quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

SUPREMO COMO FONTE DE INSTABILIDADE POLÍTICA E JURÍDICA





E NÃO SE TRATA SÓ DA EVENTUAL SOLTURA DE LULA, CONSEQUÊNCIA POLITICAMENTE MAIS ESTRIDENTE DA DECISÃO DO MINISTRO MARCO AURÉLIO MELLO, MAS DE BAGUNÇAR TODO O SISTEMA JUDICIAL DO PAÍS POR BIRRA.


Vera Magalhães
O factoide produzido nesta quarta-feira, 19, por Marco Aurélio Mello com a breve liminar mandando soltar presos condenados em segunda instância serviu apenas ao propósito de desgastar ainda mais o Supremo Tribunal Federal.
Não se trata aqui de dizer que a Corte deva se curvar à opinião pública. O fato é que, de garantidor da estabilidade jurídica do País, como reza a Constituição, o Supremo tem sido, cada vez mais, a fonte a partir da qual emana toda a insegurança - não só jurídica e judicial, mas, como consequência, política.
O STF se manifestou em três ocasiões pela possibilidade de execução provisória da pena de prisão a partir da condenação em segunda instância: duas em habeas corpus, em 2016, e a terceira em julgamento do plenário virtual, que garantiu repercussão geral àquelas decisões.
Neste ano, voltou a se debruçar sobre a questão ao julgar outro HC, do ex-presidente Lula. Já há sessão marcada para abril para tratar da questão, aí sim, de forma definitiva, nas duas ações das quais Marco Aurélio é relator.
Foi a insatisfação com a demora em levar a questão à pauta que fez com que Marco Aurélio se adiantasse e exarasse essa decisão injustificável, à véspera do recesso.
Afrontou o colegiado, o presidente da Corte, a opinião pública e a segurança jurídica, às vésperas do recesso judicial e da posse do novo governo. E forçou Toffoli a, também de forma monocrática, revogar a liminar para evitar consequências mais nefastas.
E não se trata só da eventual soltura de Lula, consequência politicamente mais estridente da decisão, mas de bagunçar todo o sistema judicial do País por birra.
No caso do ex-presidente, Marco Aurélio sabe das implicações sociais e políticas de suscitar de novo esse debate às vésperas da posse de Jair Bolsonaro. Com que propósito, uma vez que o julgamento do mérito das ações das quais é relator já está marcado?
Marco Aurélio termina o dia tendo contribuído, de forma absolutamente desnecessária, para o descrédito da Corte, cujas decisões monocráticas ultrapassam em muito o razoável num tribunal que tem na colegialidade uma das suas razões de ser e não têm paralelo em tribunais superiores de países estáveis jurídica e politicamente.
E são decisões como essas, tomadas muitas vezes por vaidade e por falta de compreensão do fato de que a Corte não é mais um arquipélago de 11 ilhas impermeável ao escrutínio da sociedade, que fazem com que as pessoas considerem que o STF é uma vergonha para o País - como externou recentemente um cidadão que quase levou voz de prisão de Ricardo Lewandowski por isso.

LULA VAI CONTINUAR PRESO, BABACAS!!!






Petistas correram para a porta da penitenciária em Curitiba nesta quarta-feira, 19, após a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, havia determinado a soltura de todos os presos que cumprem pena após terem sido condenados em segunda instância. Manuela d'Ávila correu para seu Instagram para comemorar a decisão do ministro do STF, acreditando que o presidiário seria solto nesta quarta-feira. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, chegou a sugerir a prisão da juíza juíza Carolina Lebbos, que não atendeu imediatamente ao pedido de liberdade do ex-presidente Lula apresentado por seus advogados. 


