domingo, 18 de março de 2018

PERIGOSO NO RIO NÃO É SER MULHER, NEGRA, LÉSBICA E FAVELADA. MORRE-SE MAIS POR SER PM



Reinaldo Azevedo

Não acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”. Ouviu-se, nesta quinta, esse grito em várias cidades brasileiras, especialmente no Rio e em São Paulo. Como antevi que aconteceria em textos nesta madrugada, as esquerdas foram às ruas e às praças para acusar as forças oficiais de segurança pelo assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, do PSOL. Seu partido, em coro com o PT, tentou jogar a tragédia nas costas da intervenção no Estado, como se a ocorrência não reforçasse a necessidade da ação do governo federal.

É claro que o debate sobre o assunto pode ser travado no terreno dos valores, da ideologia, da política. Mas pretendo aqui evidenciar a vigarice moral dessa gente com números, com a matemática. Entrar na rinha puramente valorativa corresponde a dar aos esquerdistas o seu palco predileto, que é o da autovitimização triunfante. Ou vocês, como eu, não cansaram de ler textos a lembrar que Marielle era mulher, negra, favelada, socialista, lésbica e contra a intervenção”? Isso faz supor que a eventual morte de um homem branco, do asfalto, liberal, hétero e favorável à intervenção mereceria indignação menor.

Não é de hoje que as esquerdas fazem hierarquia de vítimas e mortos, desde que isso possa servir à sua causa. Há quantos anos escrevo no meu blog contra a barbárie nos presídios e cadeias? Sempre existiu tortura no Brasil. Os camaradas vermelhos só lutaram por indenizações para os torturados com pedigree ideológico. A propósito: se Marielle, ainda que negra e favelada, fosse hétero e de direita, a indignação já seria menor. Se lésbica, mas branca, ainda que socialista, também a comoção industriada seria mais contida. Esses papa-defuntos precisam de uma morta que seja, ao menos tempo, um “combo” de opressões para que, como dizem, “seu martírio não seja em vão”.

O conjunto é nauseante. Essa gente é incapaz de expressar o luto, palavra oriunda do vocábulo latino “luctus”, que deriva do verbo “lugeo”, que quer dizer chorar a perda de alguém. Antes mesmo que possa demonstrar sofrimento, o cadáver é logo carregado em triunfo em nome de uma causa.

Sim, só Marielle trazia tantas marcas distintivas da militância e portava tantas bandeiras — inclusive o equivocado estandarte contra a intervenção. Mas sabem quantos outros seres humanos, a exemplo dela, que também tinha essa condição, foram assassinados no Estado no ano passado? 6.371! O que fez com que a taxa de homicídios chegasse à escandalosa marca de 40 por 100 mil habitantes. Sim, há unidades da federação com números ainda piores. E as esquerdas ficaram em casa.

Ataca-se a Polícia? Com efeito, desse total, 1.124 mortes se deram em decorrência de ações policiais, uma taxa de 6,7 mortes por 100 mil habitantes — o número é realmente escandaloso. Mas nada, meus caros, nada mesmo se equipara ao que acontece com os próprios policiais militares, eleitos os vilões da hora. Em 2017, foram assassinados 134, de um total de 45.429 homens.

Preste atenção, leitor, para o tamanho da delinquência moral da esquerda que grita “Não acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”. Relembro: houve 40 homicídios por 100 mil habitantes no Rio; a PM matou 6,7 pessoas por 100 mil habitantes. É tudo estúpido e assustador. Ocorre que a taxa de mortalidade dos polícias, se convertida a essa relação, atinge a marca insana de 249,6 mortos por 100 mil.

Confrontar um esquerdista com a verdade pode não ser nem fácil nem difícil, mas apenas inútil. Mas sou obrigado a fazê-lo.

Que se vá até o fim para saber quem matou Marielle. Até porque aquele que o fez sabia que a esquerda botaria a boca no trombone contra a intervenção. Era o que queriam os assassinos. Os companheiros vermelhos, também contrários à ação federal, cumprem rigorosamente a vontade do crime organizado. Contra o narcotráfico, nem um miserável pio.

“Marielle, presente!”

Essa mesma esquerda deveria ter saído às ruas, no ano passado, para dizer “Washington, presente”; “Claudenilson, presente!”; “Wilson, presente”, “Josés da Silva sem Pedigree Militante, presente!” Poderia tê-lo feito q cada uma das 134 vezes em que o crime organizado matou um PM. Também ele, quase sempre, preto de tão pobre e pobre de tão preto.

Sei que um esquerdista diante da verdade se comporta como o diabo diante da cruz, mas a verdade inescapável é que perigoso mesmo, arriscado mesmo, quase suicida, no Rio, não é ser mulher, homem, negro, branco, hétero, homo… Arriscar-se de verdade, no Rio, é ser policial militar. E isso os delinquentes não admitem porque lhes falta a moral necessária para consultar a matemática dos fatos e lhes falta a matemática dos fatos para instruir a sua amoralidade barulhenta.

