sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

DEPOIS DO CARNAVAL VÃO PEGAR O LULA





ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DE DIVULGAR OS 77 DEPOIMENTOS DOS DELATORES DA ODEBRECHT, DIZ FERNANDO GABEIRA EM ARTIGO PUBLICADO NO ESTADÃO:


O escritor Vargas Llosa disse que a Odebrecht merece um monumento por ter revelado o mecanismo de corrupção no continente. Naturalmente, referia-se ao modo de operar da empresa. A Odebrecht, na verdade, revelou o mecanismo da corrupção, apesar dela.

A primeira etapa foi de negação. Marcelo Odebrecht recusava-se a colaborar e orientava uma agressiva tática de defesa. Funcionários da Odebrecht foram enviados ao exterior para desfazer pistas, sobretudo na Suíça.

De fato, o mecanismo da Odebrecht é monumental, incluindo o uso de um banco, de cervejarias e inúmeras outras empresas que cobriam sua identidade. Mas a empreiteira só decidiu mesmo revelar toda a trama, até a internacional, quando foi descoberto o seu setor de operações estruturadas, que articulava esse IMENSO E SOFISTICADO LARANJAL.

O mérito real da revelação do mecanismo que unificou quase todos os governos do continente na mesma teia de corrupção é da Operação Lava Jato. Graças ao trabalho e à competência da equipe de investigadores, todos os sistemas políticos ligados à Odebrecht foram sacudidos e, em algum nível, terão de se renovar.

A LAVA JATO TORNOU-SE UMA GRANDE AJUDA À IMAGEM DO BRASIL. EM MUITOS PAÍSES ONDE SE DEBATE O TEMA, É CITADA COMO O EXEMPLO DE UMA INVESTIGAÇÃO BEM-SUCEDIDA.

Há outros ângulos desse esquema de CORRUPÇÃO QUE ATINGEM a imagem do País. No Peru, por exemplo, foram bloqueados R$ 191 milhões de oito empresas brasileiras ligadas à Lava Jato.

Empresas brasileiras, assim no plural, aparecem nos títulos das notícias. O problema é que o Brasil tem mais de 400 empresas operando no exterior. É importante que não sejam chamuscadas, assim como é importante uma reflexão sobre como evitar que o próprio brasileiro não seja visto com suspeição.

O MELHOR PARA ISSO, CREIO, É AVANÇAR COM A LAVA JATO. O PASSO MAIS IMPORTANTE É LEVANTAR O SIGILO DOS 77 DEPOIMENTOS DE DIRIGENTES DA ODEBRECHT. AFINAL, O QUE ELES REALMENTE REVELAM SOBRE O GIGANTESCO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO?

É sempre possível argumentar que o sigilo favorece as investigações. Mas minha tese é que, se há um tsunami pela frente, é melhor passar logo por ele. Espero que o sigilo prolongado não seja apenas uma visão paternalista de evitar que a crise política se aprofunde, de supor que ainda o País não está preparado.

Acrescento outro argumento: um pequeno grupo que conheça esses dados tem sempre um grande poder nas mãos. É razoável que queira torná-los públicos para evitar interpretações maliciosas sobre o prolongado silêncio.

No jornalismo costumávamos dizer que notícia é como baioneta, sentou em cima, ela espeta. Sentar em cima das delações da Odebrecht, de um fato histórico dessa dimensão continental, TAMBÉM PODE SER DOLORIDO.

Todas as delações com importância secundária já vieram à tona. A SENSAÇÃO QUE TENHO É DE ESTAR NUM RESTAURANTE LENTO ONDE OS GARÇONS, DE VEZ EM QUANDO, TRAZEM ALGO PARA NOS DISTRAIR, MAS O PRATO PRINCIPAL MESMO CONTINUA NO FORNO.

Pode ser que exista de fato uma preocupação com o processo de retomada econômica e os duros passos da jornada para recolocar o País no eixo – na verdade, uma escolha que significa apertar agora para não submergir adiante. Embora muitos contestem, acredito que o avanço das investigações e a recuperação econômica se entrelacem.

O governo tem uma diretriz de reformas necessárias e está a caminho de realizá-las. Mas o próprio governo já balizou o cenário em caso de ser atingido pela Lava Jato: quem virar réu perde o cargo. É uma norma anunciada e se for levada a efeito, creio, será recebida com a naturalidade com que se anula um gol de mão.

Supor QUE SEJA POSSÍVEL retardar o processo político – o tsunami envolve todo o sistema partidário – para não deter o econômico é optar por uma tática ilusória. É mais do que hora de dar a palavra aos 77 delatores da Odebrecht. TENHO VONTADE DE COMEÇAR A BATER O GARFO NO PRATO VAZIO.

