quarta-feira, 6 de julho de 2011

A VACA ESTÁ INDO PRO BREJO. DIGO MELHOR, O TRATOR...


O TRATOR DA DILMA ATOLOU NA LAMA.

DILMA ROUSSEFF PINTAVA COMO UMA GESTORA DURA, TIPO PATROLA. AQUELA QUE CHEGA TRATORANDO E IMPONDO O SEU ESTILO. O QUE ESTAMOS VENDO É UMA PRESIDENTE FRACA, SEM PULSO, QUE MESMO COM A MAIOR BASE DE APOIO DA HISTÓRIA DESTE PAÍS, NÃO CONSEGUE NEM MESMO DEMITIR UM MINISTRO CORRUPTO. A MATÉRIA ABAIXO É DA FOLHA DE SÃO PAULO.
O Ministério dos Transportes aumentou neste ano os valores de pelo menos 11 contratos de obras em estradas e ferrovias que tiveram irregularidades apontadas pelo TCU (Tribunal Contas de União). Em dois casos, o órgão de controle recomendou a paralisação dos trabalhos. A verba extra para as obras sob suspeita soma R$ 113,5 milhões. O dinheiro foi destinado a empreiteiras e consultorias técnicas por meio de termos aditivos, que são acréscimos ao valor original dos contratos. As obras pertencem ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e à Valec, estatal que cuida das ferrovias. Os diretores dos dois órgãos foram afastados  por determinação da presidente Dilma Rousseff. Segundo reportagem da revista "Veja", O PR DO MINISTRO ALFREDO NASCIMENTO MONTOU UM ESQUEMA DE COBRANÇA DE PROPINA DE EMPREITEIRAS NOS DOIS ÓRGÃOS. Dilma teria reclamado de descontrole na assinatura de aditivos. A Lei de Licitações permite que o valor original dos contratos seja aumentado entre 25% ou 50% (exclusivamente para reformas) quando há, por exemplo, "fatos imprevisíveis" durante a obra. No total, o ministério autorizou o aumento de R$ 336,6 milhões em 46 contratos que sofreram aditivos este ano, segundo levantamento feito pela Folha. O fato de o TCU ter encontrado irregularidades em 11 desses contratos não impede legalmente a pasta de aumentar o seu valor. A situação mais crítica está na Valec. Dos 11 contratos com irregularidades, oito são tocados pela estatal. No último dia 20 de junho, a empresa assinou quatro aditivos com a construtora Andrade Gutierrez, no valor total de R$ 40,1 milhões, para a construção das ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste. Dois dos contratos (036/07 e 037/07), referentes à Norte-Sul, já tinham sido aditivados em R$ 30,4 milhões em janeiro. Para o TCU, as obras deveriam estar paralisadas. Esses contratos -OS ÚNICOS QUE TIVERAM MAIS DE UM ADITIVO NESTE ANO- foram incluídos pelo TCU na lista de obras com indícios de irregularidades graves, com recomendação de paralisação. Entre os problemas, o órgão aponta suposto superfaturamento de R$ 120 MILHÕES. Apesar da recomendação, o Congresso determinou que as obras tivessem continuidade, o que possibilitou a assinatura dos aditivos. Outro contrato com a Andrade Gutierrez (016/06), referente a trecho de ferrovia em Goiás, foi incluído na "LISTA NEGRA" do tribunal por subcontratações, mas sem necessidade de paralisação. A equipe técnica do TCU chegou a recomendar a proibição de novos aditivos, mas o plenário do tribunal só obrigou a Valec a suspender as subcontratações. No caso do Dnit, ao menos três contratos com valor aumentado este ano têm irregularidades, segundo o TCU. Na BR-163, em Goiás, os auditores constataram que o Dnit não contratou ninguém para fiscalizar a obra, tocada pela construtora Egesa, sob suspeita de sobrepreço. A Folha procurou a Valec, o Dnit, a Andrade Gutierrez e a Egesa ontem à tarde. Até o fechamento da edição, nenhum órgão ou empresa comentou os aditivos(Texto gentilmente roubado do Blog do Coronel).

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O GOVERNO DA DILMA ATOLOU NA LAMA E AFANARAM  O COMBUSTÍVEL. É UM  GOVERNO QUE NÃO ANDA, UMA   PRESIDENTE QUE NÃO DECIDE E TENDO COMO SOMBRA O SEBOSO DE CAETÉS DANDO ÀS CARTAS.  É UMA TRATORADA TOTAL. ALIÁS, A TURMA DO PT POUCO TÁ SE LIXANDO PARA TRATOR. A PRAIA DELES É “RAILUX” CABINE DUPLA. NO FRIGIR DOS OVOS, NADA MUDOU. A PODRIDÃO É A MESMA: EM VEZ DE BARBA, USA-SE  SAIA...

