍPICOS PETRALHAS QUE ODEIAM  E XINGAM AS "ZELITES". PORÉM...



Rodrigo Constantino


Quando um sujeito começa a ofender um senhor na fila para o avião, achando-se o tal por conta disso, temos um caso de fundo do poço para a moralidade, o respeito ao próximo, a decência. E foi isso que esse Ricardo Pilha fez com o jornalista Alexandre Garcia, da TV Globo. Um ato de covardia pura, de canalhice, sem falar da repetição de slogans idiotas que parecem retirados de alunos marxistas de uma escola de quinta categoria.


E quem é Ricardo Pilha, o autor da baixaria? Alexandre Garcia fez um bom resumo:  PILHA ERA ASSESSOR DA ÉRIKA KOKAY, A QUE QUER MUDAR O SEXO DE CRIANÇAS SEM O CONSENTIMENTO DOS PAIS. PILHA JÁ XINGOU JOAQUIM BARBOSA EM RESTAURANTE. PILHA JÁ TIROU O EX-MOTORISTA DO MARIGHELA, ALOYSIO NUNES, DO SÉRIO. PILHA, AGORA, ATACOU O JORNALISTA ALEXANDRE GARCIA APENAS PORQUE NÃO CONCORDA COM SEU POSICIONAMENTO POLÍTICO. OS ARGUMENTOS? “GOLPISTA”, “A GLOBO APOIOU A DITADURA” E POR AÍ VAI.



Na foto acima podemos ver a cara do “MALANDRO” brasileiro. O sujeito ronda em torno do poder de olho em privilégios, em tetas estatais, enquanto defende o socialismo igualitário. Um típico loser, um cara medíocre incapaz de produzir riqueza, e que, por isso e pela completa falta de valores morais, vai buscar no estado a alternativa para expropriar riqueza dos outros.

Um sujeito que acha que o PSDB é de “extrema-direita” deveria estar internado num manicômio. Mas eis o ponto aqui: Pilha poderia ser considerado apenas um imbecil qualquer, mas não é o caso, pois como ele, existem outros milhares, milhões! Há método nessa tática, que vem de cima, das lideranças do próprio PT e suas linhas auxiliares. E há um padrão nessa estupidez.

Pilha é como o Smith do “Matrix”: existem diversos clones espalhados por aí, todos iguais, doutrinados nas escolas e universidades por militantes marxistas disfarçados de professores. As coisas que ele repete são as mesmas que essa extrema-esquerda toda diz por aí. Eles perderam qualquer capacidade de raciocínio, não conseguem mais pensar.

COM AS BOQUINHAS ESTATAIS DESAPARECENDO AOS POUCOS, COM O “CHEFE” DA QUADRILHA PODENDO SER PRESO, COM A POSSIBILIDADE DO FIM DO IMPOSTO SINDICAL, ESSES ESQUERDISTAS ENTRAM EM DESESPERO E PARTEM PARA A AGRESSÃO, A INTIMIDAÇÃO, O DESRESPEITO, POIS ESTA É A ÚNICA COISA QUE LHES RESTOU. OU ALGUÉM IMAGINA UM CARA DESSES PARTICIPANDO DE ALGUM DEBATE? MAIS PROVÁVEL HAVER DEBATE COM UM JEGUE, CONVENHAMOS.

Porcos selvagens acuados enlouquecem e partem para a agressão. Os petistas estão como os porcos acuados. E, ingratos, chamam de golpista o vice-presidente que elegeram, cospem na TV Globo que lhes concede enorme espaço, hostilizam jornalistas como Miriam Leitão que também é de esquerda e que ainda pede quase desculpas depois, alegando que o PT não é “isso”. Como não? O PT é exatamente isso. Pilha é a cara do PT!

Alexandre Garcia, uma das poucas vozes de bom senso que restaram na emissora, não caiu na pilha. Manteve a serenidade. Melhor assim, pois tudo que um marginal desses quer é uma reação, para poder bancar a vítima depois, invertendo tudo como sempre fazem. Mas confesso: vendo aquelas cenas, dá vontade de ver uma alma decente intervindo, nem que fosse para matar um pernilongo pousado bem na bochecha do recalcado petista…

BANDIDOS DO PT AGRIDEM JORNALISTAS COM PALAVRÕES...