A necessidade de saber não é para contabilizar quem recebeu quanto, divertir-me com apelidos folclóricos. É A NECESSIDADE DE PENSAR UM POUCO ADIANTE, TER UMA IDEIA DE COMO É POSSÍVEL RECONSTRUIR UM TECIDO POLÍTICO DILACERADO.

Admiro a energia de pessoas sentadas sobre o tsunami. Mas estão sentadas também sobre o futuro do sistema político brasileiro, que depende desses dados para esboçar um mapa do caminho.

Felizmente, uma revelação dessa amplitude provoca visões diferentes. Com os dados na mesa, à disposição de todos, podem dar bons frutos.

Há um certo encanto em navegar na neblina, em improvisar ao sabor dos eventos. Mas é preciso pensar um pouco adiante, antecipar alguns passos mentalmente.

Não se trata de moldar o futuro, nem de fantasiar amanhãs que cantam. Apenas deixar esta fase de insegurança: crise, desemprego, violência crescente, distância abissal entre sistema político e sociedade.

Isso não pode dar certo. Submete a democracia brasileira a uma tensão cada vez maior. E de uma qualidade diferente do movimento das diretas. Ali estava em marcha a conquista de um direito: escolher o presidente da República.

A realidade mostrou-nos que não basta escolher um presidente pelo voto direto. É PRECISO CONSTRUIR UM ESPAÇO PARA QUE SE MOVA COM DECÊNCIA. A atmosfera política decaiu de tal maneira que bloqueou as saídas. É necessária uma implosão para abrir horizontes. A delação não pode ser mais uma obra inacabada que a Odebrecht contrata com o governo. A composição polifônica precisa ser entregue ao público. DEPOIS DO CARNAVAL, VÁ LÁ. MAS, PELO MENOS, NO INÍCIO DO ANO NOVO ALTERNATIVO, QUE COMEÇA NA QUARTA-FEIRA DE CINZAS. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 








quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Quem quer comprar uma MÁQUINA ELÉTRICA de assar galeto?!?!?!






Por Zezinho de Caetés

Alguém ainda lembra a queda na conta da energia elétrica em 2012, decretada pela ex-presidenta incompetenta Dilma Roussef? Ah, nós lembramos. Fomos à feira e compramos uma torradeira elétrica. Pois, sabem que estamos com vontade de vende-la agora?

Pois é, estamos pagando a conta da energia que a Dilma não pagou. Como já se sabe a incompententa não quer mais nem ser chamada pelo nome de batismo. Agora, ela é a Janete, faxineira dela própria. É compreensível que assim seja, pois se ela estivesse vivendo em um país onde tivesse um ditador de plantão ela já estaria presa, por crime contra a economia popular.

Transcrevo abaixo o texto da Míriam Leitão que entra nos detalhes da burrada feita por Janete em 2012, mexendo nos preços da energia de forma artificial e sem nexo. O texto é do O Globo e ela, a Míriam, o chama de “Choque persistente”, para mostrar que ainda não estamos livres, e pagando pelos erros da Janete.

Nós, como já dissemos várias vezes, fizemos um curso de Economia tempos atrás, e nem nos lembramos muito de tudo que aprendemos. Mas, lembramos sua principal lição: Não há almoço grátis, nem mesmo de capim, para dar a quem cometeu aquela burrada. E a estamos pagando até agora.

Mas, se só fosse isto, talvez estivéssemos melhor de vida. No entanto, a ideia persistente, de Lula e do PT, no passado, no presente e no futuro, para ficarem com o poder foram além de darem energia barata. Eles querem dar o paraíso aos pobres, que continuariam pobres, mas, ricos.

Esta é a eterna contradição das esquerdas. Tudo bem que se tentasse nivelar por baixo como fizeram todos os socialismos reais e que todos ficassem no mesmo patamar de riqueza ou pobreza. No entanto, isto sempre ocorreu com o surgimento de uma casta de dirigentes de vida nababesca, como Fidel, aquele ditador coreano que não sei escrever o nome, e outros.

Mesmo na China que hoje é um dos maiores países capitalistas do mundo, ainda mantém uma classe dirigente que finge comandar o país e se diz socialista em respeito a Mao-Tse-Tung, e o grosso da população que vive no capitalismo e gasta o fruto do seu trabalho como turistas nos países capitalistas.

NO ENTANTO, O TEMA HOJE É A NOSSA CONTA DE ENERGIA QUE VAI ENCARECER MAIS AINDA. TEM ALGUÉM AÍ QUERENDO COMPRAR UMA TORRADEIRA ELÉTRICA?  FIQUEM COM A MÍRIAM.




