Por Altamir Pinheiro
O longa-metragem mais amado e aclamado do mundo foi escrito e dirigido
por James Cameron(o visionário
diretor de “Avatar”) e teve como protagonistas Leonardo DiCaprio (Jack) que na
época, 1997, tinha apenas 23 anos e sua namorada Kate Winstel (Rose), 22. A
trama é de um artista pobre e uma jovem rica que se conhecem num Cruzeiro
Londres/Nova Iorque e se apaixonam. Titanic é um filme trágico, um drama onde
se mistura o romance, que serve de fio condutor à tragédia, e a ação, em que os
excessos de efeitos especiais ocupam o lugar de honra. Baseado em fatos reais,
retrata o desastre marítimo, ocorrido no início do século XX(1912), que deixou
marcas profundas na história da navegação universal. O maior transatlântico de todos os tempos,
considerado o mais seguro,
surpreendentemente, afundou nos mares do Atlântico Norte após, à
noite, bater num ICEBERG. 1.500 pessoas morreram e quase 800 salvaram-se. Entre as que escaparam, 90% foram
mulheres e crianças. As mortes tanto se deram por afogamentos como
também por hipotermia causada pelas águas geladas do oceano. Neste texto faça a
viagem, apaixone-se e viva o Titanic, no
bom sentido, claro!!!
Símbolo sagrado
da ousadia humana, orgulho da engenharia náutica, colosso de 269 metros
de comprimento e 46 mil toneladas, obra-prima de 7,5 milhões de dólares foi o
custo na época, TITANIC, tido como indestrutível pelos mais
insuspeitos especialistas, naufragou em sua viagem inaugural. Desde a tragédia,
O TITANIC apareceu em todos os meios de comunicação de massa do século 20 -
livros, canções, peças teatrais, filmes, e até minisséries. Sua imagem se tornou um símbolo da cultura popular
desde quando desapareceu nas águas gélidas do Atlântico Norte. Das primeiras
manchetes as primeiras fitas, tornou-se parte da nossa consciência coletiva, e
uma história reinventada no cinema de várias formas, do melodrama a propaganda
política, de lendas de coragem a atos de sacrifício por amor.
Até então, 1996,
foi o 1º filme na história do cinema a ultrapassar a barreira do um
bilhão de dólares arrecadados apenas nas bilheterias. O filme permaneceu na
lista das 10 maiores bilheterias da semana, nos Estados Unidos, por quase seis
meses. O filme Titanic custou mais do
que o navio em si. A construção do navio, que ocorreu entre 1910 e 1912, custou
US$ 7,5 milhões, que corrigidos para valores de 1997 ficariam em torno de US$
150 milhões. Por sua vez, a produção cinematográfica foi orçada em US$ 200
milhões, que à época fazia da obra a mais cara de todos os tempos. A 20th
Century Fox precisou construir um estúdio novo para comportar a equipe de
filmagem de Titanic e a réplica do navio, que tinha quase a mesma escala do
original e que não cabia em nenhuma outra propriedade da empresa. A companhia
comprou 15 hectares de terra no litoral sul do México, onde construiu um tanque
com mais de 60 milhões de litros d’água.
Oscar de Melhor Filme, Melhor Direção e mais
nove
estatuetas. Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Direção. Usou o malfadado
navio como pano de fundo para uma história de amor épica. Seu orçamento de 200
milhões de dólares foi um dos maiores de toda a história do cinema. Lotou os
cinemas do mundo todo, transformando DiCaprio e Winslet em estrelas. O trágico e inesperado naufrágio fez com que,
na telona, surgisse uma dezena de versões, mas os dois melhores são
TITANIC de 1997 e SOMENTE DEUS POR TESTEMUNHA DE 1958, outro
muito bom é O DESTINO DO POSEIDON de 1972. O interessante em tudo isso é saber
que, o primeiro filme a ser produzido
sobre a tragédia data do mesmo ano, 1912, e ainda mais interessante que a atriz
protagonista é uma das reais sobreviventes. O primeiro filme sobre o naufrágio,
“Salva do Titanic”, foi realizado ainda no cinema mudo, em 1912, seguido do
alemão “Na Noite e no Gelo”, lançado no mesmo ano. Outros apenas se inspiraram
no famoso naufrágio, como Atlantis DE
1913 -, Atlantic DE 1929 -, A História
Começou a Noite DE 1937 -, O Grande Naufrágio de
1960 -, O Destino do Poseidon
de 1972 -, e o Dramático Reencontro do Poseidon de 1979.
O episódio trouxe curiosidades bastante peculiares como por exemplo e também por ironia do destino havia um treinamento de emergência
marcado com os passageiros para a mesma data em que o navio afundou, mas o
capitão por algum motivo resolveu cancelar. Se o treinamento agendado realmente
tivesse acontecido, provavelmente mais pessoas teriam sido salvas; posteriormente foi constatado que, muitos dos barcos salva-vidas não estavam com
a sua capacidade máxima de pessoas a bordo. Se estivessem, seria possível
salvar 53% dos passageiros, mas apenas 32% deles sobreviveram; outro fato bastante hilariante ou homérico
aconteceu com um dos rapazes que trabalhava na cozinha do navio (Charles
Joughin), que conseguiu sobreviver na
água por duas horas em temperaturas abaixo de zero porque tinha bebido muito
whisky antes do naufrágio, o que manteve seu corpo aquecido tempo suficiente
para o resgate.
Crenças à parte, há quem diga que, o naufrágio do
Titanic foi castigo divino em razão do proprietário do navio Bruce Ismay, e Thomas Andrews, o projetista, tenham
usado a famosa e infame declaração que
ainda hoje é lembrada como a culpa da tragédia.
Eis a frase arrogante que alegam ter sido proferida: “NEM DEUS PODE AFUNDAR O TITANIC”. No
entanto, o momento não é baseado em qualquer fato ou pessoa verídica, mas sim
na crença não confirmada de que a frase tenha sido usada na época. Conforme a
fonte destinodosnavios, o que se sabe é que a revista ''The Shipbuilder'' em 1911 (um ano
antes do naufrágio), se referindo à segurança dos novos navios, publicou apenas
a seguinte declaração sobre os dois navios que estavam sendo fabricados, o Olympic e o Titanic: ''NA MEDIDA DO QUE É
POSSÍVEL CONCEBER, ESTES DOIS MARAVILHOSOS NAVIOS SÃO PROJETADOS PARA SEREM
INAFUNDÁVEIS''. No entanto, apesar de
muitos reveses sobre as informações, a famosa frase jamais foi utilizada com a
palavra “DEUS” envolvida.
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