Horas depois, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, atendeu a um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) e suspendeu a decisão liminar de Marco Aurélio, informando que o julgamento sobre a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância já está previsto para ocorrer no plenário do Supremo no més de abril.  A euforia dos petistas durou pouco. É como disse o ex-governador do Ceará, Cid Gomes: "LULA ESTÁ PRESO, BABACA!!!" e continuará preso... Imprensa Viva -


MINISTRO PETRALHA QUERIA SOLTAR 169.000 CRIMINOSOS: seria o maior "SAIDÃO" de presos da História


Se fosse cumprida a vontade do ministro Marco Aurélio (STF), o Brasil estabeleceria mais um triste recorde: o maior “saidão de Natal” da História, com a liberação de mais de 169.000 criminosos já cumprindo pena. Equivale a dois Maracanãs lotados de bandidos. E o pior é que, perante a lei, não resta dúvida da culpa dos condenados em segunda instância, cujos recursos pendentes podem não alterar suas penas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Recursos a condenações de segunda instância são apenas formais e raramente alteram a dosimetria da pena fixada nos tribunais. Marco Aurélio azedou de vez o ambiente no STF: os ministros zelam pelo respeito ao colegiado. É a base da segurança jurídica. Vários ministros reclamaram também da descortesia ao ministro Dias Toffoli, que já havia agendado o julgamento desse assunto para abril. A aposta da decisão de Marco Aurélio, adotada a poucas horas do início do recesso, era garantir Natal e o Ano Novo fora da cadeia.

O BANDIDO LULA ABUSA DO SEU DIREITO DE DEFESA




A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta quarta-feria, 19, em parecer entregue ao Supremo Tribunal Federal, que o ex-presidente Lula abusa do direito de se defender com a apresentação de inúmeros recursos.

Raquel Dodge se referia a mais um pedido de liberdade pela defesa de Lula apresentado no início deste mês de dezembro. A procuradora-geral rebateu as queixas dos advogados do presidiário sobre a rejeição de pedidos feitos durante o processo que levou à condenação do petista pelo triplex do Guarujá:

Segundo Raquel Dodge, “O requerente confunde ‘direito à ampla defesa’ com ‘direito à defesa ilimitada’, exercida independentemente de sua utilidade prática para o processo, em razão do mero ‘querer’ das partes”.

Lula só terá um novo habeas corpus julgado pela Segunda Turma do STF no ano que vem.

Também nesta quarta-feira, o presidente do STF Dias Toffoli, atendeu a pedido de Raquel Dodge e revogou a liminar do ministro Marco Aurélio Mello que suspendia as prisões em segunda instância. A decisão poderia acarretar na soltura do ex-presidente Lula e outros condenados na mesma situação. - Imprensa Viva -

COXA-AMANTE DO PT NÃO SE CANSA DE PASSAR VERGONHA COM SUA HISTERIA PARA SOLTAR O MAIOR LADRÃO DE DINHEIRO PÚBLICO QUE O MUNDO JÁ PARIU!!!

Sentindo-se cheia de razão após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, de mandar soltar todos os presos condenados em segunda instância do país, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), achou que o ex-presidente Lula seria solto imediatamente.

Gleisi correu para Curitiba, onde Lula está preso e chegou a dizer que a decisão da juíza Carolina Lebbos em que consulta o Ministério Público e não determina a soltura do ex-presidente Lula "desobedece o Supremo, que já divulgou publicamente sentença"; "MP não tem de opinar sobre decisão, pode recorrer dela. Isso é afronta à Suprema Corte, enseja pena de prisão. É uma clara tentativa de postergar a soltura", 

Carolina Lebbos, juíza responsável pela Execução Penal do ex-presidente Lula, afirmou que "não há um prazo para liberação dos presos" que são beneficiados pela decisão, uma vez que a Vara recebeu "vários pedidos de soltura" e "cada caso é um caso", que precisa ser analisado individualmente. Para ela, a decisão do ministro Marco Aurélio contradiz decisões anteriores do Supremo.

Horas mais tarde, o presidente do STF, Dias Toffoli, derrubou a decisão de Marco Aurélio Mello. Gleisi Hoffmann, que chegou a sugerir a prisão da juíza Carolina Lebbos, passou vergonha mais uma vez. A juíza estava certa em não ceder à pressão dos petistas para liberar logo o presidiário diante da liminar insana de Marco Aurélio. 

