quinta-feira, 3 de outubro de 2019

O SUPREMO SOB GESTÃO DE DIAS TOFFOLI É UMA ESCULHAMBAÇÃO, FICA INVENTANDO MODA E CAGANDO REGRA...


Eliane Cantanhêde

A verdade nua e crua é que o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu adiar a decisão sobre regras para as alegações finais de réus delatados por um único motivo: um impasse. Não há votos para as soluções colocadas e não há outras para substituí-las.

Mais ou menos como o Reino Unido se meteu numa enrascada ao decidir pelo Brexit sem ter articulado as regras para a saída da União Europeia, os ministros se meteram também numa grande confusão ao diferenciar o réu delatado do réu delator, definir que o delatado tem a última palavra e criar mais uma interrogação sobre a extensão da decisão e sobre o futuro da Lava Jato.

DUAS REGRAS – O presidente da Corte, Dias Toffoli, tentou articular uma solução mista para reduzir o impacto, juntando duas regras: a primeira é a de que só terá direito à anulação de sentença o delatado que tiver reclamado desde a primeira instância para falar por último; a segunda é a de que haja comprovação de “prejuízo” do réu com a manifestação final do delator.

As duas regras são altamente polêmicas. A proposta de Toffoli faz o oposto do que o habitual, garantindo direito retroativo, não daqui para a frente, porque só atinge quem, lá atrás, ainda na primeira instância, pediu direito para falar por último. Isso cria dois réus. Um é beneficiado porque pediu o direito antes da decisão do STF e o outro, não. Os dois têm a mesma situação, mas um se lasca e o outro se dá bem.

E O PREJUÍZO? – A outra regra proposta é igualmente complicada: haver ou não “prejuízo” para o réu carrega uma altíssima dose de subjetividade e acarretaria uma onda de recursos e pedidos de habeas corpus.

Diante da falta de uma saída, ou solução, a decisão foi adiada novamente, de hoje para a próxima semana. Assim como no Brexit, não há modelos razoáveis para “modular” a decisão que foi tomada antes pela Segunda Turma e, agora, é endossada pelo plenário por 7 votos a 4.

REINA A ESCULHAMBAÇÃO NO SUPREMO


Carlos Newton

Em clima de grande excitação, os jornais anunciam que o presidente do  Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, pode colocar em pauta nas próximas semanas o julgamento da prisão depois de condenação em segunda instância. E por incrível que pareça, as reportagens indicam que a decisão do STF pode beneficiar Lula da Silva, caso ele não saia da carceragem antes dessa jurisprudência ir a julgamento, porém a realidade dos fatos não é exatamente assim.

Os analistas esquecem de que, no dia 23 de abril, em decisão unânime, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve a prisão de Lula, que assim passou a ter condenação em terceira instância. Ou seja, não pode mais se beneficiar, caso o Supremo aceite a tese de que o réu tem direito de aguardar em liberdade até a confirmação da pena pelo STJ, em julgamento de recurso especial.

ESCULHAMBAÇÃO  – O fato concreto é que reina a esculhambação no Supremo, e não é de hoje. A jurisprudência que determina o cumprimento da pena de prisão após condenação em segunda instância, sem menor dúvida, foi do tipo vacina, que não pegou na maioria dos ministros.

Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello simplesmente se recusaram a cumprir a jurisprudência, alegando que seria inconstitucional. Dias Toffoli e Gilmar Mendes, que haviam votado a favor do cumprimento da pena, mudaram de opinião depois de Lula ser preso e a Lava Jato colocar na mira alguns alvos importantes como Michel Temer, Aécio Neves, Moreira Franco etc.

O ministro Alexandre de Moraes, que na sua sabatina no Senado anunciou ser a favor da prisão após segunda instância, conforme acontece em praticamente todos os países minimamente civilizados, parece que também mudou de ideia, porque seu amigo Temer, que o indicou para o STF, vai precisar da ajuda dele para eternizar os processos e provocar prescrição.

ALEGAÇÃO – Os defensores dessa excrescência jurídica que prorroga a impunidade até julgamento em terceira instância alegam que a atual Constituição determina que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

É verdade, porém torna-se necessário entender que a Constituinte foi convocada logo após a ditadura, e este inciso do artigo 5º foi inserido para dificultar a prisão dos políticos, em caso de novo golpe militar. Apenas isso. E tanto assim é que o recurso especial ao STJ não tem efeito suspensivo, ou seja, não pode suspender o cumprimento das decisões judiciais de segunda instância. Seu efeito é apenas devolutivo.

O efeito suspensivo no STJ é uma raridade, só é aceito através de medida cautelar inominada, em situações peculiares e excepcionais, quando há plausibilidade de erro judicial (“error in judicando”) ou erro processual (“error in procedendo”.

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P.S. 1 – Lula não será alcançado por esse pacote de bondades do pacto dos três Poderes. O recurso para anular a condenação por “parcialilidade” do então juiz Sérgio Moro chega a ser imoral. A maior chance de Lula é a progressão do regime para semiaberto ou aberto, o que vai depender da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal Criminal de Curitiba. O resto é folclore e fake news, como se diz hoje em dia.

P.S. 2 – Nesse lance da progressão, o ex-presidente pode até sair e curtir a liberdade durante alguns dias, mas logo voltará à cadeia, por conta do processo do sítio, que está prestes a ser julgado no TRF-4. (C.N.)