“A conta da eletricidade criada pela política da ex-presidente Dilma conseguiu a façanha de ser um passivo que precisa ser pago várias vezes. A mesma conta persegue o consumidor ano após ano. O erro daquela redução artificial das tarifas decretada em 2012 provocou o tarifaço, despesas para o Tesouro, crise econômica e reaparece como passivo das empresas de transmissão de energia.

O custo agora será de R$ 62 bilhões, mas em 2015 o país já pagou a mesma conta da desastrada intervenção nos preços de energia feita pela ex-presidente através do enorme reajuste das tarifas que ficou na média em 51%, mas chegou, em algumas cidades, aos níveis de 70%.

A conta de energia elétrica dos consumidores residenciais, hoje, é 33% mais cara do que antes de a presidente Dilma intervir no setor em 2012. Isso, levando-se em consideração a queda de 10% no ano passado, fruto da recessão econômica, que fez despencar o consumo, permitindo a revisão das bandeiras.

A MP 579 ficará para a história como o exemplo perfeito do que não fazer. O primeiro erro foi misturar política com decisões econômicas e baixar preços para usar como moeda eleitoral. Dilma gravou o comunicado ao país sobre a queda dos preços tendo ao seu lado o marqueteiro João Santana. Não era ano eleitoral, mas o plano era preparar uma peça publicitária. - A manchete não faz parte do texto original - 



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

REDUÇÃO DA TARIFA DE LUZ FOI CHANTAGEM, VIGARICE E SABOTAGEM: TODA ESSA SAFADEZA FOI PRATICADA PELA DILMA PARA ENGANAR OS TROUXAS E GANHAR ELEIÇÃO...






















A intervenção da tirana búlgara no setor elétrico deixou como nefasto resultado UM ROMBO DE 62,2 BILHÕES DE REAIS, valor a ser pago, como indenização, às transmissoras de energia. E Dilma ainda viaja ao exterior para falar mal do Brasil:


Mais de quatro anos depois de a presidente Dilma Rousseff intervir no setor elétrico para reduzir a conta de luz em 20% — queda que foi anulada por aumentos que ultrapassaram 50% em 2015 —, um novo esqueleto do setor elétrico ganhou corpo ontem. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) bateu o martelo e DEFINIU EM R$ 62,2 BILHÕES O VALOR DE INDENIZAÇÕES A TRANSMISSORAS DE ENERGIA. O CONSUMIDOR VAI ARCAR COM ESTA FATURA NAS CONTAS DE LUZ ATÉ 2025. A estimativa é que esta decisão signifique um efeito médio de alta nas tarifas de 7,17% este ano. O valor do reajuste que será efetivamente pago pelo consumidor, porém, depende de outras variáveis que afetam a conta de luz — como subsídios, custo de geração da energia de Itaipu, comportamento do dólar, entre outros — e é definido de acordo com cada distribuidora. No caso do Rio de Janeiro, a previsão é que a tarifa residencial suba 8,55% em março, percentual que já engloba o efeito das indenizações.

Desde que o governo decidiu interferir no setor elétrico, a conta de luz tem vivido uma montanha-russa. Em 2013, a energia teve queda de 15,66%, alívio que foi logo compensado por um aumento de 17,06% em 2014 e de 51% em 2015. No ano passado, houve queda de 10,66%, segundo dados do IBGE. Para este 2017, especialistas previam nova queda de preço. O efeito da indenização a transmissoras será, portanto, o de restringir o benefício que chegaria ao consumidor.

O imbróglio começou com a publicação da medida provisória 579, em 2012, que tinha o objetivo de reduzir a conta de luz. Ela previa que as concessões de geradoras e transmissoras de energia teriam seu vencimento antecipado, mas as empresas receberiam o pagamento de indenizações por investimentos efetuados e que não foram devidamente amortizados. Os contratos seriam renovados e condicionados a receitas menores das empresas. O pagamento das geradoras ocorreu em seguida, com recursos disponíveis em fundos públicos. O pagamento das transmissoras de energia, que foi prometido na época, porém, foi arrastado até este ano. Somente o efeito financeiro desse atraso aumentou a conta em mais de R$ 35 bilhões, segundo a Aneel.

— O fato de não ter sido pago naquela época imputou hoje valor considerável para o consumidor, que não teve gestão na decisão de pagar ou não — disse ontem Reive de Barros, diretor da Aneel que relatou o processo.

CASO PODE TERMINAR NA JUSTIÇA

Para Lucas Rodrigues, analista de mercado da Safira Energia, a indenização resulta da mudança na renovação dos contratos de geração e transmissão:

— O governo mandou baixar o preço da tarifa. Na época da renovação dos contratos de concessão, as empresas não tiveram seus ativos remunerados. A indenização é necessária para atender ao crescimento da demanda de energia.

