terça-feira, 12 de abril de 2011

Bispo tarado do Paraguai abre as pernas para o crime mais lucrativo do mundo: CONTRABANDO DE ARMAS...



CORREDOR DA MORTE NO PARAGUAI É PASSARELA  LIVRE  PARA COMÉRCIO ILEGAL DE ARMAS DE FOGO. RECLAMAR A QUEM?!?!?! AO BISPO!!!
Por Bruno Abbud
Dia 26 de novembro passado, uma sexta-feira, um tiro de fuzil calibre 7.62 varou as costas, rasgou os intestinos, perfurou o pâncreas e atravessou o abdômen de Rogério Cavalcante, 34, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. O rombo provocado pela saída da bala não pôde ser costurado pelos médicos, por falta de pele. Seis meses antes, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo, assaltantes invadiram a joalheria Tiffany & Co e levaram 1,5 milhão de reais em jóias com a ajuda de pistolas 9 milímetros, escopetas calibre 12 e submetralhadoras. Há 32 dias, modelos idênticos foram utilizados por dez homens encapuzados para invadir a única agência do Banco do Brasil em Boninal, cidade de 13 mil habitantes a 513 quilômetros de Salvador, na Bahia. Os crimes aconteceram em horários diferentes, locais diferentes e de maneira diferente. Mas têm uma coisa em comum: as armas, todas elas comercializadas no mercado negro.
Finalizada em novembro de 2006, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou o tráfico de armamentos em todo o território nacional baseada em dados fornecidos pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Federal concluiu que 66% do material bélico contrabandeado para o Brasil VEM DO PARAGUAI. “O principal corredor de armas é o Paraguai, não há dúvidas”, diz o deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, que foi relator da CPI. De cada 100 armas em posse de criminosos brasileiros, 29 foram roubadas dentro do país (a maioria de funcionários de empresas de segurança) e 71 chegaram por contrabando, informa uma pesquisa da RCI First Security and Intelligente Advising, empresa de Segurança Privada sediada em Nova York, especializada em análise e gestão de risco, responsável pela construção da maioria dos 120 bunkers que existem hoje no Brasil. Dessas, 5% desembarcam por mar, vindas de outros continentes, 8% vêm da Bolívia, 17% do Suriname e a maioria absoluta, 68%, DO PARAGUAI. Com 6,3 milhões de habitantes, o país, que em 1870 perdeu a guerra para a aliança formada entre Brasil, Uruguai e Argentina, agora importa uma quantidade de armas suficiente para equipar todos os integrantes da população. Sem violar qualquer lei, 19 empresas paraguaias importam pistolas Glock da Áustria, fuzis AK-47 da Rússia, AR-15 dos Estados Unidos e metralhadoras genéricas da China – que têm coronha de plástico e com freqüência apresentam defeitos funcionais que aborrecem os traficantes cariocas. DE CADA 100 ARMAS QUE O PARAGUAI COMPRA, 81 SÃO IMPORTADAS LEGALMENTE, REVELA A PESQUISA. Devidamente embalado e registrado em notas fiscais, esse armamento chega em contêineres pelo porto de Paranaguá, no Paraná, conhecido por especialistas em segurança como o “PORTO DO PARAGUAI”. Dali, o carregamento segue por estradas federais brasileiras até o Paraguai e é entregue às importadoras. O engenheiro Ricardo Chilelli, especialista em Segurança Internacional e diretor-presidente da RCI First, revela que, assim como os chineses monopolizam o contrabando de produtos piratas, os russos controlam o contrabando de armas no continente. “Isso faz com que as estatísticas de exportação se invertam”, conta. SÓ 17% DAS EXPORTAÇÕES DE ARMAS FEITAS PELO PARAGUAI ACONTECEM DENTRO DA LEI. A IMENSA MAIORIA, 83%, É FRUTO DO CONTRABANDO.
Mas a máfia russa não comanda tudo sozinha, alerta o jurista Walter Maierovitch, ex-secretário Nacional Antidrogas no governo Fernando Henrique Cardoso. Especialista em criminalidade transnacional, Maierovitch informa que  “AS MÁFIAS RUSSA, ITALIANA, TURCA, E ATÉ FACÇÕES BRASILEIRAS ATUAM EM CONJUNTO NO TRÁFICO DE DROGAS E ARMAS NA AMÉRICA DO SUL”. Embora criminosos estrangeiros dominem o vaivém de material bélico no continente, quem se arrisca nas travessias para o lado brasileiro nada têm de europeu. Nessa etapa, existem dois tipos de contrabandistas: aqueles que são encarregados apenas de cruzar a fronteira e os que, além disso, levam o carregamento até as principais capitais do país. Na fronteira da paranaense FOZ DO IGUAÇU com a paraguaia CIUDAD DEL ESTE, por exemplo, esses traficantes são brasileiros que costumam caminhar normalmente pelas ruas, vestem roupas amarfanhadas, usam óculos de grau e falam o tempo todo sobre os míseros 800 reais que ganhariam, em média, caso optassem por empregos regulares. Para garantir o salário maior, entram no Paraguai em busca de armas, mantêm fornecedores fixos e especializam-se no transporte dos produtos para o lado brasileiro. “ARMAS E DROGAS ATRAVESSAM O RIO PARANÁ EM CANOAS A REMO E, NA PARTE ALTA, EM LANCHAS MOTORIZADAS”, informa o promotor Rude Burkle, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu. Em solo brasileiro, outros contrabandistas cuidam da entrega das encomendas que, na maior parte das vezes, têm como destino São Paulo. Tudo