João Pedroso de Campos

Depois do episódio de intolerância vivido pela jornalista Miriam Leitão, da TV Globo e do jornal O Globo, hostilizada dentro de um avião por militantes do PT, o jornalista Alexandre Garcia, também do grupo Globo, passou pela mesma experiência lamentável nesta quinta-feira. Acompanhado da mulher, Magda Pereira, Garcia foi sucessivamente ofendido por um militante de esquerda antes de embarcar e durante o voo que o levou do aeroporto de Brasília ao aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O rapaz estava no mesmo voo, o 1700, da companhia aérea Gol, e registrou as hostilidades ao jornalista em um vídeo, que circula em redes sociais e no YouTube (veja abaixo). Ainda na fila do embarque, ele grita palavras de ordem contra a Rede Globo e Alexandre Garcia, acusando-os de terem apoiado a ditadura militar, e chama o jornalista diversas vezes de “golpista”.

“Que legal que a gente vai no mesmo voo. Golpista! Vai ter mimimiriam Leitão? Alexandre, você também vai soltar notinha se vitimizando igual à Miriam Leitão?”, grita o rapaz. “Vai chamar a Polícia Federal? Vai ter mimimi? Vai dizer que é ódio? Vocês que incentivam o ódio contra o PT, o PCdoB, contra a esquerda”, continua. As agressões verbais seguiram até a entrada de Garcia no avião, quando ele foi xingado de “cagão”. O jornalista não respondeu às provocações.

A VEJA, Alexandre Garcia relata que os ataques do rapaz começaram ainda no saguão do aeroporto e, embora tenham cessado durante o voo, foram retomados quando a aeronave pousou na capital mineira. “Vi que tinha um sujeito gritando atrás de mim, enlouquecido. É o momento dele aparecer, parecia que estava fora de si. Disse que o destino marcou esse encontro, que nos colocou no mesmo voo. Ele veio gritando desde o balcão”, diz.

Mesmo diante dos ataques ao jornalista na fila para embarcar, os dois funcionários da Gol responsáveis por conferir as passagens não tomaram nenhuma providência para resguardá-lo, como mostra o vídeo. As imagens mostram, no entanto, que, durante a entrada dos passageiros no avião, o comandante chama o jornalista à entrada da cabine e conversa com ele.

Segundo Alexandre Garcia, o piloto disse que poderia retirar o rapaz do voo, mas que ele, Garcia, não concordou com a medida. “A aeromoça da Gol tomou a iniciativa de chamar o comandante, que queria expulsá-lo do avião, mas não deixei. É alguém que quer aparecer. E ele acabou voando graças a mim”, ironiza o jornalista. “Era uma pessoa muito alterada, não dei muita importância”, afirma.

Alexandre Garcia relata que, diante da gritaria do jovem contra ele, o ex-deputado federal do PT e ex-ministro Sigmaringa Seixas lhe prestou solidariedade no aeroporto de Brasília. Ao contrário das hostilidades a Miriam Leitão, atacada por alguns militantes petistas em um voo de Brasília ao Rio de Janeiro, o detrator de Garcia agiu sozinho.

O BRASIL ESTÁ FINANCIANDO UMA DITADURA COM ROUPAGEM DE PROGRAMAS LEGAIS!!!


Menos de 30% vai para cubanos do Mais Médicos, o resto para Cuba



Responsável por intermediar a cessão de médicos, junto ao governo de Cuba, para trabalhar no programa Mais Médicos, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) já recebeu R$ 1,3 bilhão do governo brasileiro este ano. O dinheiro, como sempre, vai para o governo do ditador Raúl Castro, irmão de Fidel, que repassa menos de um terço do valor (SÓ R$3 MIL DOS R$11,5 MIL) para o profissional médico no Brasil. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Ao contrário de médicos de qualquer outro país, no Brasil profissionais cubanos recebem menos de 30% do salário pago pelo governo. Em abril, o Ministério da Saúde abriu 2,4 mil vagas com prioridade para brasileiros no Mais Médicos. A ideia é reduzir a participação da Opas. Médicos que se livraram das amarras da ditadura devem ficar oito anos sem pisar em Cuba. “É o preço da escolha de ser livre”, diz um deles