Preferem atuar como propagandistas do narcotráfico.

sábado, 17 de março de 2018

EM 49 FASES, A LAVA JATO DESTRUIU MITOS E REVELOU 289 CORRUPTOS


Desde quando foi deflagrada, há quatro anos, a Lava Jato já teve 49 fases. Até agora, segundo o Ministério Público Federal (MPF), foram quase 1,8 mil procedimentos instaurados. Foram 944 mandados de buscas e apreensões; 227 de condução coercitiva; 103 de prisão preventiva; 118 de prisão temporária e seis prisões em flagrante. Os números são resultados apenas da Lava Jato no Paraná.
Os trabalhos da Polícia Federal no Paraná renderam 72 acusações criminais contra 289 pessoas, sendo que em 39 já houve sentença pelos crimes de corrupção, crimes contra o sistema financeiro internacional, tráfico transnacional de drogas, formação de organização criminosa, lavagem de ativos, entre outros crimes.
Até o momento são 183 condenações contra 119 pessoas, contabilizando mais de 1,8 mil anos de pena. Os crimes já denunciados somam R$ 6,4 bilhões em propinas. O ressarcimento pedido, incluindo multas, é de R$ 38,1 bilhões.
Os números impressionam. Entre os envolvidos, muitos ex-gestores e funcionários de estatais, políticos, tesoureiros, empresários, lobistas. A lista é grande. No entanto, ao longo dos anos, alguns nomes se destacaram como o do ex-presidente Lula, do ex-ministro José Dirceu, e do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
Confira a seguir algumas das fases da Lava Jato e os seus envolvidos:
O primeiro preso pela PF na Operação Lava Jato – na 2ª fase, ainda em 2014 – é o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por suspeita de destruir e ocultar documentos. A Operação Juízo Final, 7ª fase da operação, prende donos e/ou funcionários da Camargo Corrêa, Engevix, Mendes Júnior, OAS, UTC, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão. Também é preso o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque.
No início de 2015, é a vez do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró ser preso, por haver indícios de que ele continuava a praticar crimes. Na 9ª fase, batizada de Operação My Way, o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é levado para prestar depoimento, e o presidente do Grupo Galvão, Dario Galvão Filho, é preso. Um mês depois, a Polícia Federal volta a prender o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.
A 11º fase, deflagrada em abril de 2015, prende os ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo (ex-PP –BA) e emite ordem de prisão contra o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), já preso por condenação no mensalão. Nesse momento, a investigação se expande para crimes na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde. Alguns dias depois, João Vaccari Neto é preso na 12ª fase da Lava Jato.
O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, são presos na 14ª fase, em junho de 2015. Alguns meses depois, a PF cumpre mandado de prisão contra o ex-ministro José Dirceu, suspeito de receber propina. Pela Operação Passe Livre, 21ª fase, é preso o pecuarista José Carlos Bumlai, próximo de Lula, por suspeita de receber propina e intermediar o pagamento de uma dívida de R$ 12 milhões do PT.
João Santana, marqueteiro das campanhas de Dilma Rousseff, foi o alvo da 23ª fase da Lava Jato. A operação mira repasses da Odebrecht ao marqueteiro. A esposa de João Santana, Mônica Moura, também é presa pela PF. Em março de 2016, a Operação Aletheia levou o ex-presidente Lula a prestar depoimento. O objetivo era apurar se empreiteiras pagaram vantagens indevidas a ele por meio de obras em dois imóveis ligados ao ex-presidente e repasses a sua empresa de palestras e ao seu instituto.
Em duas outras fases, foram presos o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), investigado por doações feitas por empreiteiras para evitar convocações em CPIs da Petrobras, da qual era vice-presidente, e o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira.
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega começa a ser investigado na 34ª fase da Lava Jato, suspeito de negociar repasses ao PT. Dias depois, o também ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci é apontado pela PF por atuar diretamente para obter vantagens econômicas à Odebrecht em troca de propina.
Ainda em 2016, os investigadores começam a apurar o desvio de mais de R$ 220 milhões em obras realizadas pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, durante a gestão de Sérgio Cabral (PMDB). No ano passado, durante a 42ª fase, a PF aponta evidências de que Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e ex-presidente da Petrobras, solicitou R$ 17 milhões de propina enquanto comandava o BB. Bendine é preso durante a operação.
Na Operação Abate, 44ª fase, é preso o ex-deputado federal e líder na Câmara dos governos do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma, Cândido Vaccarezza. A PF investigava desvios na contratação de fornecimento de asfalto por uma empresa estrangeira à Petrobras.
A última fase deflagrada pela Lava Jato, e a primeira em 2018, teve como alvo o ex-ministro Delfim Netto. As suspeitas são de fraudes na licitação das empreiteiras responsáveis pela construção da usina de Belo Monte, no Pará.

POR QUE O ASSASSINATO DA VEREADORA DO PSOL TEVE MAIS REPERCUSSÃO DO QUE O ASSASSINATO DE OUTROS VEREADORES?



SE MAIS DE UMA DEZENA DE VEREADORES FORAM ASSASSINADOS NO BRASIL, POR QUE O ASSASSINATO DE MARIELLE TEVE UMA REPERCUSSÃO MAIOR, NACIONAL E INTERNACIONAL? “15 vereadores foram assassinados esse ano no Brasil: Alagoas, Rondônia, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Sul, Piauí, Pernambuco e Paraná; a do RJ, por sua filiação, mobilizou a ONU, a OEA, e a União Europeia”

A DIFERENÇA NA REPERCUSSÃO:

NÃO ERAM DO RJ (LOCAL DA INTERVENÇÃO)

NÃO ERAM MORADORES DE FAVELAS,

NÃO ERAM MULHERES, NEGRAS,

NÃO DEFENDIAM BANDIDOS,

NÃO DEFENDIAM ABORTOS,

NÃO ERAM CONTRA A INTERVENÇÃO,

NÃO SERVIAM A AGENDA DA GLOBO E DE JORGE SOROS E DOS COMUNISTAS INTERNACIONAIS,

O CADÁVER DE MARIELLE ESTÁ SERVINDO DE BANDEIRA POLÍTICA PARA OS COMUNISTAS.











QUEM MATOU MARIELLE FRANCO?