chega por terra. Ricardo Schneider, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Foz do Iguaçu, conta que, antes de alcançar a capital, os contrabandistas desmontam as armas e enfiam as peças em bexigas de borracha (daquelas que enfeitam festas de criança) depois de besuntá-las com pó de café e graxa – truques utilizados para despistar os focinhos dos pastores alemães da PRF e os policiais de faro apurado. Também camuflam as armas em caminhões de abacaxi (por causa do cheiro forte), em carregamentos de carvão (que são enormes e dificultam a revista) e em cargas de peixe: se as portas do freezer ambulante forem abertas, os peixes correm o risco de apodrecer. Caso não encontrem vestígios de armas ou drogas, os policiais podem ter de pagar indenizações ao peixeiro ou multa se contaminarem o carregamento.
“EM AUTOMÓVEIS, OS ESCONDERIJOS VARIAM BASTANTE”, ADVERTE SCHNEIDER. “NO UNO MILLE, POR EXEMPLO, É COMUM ESCONDER ARMAS NUM FUNDO FALSO NO PORTA-MALAS”. EM CARROS DE OUTRAS MARCAS, ENFIAM AS PEÇAS NO TANQUE DE GASOLINA PARA DISFARÇAR O CHEIRO. FREQÜENTEMENTE SERRAM A LATARIA, OCULTAM OS ARMAMENTOS, SOLDAM O FERRO E REFAZEM A PINTURA – COMO FIZERAM HÁ ALGUNS MESES DOIS PARAGUAIOS EM UM MERCEDES CLASSE A NA BR-277, PRESOS PERTO DE CASCAVEL, NO PARANÁ. A DUPLA DIZIA QUE ESTAVA NO BRASIL PARA JOGAR GOLFE. FORAM FLAGRADOS COM UM RIFLE BARRET PONTO 50, PRÓPRIO PARA ATRAVESSAR BLINDAGENS.
Olheiros a serviço de traficantes passam o dia monitorando postos policiais instalados nas estradas que ligam São Paulo ao Paraguai. “Como os policiais rodoviários andam todos fardados, é fácil identificar quantos têm no posto e quantos estão na rua”, adverte Schneider. Os criminosos localizam as viaturas e informam os comparsas por celular. Também telefonam para os postos para comunicar falsos acidentes. “É preciso acabar com a porosidade na fronteira”, diz Schneider. A porosidade é ainda maior em Mato Grosso do Sul. “Só dois homens da polícia militar circulam no lado brasileiro da fronteira de Coronel Sapucaia com Capitán Bado”, conta Ricardo Rotunno, promotor de Justiça de Amambaí e ex-coordenador do Gaeco em Mato Grosso do Sul. “LÁ NÃO HÁ DELEGADOS, AGENTES DA POLÍCIA FEDERAL NEM DA RECEITA FEDERAL”. Algumas vezes, traficantes e contrabandistas denunciam suas próprias cargas em trânsito nas estradas brasileiras, conta Ricardo Chilelli. São carregamentos com drogas misturadas com produtos químicos e armas de pouca relevância para os bandidos. “Eles desviam a atenção da polícia”, diz o especialista. “Enquanto apreendem uma tonelada de maconha, por exemplo, um carregamento de 200 toneladas passa despercebido”. Aparentemente exagerados, os números são endossados pelo volume de armamentos apreendidos nos últimos anos pela PRF. Entre 2003 e 2010, 11.035 ARMAS E 768.929 MUNIÇÕES FORAM CAPTURADAS. Durante os primeiros 12 dias de ocupação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, em novembro de 2010, no Rio de Janeiro, 518 armas foram apreendidas – entre elas 140 fuzis. O relatório de conclusão da CPI que investigou o tráfico de material bélico no Brasil informa que há 17 milhões de armas de fogo em circulação no país ─ 4 milhões em poder de criminosos. As rotas do contrabando de armas são idênticas às do tráfico de drogas. “AS PROPINAS PAGAS POR CRIMINOSOS A POLICIAIS FAZEM COM QUE OS CAMINHOS E OS PERSONAGENS SEJAM OS MESMOS”, diz Chilelli. A corrupção endêmica permite que um fuzil AK-47 seja alugado em São Paulo por diárias que variam de 500 a 800 reais. Na capital paulista, cinco quadrilhas fornecem o serviço de ALUGUEL das chamadas “ARMAS LONGAS”. Um Fuzil Automático Leve (FAL) calibre 7.62 pode ser comprado por cerca de 45.000 reais – três vezes o preço negociado na fronteira com o Paraguai e com outros países da América do Sul (como mostra o Infográfico).
No Rio de Janeiro, o deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL, presidirá a CPI que, aberta em 14 de março, vai tentar descobrir como armas e munições chegam às mãos dos traficantes cariocas. Segundo Freixo, as investigações não devem se restringir aos problemas na fronteira com países vizinhos. “HÁ INDÍCIOS DE CORRUPÇÃO NAS POLÍCIAS E FALTA SINCRONIA ENTRE O EXÉRCITO E AS FORÇAS LOCAIS”, observa o deputado. Daqui a cinco meses a CPI deve ser concluída. E uma série de propostas será feita às autoridades. Em 2006, a CPI do Tráfico de Armas resultou “num conjunto de recomendações ao Poder Executivo e de projetos de lei”, diz o deputado e ex-relator Paulo Pimenta. “Todos os projetos estão em tramitação”. Concretamente, o pacote de propostas foi responsável pela criação de uma delegacia especializada em tráfico de armas e munições na Polícia Federal e pelo Projeto Especializado em Policiamento de Fronteira, o chamado Pefron – um tipo de policiamento específico que até agora existe em 11 cidades. É POUCO SE LEVARMOS EM CONSIDERAÇÃO A DIMENSÃO DO CONTRABANDO DE ARMAS QUE, NAS MÃOS DE CRIMINOSOS, MATAM, CAUSAM SEQÜELAS IRREVERSÍVEIS E AGRIDEM A POPULAÇÃO COM PREJUÍZOS INCONTÁVEIS (Manchete nem imagem fazem parte do texto original).


