4
QUEM FAZ O QUE FEZ NOS CORREIOS, PODE MUITO BEM FRAUDAR AS URNAS. É FÁCIL CLONAR AS URNAS ELETRÔNICAS COM UM PC E O PT TEM GENTE APTA PARA TRAMBICAR!!! E ISSO É POSSÍVEL?!?!?! CLARO, NO CAMPO DA FRAUDE, PARA O PT NADA É IMPOSSÍVEL!!!
Ricardo Osman
Silvio Romero de Lemos Meira é um renomado pesquisador brasileiro, formado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e doutor em computação pela University of Kent at Canterbury (Inglaterra). A poucos dias da votação do 1º turno da eleição de 2014, Meira faz uma pergunta que provoca calafrios em qualquer cidadão: "Será que dá para clonar urnas (eletrônicas)?", questiona ele em seu blog na internet.
No domingo, dia 5, teremos no País a maior eleição com urnas eletrônicas do mundo, como diz a propaganda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a participação de 142 milhões de eleitores.
O ex-assessor da secretaria de política de informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e membro do primeiro comitê gestor da Internet/br, Silvio Meira responde à pergunta que faz: "Sim, é possível clonar uma urna eletrônica". Isso pode ocorrer por meio de um dispositivo chamado "data e hora", que põe a máquina para trabalhar no dia eleição. Se este dispositivo for fraudado, surge literalmente uma segunda urna que poderá ser carregada de votos. Um clone eleitoral!
Para justificar sua preocupação, o renomado Silvio Meira cita entrevista do professor Pedro Antonio Dourado de Rezende, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília, concedida à revista Info, do Grupo Abril, em setembro passado.
O repórter Fernando Barros foi direto ao ponto:
"Funções de data e relógio podem ser alteradas facilmente na urna eletrônica?", quis saber.
Pedro Rezende respondeu: "As configurações de data e hora do relógio interno da urna podem ser alteradas por um programa da própria urna que já esteja preparada e lacrada, isto é, pronta para votação. Para esse programa rodar, entretanto, ele precisa de alguns dados externos que são instalados, durante a etapa de preparação, em mídia própria (pen drives), chamada mídia de ajuste de data e hora, ou abreviadamente ADH. Quando um tal pen drive ADH é colocado numa urna já pronta, e esta urna é ligada, essas funções podem ser alteradas facilmente, antes da verdadeira data programada para a votação. Assim é possível fazer a urna entrar em modo de votação bem antes da hora certa, propiciando o tipo de fraude chamado de 'urna clonada', que, simplificadamente, faz uma votação antes da hora, grava e guarda os resultados, recarrega a urna para ser enviada para a seção eleitoral correspondente, com a data e horário corretos, e depois troca os resultados antes da transmissão."
Uma fraude perfeita no mundo da eletrônica. O repórter da Info, então, pediu esclarecimentos:
"QUAIS SÃO OS MOMENTOS CRÍTICOS PARA
MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS?"
Pedro Rezende disse: "Em sistemas informatizados de votação como o do TSE, classificados como de primeira geração, caracterizada por não permitirem recontagem de votos, e portanto também caracterizada pela integridade do resultado depender completamente da honestidade dos programas utilizados nas urnas e nas demais etapas do processo de votação, qualquer momento em que um tal programa é transmitido, configurado, encapsulado em software, instalado ou inicializado, é momento potencialmente crítico para manipulação dos resultados", afirmou o professor.
"Isso deve ter ficado claro no esforço interpretativo que precisei desenvolver para responder às duas primeiras perguntas." O professor concluiu: "Não deve ser à toa, portanto, que todos os países onde em algum momento se adotou ou se usou sistemas de votação de primeira geração para eleições oficiais, eventualmente os abandonaram, a maioria em favor de sistemas de segunda ou terceira geração. Exceto aqui no Brasil, onde, talvez não por acaso, talvez mais se gaste com propaganda institucional destinada a 'vender' a adoção do sistema em uso."
A advogada Maria Aparecida Cortiz, consultora do PDT na área de apuração em urnas eletrônicas, fez palestra recentemente na Bahia sobre a vulnerabilidade de nossas urnas. Ela fez um alerta claro sobre o dispositivo "data e hora" das urnas que serão usadas no próximo domingo.
"Fizemos uma análise de código fonte, contratamos um aluno da Universidade de Brasília para analisar o código fonte, o Gabriel Gaspar, aluno do professor Pedro, descobrimos situações muito sérias e eu queria colocar isso em primeira mão aqui", disse ela. "A ideia não é tumultuar as eleições, mas mostrar problemas sérios nas urnas para quem quer manipular as eleições e chamar a atenção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Encontramos vulnerabilidade no código fonte", reforçou Cortiz.
CLONAGEM DOMÉSTICA
A advogada informa que entrou com petição junto ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, alertando-o sobre o assunto. E continuou: "A situação é grave e parece que eles não estão muito preocupados. Quem mexer neste dispositivo da urna, faz a votação, faz a mídia de resultado e substitui tudo. Descobrimos que o código fonte para isso exige uma senha. Mas é uma senha sequencial fixa de seis números que pode ser quebrada em segundos por computadores domésticos. Por isso, digo que é possível clonar uma urna dentro da própria casa."