Por Ana Clara Costa
Enquanto o eleitor parece cada vez mais inclinado a oferecer à
presidente Dilma Rousseff a oportunidade de um novo mandato, investidores
sinalizam exatamente o oposto. Um forte movimento de venda de ações fez com que
o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuasse 4,52% nesta
segunda-feira, A MAIOR QUEDA EM TRÊS ANOS. O DÓLAR TAMBÉM DISPAROU, CHEGANDO A SER
COTADO A 2,47 REAIS — SEU MAIOR VALOR DESDE 2008, PERÍODO AGUDO DA CRISE
FINANCEIRA INTERNACIONAL. A moeda americana perdeu força no final do pregão e fechou a 2,45
reais. As ações das empresas estatais lideraram as baixas: PETROBRAS
CAIU 11,4%, ENQUANTO O BANCO DO BRASIL RECUOU 9%. As
ações da própria BM&Bovespa recuavam 8,3% no mesmo período. Não é de hoje
que o mercado financeiro tem reagido de forma pessimista à possibilidade de
reeleição da candidata petista. Desde março deste ano, as ações (em especial as
da Petrobras) têm oscilado ao sabor das pesquisas eleitorais. Depois da trágica
morte do peessebista Eduardo Campos, em agosto, e da ascensão de Marina Silva
ao posto de presidenciável, as chances de reeleição de Dilma haviam diminuído —
o que trouxe certo alívio para a bolsa e o dólar. Contudo, a melhora da atual presidente
nas pesquisas, que apontam sua vitória no segundo turno ante ambos os
concorrentes, Aécio Neves e Marina, fez com que um movimento de venda de ações
se aprofundasse na bolsa. O Ibovespa chegou a cair quase 6% na abertura, com os
papéis da Petrobras recuando 10%. Em ambos os casos, a queda é muito mais
profunda do que o que foi assistido no início de 2014, quando as primeiras
pesquisas começaram a ser divulgadas criando alta volatilidade na bolsa. O que
mudou de lá pra cá, segundo analistas ouvidos pelo site de VEJA, é que AUMENTOU (E MUITO) A AVERSÃO QUE O
MERCADO NUTRIA EM RELAÇÃO À CANDIDATA. “Muitos têm opinião pior
do que antes sobre a provável política econômica num segundo governo Dilma.
Eles perceberam uma inflexão à esquerda em seu discurso, especialmente na
questão envolvendo a independência do Banco Central”, afirma o economista Tony
Volpon, do Nomura. A presidente Dilma encampou o discurso de que ter um BC
autônomo significaria “entregar o país a banqueiros”. Ela também questionou a
necessidade de se cumprir o superávit primário, que é a economia feita pelo
governo para pagar os juros da dívida, e reafirmou seu compromisso com
subsídios à indústria num momento em que o próprio setor industrial pede maior
abertura econômica. Segundo o
analista Felipe Miranda, da Empiricus, antes da morte de Campos, os
investidores tinham dúvida se um novo governo Dilma atravessaria uma curva de
aprendizado, admitindo erros e retomando um caminho mais ortodoxo. “HOJE,
RESTA POUCA DÚVIDA DE QUE UM SEGUNDO MANDATO REPRESENTARIA MAIS DO MESMO, COM
ALGUM RECRUDESCIMENTO, POIS A GUERRA CONTRA O SETOR PRIVADO, NUM MOMENTO EM QUE
PRECISAMOS RETOMAR OS INVESTIMENTOS, ESTÁ DECLARADA EM CARÁTER EXPLÍCITO”,
afirma Miranda, autor do livro O Fim do Brasil, lançado na semana passada pela
editora Escrituras. Um movimento de queda foi percebido nesta segunda-feira em
todos os mercados emergentes, porém, nenhum na mesma intensidade que o Brasil.
PITACO
DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O BRASIL CAMINHA RUMO AO FUNDO DO POÇO. A ANTA TONTA,
CÍNICA E DEMAGOGICAMENTE INSISTE EM FALAR EM “AUMENTOS REAIS”, O QUE É UMA
AFRONTA À INTELIGÊNCIA DO POVO BRASILEIRO E UM DEBOCHE PARA COM SEUS
ADVERSÁRIOS POLÍTICOS, QUE NÃO CONSEGUEM, NEM COM A AJUDA DE ECONOMISTAS
MEDALHÕES IDENTIFICAR A MENTIRA E O CINISMO DA OPONENTE. DOLAR A 4 REAIS DAQUI
A POUCO. INFLAÇAO 20% A 30% E O IBGE MAQUIADO É ISTO NOS AGUARDA!!! SE DILMA
GANHAR A JURUPOCA VAI PIAR!!!
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