TIRE SUAS PATAS DE MIM!!!


BANDIDOS BARBUDOS TRAVESTIDOS DE SINDICALISTAS BOTAM ÀS PATAS NA GRANA DOS TRABALHADORES INDEFESOS
Sem nenhum esforço, pois o dinheiro lhes é repassado automaticamente pelo governo, as centrais sindicais receberam no ano passado R$ 102,2 MILHÕES, que gastaram do jeito que quiseram, sem se preocupar em prestar contas ao poder público. Com o aumento do número de trabalhadores com registro em carteira e da renda real média dos brasileiros, em razão do crescimento da economia, também as receitas das centrais aumentam. No ano passado, elas foram 20,8% superiores às de 2009, quando haviam crescido 21,6% em relação ao ano anterior. A legislação que lhes assegura o direito de apropriar-se de uma parte do salário dos brasileiros não as obriga a informar, nem mesmo aos trabalhadores que dizem representar, o que fazem com tanto dinheiro. Fazem o que bem entendem. Como mostrou o jornal Valor, algumas compram ou constroem sede para abrigar com mais comodidade e conforto seus dirigentes e sua burocracia, afirmam realizar cursos de formação sindical, organizam convenções ou congressos e, sobretudo, procuram atrair mais sindicatos, pois a distribuição do bolo do imposto sindical é proporcional ao número de entidades e de trabalhadores da base que, teoricamente, elas representam. Gastam também com PASSAGENS AÉREAS, HOSPEDAGENS, ALIMENTAÇÃO E OUTRAS DESPESAS DE VIAGEM. SÓ FALTAM MESMO CUSTEAR DESPESAS DE MOTEL E CASA DE MASSAGENS. SE É QUE NÃO FAZEM!!!(Grifo nosso).
A transferência também para as centrais de parte do valor retirado anualmente do salário de cada trabalhador com registro em carteira, SINDICALIZADO OU NÃO, para, em tese, sustentar a representação dos trabalhadores é apenas a mais recente de uma série de graves distorções e anomalias no campo trabalhista geradas pelo imposto sindical. Criado na década de 1940, durante a ditadura varguista do Estado Novo, o imposto sindical é cobrado em março de todos os trabalhadores, na base de um dia de trabalho. Mudou de nome em 1966, para "CONTRIBUIÇÃO SINDICAL", mas manteve suas características originais e continuou a gerar distorções na estrutura sindical, à custa do trabalhador. Ao longo dos anos, a distribuição automática da arrecadação desse imposto, que no ano passado superou R$ 1 BILHÃO, gerou um sindicalismo estruturado primordialmente para receber esse dinheiro, e não, como é legítimo nas sociedades organizadas, para representar os trabalhadores de sua base e defender seus interesses profissionais. A maioria dos sindicatos habilitados a receber parte do imposto sindical não tem representatividade, não atua na defesa daqueles que deveria representar e SERVE APENAS PARA SUSTENTAR UMA CASTA DE DIRIGENTES QUE VIVE À CUSTA DAQUELES QUE DEVERIA DEFENDER. E certamente vive em condições muito melhores do que esses. Durante o segundo mandato de Lula, as centrais sindicais foram incluídas entre as entidades sindicais habilitadas a receber uma fatia do bolo do imposto sindical. Até então, esse bolo era distribuído entre os sindicatos (60%), as federações (15%) e as confederações (5%), cabendo ao governo os restantes 20%. O governo Lula abriu mão de metade de sua fatia, cedendo-a às centrais; as demais entidades sindicais mantiveram sua participação no bolo. A maior das centrais, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), VINCULADA AO PT, e também a que recebe a maior fatia do bolo sindical (no ano passado, teve direito a R$ 31,9 milhões), diz-se contra o imposto sindical, mas não abre mão do dinheiro que o imposto lhe assegura. Outras centrais defendem essa tributação sobre o salário do trabalhador alegando que, sem ela, não haveria como sustentar um sistema de representação sindical. Ou seja, sem o imposto, a estrutura sindical brasileira ruiria.
Mas seria melhor para o País, e sobretudo para os trabalhadores, se acabasse essa estrutura ANÔMALA, formada por sindicatos que na grande maioria só existem para sustentar seus dirigentes, e que se mostrou totalmente INCAPAZ de acompanhar as transformações do mundo do trabalho, que criou novas realidades e novas demandas. Sobre ela se construiria um sindicalismo melhor, mais decente e eficaz, verdadeiramente vinculado às bases profissionais. Ou seja, SEM PELEGOS  (Este editorial foi saqueado em plena luz do dia lá nas páginas do Jornal O Estado de São Paulo – A manchete e a imagem  não fazem parte do texto original).

LÁGRIMAS DA SAFADEZA: No episódio do psicopata de Realengo, no Rio, só faltou mesmo o Lula cancelar suas pale$tra$ para vir ao enterro das crianças.




Por Reinaldo Azevedo

Há duas notas do Painel da Folha, editado por Renata Lo Prete, cujo conteúdo merece comentário.  Lembrem-se que o Painel é a mais tradicional coluna da imprensa brasileira voltada para os bastidores. O que quero dizer com isso? O Painel não é exatamente uma coluna de opinião — como é, essencialmente, o meu blog. Se a nota está ali é porque, no mínimo, algumas pessoas ligadas ao governo confirmam a informação. Seguem os textos do Painel em preto, com comentários meus, em azul.
PRIMEIRA NOTA
Alguma resposta
A decisão governamental de lançar campanha pelo desarmamento na esteira dos assassinatos em série cometidos por um atirador numa escola pública do Rio resulta menos da crença na relação direta entre as duas coisas e mais da necessidade de dar alguma resposta imediata a tragédia de tamanhas proporções. A ideia de promover uma ofensiva de publicidade institucional antiarmas surgiu pela primeira vez no final de fevereiro, quando a divulgação do Mapa da Violência revelou, entre outras tendências, o crescimento dos homicídios entre a população jovem. De início, pensava-se lançar a campanha em junho, mas agora o cronograma deverá ser antecipado.
COMENTO
Então eu estava certo nas duas coisas:
a) o próprio governo considera que a campanha do desarmamento não tem nenhuma relação com o evento do Rio;
b) trata-se mesmo de um oportunismo asqueroso; usa-se uma tragédia, que abalou o país, para o governo fazer o que é uma variante da propaganda (ainda voltarei a este ponto em outro post. Mas o que vem agora é pior.
SEGUNDA NOTA
Abalada
Logo depois do evento no Palácio do Planalto em que se emocionou ao falar das crianças mortas no Rio, Dilma voltou para seu gabinete e ligou para Lula, que estava no México. Ao contar o que havia ocorrido, a presidente voltou a chorar.
COMENTO
Se edito o Painel e tenho essa nota, também publico. A coluna cumpre seu papel. O que me deixa um tanto espantado é que essa informação tenha chegado à imprensa. A tragédia é tão monumental; os eventos são de tal sorte chocantes; a forma como as crianças morreram de tal modo nos constrange que, entendo, o choro público de Dilma já tinha tido a sua oportunidade. Se, no resguardo de seu gabinete, numa conversa pessoal com o seu amigo Lula — já que isso não é assunto para tratar com “antecessor”, cujo papel é político —, ela chora, por que a imprensa deve saber disso? Chorou diante de uma audiência?
Respondo: porque, infelizmente, meus caros — e lamento se a consideração deixará muita gente incomodada —, usa-se a consternação do país para tratar Dilma como a nossa “Rainha”, aquela que seria o símbolo profundo de nossas felicidades e de nossas dores. Até compreendo que,  numa solenidade pública, não tenha contido o choro. Vazar a informação, no entanto, de que a Soberana chorou ao tratar do assunto numa conversa privada implica, nesta ordem:
a) exploração política da tragédia — não por acaso, a informação sai publicada numa coluna voltada para os bastidores da política;
b) espetacularização dos sentimentos da nossa dirigente, que revela, assim, seu lado humano e compreensivo: dura nas coisas públicas, sensível das coisas privadas.
NÃO DÁ! TENHAM MAIS COMPOSTURA!

