sexta-feira, 7 de abril de 2017

A SEITA ACEITA CHEQUE!


RODRIGO BUENAVENTURA DE LÉON


O Lulopetismo transformou-se ao longo dos treze anos de Poder em uma verdadeira Seita, com contornos de messianismo, onde os líderes do PT foram ungidos, pela militância, a estatura de divinos, santos e salvadores da pátria.

Em que pesem as acusações múltiplas, as provas robustas, o enriquecimento visível dos ‘CHEFÕES’ do partido, as desculpas vazias e esdrúxulas, a militância continua vociferando, em êxtase, os mantras em louvor as divindades de pés de barro.

Em minha opinião somente o FANATISMO explica esta ridícula postura. Ou é isso, ou temos um caso de burrice monumental atingindo parte da sociedade brasileira, principalmente as ‘ZELITES’ intelectuais brasileiras. Também temos casos de sem-vergonhice crônica e desonestidade intelectual, é óbvio, principalmente entre os ‘GRANDES’ do partido que virou Seita.

Na prática a Seita Lulopetista é uma mistura de tudo isto. Fanatismo, imbecilidade, burrice, cegueira, sem-vergonhice, ladroagem e desonestidade intelectual.

Estes ‘CRENTES’ tentaram, por um projeto de poder, DESTRUIR TODO UM PAÍS E QUASE CONSEGUIRAM. O Brasil acordou, mas a Seita Petista ainda VIÇA e tenta se reerguer das cinzas. Cabe ao Brasil decente extirpar de vez este câncer da sociedade, QUE QUASE DESTRUIU O BRASIL.

A Seita mentiu, enganou, corrompeu e roubou pura e simplesmente, não por um projeto de poder ou por uma ideologia marxista (como muitos afirmam) doentia e ultrapassada. Mas para enriquecer e acoitar os seus e os que circundavam seu poder, mamando no Estado e rezando aquela cantilena chata em HONRA DO DEUS CAÍDO KARL MARX E DE SEUS REPRESENTANTES NA TERRA: FIDEL, CHÁVEZ E LULA.

A Seita nasceu da estupidez da esquerda, do ranço e do conflito dos Marxistas incapazes, incompetentes e rancorosos. A Seita organizou-se no interior das Universidades Públicas do Brasil, pela imbecilidade e boçalidade dos ‘ZINTELECTUAIS’ de esquerda (alguns sem-vergonhas outros apenas idiotas úteis sonhadores). A Seita proliferou-se nos Sindicatos e em seus ambientes fétidos, comandados por ‘TRABALHADORES’ que a muito não trabalham e que defendem com unhas e dentes os privilégios e interesses, os privilégios e interesses dos próprios líderes sindicais, que fique claro. A Seita teve as bênçãos da CNBB e dos Padres de batinas vermelhas que infestam a Igreja brasileira. A Seita operacionalizou-se em campo pela ação dos seus ‘EXÉRCITOS’ DE DESOCUPADOS: os agricultores que nada produzem do MST, os sem-teto que se recusam a trabalhar por um teto do MTST e os estudantes profissionais que não estudam da UNE.

A Seita espalhou seus vendilhões do templo em cargos pelas estatais e pelo governo, em qualquer lugar que pudessem corromper, roubar e dominar. A Seita tem seu falastrão, blasfemo, Frei Betto, que conseguiu dizer que ‘quando Lula fala tudo se ilumina’. Putz é muita cara-de-pau, muita falsidade, pois burrice, deste frade vermelho com certeza não é.

A Seita tem sua musa, pitonisa que muito louca, vocifera fel e vaticínios ininteligíveis por onde passa. Marilena, a burguesa ‘ZINTELECTUAL’ que odeia a classe média trabalhadora. A Seita tem até seu animal asinino que serviria para carregar a o Líder Brahma nas costas no período entre mandatos, mas que de tão burra derrubou a todos (aquela senhora que até a pouco nos presidiu). E lá, incólume, bêbado e tentando se equilibrar em seus pés de barro atolados na lama está o líder máximo da Seita, Luis Inácio, tentando escapar do inescapável, explicar o inexplicável, justificar o injustificável.

A Seita roubou, corrompeu, amedrontou e recebeu muito dinheiro. A Seita aceitou caixa 2, propina, joias, obras de arte, pixulecos, oxigênio. Dólar, real, euro, peso. A SEITA ACEITOU ATÉ CHEQUE!

Mesmo assim alguns dirão que a Seita é de deus, que quer o bem de todos, mesmo que o ‘TODOS’ não queira o bem que ela lhe deseja. Por mim apenas desejo que os próceres da Seita Lulopetista e seus seguidores paguem aqui na terra, na cadeia e na vida, os seus pecados e loucuras.

Pois na eternidade podem ter certeza que o TINHOSO está aguardando todos os seguidores da Seita para ferverem para sempre no mesmo caldeirão de Marx, Fidel, Chávez e outros da mesma laia. Não sem antes levarem um abacaxi do tamanho de uma melancia naquele lugar onde tentaram botar em todos nós! – Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana, escrito no dia 23.11.2016.