Segundo estimativa da Tendências Consultoria, o repasse do custo das indenizações ao consumidor causará alta de 0,3% na tarifa de energia elétrica no ano. O impacto sobre a inflação seria de 0,01 ponto percentual. O número é pequeno porque o cálculo considera apenas o efeito das indenizações a transmissoras, sem levar em conta outros fatores que influenciam o preço da luz.

A Light negocia com a Aneel a antecipação de sua revisão tarifária para 15 de março. A previsão da agência é que a distribuidora tenha alta de 12,36% para todos os clientes (residencial, comercial e industrial). O peso da indenização a transmissoras nesse reajuste seria de 4,53 pontos percentuais.

O reajuste da área da antiga Ampla — hoje Enel — também entrará em vigor em 15 de março e deverá já incorporar esse efeito. Mesmo com a pressão de alta, isso não significa que as distribuidoras terão grandes reajustes neste ano. No caso da Energisa Borborema, a primeira com aumento já aplicado em 2017, a queda seria de 2,37%, mas tornou-se uma alta de 0,43% por causa das indenizações.

A decisão da Aneel foi recebida com insatisfação entre os agentes do mercado, e o assunto pode acabar na Justiça. A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) argumentou com a agência na consulta pública, mas não teve seus pleitos para amenizar o impacto nas indenizações acatados. Antes da decisão da Aneel, Edvaldo Santa, presidente da Abrace, disse que, se a decisão não fosse favorável, o caminho seria recorrer à Justiça.

O conselho da Abrace, integrado por empresas como Braskem, Vale, Gerdau e Alcoa, deve decidir o que fazer após o carnaval. A decisão não agradou às próprias distribuidoras, que vão receber o dinheiro. Elas achavam que deveriam receber mais por uma distorção no reajuste do valor entre 2012 e agora.

— É uma devolução do que nos tiraram em 2012 — disse Mario Miranda, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate).

Miranda destacou que a demora no pagamento comprometeu a participação das transmissoras em leilões de novas linhas de transmissão, prejudicando os próprios consumidores por limitar a concorrência pela construção de linhas. As empresas com mais recursos a receber são Furnas e Chesf, ambas ligadas à Eletrobras.

— Quem vai pagar gostaria de pagar menos, e quem vai receber gostaria de receber mais. Temos essa preocupação, mas estamos simplesmente cumprindo as obrigações legais. Para a Aneel, não restou alternativa, que não fosse aplicar o que foi estabelecido — disse Barros, da agência.

Segundo agentes do mercado, advogados já foram sondados para ingressar em ação judicial contra a cobrança da indenização das transmissoras. Para eles, há argumentos jurídicos relevantes para apontar que essa conta deveria ser paga pela União, e não pelos consumidores.

— A chance de judicialização é altíssima, e a possibilidade de sucesso para consumidores é tão grande que tem analistas do mercado financeiro trabalhando com cenários alternativos nos quais grandes empresas reduzem seus custos na Justiça — afirmou um agente do mercado sob condição de anonimato. Fonte: Blog do Orlando Tambosi -










O GOVERNADOR DE MINAS, DO PT, PILANTREL, TUDO INDICA QUE ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS PARA MOFAR NA CADEIA...



Carolina Linhares

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais emitiu um parecer favorável à cassação do governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), nesta terça-feira (dia 21). O parecer integra uma ação eleitoral movida em dezembro de 2014 pelo PSDB de Minas. A representação pede a cassação de Pimentel e teve o julgamento agendado para esta quinta-feira (dia 23) no Tribunal Regional Eleitoral do Estado.
Segundo o procurador regional eleitoral de Minas, Patrick Salgado Martins, a campanha de Pimentel “não se pautou pelos valores da lisura, transparência e higidez”. “Ao revés, foi realizada ao alvedrio e conveniência dos candidatos, gerando desequilíbrio de condições na concorrência e, em última análise, desigualdade no pleito”, diz o parecer.
DINHEIRO DEMAIS – Martins aponta que a campanha de Pimentel extrapolou em cerca de R$ 10,2 milhões o limite de gastos estabelecido, o que “maculou a igualdade e a disputa saudável entre os candidatos”. O TRE-MG reprovou a prestação de contas da campanha de Pimentel em dezembro de 2014 devido ao limite excedido. O tribunal estabeleceu ainda uma multa de R$ 50,5 milhões. Em fevereiro de 2016, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a reprovação das contas, mas retirou a multa. Para a maioria dos ministros, Pimentel teria cometido “dupla contabilização” de despesas nas contas e não teria ultrapassado os limites de gastos de campanha.