quinta-feira, 15 de junho de 2017

ANTHONY QUINN, UM ZORBA MEXICANO



Por Altamir Pinheiro
O  pesquisador de filmes de faroestes, Darci Fonseca,  faz uma observação bastante interessante  sobre o  ator mexicano ANTHONY QUINN, a respeito de sua feiura. Diz ele:  Algo que nunca mudou nas plateias dos cinemas foi a vontade de admirar, nas telas, rostos bonitos como Greta Garbo, Robert e Liz Taylor, Cary Grant,  Tony Curtis, Alain Delon,  Marylin Monroe, Rock Hudson, Sophia Loren e as gerações de Tom Cruise para frente. Diante dessa realidade, só mesmo com muito talento para um FEIO como Anthony Quinn, com seu rosto enorme,  inconfundível e com  aparência mestiça, para poder vencer como ator. Inicialmente ator característico com seu tipo bruto e violento, interpretando índios, latinos e até  piratas.  Com o tempo o cinema percebeu e reconheceu que Anthony Quinn, mais que qualquer outro ator, era capaz de tornar um filme memorável independente do personagem por ele vivido. Nos WESTERNS foi também assim e Anthony Quinn pouco a pouco passou da condição de figurante para a de coadjuvante e logo a astro de grandes filmes do gênero,  sendo um dos maiores da história do cinema.


Anthony Quinn era um  ator tão versátil que  conseguiu brilhar mesmo contracenando com um  monstro sagrado como Kirk Douglas, em atuação igualmente impactante. Quinn  contracenou com Kirk Douglas como seu antagonista em filme faroeste espetacular apropriadamente batizado DUELO DE TITÃS(1959).  Sua figura já havia alcançado prestígio mundial quando apareceu ao lado de nomes de peso como  Omar Shariff em “Lawrence da Arábia  e esteve junto de Gregory Peck  em “Os Canhões de Navarore  Entre esses,  sua ótima performance em “As Sandálias do Pescador”.



Em todos esses filmes, mesmo que em meio a  um elenco estelar, Anthony Quinn sempre conseguia se fazer notar, se destacando com notável desembaraço. Ele conseguia transmitir credibilidade não importando em que papel alcançou  impressionante resultado protagonizando “Barrabás” (1961) e “Zorba o Grego” (1964). Todos facetas múltiplas de um ator cuja versatilidade não tinha limites. Na vida pessoal também era um homem de muitos papeis: Estudou arquitetura, casou outras duas vezes, foi pai, escritor, como também na vida real Anthony Quinn era um pintor auto-didata, tendo se interessado pela arte durante sua adolescência, e depois de adulto chegou a conquistar elogios do crítico de arte  e a ter seus quadros exibidos em galerias de arte no México, Los Angeles, Nova York e Paris.



Por ser mexicano,  o grande sonho que  Anthony Quinn demonstrava era seu interesse em viver na tela o guerrilheiro mexicano, Emiliano Zapata no filme VIVA ZAPATA!!! Porém, o diretor do filme Elia Kazan não aceitava outro ator que não fosse Marlon Brando para ser Emiliano Zapata. Sem chances de protagonizar a vida de seu conterrâneo Emiliano, Anthony Quinn foi convidado para desempenhar o irmão de Zapata, EUFÊMIO ZAPATA. Aceitou para poder participar daquele filme que falava da importante revolução ocorrida no seu país.



VIVA ZAPATA!!! foi considerado o melhor filme norte-americano sobre a Revolução Mexicana. O realismo das imagens é impressionante, Brando está magnífico como Zapata e a cena da morte do líder camponês é antológica. Kazan conseguiu o milagre de transformar uma história política despida de ideologia num filme que envolve o espectador pelo heroísmo pessoal e inconsciente de Zapata. No elenco destaca-se a presença de Joseph Wiseman como um agente comunista e de Jean Peters (a atriz que não sorria). Anthony Quinn, ainda que não totalmente à vontade como EUFÊMIO, pois queria mesmo era ser Zapata, acabou recebendo um belo prêmio de consolação que foi o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante de 1952.



Afora o fato de o livro ZORBA, O GREGO  ter sido transposto para o cinema com grande sucesso e o emblemático Anthony Quinn tenha encarnado o papel com uma exuberância espetacular,  Zorba é um livro fascinante e provocativo. Todos os que amam a leitura deveriam lê-lo. Ele mostra o lado bom da vida e nos inspira a querer manifestar o nosso melhor. Quanto ao filme, na sua sinopse trata de um escritor inglês que chega a Grécia e pega um navio, pois vai até Creta para trabalhar em uma mina que herdou do pai, um grego de nascença. Logo ele conhece ALEXIS ZORBA (ANTHONY QUINN), um determinado camponês grego que também quer trabalhar na mina. Os dois acabam indo se hospedar em um pequeno hotel administrado por uma velha prostituta francesa que é cortejada por Zorba, que encoraja seu amigo escritor para dar atenção a uma bela viúva, que é muito desejada pelos homens do local. Tanto o livro vale a pena lê-lo, do mesmo jeito o filme vale a pena assisti-lo.