ANTHONY STEFFEN – O DJANGO BRASILEIRO


Por Altamir Pinheiro

Anthony Steffen é brasileiro da gema, por isso é tratado como o nosso Django. Nosso?!?!?!  Isso mesmo!!!  Porque Antonio Luiz de Teffé é brasileiro de boa cepa, como gostavam de orgulhar-se as reportagens ufanistas que as revistas “MANCHETE” e “FATOS E FOTOS” sempre faziam cada vez que ele chegava de férias ao Rio. Filho e neto de diplomatas, o ator nasceu na Embaixada do Brasil em Roma. Anthony Steffen, nome artístico de Antônio Luiz de Teffé sempre foi  elegante, educado e culto, falava inglês, francês, português, espanhol e italiano. No final dos anos 80, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixou residência. Em 2002, descobriu que estava com câncer. Faleceu no dia 4 de junho de 2004 aos 73 anos. E o mundo da magia do cinema perdia um de seus mais proeminentes heróis.

Com os seus olhos azuis e os 1,89m que magnetizavam a plateia dos cinemas que exibiam seus Djangos, Ringos, Sartanas ou Sabatas, no começo do Século XXI, antes de morrer(2004), STEFFEN deu uma entrevista ao jornalista de O Globo, Artur Xexéo, quando naquela oportunidade afirmou: .ASSIM PASSA A GLÓRIA DO MUNDO”. Quer dizer,  não foi pouca a glória por que Antonio de Teffé passou neste mundo. Ele fazia parte de um time que contava com Clint Eastwood, Franco Nero, Giuliano Gemma  e protagonizou, entre 1963 e 1974, quase três dezenas de westerns produzidos na Itália.

A plateia dos cinemas interioranos do mundo inteiro ficava radiante e na ponta dos cascos quando Anthony Steffen entrava em cena, envolto num poncho surrado e com aquela barba por fazer,  iniciava-se o tom de  algum instrumento penoso, aflitivo e torturante de fundo – um trompete, quase sempre – e a massa já sabia que o PAU IA CORRER SOLTO. Anthony Steffen foi sempre sinônimo de encrenca na tela. Ele próprio sabia disto e, certa vez, analisando o sucesso dos spaghetti westerns, arriscou sua interpretação do fenômeno. Disse que o mundo estava mudando nos anos 1960 e, se os faroestes feitos na Itália faziam mais sucesso do que os autênticos, produzidos pelos americanos, é porque eram mais cruéis, mais verdadeiros. "ERAM DUROS E EXTREMAMENTE REALISTAS", disse Steffen.

O cawboy que não sabia montar nem  muito menos andar  em cima de um cavalo  contou no programa de JÔ SOARES que,  no começo de sua carreira, a única exigência do diretor foi a de que ele soubesse montar. Disse que era um cavaleiro estupendo, mas não era, mentiu!!! Nunca havia montado num cavalo e esse foi apenas o começo de seus problemas com eqüinos. Mais tarde, durante a rodagem de um dos 23 spaghetti westerns que interpretou – quase sempre, ou sempre, dispensando dublês –, sofreu um acidente. O cavalo rodou e caiu sobre ele. Antonio de Teffè teve de ser hospitalizado. Pegou ódio de cavalo, mas seguiu montando, por razões de ordem profissional.

Foram produzidos aproximadamente 50 westerns spaghetti apropriando-se do nome ”Django”, personagem criado pelos irmãos CORBUCCI (Sergio e Bruno) e imortalizado por Franco Nero em 1966. Entre os muitos atores QUE PERSONIFICARAM “DJANGO” está Anthony Steffen, que por três vezes usou o famoso nome, respectivamente em “POUCOS DÓLARES PARA DJANGO” (Pochi Dollari per Django), de 1966; “DJANGO, O BASTARDO” (Django Il Bastardo), de 1969; e “UM HOMEM CHAMADO DJANGO” (W Django!), de 1971.  Para o autor Howard Hughes “Django, o Bastardo” é o melhor faroeste da filmografia de Steffen.  “Django, o Bastardo” é um dos quatro melhores westerns que fizeram uso da “FRANQUIA DJANGO”, sendo os demais “Django”, de Sergio Corbucci, “Django Mata por Dinheiro” (10.000 Dollari per un Massacro), de Romolo Guerrieri, e “Viva Django!” (Preparati la Bara!), de Ferdinando Baldi. Não bastassem essas duas razões para assistir “Django, o Bastardo”, há ainda a propalada influência deste filme dirigido por Sergio Garrone e escrito por Garrone e pelo próprio Anthony Steffen.

Antonio Luiz de Teffé, que se tornou conhecido como Anthony Steffen, tinha dupla nacionalidade e ficou famoso na Itália na mesma vertente que projetou Clint Eastwood. De um certo modo, Anthony Steffen  foi  um ator SUBESTIMADO pela crítica, mas o seu jeito de atuar foi copiado por muitos e teve vários colegas cawboys adeptos e seus imitadores. Quer dizer, NUNCA foi um Django do Paraguai. Fez parte de uma geração única do faroeste spaghetti. Os fãs devem lembrar-se de todos eles. Vasculhe aí a memória e lembre-se – Anthony Steffen, como bom personagem de western à italiana, não era exatamente um mocinho. Mas era CHUMBO GROSSO e foi assim que entrou para a história do gênero.