OUTRAS ILEGALIDADES – Os ministros do TSE, contudo, apontaram outros problemas na contabilidade, como o fato de que despesas de outros candidatos e comitês eleitorais cujo material favoreceu a campanha de Pimentel não terem sido declaradas. Esse gasto chegaria a R$ 2 milhões. O procurador regional eleitoral aponta em seu parecer que foram usadas “duas estruturas de arrecadação e gastos, com a mesma pessoa no comando, duplicando-se os esforços gerenciais e de contabilidade, quais sejam: a conta do candidato a governador, Fernando Pimentel, e a conta do Comitê Financeiro Único do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais”. “Candidato e comitê realizaram contabilidade de conveniência, selecionando os gastos de campanha com os quais cada um arcaria, de forma que, ao final, as contas do candidato saíssem imaculadas”, diz Martins.

OUTRO LADO – Marco Antônio de Rezende Teixeira, secretário da Casa Civil de Minas, afirmou à Folha que a tese de Martins, de que Pimentel ultrapassou o limite de gastos, foi derrubada no TSE.

“O TSE já alterou os fundamentos da rejeição das contas e apontou que o TRE-MG contou duas vezes as despesas”, disse. “Essa ação de cassação está baseada nessa extrapolação de valor que o TSE já derrubou.”. – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -



TCHAU QUERIDA, VOCÊ É INELEGÍVEL!!!

Resultado de imagem para tchau querida



A ex-presidente Dilma ameaça disputar a Câmara ou o Senado em 2018, mas é conversa fiada: A LEI FICHA LIMPA TORNA INELEGÍVEL QUEM É CONDENADO POR ÓRGÃO COLEGIADO POR CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO. Foi o que aconteceu com ela, ao ser julgada e cassada no Senado. Ministros já afirmaram a esta coluna que, provocado, o Supremo Tribunal Federal deverá anular o fatiamento promovido pelo Senado, que a cassou, mas não suspendeu seus direitos políticos por 8 anos. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Para ministros do Supremo ouvidos pela coluna, “NO CASO CONCRETO” uma ação civil pública impediria de imediato o registro da candidatura. O Artigo 1º da Lei das Condições de Inelegibilidade, alterado pela Ficha Limpa, é claro: crimes contra a administração rendem inelegibilidade. A Resolução 35/2016 do Senado não inabilitou Dilma automaticamente, mas cassou o mandato “sem prejuízo das demais sanções judiciais”. Filiada ao PT-RS, Dilma precisaria de muita lábia junto ao eleitor: ao ser expulsa do Planalto, sua rejeição no Rio Grande do Sul era de 85%.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O tratamento que se deve dar a Anta Tonta da Dilma  é o mesmo que todos dão a GENI...

Resultado de imagem para joga merda na dilma

MOTORISTA DA GRÁFICA USADA POR DILMA DIZ QUE VIROU “LARANJA” SEM SABER



Jonathan, que era motorista, tenta arranjar emprego

 



COMO CONFIRMA O JORNALISTA CARLOS NEWTON, AS PROVAS SÃO ABUNDANTES E EVIDENTES. GRÁFICAS-LARANJAS, SEM EQUIPAMENTOS NEM FUNCIONÁRIOS, E SÓCIOS-LARANJAS, COMO ESSE MOTORISTA, QUE AGORA PRECISA DESESPERADAMENTE DE UM NOVO EMPREGO.


Flávia Albuquerque e Elaine Patricia Cruz


O proprietário da Focal, o empresário Carlos Roberto Cortegoso, testemunha ligada às gráficas que prestaram serviços à campanha de 2014 da chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer, foi o último a ser ouvido antes do carnaval,  na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em São Paulo. A gráfica Focal é uma das empresas investigadas por supostas irregularidades durante a campanha eleitoral. Cortegoso saiu por volta das 16h15, sem falar com a imprensa. Cortegoso e mais três testemunhas foram ouvidas pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa Dilma e Temer. Os depoimentos estão sendo realizados por videoconferência, com o ministro em Brasília.


O advogado Marcio Antonio Donizete Decreci, que defende Cortegoso, evitou dar detalhes sobre o que foi dito hoje. “Isso corre sob sigilo e só estou acompanhando”, afirmou. “Carlos esclareceu todos os pontos do trabalho que ele desenvolveu na campanha, em relação ao trabalho da Focal e aos serviços realizados”, disse o advogado. “Ele prestou o serviço, isso eu posso dizer.”


“LARANJA” CONFIRMA – Mais três pessoas foram ouvidas nesta segunda-feira: duas como investigadas, os empresários Rodrigo Zanardo e Rogério Zanardo, da Rede Seg Gráfica, e o ex-motorista de Cortegoso, Jonathan Gomes Bastos, como testemunha.