Percival Puggina

Não tenho a menor ideia. Surpreende-me que tantos analistas se apressem em indiciar “a polícia”, assim, genericamente, como se a instituição fosse executante de sentenças de morte. Tais generalizações me incomodam. Primeiro, porque presumem a burrice do interlocutor; segundo, porque se prestam para que a atividade policial, numa instintiva autodefesa, fique neutralizada. E quase acrescentaria um terceiro motivo, que me vem da morte de Celso Daniel. Lembram? No dia em que encontraram seu cadáver com 11 perfurações a bala e sinais de tortura, todo o alto comando petista desembarcou em Santo André tendo à frente o falante Dr. Eduardo Greenhalgh. Nos cochichos do velório, o que mais se ouvia eram insinuações de que o prefeito fora executado por adversários da campanha de Lula, que ele, Celso Daniel, iria coordenar. Depois, foi o que se sabe.

Essas acusações afoitas sempre me parecem movidas a muito má intenção. Um crime pode ser cometido por médicos, mas isso não transforma o hospital em organização criminosa. Um crime pode ser cometido por policiais, mas isso não transforma a polícia em organização criminosa. Um crime pode ser cometido por uma facção criminosa. E isso é o que dela se espera. O que mais leio e ouço nestas últimas horas revela um esforço em entregar o cadáver da vereadora para as instituições policiais e em transformar sua morte numa questão racial. A “polícia” teria executado uma mulher negra. O assassinato não teria sido de uma pessoa humana, que para isso ninguém mais dá bola, mas de uma mulher de pele escura e vereadora, o que amplia a dimensão política do fato. Já o seu motorista continua ignorado. Morto, oprimido e excluído, de “raça” ignorada, o infeliz. Entortou-se no Brasil a capacidade de análise. Em 2017, tal qual em 2016, 134 policiais foram mortos no Rio de Janeiro. Qual era a cor de sua pele? Isso não interessa pelo simples motivo de que isso realmente não interessa a qualquer pessoa intelectualmente honesta e mentalmente sã. Interessa a vida humana sacrificada.

Todo esse empenho em transformar a morte da vereadora num conflito entre raças, entre oprimidos e opressores, vem vestido com aquela malícia que, para dar vida à respectiva ação política, precisa de conflitos tanto quanto do ar que respira. Morreu uma mulher negra; logo, seus assassinos são homens brancos – presume-se que deduzam os tolos. Em artigo na Zero Hora de hoje, uma repórter da RBS dá números extraídos do Atlas da Violência: no Brasil, sete em cada 10 vítimas de homicídio são negros. É fato. No entanto, a redatora do texto, para mostrar o fato como lhe convém à tese, passa por cima de outras evidências: o número de homicídios cometidos no Brasil é impulsionado por conflitos entre facções criminosas em disputas de território. Nessas verdadeiras guerras de conquista pelo controle local do tráfico de drogas, bem como do roubo e comercialização de cargas, ninguém olha para a cor da pele, senhora repórter!

Não há uma “chacina dos jovens negros” por serem negros. Há uma chacina de jovens brasileiros recrutados pelas facções criminosas entre a população dos morros que é majoritariamente formada por negros e pardos. Sem óculos danificados pela ideologia do conflito, sem a tolice das dicotomias oprimido-opressor, excluído-incluído, vendo os fatos como são, a maioria dos que morrem são pretos e pardos; e a maioria dos que os matam são pretos e pardos. Mera estatística.

Partidos políticos que sistematicamente antagonizam a polícia e as Forças Armadas têm razões inconfessáveis para isso. 



sexta-feira, 16 de março de 2018

NO RIO, OS DELINQUENTES DE ESQUERDA NÃO ESTÃO NEM AÍ COM OS POLICIAIS MORTOS, MAS ADORAM SAPATEAR NO CAIXÃO DA DEFUNTA, DESDE QUE SEJA NEGRA E FAVELADA...

Protesto realizado no Rio em 2009 contra o assassinato de PMs. De lá pra cá, a coisa só piorou. A esquerda nunca protestou. Ao contrário: pede a extinção da Polícia e silencia sobre o narcotráfico


Reinaldo Azevedo


“Não acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”. Ouviu-se, nesta quinta, esse grito em várias cidades brasileiras, especialmente no Rio e em São Paulo. Como antevi que aconteceria em textos nesta madrugada, as esquerdas foram às ruas e às praças para acusar as forças oficiais de segurança pelo assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, do PSOL. Seu partido, em coro com o PT, tentou jogar a tragédia nas costas da intervenção no Estado, como se a ocorrência não reforçasse a necessidade da ação do governo federal.

É claro que o debate sobre o assunto pode ser travado no terreno dos valores, da ideologia, da política. Mas pretendo aqui evidenciar a vigarice moral dessa gente com números, com a matemática. Entrar na rinha puramente valorativa corresponde a dar aos esquerdistas o seu palco predileto, que é o da autovitimização triunfante. Ou vocês, como eu, não cansaram de ler textos a lembrar que Marielle era mulher, negra, favelada, socialista, lésbica e contra a intervenção”? Isso faz supor que a eventual morte de um homem branco, do asfalto, liberal, hétero e favorável à intervenção mereceria indignação menor.

Não é de hoje que as esquerdas fazem hierarquia de vítimas e mortos, desde que isso possa servir à sua causa. Há quantos anos escrevo no meu blog contra a barbárie nos presídios e cadeias? Sempre existiu tortura no Brasil. Os camaradas vermelhos só lutaram por indenizações para os torturados com pedigree ideológico. A propósito: se Marielle, ainda que negra e favelada, fosse hétero e de direita, a indignação já seria menor. Se lésbica, mas branca, ainda que socialista, também a comoção industriada seria mais contida. Esses papa-defuntos precisam de uma morta que seja, ao menos tempo, um “combo” de opressões para que, como dizem, “seu martírio não seja em vão”.