CLIC no link abaixo para assistir Anthony Steffen sendo entrevistado no Programa de Jô Soares, como também, o outro link presenteia o leitor deste blog com o melhor filme de cawboy com Steffen “DJANGO, O BASTARDO” de 1969, na íntegra.

https://www.youtube.com/watch?v=ITSM9ozLOGo

https://www.youtube.com/watch?v=k7CPh7pU7Ko

 

 

 

 

 


 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

CHÁ DE “CAPIM LIMÃO”



José de Oliveira Ramos

Costumam dizer por aí que a Lei não retroage para prejudicar. Como não? Antigamente Jornalista – com diploma ou não e sem saber cozinhar como vociferam algumas bestas humanas – curtia 40 dias de férias. Esse profissional está entre aqueles que não têm domingos nem feriados. Todo dia é de segunda a sexta. E tem sexta-feira que é de trabalho e não da Paixão. Faz tempo, passeávamos em Mamanguape, interior da bela e querida Paraíba. Havia poucos dias, tínhamos curtido Sapé, terra do melhor abacaxi do mundo – que coisa mais contraditória, né não? – também no sertão paraibano. Mamanguape está lá, no mesmo local. Às margens da 101, entre Guarabira e Rio Tinto. Muito próximo de Picuí, terra da excelente carne-de-sol servida com CARÁ E QUEIJO COALHO, BENZIDO COM MANTEIGA DE GARRAFA. UM VERDADEIRO MANJÁ PARA OS DEUSES. Aproveitávamos para visitar uma parenta da “secretária” que organizava a nossa vida doméstica há anos. Anunciada, o nome da bichinha. Anunciada era “moça” velha, se aproximando dos 50. Ainda cabacinho da silva. Era mês de julho, mês das férias. Em março, Anunciada conheceu Getúlio, que não nascera na terra de Mané Garrincha, mas tinha lá seu parentesco muito próximo com Polodoro, até no rinchado. Foi na fruta. Acertou na semente. Anunciada se mostrava constrangida diante dos demais familiares, quando a “REGRA” faltou. Esperou mais uns dias, e a “REGRA” nada de chegar. Aperreio grande. O que diriam os parentes, para uma pessoa daquela idade? Anunciado procurou uma benzedeira para receber receita de meizinha para derrubar o mel vermelho. Na benzedura o galho de arruda murchou, ficando a situação mais difícil. A velhinha – que, depois, se descobriu, era parenta de Getúlio e torcia efusivamente pelo aumento da prole nascida do dito cujo – receitou chá de capim limão, para alguns, chá de capim santo.

NA VISITA A ANUNCIADA, A “SECRETÁRIA” PERGUNTOU-LHE:

– MIRMÃ, O QUE QUI FOI ISSO?

– FOI CHÁ DE CAPIM LIMÃO, SIORA!!!!

LÁ NO FUNDO DA SALA, CAVUCANDO AS UNHAS DO PÉ, COM O APOIO DO TAMBORETE, ZÉ DOS ANJOS, ZANGADO COMO ELE SÓ PELO AUMENTO DA PROLE DENTRO DE CASA, MAIS UMA BOCA PRA ALIMENTAR, DISSE:

– FOI CHÁ DE CAPIM LIMÃO, SIM! MAIS TEM LUGAR QUE ISSO CHAMA MERMO É “SUCO DE PICA”!. Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana, escrito em: 25.12.2012. -

quarta-feira, 5 de abril de 2017

A META DE JOÃO DORIA É DESTRUIR O PT E EM ESPECIAL O QUASE PRESIDIÁRIO LULA...

 
 
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu usar todas as suas forças para combater a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência nas eleições de 2018 e colocou o petista como uma das principais motivações que o levaram a decidir lançar-se candidato a prefeito.
 
Ao mesmo tempo, Doria afirmou em entrevista à Reuters na terça-feira ser leal ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seu padrinho político, e reafirmou ser ele o seu candidato ao Palácio do Planalto em 2018 sem, no entanto, descartar explicitamente uma candidatura à Presidência no ano que vem.
 
Indagado sobre a possibilidade de lançar-se caso as pesquisas o apontem como único capaz de fazer frente a Lula, foi evasivo: "o futuro a Deus pertence".
 
"Uma das motivações que eu tive para disputar as eleições foi o Lula, foi o assalto ao dinheiro público no Brasil, foi o roubo generalizado, foi a má gestão pública federal, as mentiras e as promessas feitas à população e não cumpridas, os 13 milhões de desempregados que ele deixou de presente para o Brasil, três anos de recessão econômica e a pior imagem pública do Brasil no mundo", disparou.
 
