quarta-feira, 6 de abril de 2011

Por você andei, sorri, chorei, lutei, pulei, menti, fui um autêntico Leão de Chácara. E você?!?!?! O que fez por mim?!?!?! Nada!!! Depois do episódio dos aloprados me descartou...


FREUD GODOY: O LEÃO DE CHÁCARA QUE ANDAVA LADO A LADO COM O LULA

Das dezenas de novos beneficiários identificados pela PF, o mais representativo é FREUD GODOY. O segurança pessoal de Lula ficou conhecido na campanha de 2006, quando recebeu de Lula a alcunha de ALOPRADO, em razão de seu envolvimento com a turma que foi presa num hotel de São Paulo, tentando comprar um dossiê contra o tucano José Serra. (ÀS VÉSPERAS DAQUELAS ELEIÇÕES, A PF DIVULGOU UMA FOTO EXIBINDO SEIS VISTOSOS PACOTES DE DINHEIRO EM CIMA DE UMA MESA. NUNCA SE DESCOBRIU A ORIGEM DO DINHEIRO.) FREUD não é apenas segurança de Lula. É amigo do ex-presidente, relação que nasceu nos anos 80 e sobrevive até hoje. Até o episódio dos aloprados, onde quer que Lula estivesse, lá estava FREUD. Não era uma sombra barata. Em 1998, FREUD profissionalizou seus serviços e criou uma empresa. No ESCÂNDALO DOS ALOPRADOS, descobriu-se que essa empresa, a Caso Comércio, recebeu R$ 98 mil da SMP&B, uma das agências de MARCOS VALÉRIO. O pagamento dera-se em 21 de janeiro de 2003. Diante dos milhares de operações bancárias nas contas do publicitário, poderia haver uma explicação plausível e legal para a transação. Algum serviço poderia ter sido prestado normalmente. Quando essa informação veio a público, porém, FREUD e MARCOS VALÉRIO silenciaram sobre o motivo do pagamento. Restou a suspeita de que haveria alguma ilegalidade.
Os delegados da PF foram atrás de FREUD – e ele narrou, em depoimento, que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT, em razão dos serviços prestados durante a campanha presidencial de 2002. Segundo FREUD, tratava-se de despesas de “SEGURANÇA, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E HOSPEDAGEM DE EQUIPES DE APOIO”. O segurança contou que, após a campanha, foi ao comitê eleitoral do PT cobrar a dívida. Os responsáveis pelo comitê, cujos nomes FREUD NÃO REVELA, deram-lhe o número de telefone de uma empresa que resolveria a pendência. Ele ligou e descobriu que se tratava da SMP&B. “Jamais mantive contato com MARCOS VALÉRIO”, disse FREUD à PF. Os funcionários de MARCOS VALÉRIO pediram que ele lhes fornecesse uma nota fiscal. Ato contínuo, FREUD recebeu o cheque de R$ 98 mil pelos Correios. O segurança afirmou que não havia contrato entre sua empresa e o PT, nem qualquer registro contábil das despesas. Em suma: um amigo de Lula, que sempre prestou serviços a ele, recebeu dinheiro ilegal para pagar suas despesas trabalhando para o ex-presidente. É a primeira vez em que se descobre uma ligação direta entre o esquema de MARCOS VALÉRIO e alguém da intimidade de Lula.
MARCOS VALÉRIO detinha uma capacidade espantosa de unir amigos e dinheiro. Sabia como conquistar os poderosos – ou conquistar amigos dos poderosos. Deu dinheiro ao amigo de Lula, o ex-presidente, e também a um grande amigo da atual presidente, Dilma Rousseff. FERNANDO PIMENTEL conhece Dilma desde os tempos de luta armada contra o regime militar. Mineiros, ambos militaram juntos, dividindo aparelhos e ideais. A presidente confia a tal ponto em PIMENTEL que delegou a ele parte da coordenação política de sua campanha presidencial. Não se arrependeu. Hoje, como ministro do Desenvolvimento e confidente de Dilma, PIMENTEL ocupa espaço no primeiro time da Esplanada. Quando eclodiu o MENSALÃO, surgiram suspeitas de que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro de sua campanha vitoriosa à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebera dinheiro do VALERIODUTO. Naquele momento, quando as denúncias se sucediam em turbilhão, a suspeita diluiu-se em meio a tantas outras.
A PF, contudo, perseguiu a pista. Rastreando as contas do VALERIODUTO, os investigadores comprovaram que o assessor de PIMENTEL recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. Quando? Em 12 de agosto de 2004, período em que a campanha de PIMENTEL começava a engrenar. Ouvido pelos delegados, Rodrigo Barroso se recusou a dar explicações. Preferiu o silêncio. Diante disso, a PF recomendou ao procurador-geral da República que processe o assessor, ao menos, por lavagem de dinheiro. Segundo a PF, as evidências sugerem fortemente que a campanha do ministro PIMENTEL tenha sido financiada com dinheiro do VALERIODUTO. PIMENTEL afirmou que não comentaria o caso sem antes ler o relatório (Extraído da revista ÉPOCA – A manchete e a segunda imagem não condizem com o texto original).

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso é uma prova maior de que o LULA é um traira.............