Esta não é a primeira vez que algum louco tenta soltar o ex-presidente Lula de supetão e também não é a primeira vez que Gleisi reage com estardalhaço diante da mais remota possibilidade de ver o presidiário fora da cadeia. Há poucos meses, o desembargador plantonista do TRF-4, Rogério Favreto, também tentou soltar Lula. Gleisi comemorou efusivamente a soltura do petista, que como todos sabem, não aconteceu. - Imprensa Viva. -

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

FILHOS DE LULA SE PELAM DE MEDO DE FICAR POBRES...




Os filhos do ex-presidente Lula estão preocupados com mais um pedido de bloqueio dos bens do petista divulgado no começo do ano. Além dos cinco imóveis e dos R$ 9,6 milhões confiscados pela Justiça, a Procuradoria da República em Brasília requereu à Justiça Federal o bloqueio de mais R$ 23,9 milhões de Lula e de um de seus filhos, Luiz Cláudio Lula no âmbito da Operação Zelotes.

O pedido ocorre justamente após a divulgação do inventário da ex-primeira dama Marisa Letícia, falecida em fevereiro de 2017. No total, a mulher de Lula tinha cerca de R$ 11,7 milhões em suas contas.

Como parte deste dinheiro pertence por direito ao ex-presidente Lula e ao seu filho caçula, Luiz Claudio, é possível que os recursos seja bloqueados pela Justiça, para garantir o ressarcimento à União por prejuízos causados aos cofres públicos com a venda de medidas provisórias feitas por Lula que beneficiaram o setor automotivo.

O medo dos familiares de Lula é que todos voltem a ser pobres, caso estes pedidos de bloqueios e confiscos de bens pela Justiça prosperem. Centralizador, Lula sempre fez questão de figurar como principal beneficiário dos investimentos da família, inclusive os que foram feitos em nome da mulher falecida. 

Desde que o pai caiu nas investigações da Operação Lava Jato e curte uma cadeia, os negócios dos filhos do petista deixaram de prosperar. Caso Lula continue preso no próximo ano, a situação de todos tende a piorar ainda mais, preveem pessoas próximas à família. É uma situação preocupante para os bandidinhos do pilantra Lula. 

O MINISTRO PETRALHA DIAS TOFFOLI É A MAIOR AMEAÇA À LAVA JATO



A maior ameaça à Operação Lava Jato volta a assombrar os brasileiros. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, já marcou a data do julgamento de uma ação que pode significar não apenas uma derrota para maior investigação sobre corrupção do mundo, como também a liberdade do ex-presidente Lula.

Toffoli marcou o julgamento de ações que tratam da possibilidade de execução provisória de pena após condenação em segunda instância no plenário do STF o dia 10 de abril de 2019. O caso será julgado pelos 11 integrantes do tribunal. Segundo o Estadão, Toffoli confirmou a informação na noite desta segunda-feira (17), durante jantar em Brasília com repórteres que cobrem as atividades do STF.

Entre os condenados em segunda instância na Lava Jato, está o ex-presidente Lula, que se encontra preso dede abril deste ano. Mas a decisão pode afetar não apenas o trabalho da Lava Jato, mas de toda a Justiça do país, de modo geral. A possibilidade de recorre em liberdade após condenação em duplo grau de jurisdição significa praticamente uma garantia de impunidade para criminosos poderosos. Com recursos, podem recorrer de suas condenações por tempo indefinido, levando seus casos à prescrição, graças à lentidão dos julgamentos em instâncias superiores. - Imprensa Viva -

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

LULA É CONSIDERADO O MAIOR CORRUPTO DA HISTÓRIA DO BRASIL. DILMA SEGUE O MESMO CAMINHO, POIS É A SEGUNDA DA LISTA

O título de maior corrupto da história do Brasil pode ser tranquilamente atribuído ao ex-presidente Lula. Por óbvio, nenhum outro presidente jamais foi condenado e preso por crimes comuns. Lula está em cana, após ter sido condenado em duplo grau de jurisdição, por unanimidade, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Adicionalmente, Lula ainda é réu em outras tantas ações penais que podem lhe render outras condenações na Justiça, isolando-o ainda mais na posição de maior corrupto da história do país.