PITACO  DO  BLOG  CHUMBO  GROSSO: - A BRUXA DO 71 OU A MADAME MIN, COMO QUEIRA, APRENDEU RÁPIDO COMO SE FAZ TEATRO NA FRENTE DO POVO. SE JÁ NÃO BASTAVA O SEBOSO, AGORA VEM ELA  FAZENDO CENAS DE CHOROS PELOS BRASILEIRINHOS  DE REALENGO. COMO É TRISTE VER O BRASIL SER DESGOVERNADO POR  SALAFRAS, VAGABAS E ADJACÊNCIAS... O ATO QUE O PSICOPATA PRATICOU, FOI COMPATÍVEL COM AS RECOMENDAÇÕES PRECONIZADAS NO “MANUAL DO GUERRILHEIRO URBANO” DO MARIGHELLA, QUE ERA UMA DAS CARTILHAS DOS MOVIMENTOS TERRORISTAS DOS QUAIS ELA PARTICIPOU COM TANTO AFINCO E ABNEGAÇÃO!!! SÓ PARA ATIVAR A MEMÓRIA: QUANDO O Sr. DELÚBIO E O Sr. GENOÍNO FORAM APANHADOS NO CASO “MENSALÃO” DERAM DECLARAÇÕES A IMPRENSA “CHORANDO” SUAS INOCÊNCIAS E AINDA PROFERIRAM A FRASE : “O PT NÃO SE VENDE E O PT NÃO SE RENDE”. PORTANTO, FOI DE MUITO MAL GOSTO O CHORO EM PÚBLICO E O CHORO EM PRIVADO, PROPAGADO,  E DIVULGADO PELA IMPRENSA LAMBE-BOTISMO. NA VERDADE, O CHORO EM PÚBLICO É FALSO E O DO GABINETE NÃO EXISTIU… NO CAMPO DA COMPUSTURA O PUDOR DESSA GENTE É ZERO!!! A BRUXA DO 71 OU A MADAME MIN, COMO QUEIRA,  ATUALMENTE, CHORA DISSIMULADAMENTE POR QUALQUER COISA. PELOS COMPANHEIROS QUE, SEGUNDO ELA, FORAM TORTURADOS. PELA MORTE DE JOSÉ ALENCAR. PELAS MORTES DOS ADOLESCENTES NO RIO DE JANEIRO. ELA CHORA POR QUALQUER COISA. ATÉ PELO SEBOSO DE CAETÉS...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A IMPRENSA DE GARANHUNS É UMA MERDA.

PIG: PARTIDO DA IMPRENSA GOVERNISTA (DE GARANHUNS): UM MOMENTO DE SUBMISSÃO PARA TODA UMA CLASSE DESMORALIZADA.
A IMPRENSA GARANHUENSE PARECE QUE ESTÁ MOSTRANDO SUA VERDADEIRA CARA: A CARA DE SAFADA...
Altamir Pinheiro

Como diz o jornalista RICARDO KOTSCHO, “Imprensa  Não tem que agradar ao dono, ao político, a nós mesmos. Tem que agradar ao público”. Encontrar um jornalista que se posicione, se preze ou tenha a mesma filosofia do jornalista citado acima, em Garanhuns, é a mesma coisa de achar uma agulha no palheiro. Certamente que as agulhas existem, porém o palheiro é grande demais!!! Diz-se isso, em razão do também jornalista MILLOR FERNANDES afirmar que, “Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”. O papel da imprensa na cobertura dos fatos que envolvia os escândalos do Dom Moura foi DECEPCIONANTE. Baseada na sempre saudável tentativa de mostrar “os dois lados da questão”, a mídia local, de um modo geral, fracassou. Na tentativa de se mostrar isenta, acabou prestando um desserviço à sociedade ao tratar os escândalos do hospital como sendo “O OUTRO LADO DA QUESTÃO”. Mas essa não é uma pauta normal. Temos, portanto, todos nós, jornalistas ou não, que deixar bem claro de que lado estamos. Na verdade, é preferível pecar pelo excesso do que pela omissão, pois com a imprensa que temos hoje, livre e “às vezes exagerada” a população ainda fica a “ver navios” por falta da verdade, imagine se amordaçá-la?!?!?! Como foi o caso da Imprensa de Garanhuns que se auto-amordaçou diante do Governador do Estado. Os jornalistas, radialistas e blogueiros  não tocaram no assunto com a profundidade e a atenção merecida. Tremeram nas bases, Cagaram fino, omitiram-se!!! Farraparam diante da autoridade. Aliás, eu sempre achei que IMPRENSA tem que ser contra o governo. Ou é imprensa livre ou é subordinada (pautada) pelo governo. Daí, essa imprensa frouxa de Garanhuns levou  um competente drible e caiu feito uma jaca mole com o rabo no chão.
Como se sabe, o jornalismo tem função social antes de ser um negócio. Mais do que o dever de noticiar  os fatos, a imprensa tem um compromisso com a ética e a responsabilidade social. É ela - só ela! - que tem o poder de formar e  informar. essa imprensa que se fez presente, sábado, no Tavares Correia, fora deselegante no proceder e descompromissada com os fundamentos do bom jornalismo.  Repetindo o que diz o jornalista RICARDO KOTSCHO, “Imprensa  Não tem que agradar ao dono, ao político, a nós mesmos. Tem que agradar ao público”. Mas, no frigir dos ovos eu captei a mensagem que essa turma da informação quis deixar no recinto do encontro perante a caravana de  chumbetas que acompanhava o governador(Só que vou ficar devendo essa aos leitores). Aqui em Garanhuns, temos conhecimento de uma parte podre de jornalistas, radialistas e blogueiros  que vivem embevecidos pelo som do “FLAUTIM DAS BENESSES GOVERNAMENTAIS”. Agora,  não revelo os nomes deles  nem sob tortura...