Consta que o apelido "ONE-MAN TANGO" foi dado a Anthony Quinn pelo cineasta Orson Welles. A expressão se refere a alguém tão autoconfiante, que seria capaz de dançar um tango sozinho. "One-man Tango" é o nome da autobiografia  de Anthony Quinn - o homem que fez mais de 150 filmes, foi ator, diretor e produtor, além de pintor e escritor. Em 2001, ele  interpretou seu último papel, no filme "Vingando Ângelo". Pouco depois das filmagens, Anthony Quinn faleceu de complicações pulmonares decorrentes de um câncer na garganta aos  86 anos de idade. Assista ao trailer com  a magistral cena final do filme "Zorba o Grego" (1964), com Anthony Quinn e Alan Bates, incluindo a famosa música e dança. Grande história, roteiro, fotografia, música e um dos melhores finais de filme de todos os tempos.
https://www.youtube.com/watch?v=bT2sPa2HXIs






quarta-feira, 14 de junho de 2017

VEREADOR LUIZ LEITE CONTINUA BRILHANDO NA CÂMARA DE GARANHUNS


Por Altamir Pinheiro
Em se tratando da conhecidíssima RUA SÃO MIGUEL, todo transeunte garanhuense sabe muito bem que ali estamos diante de um caos total por ser uma rua estreita causadora de enormes transtornos para quem se aventura ou se arrisca em andar à margem da rua com àquele trânsito infernal e altamente  perigoso. Pois bem!!! Na visão do vereador Luiz Leite,  as calçadas do Bairro da Boa Vista podem ser o caminho seguro para as pessoas se deslocarem para o centro da cidade, como também podendo ser ampliadas dentro de um relevo correto com suas galerias e árvores bem situadas, além de ser uma passagem adequada para passear e distrair-se com a maior segurança possível.

Ciente das dificuldades porque passam os pedestres que caminham ou andam a pé pelos estreitos espaços do Bairro da Boa vista, o vereador Luiz Leite entrou com um requerimento perante os seus pares, solicitando a construção de calçadas na rua São Miguel, dentro de sua ótima visão por bem entender que as  calçadas com boa qualidade são um equipamento fundamental para a mobilidade urbana sustentável, daí que o nobre vereador embasou a sua proposição, aprovada por unanimidade pelos Vereadores e encaminhada ao Prefeito Izaías Régis, baseada na Lei Municipal nº 4036/2014, que dispõe sobre a execução de calçadas no Município

O vereador tem plena noção que nas  cidades brasileiras, e Garanhuns não poderia ser diferente que,  cerca de 30% das viagens cotidianas do POVÃO são realizadas a pé, principalmente em função do alto custo do transporte público. Como se sabe, além da importância para o transporte, as calçadas funcionam também como um "SENSOR" da qualidade de urbanização de uma cidade. Qualquer urbanista, arquiteto ou coisa que o valha são taxativos em afirmar que se pode medir o nível de civilização de um povo pela qualidade das calçadas de suas cidades.

Pois foi conversando com esses profissionais, que o vereador chegou a conclusão  que as calçadas são melhor indicador de desenvolvimento humano(IDH),  enfim, cidades são feitas para pessoas, e estas primordialmente caminham. A necessidade de calçadas de qualidade vale para todos: jovens, adultos e também para crianças, idosos e pessoas com deficiência física, que demandam pavimentos bem nivelados, sem buracos, e dotados de rampas de acesso para cadeiras de rodas.

A petição do vereador Luiz Leite veio a calhar tendo em vista que no seu requerimento vem com um reforço ou pedido para que as calçadas que venham a ser construídas naquela artéria,  devem ser suficientemente aprimoradas e, sempre que possível, protegidas por arborização para conforto de quem anda sob o sol. E bem iluminadas, para quem caminha à noite. Outro item a não ser esquecido, segundo o vereador,  são bancos e jardins, que, sempre que houver espaço, são um sinal de gentileza urbana precioso, que se contrapõe à correria de nossos dias.