O conjunto é nauseante. Essa gente é incapaz de expressar o luto, palavra oriunda do vocábulo latino “luctus”, que deriva do verbo “lugeo”, que quer dizer chorar a perda de alguém. Antes mesmo que possa demonstrar sofrimento, o cadáver é logo carregado em triunfo em nome de uma causa.

Sim, só Marielle trazia tantas marcas distintivas da militância e portava tantas bandeiras — inclusive o equivocado estandarte contra a intervenção. Mas sabem quantos outros seres humanos, a exemplo dela, que também tinha essa condição, foram assassinados no Estado no ano passado? 6.371! O que fez com que a taxa de homicídios chegasse à escandalosa marca de 40 por 100 mil habitantes. Sim, há unidades da federação com números ainda piores. E as esquerdas ficaram em casa.

Ataca-se a Polícia? Com efeito, desse total, 1.124 mortes se deram em decorrência de ações policiais, uma taxa de 6,7 mortes por 100 mil habitantes — o número é realmente escandaloso. Mas nada, meus caros, nada mesmo se equipara ao que acontece com os próprios policiais militares, eleitos os vilões da hora. Em 2017, foram assassinados 134, de um total de 45.429 homens.

Preste atenção, leitor, para o tamanho da delinquência moral da esquerda que grita “Não acabou, tem que acabar; eu quero o fim da Polícia Militar”. Relembro: houve 40 homicídios por 100 mil habitantes no Rio; a PM matou 6,7 pessoas por 100 mil habitantes. É tudo estúpido e assustador. Ocorre que a taxa de mortalidade dos policiais, se convertida a essa relação, atinge a marca insana de 249,6 mortos por 100 mil.

Confrontar um esquerdista com a verdade pode não ser nem fácil nem difícil, mas apenas inútil. Mas sou obrigado a fazê-lo.

Que se vá até o fim para saber quem matou Marielle. Até porque aquele que o fez sabia que a esquerda botaria a boca no trombone contra a intervenção. Era o que queriam os assassinos. Os companheiros vermelhos, também contrários à ação federal, cumprem rigorosamente a vontade do crime organizado. Contra o narcotráfico, nem um miserável pio.

“MARIELLE, PRESENTE!”

Essa mesma esquerda deveria ter saído às ruas, no ano passado, para dizer “Washington, presente”; “Claudenilson, presente!”; “Wilson, presente”, “Josés da Silva sem Pedigree Militante, presente!” Poderia tê-lo feito q cada uma das 134 vezes em que o crime organizado matou um PM. Também ele, quase sempre, preto de tão pobre e pobre de tão preto.

Sei que um esquerdista diante da verdade se comporta como o diabo diante da cruz, mas a verdade inescapável é que perigoso mesmo, arriscado mesmo, quase suicida, no Rio, não é ser mulher, homem, negro, branco, hétero, homo… Arriscar-se de verdade, no Rio, é ser policial militar. E isso os delinquentes não admitem porque lhes falta a moral necessária para consultar a matemática dos fatos e lhes falta a matemática dos fatos para instruir a sua amoralidade barulhenta.

PREFEREM ATUAR COMO PROPAGANDISTAS DO NARCOTRÁFICO.

SEM ENTRAR PROPINA, O INSTITUTO LULA QUEBROU NA EMENDA!!!


A Receita Federal está cobrando uma dívida de quase R$ 17 milhões do Instituto Lula. A dívida chegou a este montante após a Receita ter identificado operações financeiras vultuosas em favor do ex-presidente Lula e de seus familiares, o que levou o órgão a desenquadrar o instituto da categoria de entidade sem fim lucrativo.

Segundo a Receita, a cobrança dos impostos e multas é justificada pelo fato do instituto ter realizado gastos estranhos às atividades típicas da ONG. O órgão chegou ao montante de R$ 17 milhões após cruzamento de informações financeiras da entidade ao longo dos últimos cinco anos. A dívida do Instituto Lula é referente a impostos retroativos, que passaram a incidir sobre a grande movimentação financeira da entidade, Neste caso, o Instituto Lula deixou de ser caracterizado como uma entidade sem fins lucrativos.

Segundo o presidente da entidade, Paulo Okamotto, o instituto é vítima de um estrangulamento.

"Essa dívida é impagável", diz ele.

No texto que apresenta a campanha de arrecadação, o instituto diz que sua existência está ameaçada.

"Durante três anos a Receita Federal vasculhou as contas do Instituto buscando indícios de que a entidade teria fugido de seus objetivos estatutários. Baseada numa interpretação da qual divergimos, a receita determinou a perda das isenções fiscais do Instituto num período retroativo de cinco anos, o que nos gerou um passivo milionário. Essas medidas estão sendo questionadas jurídica e administrativamente, mas isso demandará um tempo incompatível frente à situação de emergência em que a entidade se viu lançada", diz a mensagem.

Sem os tradicionais 'recursos' das empreiteiras amigas de Lula e do PT, o Instituto Lula demitiu funcionários e iniciou nesta quinta-feira (15) uma campanha para arrecadação de R$ 720 mil, necessários para que mantenha suas portas abertas nos próximos seis meses. - Fonte: Imprensa Viva - 

quinta-feira, 15 de março de 2018

O ANALFABETO HONORIS CAUSA SERÁ AGRACIADO COM UM CERTIFICADO C.C.C. SÓ QUE NÃO PODERÁ RECEBER, POIS ESTARÁ TRANCAFIADO...