OS ACESSADORES DO BLOG CHUMBO GROSSO MERECEM RESPEITO

UM ESCLARECIMENTO QUE SE FAZ NECESSÁRIO:

NA ÚLTIMA QUINTA FEIRA(07/04), ÀS 09 HORAS DA NOITE, RECEBI EM MINHA RESIDÊNCIA UM GRANDE AMIGO MEU HÁ MAIS DE 30 ANOS QUE SE FAZIA ACOMPANHADO DE UM CIDADÃO QUE TRABALHA NO FÓRUM DE GARANHUNS. AS ILUSTRES VISITAS DIRIGINDO-SE A MIM FORAM DIRETO AO ASSUNTO QUANDO NA OPORTUNIDADE ME FIZERAM UM PEDIDO SALUTAR DO MEU NÃO COMPARECIMENTO AO ENCONTRO DOS JORNALISTAS COM O GOVERNADOR NO HOTEL TAVARES CORREIA. ELES ESTAVAM TEMEROSOS DA MINHA PARTICIPAÇÃO NO ENCONTRO QUE EU VIESSE A PRODUZIR CONSTRANGIMENTO OU UM EFEITO INTIMIDATÓRIO NOCIVO A EQUIPE DO GOVERNADOR. NÃO DISSE SIM NEM NÃO, APENAS DEIXEI-OS CIENTES QUE IRIA ANALISAR O PEDIDO DELES COM BASTANTE PONDERAÇÃO. TERMINEI OPTANDO PELA MINHA NÃO PARTICIPAÇÃO E PRESERVEI A AMIZADE, O RESPEITO E A CONSIDERAÇÃO QUE  TENHO A ESSE AMIGO E ILUSTRE CIDADÃO.

Altamir Pinheiro


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Blogueiro de Garanhuns suspeita que esteja na mira de pistoleiros de aluguéis e corre o risco de ser eliminado a qualquer momento...


O ADMINISTRADOR DESTE BLOG TEM TUTANO PARA AFIRMAR COM TODAS AS LETRAS EM NEGRITO QUE, “CRIME É CRIME, LADRÃO É LADRÃO E BANDIDO É BANDIDO”...
Altamir Pinheiro

Nesse Nordeste de “PIDÃO” e “ANALFABETO” permanece uma terra fértil para a pistolagem e policiais safados envolvidos na matança profissional a preço de mixaria. Aqui, no nosso Agreste Meridional, o pistoleiro e o mandante convivem naturalmente, um locupletando-se com o serviço do outro. É  NEGÃO aqui, CARA VÉIA ali, GRAMPÃO acolá e dana-se por aí a fora.  A coisa é tão vulgar, tão escancarada que eles têm até PONTO DE APOIO aqui em Garanhuns. Juntam-se picaretas de Brejão, jagunços de Paranatama, Matador profissional de Lajedo, capangas de Caetés/Capoeiras e vão fazer seus acertos,  bebericar e jogar baralho em um famoso restaurante em pleno centro da cidade. O que incomoda é saber como ainda faz parte do nosso dia-a-dia nordestino essa cultura antiga da pistolagem. Porque,  até a bandidagem evoluiu e hoje vive do tráfico de drogas e grandes assaltos aos caminhoneiros, nas esquebradas de Garanhuns/lajedo, Lajedo/Caruaru, descambando pras bandas de Alagoas. Inclusive, aderiu a sua profissão um excelente meio de transporte para praticar seus atos com maior agilidade e segurança para se safar da perseguição policial que é a MOTO. Quando aqui se fala de pistoleiro, está se referindo ao assassino profissional, o facínora, o canalha, o covarde, o tremendo filho da puta, o sujeito que sente prazer naquilo que acha que faz melhor, que é matar, sem dó nem piedade e por pura banalidade. Normalmente é associado a um mandante e essa triste constatação popularizou-se como CRIMES DE ENCOMENDAS.
O campo da pistolagem é formado por simbolismos e rígidos códigos morais de conduta. A própria história da pistolagem, do matador de gente nessa região se confunde com a história da “elite” local. Taí, a HECATOMBE DE GARANHUNS, O SINDICATO DA MORTE da década de 70  que não nos deixam mentir. O pistoleiro, que executa a ação, e o mandante, que comanda a ação, constituem as peças-chaves e definidoras do “CRIME DE PISTOLAGEM”. Essas peças são classificadas também como autor material — o pistoleiro — e o autor intelectual — o mandante. Nos dias em que estamos, os crimes de encomenda ganharam uma nova roupagem, há uma vulgarização. Hoje, a pistolagem se travestiu. O pistoleiro de antigamente botava um capuz no rosto e saía a cavalo, hoje, ele é urbano, usa moto e capacete. Isso dificulta muito o trabalho da Polícia e de testemunhas. Por isso, é preciso ficar com o radar ligado e denunciar ou então tomar as devidas precauções com esses malfeitores, bandoleiros e assassinos que metidos na armadura da arrogância e da valentia  perambulam erroneamente  dentro de um país movido pelo vento do Estado Democrático de Direito, ao seu modo e ao arrepio da lei.  
Através de conversas, rumores, confidências, cálculos e disse-me-disse, cheguei a uma simples conclusão: “MUITOS QUE EXERCEM O PODER SE ACHAM NO DIREITO DE APREGOAR QUE É MUITO MAIS SEGURO SER TEMIDO DO QUE AMADO”. Como esse tipo de comportamento  AVEXA OS NERVOS de qualquer um, recentemente, dirigi-me ao Egrégio Ministério Público de Garanhuns e procurei os promotores Dr. ALEXANDRE(Cidadania) e Dr. IRAPUAN(Criminal), quando fui orientado por eles que me dirigisse a Doutora Delegada da Polícia Civil e lá registrasse em documento essa “BANDITIZAÇÃO” que tenta me ameaçar através de cochichos e recados “cifrados” nas esquinas e pontas de ruas da cidade onde resido. De prontidão, fui à delegada e abrimos um BOLETIM DE OCORRÊNCIA DE Nº. 11EO224000407. Ocorrência esta, registrada na delegacia de polícia no dia 22.03.2011 às 11 horas da manhã. Portanto, EIS O TEOR DO OBJETO ENVOLVIDO REGISTRADO PELO POLICIAL EDUARDO BRASILEIRO BORGES: “O Sr. Altamir Barbosa Pinheiro procurou esta delegacia de polícia para notificar que está sendo vítima de ameaças de autoria ignorada. O notificante narra que no dia 04.03.2011 publicou denúncias que comprometem a direção do Hospital Dom Moura. Narra que antes mesmo, há aproximadamente 30 dias,  passou a ser ameaçado através de chamadas telefônicas e comentários em seu blog. Suspeita de que o autor seja ALGUM MEMBRO DA DIREÇÃO DO REFERIDO HOSPITAL. Entretanto, o notificante alega que não pretende que a direção do hospital seja INTIMADA. Apenas faz ciente a esta delegacia sobre o fato ocorrido.  Ao perceber que as  falanges do ódio  estão ativas e  sedentas de sangue, externamos nossa inquietação e inconformismo, quando fiz ver  ao poder público - QUE TEM A OBRIGAÇÃO DE GARANTIR A SEGURANÇA - exerça controle na implementação de ações de combate à pistolagem, que vem ganhando amplitude na região do agreste meridional, desafiando a própria lei e as autoridades. tornando-se a situação quase que  insustentável. Apesar de está ciente que essas ameaças não passam de canalhices desses vagabundos agarrados a carguinhos públicos e Independente de ameaças ou não,  EU SOU DA FILOSOFIA QUE, É MELHOR TER INIMIGOS DECLARADOS DO QUE AMIGOS DISSIMULADOS. Mesmo assim, fui a procura das autoridades competentes. Afinal de contas, quer queira quer não, seguro morreu de velho...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