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

MAIS UMA VEZ, O PRESIDIÁRIO LULA QUER UMA LEI SÓ PARA ELE.


O ex-presidente Lula da Silva mandou divulgar carta na qual sugere que recusará a progressão de sua pena para regime semiaberto. “Quero que saibam que não aceito barganhar meus direitos e minha liberdade”, escreveu o líder petista, que está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba desde 7 de abril de 2018, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Mais uma vez, como já se tornou hábito no seu caso, o ex-presidente quer uma lei só para ele. Acha-se tão especial que se considera no direito de permanecer em regime prisional fechado mesmo diante de uma eventual ordem judicial para a progressão da pena. Segundo seu discurso, aceitar a progressão significaria admitir a validade da condenação em si - e tudo o que Lula quer é continuar a posar de “preso político”.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o desembargador Victor Laus, presidente do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) - Corte que confirmou a condenação de Lula pela

Justiça Federal de Curitiba -, disse que “faz parte do manual de quem conhece Justiça criminal” qualquer condenado se considerar “injustiçado”. Segundo o magistrado, Lula “tem todo o direito de não aceitar o julgamento”, mas, disse, “seria importante que, como ex-presidente, ele internalizasse o fato, elaborasse o fato, porque sua responsabilidade foi reconhecida com base em provas”. E acrescentou: “Ele não vai mudar a realidade dos fatos”.

E os fatos são cristalinos. O líder petista foi condenado em julho de 2017 a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação foi confirmada pelo TRF-4 em janeiro de 2018, e sua sentença aumentada para 12 anos e um mês de prisão. Em 5 de abril de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente, que começou a cumprir pena logo em seguida. Um ano depois, a 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas diminuiu a pena para 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão. A culpa de Lula foi confirmada em três instâncias, variando apenas a duração da pena. Além disso, ele figura como réu em outros oito processos. Num deles, já foi condenado pela Justiça Federal de Curitiba a 12 anos e 11 meses de prisão, também por corrupção e lavagem de dinheiro.

É improvável que em todos esses casos as provas simplesmente inexistam, como obstinadamente sustentam Lula e os devotos da seita lulopetista. Para tanto, seria necessária uma conspiração como “nunca antes” se viu na história mundial - proporcional ao ego do demiurgo de Garanhuns. Para ele, os procuradores da Lava Jato deveriam “pedir desculpas ao povo brasileiro, aos milhões de desempregados e à minha família pelo mal que fizeram à democracia, à Justiça e ao país”. Nada menos.

A aposta de Lula, como sempre, é na confusão. Ele espera que o STF, em algum momento no futuro próximo, tome alguma decisão que possa lhe favorecer - especialmente na ação que pede a anulação do julgamento que o colocou na cadeia, denunciando a falta de isenção do juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça. Enquanto isso, não aceita nem prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, pois, segundo disse, não é “pombo-correio”.

Em resumo, Lula quer que a Justiça se adapte a seus caprichos. Quer que as abundantes provas de que recebeu favores de empreiteiras camaradas sejam ignoradas, pois, segundo disse na carta, já “demonstrou” que “são falsas”. Quer não apenas ser solto, mas ouvir um pedido formal de “desculpas” de juízes e procuradores da República.

Quem deve desculpas aos brasileiros é Lula, por desmoralizar a política, escarnecer das leis e banalizar a corrupção. Sua prisão, depois de respeitado o devido processo legal, mostrou a maturidade institucional do País, que agora consegue punir corruptos nas mais altas instâncias. Por isso, se o Judiciário afinal se dobrar às chicanas lulopetistas, dará demonstração de tibieza incompatível com essa nova etapa da história do Brasil. - Editorial do Estadão - 

PARA CONTINUAR PRESO, O MAIOR CORRUPTO DO BRASIL TERÁ DE AGREDIR O CARCEREIRO E ROUBAR A CARTEIRA DELE…


Carlos Newton

A grande polêmica nacional hoje é saber se Lula será obrigado a aceitar a progressão para regime semiaberto ou poderá permanecer na cela adaptada para ele na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Como ninguém se entende e cada “especialista” entrevistado pela imprensa diz uma coisa, o jeito é recorrer ao Dr. Jorge Béja, cujo conhecimento jurídico é realmente formidável. E sua resposta, em poucas palavras, traça o quadro perfeito dessa polêmica situação:

“Lula só não poderá aceitar a progressão de regime para o semiaberto se apresentar motivos justos, como por exemplo, não concordar com as restrições que lhe serão impostas pela decisão que a ele der liberdade, tipo usar tornozeleira ou outra exigência”, disse o jurista carioca.

EXPLICAÇÃO – Para exemplificar, Dr. Béja citou o caso de Suzane Von Richthofen, que em 2002 participou da trama para matar seus próprios pais. “Em 2014, Suzane não aceitou a progressão para regime semiaberto alegando ter medo de ser assassinada. Foi por isso que a Vara de Execuções Penais a manteve presa, para protegê-la”, disse, acrescentando:

“Já no caso de Lula, o ex-presidente não pode se recusar a cumprir a progressão de regime por gesto de protesto contra a condenação que sofreu. A liberdade é a REGRA. A prisão, qualquer que seja a modalidade, a EXCEÇÃO. Lula terá de aceitar o que for decidido pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pela execução das penas dos condenados pela Lava Jato” assinalou Jorge Béja, assinalando que a juíza já recebeu o atestado da Superintendência da Polícia Federal declarando que o apenado Lula da Silva está tendo bom comportamento na prisão. Portanto, aguarda apenas a manifestação da defesa de Lula para decidir. 