O ex-presidente Lula admitiu em livro publicado esta semana que não tem receio de ser preso. O petista, no entanto, afirmou que pretende recorrer da prisão a instâncias superiores. No dia 24 de janeiro de 2018, Lula foi condenado por unanimidade pelos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a uma pena de 12 anos e um mês de prisão em regime fechado. Lula já teve um habeas corpus negado no Superior Tribunal de Justiça e tenta o mesmo recurso no Supremo Tribunal Federal.

O problema é que o Supremo tem resistido a mudar o entendimento de que condenados em segunda instância podem iniciar o cumprimento da pena enquanto apelam a instâncias superiores e o habeas corpus preventivo de Lula pede justamente para que ele não seja preso. Após o insucesso das inúmeras tentativas de pressionar os ministros do STF a reverem a regra sobre prisão em segunda instância, Lula e seus subordinados do PT já deram o caso praticamente por encerrado. O ex-presidente afirmou que está preparado para a prisão, que vê a situação com 'tranquilidade', que não vai fugir ou se refugiar em qualquer embaixada. Lula disse que estará em casa, como sempre, aguardando a Polícia Federal bater em sua porta. Será?

Esta é apenas a primeira condenação do petista, que é réu em outras seis ações penais, acusado de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de influência e outros crimes que podem lhe render mais de 100 anos em condenações futuras somada.

Neste primeiro processo que chega ao final, o petista foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP). O julgamento histórico no TRF-4, que durou 8 horas e 15 minutos (além de uma hora de intervalo) contou com a participação do relator do processo, João Pedro Gebran Neto, o revisor, Leandro Paulsen e o desembargador Victor dos Santos Laus.

Condenado anteriormente a  a 9 anos e 6 meses de prisão determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, Ao analisarem o recurso de Lula, os três desembargadores decidiram ampliar a pena para 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado. O cumprimento da pena se inicia após o esgotamento de recursos no âmbito do próprio TRF-4.


Na análise do recurso, os Desembargadores consideraram em seus votos que Lula recebeu propina da empreiteira OAS na forma de um apartamento triplex no Guarujá. Na sequência, entenderam que a propina foi oriunda de um esquema de corrupção na Petrobras, que o dinheiro saiu de uma conta da OAS que abastecia o PT em troca de favorecimento da empresa em contratos na Petrobras.

Os desembargadores entenderam ainda que, embora não tenha havido transferência formal para Lula, o imóvel foi reservado para ele, o que configura tentativa de ocultar o patrimônio (lavagem de dinheiro).  Embora possa não ter havido "ato de ofício", na forma de contrapartida à empresa, somente a aceitação da promessa de receber vantagem indevida mediante o poder de conceder o benefício à empreiteira já configura corrupção. Os fatos investigados na Operação Lava Jato revelam práticas de compra de apoio político de partidos idênticas às do escândalo do mensalão.

O procurador regional da República Maurício Gerum, reconstituiu o caso e relatou as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal e que, segundo ele, a defesa não conseguiu contestar.

"Lamentavelmente, Lula se corrompeu", concluiu Gerum.
O procurador começou sua fala atacando a “tropa de choque” mobilizada para pressionar o Judiciário pela absolvição de Lula. “A truculência dessa tropa de choque no processo judicial está muito próxima de configurar o crime de coação no processo”, afirmou.

Depois, Gerum defendeu a independência dos magistrados para decidir o caso, rebatendo que seja um “julgamento político”, o que seria “ignorância histórica” e “desrespeito”. “Se esta Corte absolver o ex-presidente Lula, a justiça será feita. Se esta corte decidir manter a condenação do ex-presidente Lula, a justiça também será feita”, completou o procurador.

Ao falar sobre a acusação, Gerum narrou como o ex-presidente e a ex-primeira-dama Marisa Letícia optaram pela compra do apartamento ainda em 2005, quando o prédio era construído pela Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Destacou em seguida o repasse do imóvel à OAS e as reformas feitas a partir de 2014 para Lula.

"Não há dúvida probatória. Inúmeras notas fiscais, depoimentos e mensagens entre executivos, de que o imóvel estava sendo preparado para o ex-presidente”, disse. Depois, afirmou que não era possível que Lula desconhecesse o pagamento de propina na Petrobras.

“Muito difícil de acreditar que esse imenso sistema de drenagem dos cofres da Petrobras pudesse passar ao largo de qualquer presidente da República. Quando pensamos no presidente Lula, com sua inteligência, perspicácia e experiência política, a dificuldade fica muito maior. Mas nós não precisamos ficar na suposição de que ele sabia. Além de ele mesmo afirmar em seu interrogatório que a palavra final de indicação de diretores da Petrobras era da Presidência, sua participação nos assuntos da maior estatal brasileira era evidente e transparece em áudios e diversos depoimentos”, declarou.

Gerum dividiu o tempo de 30 minutos com o assistente da acusação René Ariel Dotti, contratado pela Petrobras. Dotti falou por dez minutos. Ele disse que a estatal sofreu um "atentado" contra seu patrimônio.

"Esse processo revela duas ilhas de um grande arquipélago de ilicitudes. A corrupção e a lavagem, neste caso notório, estão atreladas à cadeia de provas que é irresistível à mais simples das lógicas. A Petrobras acompanha as razões do recurso apresentado pelo MP e lamenta que, por mais de uma vez, a maior indústria petrolífera do Brasil, uma das maiores do mundo, sofre atentado gravíssimo contra o patrimônio", afirmou.

Ele disse esperar que o "produto obtido pelo crime" reverta em favor da Petrobras, "uma espécie de justiça restaurativa". Também reivindicou a fixação de um valor mínimo para reparação dos danos.