ESTÁ PREVISTA UMA PALESTRA DE LULA NA UNIVERSIDADE DE PIRASSUNUNGA...

ENCOSTARAM O SEBOSO NA PAREDE E ELE TIROU A BUNDA DA RETA...
Por Alan Marques
Revigorado pelo relatório final da Polícia Federal, o escândalo do mensalão VIAJOU COM LULA PARA WASHINGTON. O ex-soberano foi à capital americana para pronunciar palestra remunerada em evento promovido pela Microsoft.  Depois, falou aos repórteres. O repórter Fernando Eichenberg conta que Lula foi inquirido sobre o texto da PF. UM TEXTO EM QUE A POLÍCIA REPISA A CONCLUSÃO DE QUE A VIÚVA FOI A PRINCIPAL PROVEDORA DAS ARCAS DO MENSALÃO. Lula soou como se desse pouca importância ao tema: “Tem uma peça que dizem que foi o relatório produzido pela PF”, iniciou. “Não se sabe se o ministro Joaquim [Barbosa, do STF] vai receber ou não, se aquilo vai entrar nos autos do processo”, prosseguiu.  Esmerou-se no arremate: “Se entrar, todos os advogados de defesa vão pedir prazo para julgar. Então, vai ser julgado em 2050. Então, não sei se vai acontecer”. CONFORME JÁ NOTICIADO, O NOVO RELATÓRIO NÃO SERÁ ANEXADO À AÇÃO PENAL DO MENSALÃO, CUJO JULGAMENTO É PREVISTO PARA 2012. Para desassossego de Lula, o trabalho de sua ex-polícia vai rechear outro inquérito que corre no Supremo. COM SORTE, TALVEZ SEJA CONCLUÍDO ANTES DE 2050. Lula declarou também: “Não tive chance de dar uma olhada no relatório [da PF], nem vou olhar. Não sou advogado”. Talvez devesse dar uma espiada. Nem precisa ler tudo. Basta que corra os olhos pelo trecho que menciona o companheiro FREUD GODOY. Nesse pedaço, o relatório anota que pilhado numa valeriana de R$ 98 mil, o amigo de Lula foi inquirido. Disse no depoimento que a grana se refere ao pagamento de serviços de segurança prestados à campanha Lula-2002. Lula sempre terá a oportunidade de repetir os bordões do pós-escândalo –“EU NÃO SABIA”, “ESTOU INDIGNADO”, “FOI UMA FACADA NAS COSTAS”, etc. Porém, a leitura do novo texto talvez o desestimule de repetir LOROTAS pronunciadas mais recentemente, numa fase em que tempo liquefez a vergonha. Coisa assim: o mensalão foi “A MAIOR ARMAÇÃO JÁ FEITA CONTRA UM GOVERNO”. Ou assim: ”FOI UMA FARSA. NÓS VAMOS DESMONTAR”(A manchete nem a imagem fazem parte do texto original).

O MENSALÃO FOI CULPA DO MORDOMO DO PALÁCIO DO PLANALTO, E NÃO SE FALA MAIS NISSO!!!


LULA E O MENSALÃO: ALÉM DO COFRE, O SEBOSO DE CAETÉS AINDA DEU O SEGREDO E ENTREGOU A CHAVE DE BANDEJA PARA ESSE BANDIDO CONHECIDO PELA ALCUNHA DE MARCOS VALÉRIO