EXEMPLO DE MANDELA – Na Folha, o repórter Fábio Zanini escreveu uma reportagem dizendo que a carta divulgada por Lula nesta segunda-feira, dia 30, rejeitando os termos de sua saída da prisão, pode ser vista como um elo entre Lula e o líder sul-africano Nelson Mandela.

Em fevereiro de 1985, o governo do então primeiro-ministro PW Botha ofereceu a Mandela a libertação, mediante certas condições, entre elas limitação de movimento, associação e expressão. Embora estivesse preso há 23 anos, Mandela recusou a oferta, numa carta lida por sua filha Zindzi a um estádio lotado.

Mas existe uma grande diferença entre os dois acontecimentos. A carta de Mandela foi escrito por ele mesmo, um advogado muito intelectualizado e que usou os 23 anos de prisão para estudar obsessivamente, enquanto a carta distribuída por Lula é de autor anônimo.


P.S. – Sobre a pretensão de Lula continuar preso, o jornalista Luarlindo Ernesto, considerado o mais experiente repórter investigativo do Rio de Janeiro, já deu a solução. “É fácil, Basta que Lula dê um soco na cara do carcereiro e roube a carteira dele. Assim, ficará mais seis anos na prisão, sem contar as penas dos outros processos”. (C.N.)

terça-feira, 1 de outubro de 2019

LULA TERÁ QUE TRABALHAR!!!



Sérgio Alves de Oliveira 
Já que o ex-Presidente Lula da Silva, através dos seus advogados, não tomou nenhuma providência até agora para fazer jus ao regime de progressão de regime, ou prisional semiaberto, onde teria que trabalhar durante o dia e se recolher ao respectivo presídio durante à noite, certamente pela ogeriza que sempre teve à palavra “trabalho”, os procuradores da Lava Jato de Curitiba acabaram fazendo essa tremenda “sacanagem” para “Sua Excelência”.

Invocando o “bom comportamento” de Lula durante o período em que esteve preso, e após ter cumprido 1/6 da pena, condições necessárias para decretação desse benefício, mais parece que no “fundo” os referidos procuradores tiveram a iniciativa de postular a progressão de regime para Lula como uma “desforra” ao “tiroteio” contra a Operação Lava Jato que está partindo do Congresso Nacional e do próprio Supremo Tribunal Federal.

Lula está fazendo um “charminho” muito interessante no sentido de não se mostrar simpático à sua progressão de regime, pretendendo com isso que a sua condenação pelo Juiz Sérgio Moro seja anulada pelo STF, ou pelo TSJ, por intermédio de qualquer uma das dezenas de “manobras jurídicas” e “chicanas processuais”, que simultaneamente tramitam nos tribunais.

Mas a ambição maior de Lula está lá em 2022, onde as anulações das suas condenações o deixariam “ficha limpa” e apto a concorrer novamente à Presidência da República, convencido que a sua “força política” e “prestígio eleitoral” não teriam sido abalados, apesar de provadas e tornadas públicas todas as falcatruas que cometeu, direta, ou indiretamente, durante o regime de mando do PT.

Em síntese, Lula recusa-se a trocar a vida de “rei” que sempre teve na Superintendência da Policia Federal de Curitiba - que custa ao erário a exorbitante quantia de DEZ MIL REAIS/DIA - e onde desfruta de mordomias somente acessíveis aos mi/bilionários, por uma vida “comum”, em que teria que fazer o extremo “sacrifício” de trabalhar, como todos, e não só governar um país fazendo “politicalha” e roubando tudo que encontra pela frente.    
  

LULA VAI SER DESPEJADO DA CADEIA


Alexandre Garcia

Uma grande interrogação: Lula vai ter que sair da prisão em Curitiba? Na verdade aquilo não é uma prisão: é praticamente um quarto de trânsito para hospedar delegados. O ex-presidente está lá há 17 meses, tem que cumprir uma pena de oito anos e 10 meses. Mas ele caiu na progressão prevista em lei e, por isso, os procuradores da Lava Jato, chefiados por Deltan Dallagnol, mandaram um ofício à Justiça fazendo o pedido de progressão de pena.

A juíza Carolina Lebbos, que está cuidando do caso, mandou um pedido à Polícia Federal - que é a carcereira - sobre o comportamento de Lula. Para a progressão de pena, ele precisa preencher o requisito de bom comportamento.

Acho que ele teve um bom comportamento lá dentro. Ele não ofendeu o carcereiro nenhuma vez, como já aconteceu com o senador Luiz Estevão no presídio da Papuda aqui em Brasília. Mas Lula volta e meia diz que quer ver Sergio Moro e Deltan Dallagnol presos na hora que ele sair inocentado.

Por falar nisso, o ex-presidente redigiu uma carta nesta segunda-feira (30) a próprio punho, acompanhado do advogado dele, Cristiano Zanin, que leu a carta. Nela, Lula escreveu: “Não troco minha dignidade pela liberdade. Não aceito barganhar meus direitos pela minha liberdade”.