"O Lula agora se apresenta como salvador e quer disputar em 2018 como salvador. Salvador do quê?", questionou. "Eu usarei todas as minhas forças como cidadão e como prefeito para falar a verdade e dizer que basta! Já chega do desastre que colocaram no Brasil."
 
Com a candidatura apoiada ostensivamente por Alckmin e depois de uma prévia interna tucana turbulenta, Doria elegeu-se prefeito da maior cidade do país no ano passado já no primeiro turno, feito inédito desde que se instituiu a eleição em dois turnos na cidade.
 
Desde então, vem repetindo com frequência o mote da campanha de não ser um político, mas sim um gestor, e imprimiu uma marca de constantes aparições públicas ao lado de seu secretariado em atividades como de zeladoria urbana, nas quais prefeito e auxiliares usam uniformes de gari, e de presença diária nas redes sociais.
 
São comuns também suas críticas ao PT --críticas essas que diz que fez, faz e fará-- e especialmente a Lula, que muitas pesquisas apontam como líder nas intenções de voto para 2018. Doria, entretanto, afirma que os ataques ao ex-presidente, a quem costuma chamar de "cara-de-pau", não têm pretensões eleitorais e refletem um discurso que tem feito desde as prévias.
 
Com o nome cada vez mais em evidência, o prefeito passou a ser apontado como possível candidato à Presidência no ano que vem, o que gerou incômodos dentro do PSDB, já que Alckmin, ao lado do presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), é um dos principais postulantes tucanos à candidatura ao Planalto.
 
O prefeito, por sua vez, segue afirmando publicamente que seu maior objetivo é fazer uma boa gestão na prefeitura, mesmo quando confrontado com a avaliação, com a qual concordou, de que há desgaste com a classe política e com os políticos tradicionais.
 
"É um sentimento muito claro na opinião pública brasileira e vai influenciar sim nas eleições de 2018", avaliou. "Sou prefeito, recém-eleito, quero ser um bom prefeito para minha cidade. Estamos no caminho certo, mas não quero dizer com isso que isso pavimenta qualquer candidatura. Tudo a seu tempo. Temos uma longa trajetória pela frente."
 
Alckmin, que pode ter suas pretensões feridas pelo acordo de delação premiada de ex-executivos da Odebrecht na Lava Jato, no qual teria sido um dos políticos citados como destinatários de recursos da empreiteira, é elogiado por Doria que reconhece no aliado um político, "mas com uma trajetória muito bem construída ao longo da sua vida, de maneira correta, como bom gestor".
 
"Há algumas coisas que foram colocadas recentemente, mas eu pessoalmente confio muito na idoneidade e na postura ética que ele sempre pautou a sua vida política", disse o prefeito, que defendeu a realização de prévias para definição do presidenciável tucano e concordou com a ideia de Alckmin de que a escolha se dê até o final deste ano.
 
REFORMAS
 
Oriundo do setor privado, Doria defendeu as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo governo do presidente Michel Temer ao Congresso Nacional, e elogiou as "posições claras" do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
 
Para o prefeito paulistano, a concretização dessas duas reformas, aliada à lei que regulamenta a terceirização já sancionada por Temer, poderá alterar o atual cenário de "certo otimismo" dos investidores externos com o Brasil para um momento de "entusiasmo" com o país.
 
"A estabilidade política também pode ajudar", disse o prefeito, para quem a manutenção de Temer na Presidência, em meio à possibilidade de o presidente ter o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será benéfica para a economia.
 
"Não havendo nenhuma situação que interrompa o mandato do presidente Temer, isso também será mais um fator positivo que aumentará a confiança do mercado com relação ao Brasil", disse Doria, que atribuiu a complicada situação econômica do país ao PT e, especialmente, ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve o mandato cassado em um processo de impeachment.
 
"Nos 13 anos do governo do PT, especialmente no governo Dilma, mais acentuadamente no governo Dilma, destruíram a reputação do Brasil e destruíram os princípios de respeito aos contratos", atacou. (Fonte: © REUTERS/Nacho Doce )

JOÃO DÓRIA SERÁ UM CONCORRENTE FORTÍSSIMO EM 2018. A PERIFERIA TÁ COM ÓDIO AO PT!!!


Sérgio Roxo

Uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, com ex-eleitores do partido aponta um descolamento entre o discurso da legenda e o que pensam moradores da periferia de São Paulo. O levantamento qualitativo, feito entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, revela que, para a população de favelas e de bairros afastados do Centro, o Estado é o grande adversário do cidadão. Também, ao contrário do que tem apregoado o PT, não existe disputa entre ricos e pobres. O embate entre esquerda e direita, tão propagado pelos dirigentes petistas, é considerado inexistente.
“É visível que há uma desconexão muito forte entre o discurso petista e a periferia” — avalia o cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV.
CORRUPÇÃO – A pesquisa ouviu eleitores que votaram no PT no passado, mas não optaram nem por Dilma Rousseff na disputa presidencial de 2014, tampouco por Fernando Haddad na eleição municipal de 2016. Os entrevistados tinham renda familiar de até cinco salários mínimos, e 30% deles eram beneficiários de algum programa social (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida ou Prouni).