Dinheiro para pagar campanha era ARTIGO ABUNDANTE NO VALERIODUTO. Nas eleições de 2004, além de Pimentel, Marcos Valério, naturalmente por ordens do comando do PT, repassou recursos a duas outras candidaturas do partido em São Paulo: a de EMÍDIO DE SOUZA À PREFEITURA DE OSASCO (R$ 189 MIL) e a do hoje deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, à prefeitura de São Bernardo do Campo (R$ 17 mil). Entre os novos beneficiários do PT, a PF descobriu uma militante que trabalhou para Ivan Guimarães, então presidente do Banco Popular, que pertence ao Banco do Brasil. A funcionária, Renata Maciel, sacou R$ 150 mil na agência do Rural, em plena Avenida Paulista. A operação aconteceu em novembro de 2004, logo após o período eleitoral. Em seguida, ela passou a trabalhar numa joalheria que pertencia a Ivan Guimarães. Há muito mais operações de caixa dois em eleições, como no PT de Alagoas. Mais incomuns são casos como os do ex-ministro Pimenta da Veiga e do deputado José Mentor, que receberam uma dinheirama do valerioduto, disseram que prestaram serviços a ele como advogados – mas não convenceram a PF.
O segredo para os investigadores desvendarem as engrenagens de lavagem de dinheiro armadas pela quadrilha de MARCOS VALÉRIO está nas contas do publicitário que recebiam recursos do fundo Visanet, em tese destinado ao marketing de cartões da bandeira Visa. Somente no governo Lula, o fundo repassou R$ 68 milhões às agências de Marcos Valério. Ao analisar os milhares de transações bancárias do esquema, OS PERITOS PERCEBERAM QUE A SAÍDA DE DINHEIRO PARA OS POLÍTICOS COINCIDIA COM A ENTRADA DE RECURSOS DESSE FUNDO, LIBERADOS PELO BANCO DO BRASIL. A partir dessa descoberta, foi possível rastrear o caminho do dinheiro: ele saía de duas contas de Marcos Valério no Banco do Brasil, transitava pelo Banco Rural e, em seguida, era repassado aos beneficiários reais. Essa mesma linha de investigação possibilitou a descoberta de recursos desviados a parentes de políticos, como o irmão do senador Romero Jucá e o genro do ex-senador Marco Maciel, do DEM.  
O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos pelas empresas de Valério do governo Lula, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. Pela falta absoluta de controles internos no banco, esse fundo permitia desvios com mais facilidade. Para completar, o banco costumava adiantar os recursos antes que quaisquer serviços fossem prestados. Diz o relatório: “O adiantamento de recursos vinculados ao Visanet configurava, assim, uma das principais fontes de recursos do esquema montado por Marcos Valério para o financiamento político e consequente montagem de redes de influência, vez que o desvio desta verba era facilitada pela total inexistência de qualquer contrato formal para sua execução, bem como pela ausência de formalização de instrumento, ajuste ou equivalente para disciplinar as destinações dadas aos adiantamentos oferecidos às agências de publicidade”.
A pedido do ministro Joaquim Barbosa, a PF desvendou um dos mistérios mais estranhos do governo Lula: A RELAÇÃO DO BANQUEIRO DANIEL DANTAS COM O PT. Antes de chegar ao poder, os líderes do partido sempre combateram a gestão de DANTAS à frente do grupo que coordenava os investimentos dos principais fundos de pensão do país. Quando Lula assumiu, DANTAS estava envolvido numa briga aberta para manter o controle desses investimentos, sobretudo da Brasil Telecom, um gigante do mercado de telefonia. O PT passou, então, a emitir sinais conflitantes sobre que lado assumiria nessa disputa. ALGUNS INTEGRANTES DO GOVERNO ARTICULAVAM PARA DERRUBÁ-LO, ENQUANTO OUTROS HESITAVAM EM TOMAR LADO. Em depoimento à PF, DANTAS disse que, em meio a esse cenário ambíguo, foi convocado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, para uma reunião no Palácio do Planalto. O BANQUEIRO DANIEL DANTAS, que participava de uma das mais renhidas e bilionárias disputas societárias do Brasil – e que, para resolver seus problemas, precisava desesperadamente de aliados no Palácio do Planalto –, tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. DEPOIS DE SE REUNIR COM DIRCEU, ENTÃO MINISTRO DA CASA CIVIL, DANTAS RECEBEU DE DELÚBIO UM PEDIDO ESPECIAL DE AJUDA FINANCEIRA: US$ 50 MILHÕES. SEGUNDO A PF, A PROPINA FOI ACEITA. Pouco antes de o MENSALÃO vir a público, uma das empresas controladas pelo banqueiro fechou contratos fajutos com Valério – apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. Houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário. Encaminhou-se esse total a doleiros, mas a PF ainda não descobriu os reais beneficiários do dinheiro (Extraído da revista ÉPOCA – A manchete e as imagens não fazem coro com o texto original).


quarta-feira, 6 de abril de 2011

“É queda e coice para a moralidade pública. Além de não ser punido, DELÚBIO receberá de seu partido, o PT, a refiliação como prêmio.


PF TORNA O MENSALÃO
INDESMENTÍVEL

Ao ser denunciado, em 2005, por um de seus beneficiários, o petebista fluminense Roberto Jefferson, o MENSALÃO explodiu sem dar chances a petistas e ao governo Lula de desmenti-lo de forma convincente. O escândalo cresceu a ponto de, no final daquele ano, o próprio presidente declarar que HAVIA SIDO TRAÍDO. Era o reconhecimento de que estrelas do partido e autoridades bem situadas no governo haviam participado, de alguma forma, de um ESQUEMA DE CORRUPÇÃO POLÍTICA.
Veio, então, a CPI dos Correios, em que surgiram provas e mais evidências do esquema de lavagem de dinheiro montado pelo PT e o lobista mineiro Marcos Valério, para AZEITAR a bancada governista no Congresso e financiar campanhas de aliados. Naquela comissão houve a confissão do marqueteiro da campanha de 2002, DUDA MENDONÇA, de que recebera pelos serviços prestados em DINHEIRO ILEGAL, NO EXTERIOR. No dia, petistas choraram no Congresso. Alguns abandonaram a legenda. Parecia o fundo do poço, quando petistas teriam arquitetado trocar o compromisso da não tentativa de reeleição de Lula pela permanência dele no cargo até o fim do mandato. O desfecho deste capítulo do escândalo ocorreu com o encaminhamento ao Supremo, pelo Ministério Público Federal, do pedido de denúncia da “ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA” do mensalão, à frente da qual estava, segundo o MP, O EX-MINISTRO-CHEFE DA CASA CIVIL, JOSÉ DIRCEU, ÀQUELA ALTURA JÁ CASSADO PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ASSIM COMO O DENUNCIANTE ROBERTO JEFFERSON. Denúncia aceita, o tempo passou, os ventos na economia passaram a soprar a favor de Lula e PT.
Vitorioso em 2006, o presidente mudou o discurso do final de 2005. O mensalão virou uma “FARSA”, engendrada, segundo a militância, pela “MÍDIA GOLPISTA” — tese fantasiosa lapidada por alguns intelectuais orgânicos. Lançou-se, inclusive, campanha para anistiar Dirceu na Câmara. Mas a Polícia Federal, a pedido do ministro relator do processo no STF, Joaquim Barbosa, fez investigações do caso, cujas conclusões foram reveladas pela revista “Época”. Não só o esquema do VALERIODUTO foi confirmado, como acabaram as dúvidas sobre um ponto relevante: FOI, SIM, DESVIADO DINHEIRO PÚBLICO DO BANCO DO BRASIL, POR MEIO DA VISANET, EMPRESA DE CARTÕES DE CRÉDITO NA QUAL O BB TINHA PARTICIPAÇÃO. Entre as novidades encontradas pela PF — numa atuação à altura de um organismo de Estado, como deve ser, e não do governo de turno — está o elo entre pessoa do círculo de amizades do ex-presidente Lula, o segurança Freud Godoy, e o valerioduto. Ele recebeu do esquema R$ 98 mil, por serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e na fase de transição para a posse. Fechou-se mais um circuito entre a cúpula LULOPETISTA e o ESQUEMA. Pelas 332 páginas do relatório da PF desfilam, entre muitos outros, o atual ministro Fernando Pimental — ajudado na campanha de 2004 em BH —, o indefectível senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o empresário Daniel Dantas. Aparece até o tucano PIMENTA DA VEIGA, remunerado por serviços advocatícios.
A investigação não será anexada ao processo, pois reabriria todos os prazos, para satisfação dos MENSALEIROS. Mas pode justificar novas denúncias. E DEVE TORNAR MENOS FACTÍVEL A PREVISÃO DE DELÚBIO SOARES, MENSALEIRO, TESOUREIRO PETISTA NA ÉPOCA DA OPERAÇÃO DE LAVANDERIA FINANCEIRA, DE QUE TUDO ACABARIA COMO UMA “PIADA DE SALÃO”. ESPERA-SE QUE NÃO. (Este editorial foi roubado na calada do dia das páginas do Jornal O Globo)