Tem gente fazendo gracejo na internet dizendo que ele não quer sair porque teria que trabalhar. Porque o semiaberto é para as pessoas saírem para trabalhar e voltar para a carceragem.

Enfim, Lula tomou essa decisão, está em carta. O advogado disse que ninguém pode obrigá-lo a sair. Mas um procurador do Ministério Público diz que ele tem que sair, porque do contrário seria uma imposição de pena além da prevista pela lei. Esse é um caso que vai ter que ser decidido. Eu não sou jurista, então não sei como vai ficar. Mas a depender da vontade do condenado ele fica.

E é bom lembrar que o ex-presidente tem uma segunda condenação. Essa segunda condenação já passou pela primeira instância e está na segunda instância para ser confirmada - ou não, já que houve recurso no Tribunal Regional Federal da 4ª região, com sede em Porto Alegre.

sábado, 28 de setembro de 2019

LULA VAI SAIR DA CADEIA HUMILHADO

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Por Altamir Pinheiro

A bem da verdade, nada no mundo pode ser mais PRECIOSO para um ladrão que está na prisão do que ser solto. NÃO HÁ DINHEIRO QUE PAGUE!!!  Para o lavador de dinheiro Lula, depois de 500 dias, a saída da cadeia pode ser tão humilhante quanto a chegada. A humilhação decorre do fato de que a liberdade do presidiário petralha virá como resultado de um consentimento, jamais de uma conquista. Os procuradores da lava jato estão com  peninha do Seboso, por isso vão soltá-lo... Quanta baixeza ou vergonha por ter a sua honra e dignidade ofendidas, não!!! E HAJA  HUMILHAÇÃO AO RENDER-SE PIEDOSAMENTE AO INIMIGO  POR    ACEITAR ARREGO DOS PROCURADORES!!!

O descarado mentiroso vivia apregoando  em fanfarronas entrevistas aos blogs sujos e a extrema imprensa esquerdalha  que preferia ficar preso cem anos a requisitar a prisão domiciliar. Eis o que “budejava” o Seboso: "NÃO TROCAREI A MINHA DIGNIDADE PELA MINHA LIBERDADE", vivia  vomitava o infame. O sonho dele era sair chutando a porta, cantando de galo e jogando  sua   condenação do caso  tríplex para a lata do lixo. Esperava que o  Supremo Tribunal Federal após julgar o pedido de suspeição formulado por seus advogados contra o ex-juiz Sergio Moro mandasse sua condenação às favas. Porém, a Lava Jato foi mais ágil. Os procuradores aderiram, por assim dizer, ao Lula Livre antes dos ministros do Supremo, E TOME HUMILHAÇÃO!!! 

Em Curitiba, na sede da lava jato, o repórter perguntou se Lula poderia se recusar a deixar a prisão. Um dos procuradores disse que não. Se a juíza determinar, a ordem terá de ser seguida. Daí o EFEITO HUMILHAÇÃO: a liberdade de Lula, além de ser parcial, chegará no final do prazo legal de cumprimento da pena em regime fechado. Como escreveu o jornalista Josias de Souza: “Lula sairá porque tem que sair. Se forçar a barra, a concessão da Procuradoria pode virar imposição judicial. Era só o que faltava, afirma o jornalista: um LULA LIVRE na marra”...


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - A MISÉRIA CULTURAL CRIA ESSE TIPO DE FIGURA MONOGLOTA NO INCULTURAL NORDESTE BRASILEIRO E MAIS ESPECIALMENTE NA REGIÃO DO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO. TADINHA DE CAETÉS, NÃO MERECIA UMA MARMOTA DESSA...



SÓ PRECISA UM JIPE, UM CABO E UM SOLDADO...


sexta-feira, 27 de setembro de 2019

DEPUTADO FERNANDO RODOLFO CONTINUA SUA CRUZADA CONTRA O BANDITISMO E AO LADO DE SÉRGIO MORO



Magno Martins

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) lamentou, hoje, em discurso incisivo no plenário, que a derrubada do Congresso dos vetos do presidente da República à Lei de Abuso de Autoridade permitiu a soltura, em Garanhuns, de 12 presos acusados de formarem uma organização criminosa. “REAFIRMO MEU REPÚDIO À DERRUBADA DOS VETOS”, declarou, lembrando que votou pela manutenção deles. 


O deputado pernambucano leu trechos da decisão da juíza Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim, da 1ª Vara Criminal do Júri da Comarca de Garanhuns, que citou dispositivo da Lei de Abuso de Autoridade que torna crime manter alguém preso quando “manifestamente” cabível sua soltura. “Por força da lei aprovada pelo Congresso Nacional, expeça-se o competente alvará de soltura”, diz a decisão da juíza. Dos 12 condenados soltos, dois estavam em prisão domiciliar. Para a dupla, a juíza mandou retirar a tornozeleira eletrônica”.

 

“É UM ABSURDO QUE ESSE PARLAMENTO INTIMIDE JUIZ, PROMOTOR E POLICIAL. Como acaba de ocorrer em Garanhuns, o juiz tem de pensar duas vezes em manter criminoso atrás das grades”, declarou Fernando Rodolfo na tribuna. Segundo ele, “SÓ FALTA AGORA OS 12 CONDENADOS COMEMORAREM A SOLTURA NUM BAR PERTO DO FÓRUM DE GARANHUNS”.