Os entrevistados indicaram a corrupção como o principal problema do país. A política é considerada “suja”. “A inclusão social da era Lula foi colocada em xeque muito rapidamente. E emerge desse período uma visão disseminada de um Estado corrupto” — afirma Teixeira.
IMPOSTOS – As queixas contra o Estado têm como alvo principal a cobrança de impostos. As irmãs Beth Pereira, de 42 anos, e Marisete Pereira da Silva, de 39 anos, se juntam aos descontentes com o valor das taxas. Os tributos são apontados por elas como obstáculo para formalizarem a loja de venda de doces na Favela de Paraisópolis, a segunda maior de São Paulo.
“São muito impostos. Se pagarmos tudo, não sobra nada para gente. E o pior é que não sabemos para onde vai o dinheiro que eles arrecadam” — reclama Beth, que começou a trabalhar aos 14 anos como doméstica e, há cinco anos, abriu o seu negócio próprio ao lado da irmã. “Foi muita decepção depois” — diz Marisete, também ex-doméstica, referindo-se às investigações da Lava-Jato.
Beth e Marisete contam que a situação delas e dos outros quatro irmãos hoje é muito melhor do que a de quando a família delas se estabeleceu na favela, em 1988, vinda de Vitória da Conquista, na Bahia. “Conquistamos bastante coisa. Foi muito esforço e dedicação” — afirma Beth.
“FALTOU PROJETO”  Presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann diz que o objetivo da pesquisa foi conhecer melhor o segmento social que ascendeu socialmente com o PT no poder: “A pesquisa consolida essa visão de que faltou um projeto de cidadania (durante os anos Lula e Dilma) mais do que um projeto de inclusão pelo consumo”, assinala.

O sentimento de que o esforço pessoal possibilita uma melhora na condição de vida é retratado na pesquisa. “Apresentam discurso consistente de que não existem barreiras intransponíveis —‘com esforço tudo é superado’”, diz o relatório da pesquisa. É esse mais um ponto, na visão de especialistas, que distancia o PT.
FORA DE ÉPOCA – “Aparentemente os representantes do PT continuam insistindo numa linha político-ideológica que é muito mais apropriada para a primeira metade do século 20, com uma perspectiva de luta de classes e coletivista que se sobrepõe ao indivíduo. Os entrevistados têm uma visão de valorização do papel do indivíduo” — avalia o cientista político José Álvaro Moisés, professor da USP.

As citações a Lula entre os entrevistados acontecem mais em relação ao seu exemplo de ascensão social do que pelas políticas que implementou no governo. “Há uma busca por identificação com histórias de superação e sucesso, é nessa medida que figuras tão díspares como Lula, Silvio Santos e João Doria aparecem como exemplos”. Doria, aliás, é citado como “beneficiário do cenário de descrédito” por ser “um não político, gestor trabalhador que ascendeu e, por isso, não vai roubar”.