 

O ex-motorista, que já havia prestado depoimento no dia 8, esclareceu que, sem SABER, foi usado como laranja. Ele contou que está movendo um processo contra a gráfica, onde trabalhou por 13 anos. “MINHA VIDA MUDOU MUITO, HOJE TENHO O NOME SUJO, ESTOU DESEMPREGADO. USARAM MEU NOME EM TRÊS EMPRESAS CITADAS NA LAVA JATO [Focal Point, Redeseg e VTPB]. Fui um laranja.”


Jonathan disse que está com dificuldade para conseguir emprego. “Só preciso voltar a trabalhar. O que vai acontecer com eles não me importa, porque eles são ‘peixes grandes’. Tudo bandido, e com eles não vai acontecer nada.”


Sobre o depoimento do ex-motorista, o advogado de Cortegoso preferiu não fazer comentários. “É uma questão que está toda no processo e, neste momento, não quero me manifestar sobre isso.”


TEMER E DILMA – Os advogados do presidente Michel Temer e da ex-presidenta Dilma Rousseff acompanharam os depoimentos na sede do TER paulista. Na saída, Gustavo Guedes, defensor do presidente, disse que esta “foi mais uma audiência extenuante” e que as testemunhas, ouvidas desde as 10h, “em nada contribuem com o objeto desse processo”.


Segundo Guedes, o testemunho do ex-motorista é estranho ao processo. “A relação societária que ele tinha com o senhor Carlos Cortegoso é uma situação estranha a esse processo. O Brasil não pode seguir com esse processo tão importante para o país por conta de uma relação societária de uma gráfica ou de uma empresa que forneceu para a campanha. Na nossa avaliação, este é um tema que deve ser tratado na esfera criminal e tributária, para ver se isso realmente ocorreu, mas um processo dessa natureza, dessa importância, não pode seguir tão somente por conta de uma razão societária, de empresas que forneceram para a campanha.”


Mais uma testemunha ainda deverá ser ouvida pelo ministro por meio de videoconferência. Segundo Flávio Caetano, trata-se de uma testemunha de Minas Gerais, de uma terceira gráfica que prestou serviços para a campanha, a VTPB.
 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

LARANJA DA ODEBRECHT É QUEM PAGAVA PROPINA AO LULA



A Polícia Federal apura se a Odebrecht usou uma empresa de pequeno porte, de Porto Alegre (RS), para OCULTAR REPASSES ILEGAIS ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na contratação, em 2011, das duas primeiras palestras do petista, patrocinadas pelo grupo.

A empreiteira foi a maior contratante da LILS Palestras e Eventos, aberta naquele ano, após ele deixar o Planalto. São 10 eventos realizados em Angola, na Argentina, em Cuba, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela, sob investigação da Operação Lava Jato, em Curitiba.

A Telos Empreendimentos Culturais recebeu R$ 1,3 milhão do Grupo Odebrecht – que teve seus acordos de delação premiada homologados pela Justiça, no dia 31 de janeiro. Os valores foram para pagamento de palestras de Lula na Venezuela e no Panamá.

A força-tarefa da Lava Jato suspeita que as palestras, os valores recebidos e as movimentações financeiras da LILS ocultaram valores de corrupção e crimes de lavagem de dinheiro. O inquérito será concluído em 2017 e deve ser anexado a mais uma denúncia criminal contra o ex-presidente, que é alvo de duas ações penais abertas em 2016, na Justiça Federal do Paraná.

As duas palestras renderam à LILS o total de R$ 631 mil, em dois pagamentos feitos pela Telos, nos dias 24 de maio e 6 de junho de 2011. Os valores foram transferidos poucos dias depois da contratante RECEBER QUATRO DEPÓSITOS DA ODEBRECHT, a título de patrocínio cultural, e da Braskem – braço petroquímico do grupo, que tem como sócia a Petrobras.
SIGA O DINHEIRO
A descoberta de que Odebrecht e a Braskem eram as fontes de pagamentos das palestras veio com a ordem do juiz federal Sérgio Moro – dos processos em primeira instância da Lava Jato, em Curitiba – de quebra dos sigilos fiscal e bancário da Telos.
“O Grupo Odebrecht/Braskem transferiu o total de R$ 1,3 milhão para a empresa Telos Empreendimentos Culturais. A empresa Telos repassou, poucos dias após o recebimentos de recursos do grupo Odebrecht/Braskem, o total de R$ 631.908,46 para a empresa LILS”, informa o laudo contábil-financeiro 2396/2016, da PF em Curitiba.

O documento pericial da PF detalha as duas operações. No dia 16 de maio a Braskem depositou R$ 200 mil para a Telos e no dia 17 a Odebrecht outros R$ 450 mil – totalizando R$ 650 mil; SETE DIAS DEPOIS, A EMPRESA DE PORTO ALEGRE PAGA À LILS O VALOR DE R$ 306 MIL. No dia 26, a Odebrecht faz outro pagamento de R$ 450 mil para a Telos, e a Braskem, R$ 200 mil, no dia 28; a Telos paga a empresa de Lula no dia 6 de junho, R$ 325 mil. O valor pago à LILS pela Telos chamou a atenção da PF – AS CONTRATANTES DE LULA SÃO, EM GERAL, EMPREITEIRAS, MULTINACIONAIS E BANCOS.