 

Na decisão de soltura lida por ele em plenário, a juíza Pollyana Maria Barbosa Pirauá Cotrim afirma que “se o Congresso Nacional, pelos representantes eleitos, teve por desejo impor esta lei aos brasileiros, o fez com amparo democrático, cabendo ao juiz, a quem não compete ter desejos, limitar-se a aplicá-la e aguardar a definição dos seus contornos pelos Tribunais Superiores”.

 

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - ESTA FOI A MAIS SENSATA ATITUDE DO DEPUTADO FEDERAL DESDE QUE CHEGOU AO CONGRESSO NACIONAL. SEU DISCURSO REQUER TRADUÇÃO SIMULTÂNEA. EM LINGUAJAR CLARO, SÓ HÁ UM MODO DE ANALISÁ-LO: ESSE CABRA É COMPETENTE QUE SÓ A PORRA!!! POIS ELE, LÁ NA CÂMARA DOS DEPUTADOS,  CUIDA DE TUDO QUE PODE EXISTIR EM RIBA DA TERRA E DEBAIXO DOS ARES DO CÉU. COMO DIZ O POEMA DE JESSIER QUIRINO, ELE SE OCUPA “DESDE ATRACAÇÃO DE NAVIO ATÉ ACASALAMENTO DE MURIÇOCA“. E MAIS: O DEPUTADO FERNANDO RODOLFO ESTÁ CORRETÍSSIMO, POIS CONTINUA SUA CRUZADA CONTRA O BANDITISMO E AO LADO DE SÉRGIO MORO.


 

 

 


quinta-feira, 26 de setembro de 2019

SENADOR FALA FINA(PT-PE) GASTOU R$ 120 MIL COM ALIMENTAÇÃO, PASSAGENS E COMBUSTÍVEIS...


 
















 

O senador petista HUMBERTO COSTA está entre os cinco que mais recorrem à cota parlamentar para pagar despesas com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis. Neste mês, chamam a atenção duas notas fiscais apresentadas pelo senador para ressarcimento, ambas referentes a refeições em RESTAURANTES DA PRAIA DE BOA VIAGEM, EM RECIFE, em domingos à tarde. No dia 8, Costa gastou R$ 226,60: duas águas, um refrigerante, um peito de frango grelhado, um filé ao molho funghi e um filé au poivre (o Senado não ressarce bebidas alcoólicas nem gorjetas). A conta foi paga às 15h24. No dia 15, o senador pagou R$ 208,89 por um almoço de frutos do mar. A conta foi paga às 14h36. Belle de Jour.


O senador piauiense Ciro Nogueira, presidente do PP, é o que mais recorreu à cota parlamentar neste ano para pedir ressarcimento de gastos com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis. Levantamento feito no Portal da Transparência do Senado indica que Ciro utilizou R$ 185.304,63 da cota com essas despesas, DE FEVEREIRO ATÉ AQUI. Em segundo lugar nesse ranking, aparece Telmário Mota, do Pros de Roraima, com gastos de R$ 176.192,01. Em seguida, os mais gastões são Mecias de Jesus, do PRB de Roraima (R$ 149.725,94), Paulo Rocha, do PT do Pará (R$ 131.718,83), e HUMBERTO COSTA, DO PT DE PERNAMBUCO (R$ 122.465,15). -  Fonte: O Antagonista. -

MULHER SAPIENS, ALÉM DE ESTOCAR VENTO, PROVOCA VERGONHA PLANETÁRIA MANDIOCAL

Em Madri, Dilma Rousseff chamou o discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU de “vergonha planetária”, que “prejudica a imagem do Brasil em todo o mundo”.
Sim, Dilma Rousseff.
Aquela mesma da saudação à mandioca, das “mulheres sapiens”, da figura oculta que é o cachorro atrás (“o que é muito importante”).
E do “não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”.


OS ESCÂNDALOS DO PT E SUA IDEOLOGIA DE ESQUERDA


Percival Puggina
Depois de década e meia de discursos, experimentos, práticas, relacionamentos, leis, nomeações, opções, infiltrações e aparelhamentos ideológicos de esquerda, há quem se espante, no Brasil, com a ideologização do governo Bolsonaro. Não se requer muita honestidade intelectual, não; basta não ser um punguista intelectual, ou um intelectual punguista, para reconhecer que não há ideologização maior do que nomear para o STF 13 ministros de esquerda, dos quais oito ainda permanecem na Corte que rompeu relações com a Nação. Mas isso nunca suscitou os mesmos melindres. Quem comandava a política externa brasileira era Marco Aurélio Garcia, na Secretaria de Relações Internacionais do PT.

Os governos petistas puderam nomear com critérios ideológicos reitores de dezenas de universidades federais. Aliás, as universidades se tornaram aparelhos políticos a seu serviço, como bem se pôde perceber. As gestões petistas, onde atuaram e onde atuam, são marcadas pela ideologia de esquerda. E isso tampouco suscitou escândalo algum nos círculos que hoje condenam a ideologização do governo Bolsonaro.