JUIZ SÉRGIO MORO É UMA PILASTRA DE CIMENTO ARMADO NO CAMPO DA ÉTICA E DA MORALIDADE NO MUNDO INTEIRO


O juiz Sérgio Moro demonstrou em Buenos Aires que SUA FAMA VAI ALÉM DO BRASIL. Na capital argentina foi recebido com entusiasmo não só pelos cidadãos, mas também pelo Governo de Mauricio Macri, que o considera um exemplo. Moro explicou na Universidade Católica, em resposta às perguntas de Laura Alonso, diretora do Escritório Anticorrupção do Governo argentino, que uma das chaves do caso Lava Jato, que dinamitou a política e o mundo empresarial brasileiro e também abalou o Peru, a Colômbia e outros países, foi o apoio da opinião pública, que serviu como “PROTEÇÃO” para ele, os procuradores, a polícia e todos os que intervêm nessa complexa negociação. Moro, que admite ter sofrido todo tipo de pressões –“PRESSÕES SEMPRE HÁ”, DISSE VÁRIAS VEZES–, explicou que uma das melhores decisões que tomaram foi tornar públicas todas as audiências.
“Segundo a Constituição brasileira, todos os processos têm de ser públicos. Na prática isso é excepcional. A maioria desses processos complexos costuma ser encaminhada de forma secreta. Nós decidimos tratar esses casos com o máximo de transparência e publicidade. É importante que a opinião pública possa controlar o que está acontecendo, saber o que a Justiça está fazendo. Isso permitiu que houvesse um grande apoio da opinião pública e serviu como proteção da Justiça porque, quando pessoas poderosas estão envolvidas, há grande risco de obstrução, há pressões. MILHÕES SAÍRAM ÀS RUAS, PROTESTARAM CONTRA A CORRUPÇÃO E APOIARAM AS INVESTIGAÇÕES”, afirmou.
Fator fundamental para Moro, além do apoio da sociedade civil, está nas empresas. Se não pagassem, acabaria a corrupção, pelo menos a sistêmica, a detectada na Lava Jato, com valores fixos entre 1% e 3% dos contratos. Por isso, ele dá com frequência palestras a empresários e conta com orgulho que, além de prender os mais importantes do país, conseguiu que as empresas pedissem perdão aos brasileiros em anúncios nos jornais. Mas, acima de tudo, acredita que a única maneira é conseguir que os juízes façam o correto a todo momento. “SÓ HÁ ALGO PIOR QUE UM PADRE ATEU: É UM JUIZ QUE NÃO ACREDITA NA JUSTIÇA”, conclui. (Fonte: Jornal El Pais).
PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS UM JUIZ DE DIREITO FOI TÃO ATACADO. NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS UM JUIZ DE DIREITO SE VIU SOB UM FOGO DE ARTILHARIA TÃO CERRADO. À ESQUERDA, ELE É BOMBARDEADO PELOS ASSECLAS, COITEIROS, CAPANGAS E JAGUNÇOS DO PT. À DIREITA, ELE É ATACADO POR GENTE SEM A MENOR EXPRESSÃO. O JUIZ SÉRGIO MORO ESTÁ CERCADO POR TODOS OS LADOS, SENDO ATACADO POR TODOS OS LADOS. CADA LADO COM SEUS PATRÕES INCONFESSÁVEIS: A DESONESTIDADE E O DESONESTO MORAL!!!  DO LADO DO MORO SOMENTE O POVO... ISSO MESMO, SOMENTE O POVO QUE TEM VERGONHA NA CARA...  NO TRIBUNAL DA HISTÓRIA, O JUIZ SÉRGIO MORO, COM SUA INVULGAR AUTORIDADE MORAL JÁ ENTROU, JÁ ESTÁ OU JÁ FAZ PARTE COMO O MAIOR JUIZ BRASILEIRO — E A CAMBADA DE PETRALHAS LADRÕES, COMO RÉUS. ENQUANTO A POSTERIDADE NÃO CHEGA, AGUENTE FIRME O TRANCO DO PRESENTE, PORQUE TODOS OS CIDADÃOS DECENTES DESTA NAÇÃO CONTINUARÃO DO SEU LADO, DOUTOR!!! NOSSA GRATIDÃO SERÁ ETERNA, JUIZ SÉRGIO MORO!!!
P.S.: - Deus é brasileiro e se chama Sérgio Moro. Lei tem nome e se chama Sérgio Moro. Curvem-se ao nosso Deus brasileiro. Moro ficará na história e no coração de todos os brasileiros éticos e sensatos; quanto ao lula ficará no esquecimento mofando na cadeia... 






DILMA DEFENDE-SE DIZENDO QUE FOI CAGAR


Letícia Casado

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato, homologou nesta terça-feira (4) o acordo de colaboração premiada assinado entre o Ministério Público Federal e o marqueteiro da campanha de 2014 da chapa Dilma-Temer, João Santana. O acordo também abrange a esposa do marqueteiro, Mônica Moura, e André Santana, funcionários dos dois. A informação foi confirmada pela assessoria do STF.
Os autos seguem agora para a Procuradoria-Geral da República, que negociou e fechou o acordo. O trio delatou políticos com prerrogativa de foro nos tribunais superiores, como STF e STJ (Superior Tribunal de Justiça). Agora que foi homologado, os procuradores poderão usar as informações em investigações.
CINCO MESES PRESOS – Monica Moura e João Santana foram presos em fevereiro de 2016, na 23ª fase da Operação Lava Jato, suspeitos de receber da Odebrecht e do lobista Zwi Skornicki dinheiro desviado da Petrobras. Santana, que foi responsável pelas campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014), estava na República Dominicana, onde trabalhava para reeleição do presidente Danilo Medina.

Depois de cinco meses, o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, autorizou que o casal deixasse a sede da Superintendência da Polícia Federal no Paraná. A negociação para a delação do casal se arrastou por meses. A delação de Mônica Moura, que estava travada, ganhou um reforço de peso em julho, quando João Santana aderiu às negociações.
Na semana seguinte, durante audiência com Moro, o casal admitiu ter recebido US$ 4,5 milhões por meio de caixa dois para a campanha eleitoral de Dilma Rousseff de 2010.
ENVOLVENDO DILMA – A negociação estava avançada em dezembro. Santana disse que poderia detalhar despesas da ex-presidente Dilma que teriam sido pagas por ele, como os serviços do cabeleireiro Celso Kamura. Em janeiro, em tentativa de destravar delação, Santana afirmou que Dilma lhe alertou sobre prisão, enquanto ele estava na República Dominicana. A atuação de João Santana e Mônica Moura na campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014 está sendo investigada também pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Nesta terça, o vice-procurador-geral-eleitoral, Nicolao Dino, disse em sessão no TSE que o casal e o funcionário haviam fechado acordo de delação premiada com a PGR. Ele fez a afirmação ao pedir para que os três fossem ouvidos no processo. Segundo delatores da Odebrecht, a empreiteira pagou ao marqueteiro R$ 16 milhões e não declarou à Justiça Eleitoral. Mônica Moura, teria intermediado os acertos realizados.
O tema foi um dos principais assuntos abordados pelo ministro Herman Benjamin, relator da ação, nas perguntas feitas aos delatores da Odebrecht que prestaram depoimentos no processo. De acordo com Marcelo Odebrecht, parte do caixa dois da campanha em 2014 foi paga a João Santana.
CONTAMINAÇÃO – Marcelo afirmou ainda que, após estourar a Lava Jato, avisou Dilma do risco de “contaminação” dos recursos depositados no exterior para João Santana, investigado pelo suposto recebimento de propina em contas fora do Brasil. “Eu alertei ela e vários assessores dela”, disse.
Outro delator, Fernando Migliaccio, disse que Mônica Moura um dia lhe pediu R$ 1,5 milhão. Os pagamentos foram fracionados, afirmou: “Ela recebia 500 de manhã, 500 à tarde e 500 de noite”. Funcionário do Setor de Operações Estruturadas – conhecido como “departamento da propina” Migliaccio disse que, para garantir “a segurança” das transações financeiras, a Odebrecht não pagava mais do que R$ 500 mil em um único dia, uma forma de chamar menos a atenção de órgãos de controle. 