A ex-presidente Dilma Rousseff poderá figurar tranquilamente no segundo lugar. Como ex-mandatária da nação, a petista teve seu mandato cassado, após ter sido condenada pelo crime de responsabilidade fiscal. Mas não é propriamente este feito que coloca Dilma na disputa pelo segundo lugar no ranking. A petista se tornou ré na Justiça do DF por organização criminosa comandada por Lula no esquema do "quadrilhão do PT". Deste modo, a petista acumula simultaneamente em seu currículo a posição de ex-presidente e ré por organização criminosa. Feitos notáveis que podem consolidar, por grau de importância, sua posição de vice no ranking dos maiores corruptos da história do Brasil.

Atrás de Lula e Dilma, por ordem de importância, é possível elencar o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e o ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf. A partir daí, a maior parte dos membros da lista são do PT. Gente outrora poderosa, como Antonio Palocci, João Vaccari Neto, José Dirceu e outros que ainda devem entrar para a lista de condenados.

Em termos de assalto aos cofres públicos e prejuízos para a população, Lula e Dilma estão diretamente relacionados com os maiores feitos neste quesito. O Brasil perdeu bilhões graças ao empenho dos dois em fazer bobagens, liberar dinheiro do povo para empresários corruptos, levaram centenas de milhares de empresas à falência e desempregaram 14 milhões de chefes de família. Em termos de desgraça, os dois certamente serão insuperáveis por muitos séculos. O corrupto lavador de dinheiro preso em Curitiba é apontado como o mentor de toda esta bagaceira. -Imprensa Viva -

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

O COMPROMISSO DO MINISTRO SÉRGIO MORO CONTRA A CORRUPÇÃO



“Tivemos grandes avanços, mas centrados nas cortes de Justiça. Mas faltou uma reação institucional do Congresso e do Executivo mais robusta em relação a essa grande corrupção. Eu pretendo ser um fator de modificação dessa relativa omissão dos poderes constituídos”. A declaração é do ministro da Justiça e Segurança Pública,. Sergio Moro

Moro participou esta semana da terceira edição do Seminário Caminhos Contra A Corrupção, em Brasília. O evento organizado pelo Instituto Não Aceito Corrupção ocorreu dias após a divulgação de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentação atípica nas contas de um colaborador do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O mesmo relatório apontou uma série de movimentações suspeitas de repasses de uma secretária parlamentar do presidente eleito Jair Bolsonaro e até cheques na conta da futura primeira dama Michele Bolsonaro.

O escândalo veio à tona no bojo de investigações da própria Lava Jato que culminaram na prisão de dez deputados estaduais da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj, onde Flávio Bolsonaro atuava como parlamentar. O ex-PM amigo do presidente Jair Bolsonaro, que trabalhava como motorista e segurança de Flávio, caiu na investigação por movimentar cerca de R$ 1.2 milhão em um ano em uma conta que recebeu repasses de outros 8 assessores de Flávio Bolsonaro.

Moro não falou sobre o assunto durante o evento, mas o homem encarregado de combater a corrupção na administração federal afirmou que o Executivo e o Legislativo se omitiram no combate à corrupção e que um retrocesso em relação ao tema é “intolerável” e que “poderosos” não deixarão escapar oportunidades para tirar os avanços da Lava Jato.

“Tivemos grandes avanços, mas centrado nas cortes de Justiça. Mas faltou uma reação institucional do Congresso e do Executivo mais robusta em relação a essa grande corrupção”, disse. “Eu pretendo ser um fator de modificação dessa relativa omissão dos poderes constituídos.”

O futuro ministro defendeu decisões recentes do STF (Supremo Tribunal Federal), que, para ele, ajudaram na luta contra a corrupção, a proibição de doações eleitorais por empresas, a possibilidade de execução da condenação em segunda instância e a restrição do foro privilegiado, por exemplo.

“Não se enganem, a grande corrupção envolve pessoas poderosas, envolve interesses especiais, poder politico e econômico, que percebendo uma chance, de voltar ao status quo da impunidade e da grande corrupção, ou pelo menos para tirar avanços, não se enganem, essas oportunidades não vão ser perdidas”, afirmou.

