terça-feira, 17 de maio de 2011

“NOS VAI OU NOS FICA”

A DITADURA COR-DE-ROSA
Guilherme Fiuza

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), uma espécie de GORILA ASSUMIDO, foi ao Senado protestar contra uma cartilha de prevenção à homofobia que o governo pretende distribuir. Acabou agredido pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA), defensora dos homossexuais. Esses gorilas não sabem com quem estão se metendo. A tal cartilha, que está sendo preparada pelo MEC, será distribuída em escolas públicas, no ensino fundamental. A ideia é ensinar à criançada que namorar pessoas do mesmo sexo é saudável, ou seja, QUE SER GAY É NORMAL. NADA COMO UM GOVERNO PROGRESSISTA, DISPOSTO A FORMAR A CIDADANIA SEXUAL DE SEU POVO. Pelos cálculos do MEC, uma criança de sete anos de idade que chegar à escola e receber em mãos uma historinha de amor homossexual terá menor probabilidade de chamar o coleguinha de bicha, ou a coleguinha de sapatão. É difícil imaginar o que se passará na cabeça de cada uma dessas crianças diante do kit de orgulho gay do governo. Mas não é tão difícil imaginar o que se passa na cabeça do MEC, ou melhor, do ministro da Educação. Assim como a quase totalidade da administração petista, o ministro da Educação, Fernando Haddad, só pensa naquilo — fazer política. Em 2010, no bicampeonato do vexame do Enem, ele estava trabalhando duro na campanha eleitoral de Dilma Rousseff. Sem tempo, portanto, para detalhes secundários, como a impressão trocada de gabaritos, que corrompeu a prova e infernizou a vida de mais de três milhões de estudantes. No ano anterior o Enem tinha naufragado após o vazamento da prova, e no ano seguinte Haddad foi premiado com a permanência no cargo pelo novo governo. HONRA AO MÉRITO. Nesse meio tempo, o país caiu 20 posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU para educação (ficando em 93º. atrás de Botswana). Mas o ministro tem sempre uma “pesquisa interna” para oferecer aos jornalistas — dos quais nunca se descuida —, mostrando ótimas avaliações do ensino público. No governo da “presidenta”, que vive dessa mitologia do oprimido, a cartilha sexual do companheiro Haddad é mais um afago no mercado político GLS. Um mercado que não para de crescer. Ao lado do avanço nos direitos dos gays, legítimo e importante, a indústria do politicamente correto vai criando um monstro. Foi esse monstro que distribuiu tapas na turma do deputado Bolsonaro. É o monstro que transforma uma boa causa em revanche, histeria e intolerância. Que quer ensinar orgulho gay em escola primária. É A ESTUPIDEZ TRAVESTIDA DE VIRTUDE. O barraco entre o GORILA e a SERPENTE aconteceu na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Ali se discutia o projeto que transforma homofobia em crime. É um pacote de regras restritivas, como a que proíbe um pregador evangélico, por exemplo, de criticar o homossexualismo fora dos limites de sua igreja. Os generais de 64 (heróis de Bolsonaro) não fariam melhor. O totalitarismo, quem diria, também está saindo do armário. A relatora do projeto é a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que se retirou da sessão quando a confusão estourou. Ela teve sorte. Não de se livrar dos tapas, mas de escapar da sua própria lei. Menos de três anos atrás, ela fez insinuações de homossexualismo contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, seu adversário eleitoral na época. Talvez seja o caso de incluir uma ressalva no projeto, anistiando os companheiros progressistas que ferirem o orgulho gay por relevante conveniência política. Mais do que nunca, a propaganda é a alma do negócio. DEPOIS QUE DILMA ROUSSEFF VIROU SÍMBOLO METEÓRICO DE AFIRMAÇÃO FEMININA, NINGUÉM MAIS SEGURA OS GIGOLÔS DA IDEOLOGIA. BASTA UM SLOGAN NA CABEÇA E UMA CANETA NA MÃO, e tem-se uma revolução de butique. Está prestes a ser aprovada a lei que obriga a fabricação de calcinhas e cuecas com etiquetas de advertência contra o câncer de próstata e de colo do útero, além de sutiãs com propaganda de mamografia. É incrível que ainda continuem vendendo chocolate sem uma tarja de advertência contra a gordura e as espinhas. É preciso ensinar a sociedade a ser saudável. O Estado politicamente correto sabe o que é bom para você. Em nome da modernização dos costumes, assiste-se a uma escalada medieval de proibição da propaganda de produtos que fazem mal, e de obrigatoriedade de mensagens que fazem bem. Até a obra de Monteiro Lobato quase entrou na dança: ia ser crivada de notas explicativas a cada aparição de Tia Nastácia, em defesa da honra dos afrodescendentes. Os justiceiros do Conselho Nacional de Educação ainda não desistiram de corrigir o escritor. É interessante ter um ex-BBB no Congresso defendendo os direitos dos homossexuais. Mas é estranho ter no reacionário Jair Bolsonaro a voz solitária contra os excessos da patrulha GLS. TALVEZ A CONSCIÊNCIA BRASILEIRA MEREÇA, DE FATO, SER GOVERNADA PELAS CARTILHAS DEMAGÓGICAS DO MEC.