Em sucessivas Assembleias da ONU, Lula e Dilma proferiram discursos que entraram para a história das insignificâncias ou das ridicularias. Discursos que proporcionaram memes, discursos que ninguém no Brasil se deu o trabalho de ler e, menos ainda, de aplaudir. Foram todos inócuos, mas não havia dúvida na seleta plateia sobre a natureza do sinistro alinhamento do Brasil, nem das afeições internas e externas daquelas duas figuras exóticas. Elas convergiam para a escória da política internacional e para os “negócios” que acabaram se tornando conhecidos.

Nenhum dos atuais críticos do discurso de Bolsonaro fez fila no microfone para investigar ou reclamar disso! Do meu humilde canto, eu escrevi. Externei ao longo dos anos meu constrangimento, como cidadão brasileiro, ante os ostensivos e inegáveis desatinos ideológicos dos ex-presidentes.

Era tudo tão ideológico – estou adorando usar essa palavra hoje! – que os resultados colhidos após década e meia de governos foram os, inevitáveis e bem conhecidos dessa visão de mundo: corrupção, insegurança pública, ascensão do corporativismo; economia em decadência, empobrecimento da população; aumento dos desníveis de renda, da máquina pública e do peso do Estado.

Quão difícil aceitar que essa ideologia funesta perdeu a eleição! Quão pungente resulta a percepção de que outras ideias, combatidas ou mantidas ocultas no Brasil ao longo de quase meio século, ressurgiram no coração e na mente dos cidadãos: família, valores, ordem, cultura de trabalho, patriotismo, liberdade, importância do direito de propriedade, combate à impunidade, segurança e unidade nacional; respeito à fé, seus cultos e símbolos.

Foi o que se ouviu na ONU, sob intenso aplauso nacional. O Brasil deixou a sala maior do que entrou e os brasileiros viveram um dia para não esquecer. Ainda que no fundo não seja ideologia, mas mera aplicação da inteligência aos fatos nacionais.

GUERRA É GUERRA!!!


Percival Puggina

A lamentável morte da menina Ágatha deu origem a inúmeras matérias às quais não pareceu importante mencionar:
• as infinitas culpas do crime organizado, principal causador de tais situações;
• as simétricas responsabilidades de sucessivos governos tolerantes com a formação desses estados paralelos, criados pela covardia de bandidos que usam como escudo humano bairros inteiros das nossas cidades;
• a cumplicidade de tantos, nos poderes de Estado, a fazer da tolerância com a criminalidade o gatilho ideológico que dispara sua utopia revolucionária;
• o falso humanismo que discursa do alto da torre de uma imaginária superioridade moral enquanto faz vítimas na vida real;
• o lamentável papel desempenhado continuada e historicamente, nos meios de comunicação, pelos que soluçam em textos histéricos a cada bandido morto;
• o criminoso mercado das drogas, das armas, dos veículos furtados, das cargas roubadas, que faz prosperar o crime, seus agentes e seus protetores.
A GloboNews, durante horas diárias de programação, conta bandidos afastados para sempre do serviço ativo, soma policiais mortos e abalados por problemas psicológicos, ouve familiares de vítimas. No fundo de tudo, a personagem errada das cenas é a autoridade policial, com o modo imperfeito ou impróprio de atuação. E o crime? Ora, o crime e a criminalidade devem ser parte da vida; e a polícia e a segurança pública, parte da morte.
É triste, muito, muito triste a perda de vidas inocentes! Estou inteiramente solidário com os familiares dos que comparecem às estatísticas dessa guerra. O que eu solenemente dispenso é o ataque frontal que alguns meios de comunicação estão promovendo à Polícia, instituição que sequer existiria se não houvesse a criminalidade e, especialmente, em nosso país, o crime organizado. Muito estranho o jornalismo zarolho, que ataca o efeito e não vê a causa. A Polícia não cometeria um único erro se não tivesse contra quem agir. Ou tantos contra quem agir, enxugando o gelo da permissividade processual penal.
O mundo do crime declarou guerra. É uma guerra assimétrica e multiforme. Ele dissemina o vício que debilita a sociedade e faz prosperar os criminosos. Não contente, mata. Mata na dependência, mata na guerra pelo ponto, mata para mostrar poder. Mata pelo valor de um telefone celular, pela cheirada de logo mais, porque o tremor não controla o dedo no gatilho. Mata 60 mil por ano. Organizado, dispõe de recursos incalculáveis e confronta a miséria do Erário.
De que modo entender matérias jornalísticas que, ou trabalham pelo avesso da verdade, ou são incapazes de arranhar a superfície dos fatos, como se, deliberadamente, pretendessem ocultá-los ao discernimento da opinião pública? Raspe a matéria, leitor. Faça uma “raspadinha” no conteúdo que lhe é apresentado e verá que diariamente, em todo país, milhares de homens e mulheres, a serviço da sociedade, saem de suas casas sem saber se vão voltar. Saem para enfrentar criminosos ante cuja conduta os adjetivos, as repreensões e as penas são tragados por certo jornalismo e por incerta justiça.
Tome, agora, o elevador social. Suba vários andares no edifício do banditismo. Desça lá no topo, nos grandes salões acortinados com seus sofás de couro, periodicamente redecorados à sua custa. Verá que ali, outro tipo de crime engravatado, a toda hora encobre pegadas, limpa digitais, toma dinheiro seu para pagar advogados; faz acordos, achaca o governo, extorque a nação. Observe como as notícias a respeito são frias como ata de assembleia de cotistas de fundo de investimento. Não há nelas um único adjetivo. Não revelam nem suscitam qualquer emoção. Raspe, então, a notícia. Veja como querem, agora, impropriamente, valer-se de Ágatha para destruir o pacote anticrime de Moro e restaurar a abstenção anterior. Conjugue os fatos e perceba o quanto tudo serve para serem escondidos os verdadeiros culpados e tenha curso a inculpação dos inocentes.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

