quinta-feira, 7 de abril de 2011

O MENSALÃO FOI CULPA DO MORDOMO DO PALÁCIO DO PLANALTO, E NÃO SE FALA MAIS NISSO!!!


LULA E O MENSALÃO: ALÉM DO COFRE, O SEBOSO DE CAETÉS AINDA DEU O SEGREDO E ENTREGOU A CHAVE DE BANDEJA PARA ESSE BANDIDO CONHECIDO PELA ALCUNHA DE MARCOS VALÉRIO

Dinheiro para pagar campanha era ARTIGO ABUNDANTE NO VALERIODUTO. Nas eleições de 2004, além de Pimentel, Marcos Valério, naturalmente por ordens do comando do PT, repassou recursos a duas outras candidaturas do partido em São Paulo: a de EMÍDIO DE SOUZA À PREFEITURA DE OSASCO (R$ 189 MIL) e a do hoje deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, à prefeitura de São Bernardo do Campo (R$ 17 mil). Entre os novos beneficiários do PT, a PF descobriu uma militante que trabalhou para Ivan Guimarães, então presidente do Banco Popular, que pertence ao Banco do Brasil. A funcionária, Renata Maciel, sacou R$ 150 mil na agência do Rural, em plena Avenida Paulista. A operação aconteceu em novembro de 2004, logo após o período eleitoral. Em seguida, ela passou a trabalhar numa joalheria que pertencia a Ivan Guimarães. Há muito mais operações de caixa dois em eleições, como no PT de Alagoas. Mais incomuns são casos como os do ex-ministro Pimenta da Veiga e do deputado José Mentor, que receberam uma dinheirama do valerioduto, disseram que prestaram serviços a ele como advogados – mas não convenceram a PF.
O segredo para os investigadores desvendarem as engrenagens de lavagem de dinheiro armadas pela quadrilha de MARCOS VALÉRIO está nas contas do publicitário que recebiam recursos do fundo Visanet, em tese destinado ao marketing de cartões da bandeira Visa. Somente no governo Lula, o fundo repassou R$ 68 milhões às agências de Marcos Valério. Ao analisar os milhares de transações bancárias do esquema, OS PERITOS PERCEBERAM QUE A SAÍDA DE DINHEIRO PARA OS POLÍTICOS COINCIDIA COM A ENTRADA DE RECURSOS DESSE FUNDO, LIBERADOS PELO BANCO DO BRASIL. A partir dessa descoberta, foi possível rastrear o caminho do dinheiro: ele saía de duas contas de Marcos Valério no Banco do Brasil, transitava pelo Banco Rural e, em seguida, era repassado aos beneficiários reais. Essa mesma linha de investigação possibilitou a descoberta de recursos desviados a parentes de políticos, como o irmão do senador Romero Jucá e o genro do ex-senador Marco Maciel, do DEM.  
O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos pelas empresas de Valério do governo Lula, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. Pela falta absoluta de controles internos no banco, esse fundo permitia desvios com mais facilidade. Para completar, o banco costumava adiantar os recursos antes que quaisquer serviços fossem prestados. Diz o relatório: “O adiantamento de recursos vinculados ao Visanet configurava, assim, uma das principais fontes de recursos do esquema montado por Marcos Valério para o financiamento político e consequente montagem de redes de influência, vez que o desvio desta verba era facilitada pela total inexistência de qualquer contrato formal para sua execução, bem como pela ausência de formalização de instrumento, ajuste ou equivalente para disciplinar as destinações dadas aos adiantamentos oferecidos às agências de publicidade”.
A pedido do ministro Joaquim Barbosa, a PF desvendou um dos mistérios mais estranhos do governo Lula: A RELAÇÃO DO BANQUEIRO DANIEL DANTAS COM O PT. Antes de chegar ao poder, os líderes do partido sempre combateram a gestão de DANTAS à frente do grupo que coordenava os investimentos dos principais fundos de pensão do país. Quando Lula assumiu, DANTAS estava envolvido numa briga aberta para manter o controle desses investimentos, sobretudo da Brasil Telecom, um gigante do mercado de telefonia. O PT passou, então, a emitir sinais conflitantes sobre que lado assumiria nessa disputa. ALGUNS INTEGRANTES DO GOVERNO ARTICULAVAM PARA DERRUBÁ-LO, ENQUANTO OUTROS HESITAVAM EM TOMAR LADO. Em depoimento à PF, DANTAS disse que, em meio a esse cenário ambíguo, foi convocado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, para uma reunião no Palácio do Planalto. O BANQUEIRO DANIEL DANTAS, que participava de uma das mais renhidas e bilionárias disputas societárias do Brasil – e que, para resolver seus problemas, precisava desesperadamente de aliados no Palácio do Planalto –, tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. DEPOIS DE SE REUNIR COM DIRCEU, ENTÃO MINISTRO DA CASA CIVIL, DANTAS RECEBEU DE DELÚBIO UM PEDIDO ESPECIAL DE AJUDA FINANCEIRA: US$ 50 MILHÕES. SEGUNDO A PF, A PROPINA FOI ACEITA. Pouco antes de o MENSALÃO vir a público, uma das empresas controladas pelo banqueiro fechou contratos fajutos com Valério – apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. Houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário. Encaminhou-se esse total a doleiros, mas a PF ainda não descobriu os reais beneficiários do dinheiro (Extraído da revista ÉPOCA – A manchete e as imagens não fazem coro com o texto original).


Um comentário:

Fernandinho Beira-mar disse...

quatro marginais.........