Por você andei, sorri, chorei, lutei, pulei, menti, fui um autêntico Leão de Chácara. E você?!?!?! O que fez por mim?!?!?! Nada!!! Depois do episódio dos aloprados me descartou...


FREUD GODOY: O LEÃO DE CHÁCARA QUE ANDAVA LADO A LADO COM O LULA

Das dezenas de novos beneficiários identificados pela PF, o mais representativo é FREUD GODOY. O segurança pessoal de Lula ficou conhecido na campanha de 2006, quando recebeu de Lula a alcunha de ALOPRADO, em razão de seu envolvimento com a turma que foi presa num hotel de São Paulo, tentando comprar um dossiê contra o tucano José Serra. (ÀS VÉSPERAS DAQUELAS ELEIÇÕES, A PF DIVULGOU UMA FOTO EXIBINDO SEIS VISTOSOS PACOTES DE DINHEIRO EM CIMA DE UMA MESA. NUNCA SE DESCOBRIU A ORIGEM DO DINHEIRO.) FREUD não é apenas segurança de Lula. É amigo do ex-presidente, relação que nasceu nos anos 80 e sobrevive até hoje. Até o episódio dos aloprados, onde quer que Lula estivesse, lá estava FREUD. Não era uma sombra barata. Em 1998, FREUD profissionalizou seus serviços e criou uma empresa. No ESCÂNDALO DOS ALOPRADOS, descobriu-se que essa empresa, a Caso Comércio, recebeu R$ 98 mil da SMP&B, uma das agências de MARCOS VALÉRIO. O pagamento dera-se em 21 de janeiro de 2003. Diante dos milhares de operações bancárias nas contas do publicitário, poderia haver uma explicação plausível e legal para a transação. Algum serviço poderia ter sido prestado normalmente. Quando essa informação veio a público, porém, FREUD e MARCOS VALÉRIO silenciaram sobre o motivo do pagamento. Restou a suspeita de que haveria alguma ilegalidade.
Os delegados da PF foram atrás de FREUD – e ele narrou, em depoimento, que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT, em razão dos serviços prestados durante a campanha presidencial de 2002. Segundo FREUD, tratava-se de despesas de “SEGURANÇA, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E HOSPEDAGEM DE EQUIPES DE APOIO”. O segurança contou que, após a campanha, foi ao comitê eleitoral do PT cobrar a dívida. Os responsáveis pelo comitê, cujos nomes FREUD NÃO REVELA, deram-lhe o número de telefone de uma empresa que resolveria a pendência. Ele ligou e descobriu que se tratava da SMP&B. “Jamais mantive contato com MARCOS VALÉRIO”, disse FREUD à PF. Os funcionários de MARCOS VALÉRIO pediram que ele lhes fornecesse uma nota fiscal. Ato contínuo, FREUD recebeu o cheque de R$ 98 mil pelos Correios. O segurança afirmou que não havia contrato entre sua empresa e o PT, nem qualquer registro contábil das despesas. Em suma: um amigo de Lula, que sempre prestou serviços a ele, recebeu dinheiro ilegal para pagar suas despesas trabalhando para o ex-presidente. É a primeira vez em que se descobre uma ligação direta entre o esquema de MARCOS VALÉRIO e alguém da intimidade de Lula.
MARCOS VALÉRIO detinha uma capacidade espantosa de unir amigos e dinheiro. Sabia como conquistar os poderosos – ou conquistar amigos dos poderosos. Deu dinheiro ao amigo de Lula, o ex-presidente, e também a um grande amigo da atual presidente, Dilma Rousseff. FERNANDO PIMENTEL conhece Dilma desde os tempos de luta armada contra o regime militar. Mineiros, ambos militaram juntos, dividindo aparelhos e ideais. A presidente confia a tal ponto em PIMENTEL que delegou a ele parte da coordenação política de sua campanha presidencial. Não se arrependeu. Hoje, como ministro do Desenvolvimento e confidente de Dilma, PIMENTEL ocupa espaço no primeiro time da Esplanada. Quando eclodiu o MENSALÃO, surgiram suspeitas de que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro de sua campanha vitoriosa à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebera dinheiro do VALERIODUTO. Naquele momento, quando as denúncias se sucediam em turbilhão, a suspeita diluiu-se em meio a tantas outras.
A PF, contudo, perseguiu a pista. Rastreando as contas do VALERIODUTO, os investigadores comprovaram que o assessor de PIMENTEL recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. Quando? Em 12 de agosto de 2004, período em que a campanha de PIMENTEL começava a engrenar. Ouvido pelos delegados, Rodrigo Barroso se recusou a dar explicações. Preferiu o silêncio. Diante disso, a PF recomendou ao procurador-geral da República que processe o assessor, ao menos, por lavagem de dinheiro. Segundo a PF, as evidências sugerem fortemente que a campanha do ministro PIMENTEL tenha sido financiada com dinheiro do VALERIODUTO. PIMENTEL afirmou que não comentaria o caso sem antes ler o relatório (Extraído da revista ÉPOCA – A manchete e a segunda imagem não condizem com o texto original).