Voto do relator, desembargador Gebran Neto
Relator do processo, o desembargador João Pedro Gebran Neto votou pelo aumento da pena imposta a Lula, anteriormente fixada por Moro em 9 anos e 6 meses de prisão, para 12 anos e 1 mês, com início em regime fechado.

Em um voto de três horas e meia, ele não leu todas as 430 páginas do relatório. No texto, ele apontou “culpabilidade extremamente elevada” pelo fato de o petista ter ocupado a Presidência da República e de , segundo afirmou, ter ocupado posição de comando no esquema. Os desvios, justificou, não apenas prejudicaram a Petrobras, mas também deturparam o processo político.

“A eleição de um mandatário, em particular de um presidente da República, traz consigo a esperança à população de um melhor projeto de vida. Críticas merecem, portanto, todos aqueles que praticam atos destinados a trair ideais republicanos, sem descuidar, por óbvio, que a corrupção aqui tratada está inserida em um contexto muito mais amplo e, assim, de efeitos perversos e difusos”, afirmou.

Gebran Neto começou o voto negando pedidos da defesa para anular a sentença por falta de competência de Moro. Ele apontou outras decisões do TRF-4 que mantiveram o caso com o juiz em razão de conexão com a Lava Jato.

O magistrado também descartou suposta parcialidade do juiz e justificou a condução coercitiva de Lula determinada por Moro e as quebras de sigilo telefônico com advogados.

“Houve a participação de advogados e representantes para garantia de defesa no ato, além de cautelas do magistrado para que o ato fosse o menos espetaculoso possível”, afirmou.

Após rejeitar todos os pedidos para anular o processo, o desembargador contestou a tese de Lula de que não haveria uma contrapartida dele, como presidente da República, à OAS.

Gebran Neto lembrou que não é preciso a formalização um ato de ofício, mas só a aceitação da promessa de receber vantagem e o poder para favorecer a empreiteira na Petrobras.

“Não se exige a demonstração da participação ativa de Luiz Inácio Lula da Silva em cada um dos contratos porque em verdade era o garantidor do esquema maior que tinha por finalidade incrementar de modo subreptício o financiamento de partidos, pelo que agia nos bastidores para nomeação e manutenção de agentes públicos em cargos-chave para a organização criminosa”, disse.

O desembargador também apontou o “estreito vínculo” entre Lula e o presidente da OAS, Léo Pinheiro, após enumerar obras em que a empreiteira foi favorecida na Petrobras.

"Há prova acima de razoável de que o ex-presidente foi um dos articuladores, se não o principal, do amplo esquema de corrupção. As provas aqui colhidas levam à conclusão de que no mínimo tinha ciência e dava suporte aquilo que ocorria no seio da Petrobras.”

Em relação ao triplex, Gebran Neto reconheceu que não houve transferência formal do imóvel para Lula, mas citou depoimentos de que ele sempre esteve reservado para o ex-presidente, sobretudo em razão de reformas personalizadas para ele e Marisa Letícia.

“É como se o apartamento tivesse sido colocado em nome de um laranja. Nesse caso, a ausência de transferência, transforma em determinado momento — na medida que podia ter sido transferido e não o foi, a pedido — a OAS como mera laranja do verdadeiro titular dessa unidade", afirmou.

Por isso, o fato de o imóvel permanecer como propriedade da OAS, mas para uso de Lula, comprovaria a tentativa de ocultar a vantagem indevida, configurando o crime de lavagem de dinheiro.

Nas conclusões do voto, Gebran Neto chamou Lula de “avalista” e “comandante” do esquema de corrupção na Petrobras.

“Havia inequívoca ciência do réu com relação aos malfeitos havidos na estatal. Ademais disso, dele dependia a continuidade e eficácia do esquema milionário e financiamento das campanhas eleitorais, de maneira que sua capacidade de decisão e conhecimento dos efeitos e abrangência do esquema espúrio mostrou-se fundamental”, disse.


Voto do desembargador Leandro Paulsen
Revisor do processo, o desembargador Leandro Paulsen foi o segundo a votar, durante uma hora e meia, também pela condenação de Lula. Paulsen repetiu as penas estipuladas por Gebran Neto: "Adiro ao voto do relator também no que diz respeito à dosimetria da pena", disse.

No início, afirmou que o processo não tratava “de pequenos desvios de conduta”, mas “ilícitos penais gravíssimos contra a administração pública e contra a paz pública, com prejuízos bilionários aos cofres públicos”.

“Estamos tratando da revelação de criminalidade organizada envolvendo a própria estrutura do Estado brasileiro".

Assim como Gebran Neto, Paulsen também destacou, como “elemento relevantíssimo”, o fato de os crimes terem sido cometidos por um presidente da República.

"Luiz Inácio acabou por ser beneficiário pessoal e direto da propina que estava à disposição do PT, por quanto parte dela foi utilizada no triplex", afirmou.

Segundo o desembargador, "a eleição e assunção ao cargo não põem o eleito acima do bem e do mal, não lhe permitem buscar fins nem agir por meios que não sejam os legais".

"Relativamente à autoria e à culpabilidade de Luiz Inácio Lula da Silva, o vínculo de causalidade de sua conduta e os crimes praticados é inequívoco. Luiz Inácio agiu pessoalmente para tanto, bancando quedas-de-braço com o conselho da Petrobras na condição de presidente da República."
Paulsen também rejeitou questionamentos da defesa contra a atuação de Moro no processo, lembrando de decisões do próprio TRF-4 que confirmaram seus atos durante a investigação.