O BRASIL NO OSCAR DA ONU



Guilherme Fiuza
Dois analistas políticos modernos analisando a performance do Brasil na Assembleia Geral da ONU:

– Que gafe!
– Vergonhoso.
– Como um presidente usa um terno com esse corte em 2019?
– Hein? Não… Falei de outra gafe.
– Qual?
– A do tapete vermelho. Aquela troca de afagos com o Trump…
– Um horror! Se ainda fosse o Obama…
– Outra gafe.
– Minha?
– Não, deles. Não reeleger o Obama pra sempre é uma gafe.
– Bom, mas aí é a democracia.
– Não, é o fascismo.
– Democracia fascista.
– Algo assim.
– Gente, e o que foi aquilo de citar o MORO?
– Cafonice.
– O Jean Wyllys resumiu tudo: aquela voz fina do Moro é uma cafonice.
– Não, falei que cafonice é citar o Moro em discurso na ONU.
– Não pode ser os dois?
– O Moro e o Jean Wyllys?
– Não, a voz e a citação.
– Ah, tá. Pode. É tudo estética.
– Estética é tudo.
– Isso me lembra um discurso do Bergman no Oscar…
– Vamos ficar só na ONU, o Oscar é outra coisa.
– Lembrei do Bergman por causa da Greta, que também é sueca.
– Maravilhosa… A Dama das Camélias, inesquecível.
– Essa é a Greta Garbo. Falei da Greta Thunberg.
– Ah, a menina ecologista. Bom, camélia tem a ver com ecologia, de certa forma.
– Sem dúvida, é tudo natureza.
– É tudo estética.
– Estética é tudo.
– Pobre Brasil. Um país que já teve uma mulher discursando nessa tribuna…
– Dilma era pura estética.
– A Greta Garbo do petismo.
– E jamais daria aquela moral pro Trump.
– Nunca! Chamava logo de fascista.
– E o melhor é que ele não ia entender.
– Exatamente. Esse era o diferencial da Dilma: ninguém entendia o que ela falava.
– Uma revolucionária contra o óbvio, contra a compreensão linear das coisas.
– Puro hermetismo. Me lembra Jean-Luc Godard.
– Godard era mais fácil de entender.
– Concordo. Mais elementar.
– Há quem diga que a Dilma não tá presa até hoje porque a Lava Jato tem medo de interrogá-la.
– Claro, a Dilma é um labirinto. Um interrogatório desses você sabe onde começa mas não sabe onde termina.
– Grande Dilma. Derrotou a Lava Jato por W.O.
– O Lula não teve esse senso estratégico.
– Todo homem bom é presa fácil.
– Foi muito aplaudido aí nessa tribuna. E a ONU até hoje defende ele.
– Defende de graça, porque nunca levou um tostão dos bilhões roubados pelo PT.
– Agora me emocionei. Onde foi parar esse mundo de amizades verdadeiras?
– Sei lá. É tudo muito triste e obscuro.
– Resumindo: a participação do Brasil na Assembleia Geral da ONU 2019 foi um golpe na estética e na bondade.
– Depois de muitos anos vamos ficar sem o prêmio de efeitos especiais, quebrando uma longa tradição brasileira.
– Vexame.
– Vergonha.

POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADOS NO PALÁCIO DO GOVERNADOR PETISTA DO PIAUÍ

Operação apura corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa



Cláudio Humberto

A Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal realiza nesta quarta-feira (25) operação no Palácio de Karnak, sede do governo do Piauí, chefiado pelo petista Wellington Dias. A operação cumpre 18 mandados de busca e apreensão em Teresina e 1 no município de Luiz Correia, e incluem as secretarias estaduais de Educação e de Infraestrutura, no cumprimento de mandados de busca e apreensão. Em nota, a PF informou que a “Operação Satélite” apura crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes de licitação praticados por gestores públicos da Secretaria de Educação e por empresários contratados para a prestação de serviço de transporte escolar. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal de Teresina, que também determinou o bloqueio de bens imóveis e de ativos financeiros de parte dos envolvidos. Foram mobilizados na operação 80 policiais federais e dez auditores da CGU, que chegaram por volta de 6h ao palácio, no centro de Teresina, e saíram cm documentos e outros objetos pelas 7h30.