Aberta em 2005, em Porto Alegre (RS), a empresa é de pequeno porte e tem CAPITAL SOCIAL DE R$ 3 MIL, segundo documento da Lava Jato. Seu principal projeto cultural é o “Fronteiras do Conhecimento”, que organiza conferências com grandes pensadores, desde 2006.

Analisando os recebimentos superiores a R$ 5 mil nas contas da Telos, de 2007 a 2016, a PF constatou que de R$ 1,77 milhão que entraram, a maior parte veio do Grupo Odebrecht: foram R$ 900 mil da Construtora Norberto Odebrecht e R$ 400 mil da Braskem. O grupo já era patrocinador de projetos da Telos.

Do ponto de vista fiscal, a Lava Jato destacou ainda que, como empresa de pequeno porte, a Telos está classificada numa faixa de negócios com receita bruta entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões ao ano. OS PAGAMENTOS DE R$ 631 MIL PARA LILS, EM 2011, CHAMARAM A ATENÇÃO.

“Considerando o enquadramento da empresa Telos e a “ORDEM DE GRANDEZA DOS VALORES PAGOS PARA À EMPRESA LILS, COMPARADO À FAIXA DE FATURAMENTO BRUTO DETERMINADO PELA LEI”, os peritos da Lava Jato recomendaram a quebra dos sigilos fiscal e bancário da suposta “LARANJA”.
INTERMEDIÁRIA
Intimados pela Lava Jato, os donos da Telos informaram, em documento enviado a  Curitiba no final de 2016, que foram procurados por sua patrocinadora Odebrecht, para organizar as palestras de Lula no Panamá e na Venezuela, em 2011. Segundo a empresa, a conjuntura política impediu o evento na Venezuela e a palestra acabou sendo realizada na Bahia.

Era 18 de maio de 2011, quando Lula falou para uma plateia de bilionários e seus herdeiros, em evento patrocinado pelo mexicano Carlos Slim, no hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba. “Brasil e América Latina: Presente e futuro” foi o tema da apresentação. De lá, embarcou para a Cidade do Panamá, para a segunda agenda como palestrantes, dois dias depois, dessa vez falando para empresários sobre “Desafios da América Latina”.

A Telos enviou para a PF o contrato com a Odebrecht, assinado em 5 de maio de 2011, e indicou o nome de Luiz Mameri, como responsável pela formalização do negócio. Informou que recebeu da empreiteira para organizar, planejar e idealizar duas palestras de Lula.
Segundo documento assinado por Pedro Longhi, sócio-administrador da Telos, a empresa pagou a LILS para “o patrocínio das palestras, sua idealização e planejamento logístico, com obtenção de autorizações relativas a diretos autoriais eventualmente exigidos”.

A organização das palestras, divulgação, inscrições e controle de convidados e autoridades, não foram objeto do contrato. “Procedeu a organização logística das palestras, idealizando datas de saída e chegada nos locais, contanto motorista, visitando e procurando possíveisHOTÉIS , contanto segurança”, informou a Telos. Uma funcionária cuidou do trabalho na Cidade do Panamá e em Caracas. “O trabalho objeto do contrato foi efetivamente desenvolvido pela Telos no Panamá e na Venezuela.”
DELATORA
A força-tarefa reuniu, em dois anos investigações, e-mails e quebrou os sigilos fiscais e bancários da LILS, da Telos, da Odebrecht e de outras empresas relacionadas às atividades profissionais e institucionais do ex-presidente, para apontar movimentações financeiras suspeitas. A Telos pode ter sido usada para ocultar repasses.

A Informação Técnica 90/2016, da Polícia Federal de Curitiba, mostra que nos balanços contábeis da Odebrecht os pagamentos para a Telos apareceram. São os dois pagamentos de R$ 450 mil feitos à Telos, em 17 e 26 de maio de 2011, que foram registrados com a justificativa: “Patrocínio para entidades com fins culturais”.

