O ELEITOR NÃO É UM MANÉ.
Nesta época de Copa do Mundo misturada com Eleições, onde tanto o colunismo esportivo quanto o colunismo político está dando com a cara no muro, errando todas as previsões, nada melhor do que lembrar o gênio Mané Garrincha. Na Copa de 1958, véspera do jogo contra a Rússia, então URSS, a preocupação era TSAREV, temível lateral incumbido de uma missão impossível: segurar Mané. O técnico Feola se esmerava junto ao nosso craque: “quando o TSAREV vier em disparada, passe a bola. Quando o outro beque vier pela direita, drible pela esquerda...”. Enfim, havia mil recomendações, cabendo as iniciativas aos russos. Na sua simplicidade, Mané Garrincha lança a pergunta demolidora: – O SENHOR JÁ COMBINOU TUDO ISSO COM OS RUSSOS? Quando vemos jornalistas e blogueiros fazendo as previsões mais idiotas e mais sem pé e sem cabeça sobre a influência de Lula na eleição e, especificamente, sobre o seu poder messiânico de eleger a sua candidata, a gente fica se perguntando: - SERÁ QUE ESTES SENHORES ACHAM MESMO QUE O ELEITOR É MANÉ? Tenham cuidado. O eleitor costuma dar dribles desconcertantes, daqueles de deixar adversário que usa saltinho alto sentado no chão.(Texto gentilmente roubado do Blog Coturno Noturno).
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