IGNORÂNCIA COMO NORMA CULTA
Geraldo Almendra

Depois de ser transformado no lixão da corrupção do ocidente o Brasil, com a prestimosa colaboração do MEC, está sendo conduzido para o lixão da ignorância popular em matéria de comunicação entre seus cidadãos menos favorecidos ou menos esclarecidos.
Que ninguém estranhe se “NOS VAI OU NOS FICA” virarem expressões absolutamente aceitas como representativas da cultura popular, melhor dizendo, da ignorância popular transformada em norma culta para as classes menos favorecidas, menos esclarecidas ou para OS MILHÕES DE ANALFABETOS FUNCIONAIS QUE SÃO EMPILHADOS NO MERCADO DE TRABALHO TODOS OS ANOS. Assim vai caminhando o Brasil depois da Fraude da Abertura Democrática e, mais recentemente, depois da era da ignorância generalista, o melhor instrumento de comunicação utilizado por um presidente da República durante dois mandatos. O Brasil continua na contra mão da civilização ocidental dos países desenvolvidos que estão cada vez mais sofisticados nas suas formas de comunicação oficialmente aceitas como normas cultas das suas línguas nativas. O suborno moral dos menos favorecidos e dos menos esclarecidos alcança com a aprovação do MEC para a deturpação da língua, induzindo milhões de crianças e adolescentes a falarem de forma errada, como se seguir regras formais de uma língua não fosse uma obrigação de cada cidadão. Ninguém precisa falar de maneira sofisticada para falar certo, mas o MEC distribui uma cartilha da ignorância linguística determinando que falar de forma errada e grosseira não deve preocupar os que estão sendo educados para se tornarem cidadãos plenos de seus direitos e obrigações. O MEC SOMENTE ESQUECEU-SE DE DIZER AOS MILHÕES DE ADOLESCENTES QUE ENFRENTARÃO NO FUTURO UMA ENTREVISTA EM UM EMPREGO QUE DIZER “NOS VAI OU NOS FICA”, POR EXEMPLO, NÃO SERÁ NUNCA ACEITO POR UM POTENCIAL EMPREGADOR, QUE NÃO VAI ADMITIR ALGUÉM COM ESSE PERFIL CHAFURDANDO A LÍNGUA PÁTRIA NO SEU AMBIENTE DE TRABALHO E TENDO CONTATO COM SEUS CLIENTES. Estamos vivendo o resultado da era Lula. O Brasil depois de ser transformado em um Paraíso de Patifes governado por um Covil de Bandidos agora caminha para transformar a ignorância linguística em norma culta. Depois de uma universidade dar um título de Doutor Honoris Causa ao mais sórdido e ignorante político de nossa história o que se poderia, na verdade, esperar dessa gente oriunda da academia que serviu e ainda serve de lacaio do petismo? Quanto mais ignorante for feita a sociedade mais espaço será ocupado pelo Covil de Bandidos para continuar garantindo o sucesso do projeto de poder perpétuo do Retirante Pinóquio.