Para investigadores da Lava Jato, um ponto chamou a atenção: “Ao mesmo tempo em que a empresa Telos Empreendimentos Culturais Ltda figura como contratante da palestra ocorrida do Panamá, figura também como contratada para a organização da mesma palestra, fato este que causa certa estranheza.” O documento é assinado pelo chefe do Setor Técnico-Científico da PF, em Curitiba, o perito criminal Fábio Augusto da Silva Salvador, e pelo perito criminal federal Daniel Paiva Scarpo.
Foi a Odebrecht também que custeou o jato usado por Lula para viajar para a Bahia e para o Panamá.
E-mails juntados nos laudos da PF mostram que um dos contatos que intermediaram o contrato da LILS via Telos foi o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar. Ele é um dos 77 delatores da empresa que fecharam acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, em dezembro, e aguardam análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
São conversas entre Pedro Longhi, da Telos, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula e sócio da LILS, e Paulo Cangussu e outra funcionária do Instituto, que citam Alexandrino como intermediário da contratação. O material foi recolhido nas buscas que fez no Instituto Lula, em março de 2016, quando foi deflagrada a 24ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Aletheia.

Nos e-mails, os envolvidos acertam as viagens, os custos, pagamentos, emissão de notas e contratos. Em deles, consta menção à Odebrecht como responsável também pelo custo de mais de R$ 400 mil do jato para as viagens de Lula, em maio e junho de 2011 – que foi chamado por eles de “Projeto Caribe”.

“Diante da sequência cronológica dos e-mails acima referenciados fica demonstrado que a empresa Telos foi organizadora da viagem da comitiva para Nicarágua, Panamá, Bahamas, Cuba e Venezuela que ocorreu em meados de maio e início de junho de 2011.” Os eventos, segundo a Telos, não foram todos organizados por ela. Mas foram palestras pagas pela Odebrecht.
PALESTRANTE
As palestras da Bahia e do Panamá foram as duas primeiras patrocinadas, indiretamente, pela Odebrecht, mas as oitava e nona da atividade profissional de Lula, pós-Planalto. Por cada evento, o petista cobra o valor fixo de US$ 200 mil. São 72 palestras realizadas em seis anos, segundo documento produzido pelo Instituto Lula, em março de 2016 – quando o ex-presidente foi alvo da 24ª fase da Lava Jato e levado coercitivamente para depor, em São Paulo.

A Odebrecht é a maior contratante das palestras da LILS, que estão na mira da Lava Jato. A empreiteira contratou e pagou diretamente para a empresa de Lula R$ 2,84 milhões por oito palestras realizadas depois dessas primeiras, feitas em maio de 2011, na Bahia e no Panamá, declaradas como palestras contratadas pela Telos. São dois eventos em Angola e o restante na Argentina, em Cuba, Peru, Portugal, Republica Dominicana e Venezuela.

O valor pago pela Odebrecht representa 10% do que a LILS recebeu desde que foi aberta, aproximadamente R$ 28 milhões. São eventos para grandes empresas e corporações. Quase metade desses valores pagos por empreiteiras e empresas  acusadas de corrupção na Petrobras ou sob investigação da Lava Jato.

“O discurso de Lula teve sempre o mesmo eixo: contar o sucesso de seu governo, sua história pessoal de superação e discorrer sobre as políticas públicas e programas sociais que aplicou no Brasil”, informa o Instituto Lula, no documento sobre as palestras do ex-presidente.
POR MEIO DE NOTA, O INSTITUTO LULA NEGOU IRREGULARIDADES.
“Lula é vítima de ‘lawfare’. Uma das táticas  desse fenômeno consiste justamente na abertura de  diversos procedimentos jurídicos sem materialidade, frívolos, exatamente como ocorre em relação a essa investigação relativa a palestras efetivamente realizadas pelo ex-presidente a partir de relações privadas e lícitas.

Todas as palestras do ex-presidente foram feitas e pagas com as devidas emissões de notas e pagamento de impostos. Todas as informações sobre elas encontram-se em relatório disponível na internet. O ex-presidente fez a palestra na Bahia em um evento empresarial, o 9 Encontro de Empresários da América Latina – Pais e Filhos, e fez uma palestra no Panamá, de forma pública. Tudo da mesma forma que outros ex-presidentes e dentro da lei,  cobrando o mesmo valor e condições de palestras para mais de 40 empresas e setores, incluindo, por exemplo, Microsoft e InfoGlobo.”
A ODEBRECHT NÃO SE MANIFESTA
Procurada, a Odebrecht informou, via assessoria de imprensa, que “NÃO SE MANIFESTA SOBRE O TEMA”. “Mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça. A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade.”
A TELOS EMPREENDIMENTOS CULTURAIS NÃO RETORNOU

Procurado pela reportagem, Pedro Longhi, sócio-administrador da Telos Empreendimentos Culturais, NÃO RETORNOU ÀS LIGAÇÕES. Para a Polícia Federal, a empresa disse que prestou os serviços para os quais foi contratada pela Odebrecht, de contratação e organização da logística de duas palestras do ex-presidente Lula. E que está disponível para colaborar com as investigações. – Fonte: Diário do poder -