O desembargador também manteve a absolvição de Paulo Okamotto, por não ver irregularidade no armazenamento, pela OAS, de parte dos presentes que Lula ganhou no Planalto.

O revisor ainda citou entendimento do STF no julgamento do mensalão, no qual dirigentes do PT foram condenados pela compra de apoio político no Congresso em favor do governo Lula.

Voto do desembargador Victor Laus
Terceiro e último a votar, o desembargador Victor dos Santos Laus também acompanhou na íntegra o voto dos outros desembargadores.

Em 1 hora e 10 minutos, ele iniciou elogiando a Operação Lava Jato pela qualidade dos investigadores, advogados e juízes que atuam no caso. Ele também reforçou afirmação de seus pares que o julgamento se dava sobre fatos, não pessoas.

“A nós interessa o fato, aquilo que de concreto aconteceu. Pessoas se viram envolvidas. Mas repito: não julgamos pessoas. O fato de ser cometido por alguém é do mundo das coisas”, afirmou. Ele reconheceu, contudo, a complexidade do caso por envolver um presidente.

"Evidentemente que, de sua excelência, era esperada uma atitude absolutamente diferente. Ou seja, ciente dos fatos que aconteciam em seu entorno, deveria ter tomado providência, nós sabemos, e assim não o fez e ficou em silêncio. Para além disso, como demonstrou a situação da unidade habitacional, auferiu proveito dessa situação. Ou seja, são fatos lamentáveis, fatos que deslustram a biografia de sua excelência, mas que são fatos concretos, que ocorreram."

No meio do voto, Laus também rejeitou as contestações que a defesa de Lula apresentou ao longo do processo – como o impedimento de Sergio Moro – reforçando que todas já haviam sido analisadas pelo TRF-4 antes do caso chegar ao tribunal.

Sobre o tríplex, o desembargador disse ter considerado todos os depoimentos tomados no processo, inclusive de quem colaborou com o caso, como os executivos da OAS Léo Pinheiro e Agenor Franklin Martins. A defesa alega que eles mentiram para obter benefícios.

“O tão só fato de cidadão acusado querer colaborar não desqualifica sua fala, porque há de merecer consideração desde que em harmonia com outros elementos do processo”, disse, lembrando que os executivos ainda não tiveram acordos de delação premiada homologados.

O ex-presidente Lula ainda é réu em outras sies ações penais, nas quais responde pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de influência em mais de 400 eventos de ilicitudes. Logo, o petista estará exposto a mais julgamentos tão ou mias marcantes que o caso do triplex do Guarujá. Os próximos processos são sobre o recebimento de vantagens indevidas da Odebrecht e no caso do sítio em Atibaia, ambos na Lava Jato a cargo do juiz Sérgio Moro. Lula deve ser condenado já na prisão e perde, em pouco tempo, o status de réu primário. Daqui pra frente, as campanhas de vitimização do petista vão se tornar cada vez mais desconcertantes. - Fonte: Imprensa Viva -

HUMILHADO E CONSTRANGIDO, LULA PEDE ARREGO AO SUPREMO PARA NÃO MOFAR NA CADEIA...


O ex-presidente Lula se enganou quando imaginou que tinha muita gente por ele, capazes de influenciar decisões favoráveis nas instâncias superiores do país. Até certo ponto, é possível deduzir que a parte da 'tranquilidade' e a parte do desespero que Lula demonstrou durante o curso de seus processos na Lava Jato derivavam de uma certa confiança de que 'pessoas influentes' não deixariam que a situação chegasse onde chegou.

Ao menos em um ponto, Lula estava certo: o petista tem de fato um exército de cúmplices, subalternos e devedores de favores que não se negaram sair em defesa do petista, por mais constrangedora  que fosse a tarefa.

Lideranças políticas, artistas e os velhos 'intelectuais' de sempre se uniram ao exército de mortadelas formado por integrantes do MST, CUT, UNE e outros movimentos sustentados pelo PT de Lula e Dilma nos tempos da farra com o dinheiro do contribuinte. Jornalistas de vários meios de comunicação se esforçaram em criar narrativas que minimizassem as coisas feias que Lula fez durante e depois de deixar a Presidência do país.

Embora em número cada vez menor, estes grupos se dispuseram a ir a Curitiba acompanhar o primeiro interrogatório do petista feito pelo juiz Sérgio Moro, foram ao seu julgamento na 13.ª Vara Federal de Curitiba e, já em número bem menor, no julgamento do recurso do TRF-4, que confirmou a condenação do grande líder da esquerda brasileira a 12 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Neste ponto, os artistas, algumas lideranças políticas como Ciro Gomes, Marina Silva e até mesmo gente do PT deram um jeito de tirar o corpo fora. A situação de Lula perante a Justiça já havia degringolado, seu teatro político já havia fracassado e o poder de mobilização do petista havia derretido totalmente. Ninguém mais estava disposto a ir para as ruas ou mesmo para as Redes Sociais para defendê-lo.

Por fim, Lula passou a lançar mão de expedientes estratégicos, reservados para serem usados em último caso. Contratou advogados de peso, como o ex-presidente do STF, Sepúlveda Pertence, e apostou no jogo  de influência e na pressão sobre ministros do Supremo. Foram enviadas verdadeiras  romarias de petistas, aliados políticos e advogados ao STF para pressionar a presidente da Corte e outros membros do colegiado. Alguns, mas afoitos, até que chegaram a propor alguma solução para livrar o petista da cadeia. Mas até o momento, as peregrinações fracassaram.

Nesta quarta-feira (14) a defesa do petista protocolou mais um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação é para que o ministro Edson Fachin reconsidere a decisão liminar que negou o habeas corpus de Lula, e suspenda a ordem de prisão contra o ex-presidente até que as ações que discutem prisão após condenação em segunda instância sejam discutidas no plenário.