Espera-se que o prefeito Izaías Régis veja com bons olhos essa oportuna e brilhante solicitação desse jovem  vereador, porém, parlamentar de visão larga,  pois não e à toa que já constatou, através dos anos,  um certo ou completo descaso das autoridades quanto à conservação das calçadas do BAIRRO DA BOA VISTA, especialmente por conta das frequentes obras realizadas por concessionárias de serviços de água, energia, INTERNET e telefonia. Raramente após uma obra a calçada é restaurada conforme seu padrão de qualidade original, o que resulta em feias cicatrizes, desnivelamentos ou simplesmente em buracos abandonados ao sabor do tempo. Garanhuns agradece, e em especial os moradores do bairro onde se localiza a conhecida RUA SÃO MIGUEL por mais esta iniciativa do vereador futurista, Luiz Leite. Pois, há quem diga que,  muitas vezes, boas calçadas são superiores ao próprio IDH de um povo.

terça-feira, 13 de junho de 2017

A PETEZADA SAFADA QUER RETORNAR AO PODER A QUALQUER CUSTO, APESAR DE TER DESTRUÍDO O PAÍS...  


Carlos Andreazza

Este O GLOBO publicou, em 8 de junho, um artigo do deputado CARLOS ZARATTINI, LÍDER DO PT NA CÂMARA e eleitor de Michel Temer em 2010 e 2014, para cujo mandato não só deu voto como trabalhou, mas cujo governo agora chama de ILEGÍTIMO. Não é forma honesta de lidar com a soberania popular, sobretudo quando o texto em questão — de um petista — atribui às ELEIÇÕES DIRETAS força para vencer crise cavada e aprofundada por petistas eleitos.


Tenho dúvidas sobre se uma eleição legalmente imprevista seria capaz de resolver sequer um problema brasileiro. Estou certo, porém, de que a democracia seletiva de Zarattini não está preocupada com solução, SENÃO COM UMA QUE RECOLOQUE O PT NO PODER. Há intenção no simplismo.


O artigo é, portanto, um panfleto — um panfleto a favor de eleições diretas a presidente e para o Congresso, caso Temer caisse. Sendo assim — dependente, pois, de uma emenda constitucional —, é estranho que, em sete parágrafos, não haja uma referência à Constituição Federal. (Ao apontar o dedo para corruptos adversários, o deputado tampouco menciona a ODEBRECHT como corruptora; por quê?) É estranho, mas compreensível: o PT não respeita a Carta Magna, cuja promulgação se RECUSOU A ASSINAR, e a trata como massa de modelar para seus interesses de ocasião.


Zarattini é agente e vítima dessa cultura oportunista, de matriz autoritária, que ora se articula para que o maior assalto ao Estado já havido no país — PROMOVIDO PELO PT — confunda-se com o conjunto de crimes investigados pela Lava-Jato, como se tudo fosse o mesmo. Não é, mas o artigo que escreveu é integrante desse esforço de distorção e opera com método o programa mistificador capaz de atribuir a Temer — sócio minoritário no arranjo que pilhou a República — os 14 milhões de desempregados DECORRENTES DOS ANOS EM QUE O PT SE BANQUETEOU DO BRASIL PARA EMPANZINAR SEU PROJETO DE PODER.


Petistas já nascem com o chip para classificar a política econômica alheia como “ELITISTA”, “ORTODOXA” e “DESASTROSA”. Mas como reagiriam — sem o recurso à histeria — caso confrontados com a versão segundo a qual elitista mesmo foi a política econômica dos governos do PT? Já virou senso comum que o sistema financeiro nunca ganhou tanto dinheiro quanto nas gestões petistas. Não sei se procede, não fiz as contas; tampouco, porém, vi banqueiro reclamar. Incontornável é que a expansão irresponsável do crédito para quem nunca o teve pode ter sido uma maravilha pontual para o trabalhador, mas o foi também — aí, longamente — para quem o concedeu. Com o tempo, o artifício se mostraria insustentável, aos mais pobres só restaria o endividamento — e, aos bancos, a graça espichada dos juros provenientes do pagamento dessas dívidas. NÃO É NA REBARBA DESSA MISÉRIA QUE AINDA ESTAMOS?


Isso eu chamo de política econômica elitista – e desastrosa. Sobrou, contudo, a ortodoxia. Ocorre que Zarattini escreve sobre “a desnacionalização da economia, com entrega irresponsável de riquezas nacionais a grupos estrangeiros, como o pré-sal”. Fala ainda em defesa da “política de conteúdo local para o setor de petróleo e gás” — e exige “o reforço à Petrobras”. Difícil ser mais ortodoxo que isso. Ou o leitor não terá lembrança sobre no que deu a nacionalização da economia, com entrega irresponsável de riquezas nacionais a grupos nacionais, como o pré-sal? Ou não terão sido os governos petistas, apaixonados pela época do general Geisel, a ofertar as tetas do Estado — sobretudo via BNDES — para que campeões nacionais como EIKE BATISTA enriquecessem sob o delírio megalômano e cleptocrático da política de conteúdo local para o setor de petróleo e gás? Hein? E a Sete Brasil? (A respeito do reforço à Petrobras, suponho que se trate de um pleito para que a estatal contrate craques como os saudosos Paulo Roberto Costa e Renato Duque.)

