Marcelo Bertoluci
– Para usar a internet seria necessário cursar um CFI (Centro de Formação de Internautas), prestar exame médico, psicotécnico, prova teórica e prova prática. O exame médico teria que ser renovado a cada cinco anos.
– Haveria uma lista oficial (em papel) com todos os endereços de e-mail.
– Todas as páginas teriam que seguir as normas da ABNT e ser homologadas pelo INMETRO.
– As páginas também teriam que seguir as normas das Secretarias Municipais de Urbanismo, Meio Ambiente, Saúde, Cultura e Direitos Humanos. Naturalmente, as regras seriam diferentes para cada município.
– Haveria cotas de conteúdo nacional no YouTube, administradas pela ANCINE.
– O computador seria emplacado e lacrado, e todo ano seria preciso pagar IPVA, DPVAT e Licenciamento – cada um em um banco diferente.
– Para baixar uma atualização seria necessário enviar um requerimento, anexando cópia autenticada de RG, CPF e comprovante de residência.
– O Whatsapp seria administrado pelo Correio. Mensagens chegariam no destino em até 24 horas (exceto em caso de greve).
– Ao enviar um vídeo pelo Whatsapp, o usuário receberia um código de rastreamento para acompanhar a transferência do arquivo.
– Para ter uma conta no Facebook ou no Twitter seria necessário ir a um cartório. O pedido seria analisado em um prazo de quinze dias úteis, com prioridade para idosos e deficientes.
– A senha do Facebook teria que ser renovada anualmente, também no cartório.
– Entre as 19:00 e 20:00 horas o acesso a todos os sites seria interrompido pela “Voz do Brasil”.
– Em épocas de maior movimento (Big Brother, finais de campeonato, campanha eleitoral) seria cobrado um adicional de “bandeira vermelha”.
– Programas anti-vírus precisariam de aprovação da ANVISA.
– Downloads exigiriam o recolhimento de DARF, mas famílias carentes receberiam um bolsa-download, dando direito a dez arquivos de até 1 MB por mês.
– Na pesquisa do Google seria necessário informar nome, endereço, data de nascimento, estado civil e cpf.
– Nos sessenta dias que antecedem as eleições, todos os sites teriam que veicular a propaganda eleitoral gratuita.
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