Tanto Fachin quanto a ministra Cármen Lúcia já se manifestaram contrários a qualquer iniciativa que venha a minimizar o desespero de Lula e de seus subordinados. Apesar das sucessivas negativas, LULA SE HUMILHA E TENTA DE TODAS AS FORMAS EVITAR A PRISÃO após analisados os últimos recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que condenou o petista a 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O DESESPERO DA DEFESA DO PETISTA EVIDENCIA O FRACASSO DE SUA ESTRATÉGIA. A última solicitação requer que, caso  Fachin não atenda a esses pedidos, a defesa pede que o ministro leve o habeas corpus para análise de mérito da Segunda Turma do STF, e retire a responsabilidade do plenário.

Em último caso, os advogados Sepúlveda Pertence e Cristiano Zanin Martins requerem que Fachin coloque o habeas corpus em mesa, o que faria o plenário analisar o pedido sem que a presidente paute. Algo completamente improvável de acontecer. Sepúlveda e Zanin fizeram plantão no plenário do Supremo, enquanto ocorria a sessão ordinária desta quarta-feira (14). Acabada a sessão, os advogados pediram para falar com o ministro Fachin.


O ministro ouviu os advogados, que avisaram sobre os novos pedidos formulados. Sepúlveda e Zanin, na petição feita hoje, também mencionam a divulgada iminência do julgamento dos recursos finais de Lula no TRF-4.

"Com isso, maduro esse processo e iminente a prisão do paciente -- as notícias são de que se dará em 26 deste mês, quando seus embargos de declaração serão julgados no TRF-4", diz o pedido feito hoje a Fachin.

"Agora é esperar o pronunciamento do ministro Fachin", disse Zanin. Sepúlveda frisou que ministro pode levar o caso à mesa, independentemente da pauta. Sepúlveda, ao ser questionado quais seriam os próximos passos caso a nova estrategia da defesa não tenha efeito, disse: "NÃO SEI".

Bem. É isso. Estes são os últimos episódios da fantástica trajetória do ex-presidente Lula, desde que veio com a família para São Paulo anos atrás como um retirante nordestino sem eira nem beira. O PETISTA CHEGOU AO CARGO MAIS ALTO DA NAÇÃO POR CAMINHOS TORTUOSOS, ILÍCITOS E VERGONHOSOS, MAS CHEGOU. TEVE A CHANCE DE ENTRAR PARA A HISTÓRIA COMO UM EXEMPLO PARA O PAÍS, MAS PREFERIU CONTINUAR TRILHANDO O CAMINHO DA ESPERTEZA, DA CORRUPÇÃO, DA GANÂNCIA, DA SOBERBA E DA CRENÇA IRREDUTÍVEL NA IMPUNIDADE. DEU NO QUE DEU. O FIM HUMILHANTE DE LULA COMO HOMEM PÚBLICO ESTÁ PRÓXIMO. SEU DESTINO, COMO UM CRIMINOSO COMUM, É UMA CELA DE PRISÃO. – Fonte: Imprensa Viva -


quarta-feira, 14 de março de 2018

NOS OITO ANOS DE GOVERNO LULA ROUBOU AS JOIAS DO PALÁCIO





Enquanto o ex-presidente Lula e seus subordinados dão os últimos espetáculos antes da prisão do petista, prevista para as próximas semanas, muitos brasileiros se esquecem que os esquemas de corrupção envolvendo o triplex do Guarujá não foram os únicos ilícitos praticados por Lula nos últimos anos. Vale lembrar o episódio em que o juiz federal Sérgio Moro determinou que o ex-presidente devolvesse ao Acervo Público dezenas de objetos valiosíssimos que levou dos Palácios do Planalto e Alvorada quando deixou a Presidência em 2011. OS OBJETOS FORAM ESCONDIDOS EM UMA SALA NO COFRE NO BANCO DO BRASIL, no centro de São Paulo, e foram apreendidos em março de 2016 na Operação Lava Jato.

Um relatório produzido pela Secretaria de Administração da Presidência comprovou que os itens foram recebidos por Lula "em trocas de presentes" comprados com dinheiro do contribuinte e deveriam ter sido incorporados imediatamente ao acervo público.

ENTRE OS ITENS ROUBADOS POR LULA ESTÃO ESCULTURAS, COROA DE OURO, TRÊS ESPADAS E UMA ADAGA DE OURO CRAVEJADAS COM PEDRAS PRECIOSAS, MEDALHAS E OUTROS ITENS VALIOSOS.

“Constatou este Juízo que havia alguns bens entre os apreendidos que teriam sido recebidos, como presentes, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o exercício do mandato, mas que, aparentemente, deveriam ter sido incorporados ao acervo da Presidência e não ao seu acervo pessoal. É que agentes públicos não podem receber presentes de valor e quando recebidos, por ser circunstancialmente inviável a recusa, devem ser incorporados ao patrimônio público”, anotou Moro.

Em outras palavras, Lula teve que devolver o que roubou do povo. O petista, que é réu em outras seis ações penais, foi condenado a uma pena de mais de 12 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em seu primeiro processo na Lava Jato, relativo ao triplex do Guarujá.

Por falar nisso, o juiz federal Sérgio Moro já marcou o leilão do tríplex reservado pela OAS para Lula para o dia 15 de maio. Na decisão, o magistrado também definiu a data do segundo leilão, caso o imóvel não seja arrematado no primeiro leilão, para o dia 22 do mesmo mês, ambos às 14 horas. – Fonte: Imprensa Viva -