ATÉ EM CABARÉ… – Chefe de Migliaccio, Hiberto Mascarenhas disse que os pagamentos a João Santana eram feitos “até em cabaré”: “Se fossem valores pequenos encontravam num bar, em todos os lugares. Você não tem ideia dos lugares mais absurdos que se encontra, no cabaré…”.

João Santana e Mônica Moura já prestaram depoimento na ação que pede a cassação da chapa presidencial de 2014. No entanto, eles serão ouvidos novamente, a pedido de Nicolao Dino.
Além deles, ministro do TSE também vai ouvir o outro delator, André Luís Santana e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. O depoimento de Mantega foi marcado para a próxima quinta-feira (6), no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo). – A manchete e as  imagens não fazem parte do texto original -





terça-feira, 4 de abril de 2017

JOÃO DÓRIA É DEMOCRATA, TEM IDEIAS AREJADAS, É BAMBA EM GESTÃO PÚBLICA E NEGÓCIOS, POR ISSO VAI SER PRESIDENTE DO BRASIL


Não sei quando, mas penso que um dia o Brasil deixará de viver uma vida emprestada; eu deixei, acho que era uma quinta-feira e fazia muito frio. Enquanto isso não acontece, o tédio ou a ignorância quanto às próprias referências entretém o país no exercício tolo de identificar o “Trump brasileiro”. O título parece pender entre Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e João Doria. Mesmo com as críticas que faço a Trump, acho que a comparação com os dois primeiros o desmerece e talvez a mistura dos brasileiros resulte numa coisa próxima a ele. DORIA É DIFERENTE DOS TRÊS – é democrata, tem ideias arejadas sobre economia, gestão pública e negócios e, apesar do bem-vindo destemor com que peita a metafísica do mimimi e as estranhas catedrais de certos jornalismo e mídia, da academia e de artistas, lida com elas sem a beligerância do presidente americano.
Às vésperas das esvaziadas manifestações do dia 26, o procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal, disse que a sociedade não poderia se acomodar; desculpe, não é que a sociedade tenha se acomodado, mas os brasileiros de bem temos sido expostos a revelações bombásticas diárias, até dos mesmos fatos, há mais de dois anos, com anúncios sucessivos do fim do mundo, que criam uma expectativa de resolução sempre adiada e tal frustração nos deixa, bem, frustrados. Por pequenas ou grandes razões, mas repetidas e cansativas numa superestimulação que já mais ANESTESIA do que REVOLTA.

O juiz Marcelo Bretas, conhecido pelo rigor, liberou Adriana Ancelmo para prisão domiciliar, mas sem telefone fixo, internet e celular. Está pensando o quê? Quem manda ser ladrona e afundar um estado inteiro? E se reclamar, ficará também sem sobremesa. Bretas seguiu a lei, mas soam escarnecedoras as restrições, pois sabemos que elas não alcançam mulheres não usuárias de Van Cleef & Arpels (acho Harry Winston menos novo-rico) e não vigoram nem nas cadeias, que dirá no domicílio da Lurdinha. Detalhes como esses, na percepção dos brasileiros comuns que não somos analistas e/ou jornalistas, contribuem para esse fastio reforçado por grandes incógnitas como o fato de Renan Calheiros,
O FIEL COMPARSA DOS PETISTAS ignorado por Rodrigo Janot na caça a Eduardo Cunha, continuar livre para reinar do alto de seus 11 (perdi a conta?) inquéritos.