NO EPISÓDIO DO DNIT A PRESIDENTE SAIU MANCHADA, CHEIA DE GRUDE E COM O RABO ENTRE AS PERNAS

A decisão da presidente Dilma Rousseff de manter o senador amazonense e presidente (licenciado) do PR, Alfredo Nascimento, no comando do Ministério dos Transportes imprimiu à sua passagem pelo Planalto uma INDELÉVEL MARCA NEGATIVA.  Quando a revista Veja noticiou que a corrupção corria solta na cúpula da pasta, Dilma mandou Nascimento afastar de imediato os quatro servidores de sua confiança que teriam ligações com o esquema - o que criou a expectativa de que o próprio ministro perderia o cargo em seguida. Seria a ordem natural das coisas, ainda que ele não figurasse entre os envolvidos por atos alegadamente praticados do outro lado da parede do seu gabinete e não fizesse por merecer o que dele afirmou há tempos o governador Cid Gomes, do Ceará: "INEPTO, INCOMPETENTE E DESONESTO". O Planalto informou que Nascimento não só continua contando com a confiança da presidente, como ainda foi por ela incumbido de chefiar a apuração das malfeitorias no núcleo central do Ministério. Em vez de dar motivo para se evocar a metáfora da raposa e do galinheiro, esperava-se de Dilma que mandasse os órgãos apropriados investigar as denúncias e, no mínimo, adotasse o método Itamar, lembrado nos necrológios do ex-presidente: AFASTEM-SE OS SUSPEITOS ENQUANTO AS ACUSAÇÕES CONTRA ELES SÃO APURADAS E SEJAM REEMPOSSADOS SE A SUA INOCÊNCIA FOR PROVADA. A decisão de Dilma foi um baque para quem quer que imaginasse que, contrastando com as hesitações expressas nas suas idas e vindas em questões de interesse do governo, ela não vacilaria diante de uma denúncia de corrupção na sua administração - o primeiro escândalo do gênero a vir à luz neste seu meio ano de mandato.  A COMPLACÊNCIA DA PRESIDENTE TROUXE DE VOLTA O PADRÃO LULISTA DE LIDAR COM PROBLEMAS DESSA ORDEM: PASSANDO A MÃO NA CABEÇA, COMO DIZIA A OPOSIÇÃO, DOS COMPANHEIROS E ALIADOS ENREDADOS EM MARACUTAIAS. O PR de Nascimento - cujo secretário-geral é o notório deputado Valdemar Costa Neto, réu no processo do mensalão - É PARCEIRO FIEL DE LULA DESDE A SUA PRIMEIRA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL. E O SUPLENTE DE NASCIMENTO NO SENADO, JOÃO PEDRO, COMPARTILHOU COM O ENTÃO PRESIDENTE MEMORÁVEIS PESCARIAS NO AMAZONAS. Lula teria imposto o seu nome para ocupar a cadeira de Nascimento no Senado, caso ele se afastasse. O que cuidou que acontecesse o indicando para o ministério onde Dilma o mantém. Com isso, aparentemente, teria evitado se atritar com o mentor e criar um novo contencioso na base, desta vez com os 40 deputados e os 6 senadores "republicanos". O ato indefensável da presidente também surpreendeu os que achavam que ela procurava um pretexto para se livrar do ministro. Ainda na Casa Civil, quando Nascimento ocupou o mesmo cargo no governo Lula, ela o havia acareado com representantes do Tesouro para tirar a limpo a sua alegação de que o PAC não andava porque o dinheiro para as obras não saía. Caso a caso, os fatos o desmentiram. Já presidente, Dilma teria tido conhecimento de traficâncias na pasta - supõe-se até que o próprio governo teve parte na sua divulgação. E não se trata de quirera: R$ 1 BILHÃO PARA FAZER 270 KM DE ESTRADA, POR EXEMPLO. Seguindo a fórmula clássica, cobravam-se propinas dos interessados em abocanhar obras, superfaturavam-se os custos e permitia-se aos beneficiados engordar os contratos com aditivos. AS COMISSÕES COBRADAS VARIAM DE 4% (DAS EMPREITEIRAS) A 5% (DOS PROJETISTAS). O grosso do butim iria para o caixa 2 do PR. Uma parcela ficava para ser rateada entre os seus parlamentares dos Estados onde se faziam as obras. O mentor da operação seria o deputado mensaleiro Valdemar Cosa Neto. Seus parceiros, o chefe do gabinete de Nascimento, Mauro Barbosa da Silva, e o assessor Luiz Tito Bonvini. Um seria o "DONO DA CHAVE", de acordo com a revista. O outro, o "HOMEM DA PASTA". Além deles, foram afastados de seus cargos o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Antônio Pagot, e o presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, o Juquinha. Eles saírem e Nascimento ficar, ainda por cima com a missão de "COORDENAR" a apuração das denúncias, é uma aberração. Depois dessa estreia, não se vê como Dilma se livrará do estigma de tolerar corrupção (Jornal O Estadão – A manchete nem a imagem fazem parte do texto original. -  Manchete original: A presidente se maculou).


Um comentário:

Hadriel Ferreira disse...

Parabéns, Chumbo!!!
Cômico. O fato é que o governo ainda nem começou. Tem ladrão demais.