Zarattini considera que Temer não tem condições de governar. É possível. Mas isso, de acordo com o deputado, porque pressionado por uma sociedade conflagrada — e, por sociedade conflagrada, reputa aqueles mil e poucos abastados que protestaram em Copacabana ao som de Caetano Veloso, e a meia dúzia de terroristas que depredou patrimônio público em Brasília. Zarattini avalia que um presidente eleito democraticamente não tem legitimidade, mas que legítimo será violar três artigos da Constituição e mudar a conformação do tabuleiro mesmo com a partida já avançada.


O texto se acerca do fim. O deputado, então, apresenta sua proposta sobre o que seriam as eleições diretas segundo o PT: um processo amplo, democrático e — esperei a leitura inteira por isto — “SEM FINANCIAMENTO EMPRESARIAL”. Opa! No penúltimo parágrafo, Zarattini infiltra o sonho maior do petismo: QUE O ESTADO PAGUE MAIS ESSA CONTA E BANQUE AS CAMPANHAS ELEITORAIS.


Para concluir, o deputado, que não fala da ODEBRECHT (por que será?), sente-se à vontade para citar a corrupção da JBS — como se não fosse o PT o pai da criança. Zarattini deve ter sido convencido — por Janot e Fachin — de que Temer é o bandido protagonista do crime que financiou o império artificial dos Batista. A DESINFORMAÇÃO FUNCIONA. O nome de Lula não aparece no artigo, mas é tudo para ele.

PETRALHAS EM BANDO, VALENTÕES COVARDES, SE JUNTAM PARA XINGAR E INSULTAR UMA JORNALISTA  




Cláudio Humberto

Com uma história pessoal marcada pela intolerância, como jovem militante de esquerda presa e torturada na ditadura, a jornalista e comentarista de economia Miriam Leitão FOI AGREDIDA VERBALMENTE POR SIMPATIZANTES DO PT EM VOO BRASÍLIA-RIO NO ÚLTIMO DIA 3 DE JUNHO. O relato foi publicado por ela em sua coluna no jornal "O Globo" desta terça-feira, 13. "Foram duas horas de gritos, xingamentos, palavras de ordem contra mim e contra a TV Globo", escreveu.



"Não eram jovens militantes, eram homens e mulheres representantes partidários. Alguns já em seus cinquenta anos. Fui ameaçada, tive meu nome achincalhado e fui acusada de ter defendido posições que não defendo", acrescentou. Segundo a jornalista, ela foi ameaçada, xingada e chamada de "TERRORISTA" durante a viagem por cerca de 20 pessoas.

Após o relato da jornalista, associações de jornalismo repudiaram o ataque. O diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, afirmou que a associação se solidariza com a jornalista e que o comportamento violento revela autoritarismo.

"É preocupante esse tipo de manifestação de intolerância em relação à atividade jornalística. Revela autoritarismo, obscurantismo e um lamentável comportamento violento. A ANJ se solidariza com a Míriam, na certeza de que ela continuará fazendo o jornalismo de grande qualidade que sempre fez", disse. 

Já a Associação Brasileira de Jornalista Investigativo (Abraji) divulgou nota repudiando o comportamento dos passageiros que "DE MANEIRA COVARDE E INTOLERANTE, ATACARAM A COLUNISTA MÍRIAM LEITÃO".

"O dissenso é saudável para uma democracia, e o embate civilizado de ideias é o melhor caminho para a construção de uma sociedade mais justa. A violência, a intolerância e a incompreensão do papel da liberdade de expressão, ao contrário, podem ferir de morte o regime democrático", continua a nota. 

Míriam termina sua coluna afirmando que não acha que "o PT é isso", mas repetindo que "OS PROTAGONISTAS DESSE ATAQUE DE ÓDIO ERAM PROFISSIONAIS DO PARTIDO". A jornalista diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou, mais de uma vez, seu nome em comícios e reuniões do partido. "Como fez nesse último fim de semana. É um erro. Não devo ser alvo do partido, nem do seu líder", escreveu.