SÉRGIO MORO É ELOGIADO NA ONU

Moro foi o único ministro citado pelo presidente no discurso das Nações Unidas


Cláudio Humberto

A referência generosa do presidente Jair Bolsonaro, chamando Sérgio Moro de “SÍMBOLO DO MEU PAÍS”, em seu discurso perante o plenário das Nações Unidas, reitera a estabilidade no emprego do ministro da Justiça. Apesar das demonstrações de prestígio, como quando desfilou lado a lado na parada de Sete Setembro, ainda há quem divulgue, por torcida ou desinformação, “divergências” entre o presidente e o auxiliar. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Ao citar Sergio Moro, Bolsonaro quis prestigiar o ministro e lembrar na ONU que foi ele quem meteu na cadeia políticos corruptos como Lula. Opositores apostam na saída de Moro porque imaginam que a queda do ministro mais popular precipitaria o declínio do próprio presidente. Sérgio Moro declarou em entrevista que entrou no governo “para ficar e não para sair”, quando o indagaram sobre a fofoca. Não adiantou. Bolsonaro elogia e avaliza iniciativas de Moro, mas até o sóbrio jornal Valor, na véspera do discurso na ONU embarcou na lorota da “fritura”.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

MORREU GEORGE HILTON, ESTRELA DO SPAGHETTI WESTERN


Por Altamir Pinheiro

Em 28 de julho deste ano, há 2 meses, faleceu o ator uruguaio George Hilton aos 85 anos de idade. Tornou-se famoso na Itália ao lado de nomes como Terence Hill, Franco Nero e Giuliano Gemma. Era um fã de futebol e torcedor da Lazio. No seu currículo encontramos filmes como Os Dois Filhos de Ringo (1966), Tempo de Massacre (1966), Balas em Jogo (1967), Mais Um para o Inferno (1968) e Chamam-me Aleluia (1971). Ele também protagonizou obras como Ringo... Era Seu Nome (1967), Vou, Mato e Volto (1967) e Com Sartana Cada Bala é Uma Cruz (1970).

Em 28 de julho de 2019, a ex-esposa e parceira de Hilton divulgou um comunicado em suas contas de mídia social, anunciando que Hilton morreu após uma doença não revelada em Roma, Itália . O uruguaio Jorge Hill Acosta y Lara começou sua carreira  no ano de 1955 em Buenos Aires, logo após foi à procura de novos horizontes em 1963 conseguiu  dar novamente um grande salto em sua carreira para se estabelecer na Itália, e com o nome final do GEORGE HILTON com o passar do tempo conseguiu a cidadania italiana. No ano de 2017, em passagem pelo Brasil,  ele afirmou  que continua sendo   fã incondicional dos filmes sobre o cangaço e de Sônia Braga no cinema brasileiro.

Em vida, Hilton costumava afirmar que, reconhecia que esse apogeu da cinematografia italiana, assim como a dolce vita romana jamais se repetirão, e por duas razões. A primeira é que cinema mudou completamente, e a segunda é a violência nas grandes cidades, como Roma, que impede as pessoas de sair de casa tranquilamente para tornar a noite um grande, interminável, livre e fértil encontro. Mas quando questionado sobre Florinda Bolkan, a estrela brasileira que mais fez sucesso internacional no cinema depois de Carmen Miranda e figura de proa desse momento mágico das telas italianas, George Hilton respondeu: “Há muito tempo que não a vejo. Era maravilhosa!!!”.

Queiram ou não os cinéfilos anti-bang bang,  que só agora caíram na real em admitir que, os filmes de caobói, até hoje, continuam sendo transformados em objetos de culto e veneração. Há um  gostoso e proveitoso excesso de paixão sagrado e adorado no mundo inteiro pelos filmes  que revolucionaram a sétima arte nos meados do   Século XX: o nome dessa modalidade de cinema chama-se faroeste, que arrastava multidões aos grandes cinemas e às salas “poeirentas” em todas as partes do mundo, com seus devidos espectadores carregando sua cadeira ou tamborete para o local de projeção de fitas de rolo,  atraídos por uma produção maciça em vários gêneros que caíram no gosto do povão, como os épicos e mitológicos que eram as películas de Hércules e Macistes; os melodramas e a comédia erótica, com filme de mistério, turbinada com altas doses de erotismo e violência, e – é claro – o  gostoso e violento western spaghetti, com seu bando de Ringos, Sartanas, Sabatas e Djangos, vividos por estrelas como Franco Nero, Giuliano Gemma, Clint Eastwood, Terence Hill e  GEORGE HILTON.

No auge da fama, George Hilton,   sempre foi um  cara  bonito, eclético e um tremendo gozador das caras dos bandidos babacas. É o que podemos chamar de  artista tirador de sarro de bandido barbudo babaca. Lendo os bons críticos de cinema percebe-se claramente que parece mentira, mas houve um período da história do cinema em que o império prateado de Hollywood chegou a ser seriamente desafiado por outra cinematografia. Durante as décadas de 1960 e 1970, a Itália invadia amplamente não só as telas dos circuitos de arte, através de um pelotão de cineastas que dificilmente serão superados – como De Fellini, Antonioni, Visconti, Pasolini, Bertolucci e Zeffirelli.

O cineasta brasileiro, Daniel Camargo, que é fã de George Hilton, nos conta que   o bangue-bangue à italiana destacou-se muito com  o diretor italiano Sergio Leone, o primeiro a fazer o  western spaghetti alcançar  fama mundial, graças também as músicas de Ennio Morricone. Segundo ele, nos bangue-bangues italianos  tudo era exagerado. "O italiano pegava este gênero e trabalhava de outra maneira, sempre muito natural, muito própria e com exagero, usando aquele  tom tão operístico que ele tem. No western americano a pessoa tomava um tiro e morria. No bangue-bangue italiano o cara tomava um tiro e girava em câmera lenta, o sangue saía pelo nariz, ele dava um mortal para trás, uma cambalhota e só então caía".