Ainda, a Lava Jato condenou bandidos poderosos, mas o CHEFE DELES CONTINUA CHAFURDANDO NA LIBERDADE e contando com a sobrevida política que o clima de ninguém-presta dá àquele que jaz numa cova moral da qual jamais se levantaria se o Ministério Público não fizesse política como Lula excretou num ataque a Dallagnol: “O QUE AQUELE MOLEQUE CONHECE DE POLÍTICA?”. Dallagnol não é moleque, e sim um procurador com currículo brilhante, mas o MPF fez política quando se prostrou no Congresso forçando a aprovação daquelas dispensáveis 10 medidas e quando anunciou a convicção de que Lula é o chefe do petrolão sem anunciar a prisão dele. Sempre que o MPF leva a coisa para a arena política, o comandante máximo da organização criminosa sorri. A BANDIDAGEM SERÁ PEGA PELO CÓDIGO PENAL, não pela ação política do MPF que não deveria ser político. Aliás, de quantas das 10 medidas a instituição precisou para as conquistas fabulosas da Lava Jato além de nenhuma? Nenhuma, bastaram as leis existentes.
Sob o signo do ninguém-presta-na-política, a celeridade do cotidiano talvez explique cogitar JOÃO DORIA PARA PRESIDENTE NO, APESAR DE TUDO, LONGÍNQUO 2018. Claro que ele tem qualidades, não só na gestão em si da complexa São Paulo, mas também na postura antipetista: sem medo de sujar o suéter, mas poupando o ex-prefeito, o tucano bate em Lula como gente grande e em todo o nefasto legado petista com a linguagem e o timing certeiros, num sinal positivo de que já não se fazem mais tucanos como antigamente.
ANDO “FACINHA” E QUALQUER CANDIDATO QUE VENHA COM A CONVERSA DE ESTADO MENOR (O QUE SEMPRE REDUZ AS OPORTUNIDADES DE CORRUPÇÃO) + EFICIENTE (MERA OBRIGAÇÃO) = PAÍS MODERNIZADO, LEVA MEU VOTO PARA PRESIDENTE E TENHO, SIM, SIMPATIA POR DORIA, COM ALGUMAS RESERVAS; também me agradam Ronaldo Caiado e a senadora do PP-RS (o PP!) Ana Amélia. O deputado e a senadora têm maior bagagem, enquanto Dória ainda precisa mostrar mais serviço. De todo modo, parece que sem que o prefeito ou o PSDB planejassem, João Doria realiza o sonho sonhado pelo PT com o imprestável Fernando Haddad: abrir caminho para o Palácio do Planalto. Haddad era, no mínimo, o investimento (em mais de um sentido) do PT para o Palácio dos Bandeirantes, inatingível na história do partido no estado de São Paulo.
É prematura a empolgação em torno do nome de Doria, EMBORA COMPREENSÍVEL, e tomara que se sustente, mas ele já contribuiu para o debate com um discurso que inova por se aliar à ação. É da falta de governantes assim que o país que presta se ressente; Temer que aproxima suas ações do discurso segundo o qual valer-se-ia justamente da impopularidade, mas com o contrastante apoio do Congresso, para fazer as reformas de que o Brasil precisa dramaticamente, tem, ao contrário de Doria, a popularidade esmagada.
O que me parece injusto porque a base disso são os frutos maduros do primitivismo da gestão petista que ainda tem algumas safras futuro a dentro, enquanto ainda são menos do que broto as ações saneadoras da gestão Temer. Mas não tem jeito, isso é percepção, também construída pela escolha do atual governo em se calar quanto ao desastre que encontrou ao assumir.
Contudo, Temer é livre para ser impopular já que não é candidato a nada, em vez disso, deve à nação trabalhar pelas reformas. Fui às ruas a favor do impeachment porque estávamos submetidos a um gangsterismo de Estado, a um golpe permanente descrito nos depoimentos dos comparsas do PT e a nação que presta gostaria de ver na cadeia o criador e a criatura que o sustentaram, mas a LJ, que ajuda a nos livramos de delinquentes que fazem da política um abrigo para gozar a vida e atrasar a nossa, não resolve tudo: SEM AS REFORMAS, O PAÍS NÃO ALCANÇARÁ O NOVO QUE TANTO ANSEIA, NÃO SE LIVRARÁ DESSA VIDA EMPRESTADA. ORA, A REFORMA DA PREVIDÊNCIA É A ALTERNATIVA À QUEBRA DO SISTEMA; a política, com voto distrital e financiamento privado de campanha, pode abrandar a crise de representatividade e trazer racionalidade ao sistema eleitoral; a reforma trabalhista iniciada com a lei da terceirização é a defesa do direito mais precioso – o de trabalhar.

AS REFORMAS SÃO O ÚNICO CAMINHO para deixarmos de levar essa vida emprestada de manuais caducos que combinam GETULISMO CAQUÉTICO, ESQUERDISMOS DE ESPERTALHÕES MARICAS COM A VIDA GANHA, PRIVILÉGIOS ATRASADOS DO ESTÚPIDO CAPITALISMO ESTADO-DEPENDENTE, ANTILIBERALISMO ROMBUDO, COITADISMO-PASSIVO-AGRESSIVO E SALVACIONISMO PUERIL, TUDO NOS ATANDO ENTRE O PASSADO E A REPETIÇÃO DELE FANTASIADA DE PRESENTE. Nossa carência de futuro prefere antecipar candidatos para 2018 a olhar no olho do que temos hoje para o rascunho do que virá: um país tão maltratado que encomenda o futuro a um prefeito que governa há apenas 90 dias. (Fonte: Blog do Augusto Nunes)