O ex-magistrado falou por cerca de 40 minutos, “sobre passado, presente e futuro, como ele mesmo definiu”.

“Mais assustador do que isso [as cifras milionárias de desvio de dinheiro] foi a naturalização do pagamento da propina, ela como sendo a regra do jogo”, disse, em referência à Lava Jato, operação por ele comandada no Paraná. Moro mais uma vez criticou o loteamento político de cargos em estatais, colocando esse fator como um dos principais para a existência da corrupção.

“A função dos diretores não era de conduzir bem a empresa, pensando no bem estar, mas sim arrecadar recursos para os partidos políticos”.

Não houve espaço para perguntas e Moro foi embora assim que o evento acabou, sem conversar com a imprensa, acompanhado de seus seguranças. Esta parece ter sido uma condição para evitar questionamentos sobre o escândalo do Coaf que envolveu o presidente Jair Bolsonaro e seus familiares. O constrangimento com o caso é generalizado no entorno do novo governo. Entre os militares, o desconforto é ainda maior, uma vez que a reputação de todas as Forças Armadas está empenhada neste novo governo. Casos de corrupção e impunidade podem comprometer não apenas a boa imagem das instituições, como também afetar a reputação que o ex-juiz Sérgio Moro construiu ao longo dos últimos quatro anos em que comandou a Lava Jato. Neste sentido, Moro deve se preocupar não apenas com "a grande corrupção", mas também com os pequenos delitos que drenam bilhões do dinheiro do contribuinte, mas que, de migalha em migalha, ajudam a conduzir corruptos ao poder. Num país em que uma ladra de lata de leite em pó vai para a cadeia, tratar casos de desvios de milhões como 'pequena corrupção' pode ser um erro fatal. O povo está de olho e ninguém vai querer milhões de pessoas nas ruas protestando contra a corrupção nacional. O Brasil precisa avançar neste aspecto. - Imprensa viva - 

domingo, 16 de dezembro de 2018

LULA MENTE AO DIZER QUE FUNDOU O PT. NA VERDADE, LULA ROUBOU O PT PARA PODER ROUBAR O BRASIL.



A ascensão de Lula e do PT ao poder no Brasil não é um fenômeno recente e também não é algo que custou barato. Ao contrário do que muitos imaginam, o PT não surgiu nas raízes dos movimentos sindicais do ABC, mas sim nas cabeças de intelectuais burgueses que frequentavam os cafés de Paris na década 70.

O nome Partido dos Trabalhadores é explorado em diversos países, como Estados Unidos, (1938), Espanha (1984)  Colômbia (1977), México (1975), Panamá (1983), Peru, Reino Unido. Todos tiveram origens em inspirações comunistas.

No Brasil, o Movimento Convergência Socialista, derivado da Liga Operária, manifestou pela primeira vez a intenção criar um partido em 1978, por sugestão de Mário Pedrosa, um burguês comunista crítico de arte. A Liga Operária era uma agremiação composta por militantes da Ação Popular, do Partido Comunista Revolucionário e pelo Movimento Nacionalista Revolucionário. Em 1978, outros agrupamentos de esquerda, como o Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP) já sugeriam a criação do PT durante o Congresso dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, em Lins.

Além das poucas intervenções de Mário Pedrosa, este projeto de criação do partido não tinha relação com outros movimentos de esquerda no Brasil e no exterior, que também almejavam a criação de um partido com a mesma nomenclatura. Neste período, Lula era apenas o "QUERIDINHO" dos donos de fábricas da região do ABC paulista e recebia cachês para apaziguar greves em outras regiões do país.

Mas o PT propriamente dito foi idealizado por um grupo de jovens comunistas ricos, não necessariamente fiéis à ideologia que estava na moda, amantes da boa vida e de cargos no exterior. Estavam todos encantados com a ascensão do líder polonês Lech Walesa, um operário  que se tornou um controverso ativista sindical. Durante anos, foi perseguido pelas autoridades, mantido sob vigilância do Estado, demitido em 1976 e preso várias vezes. No final dos anos 70, o líder sindical fundou o partido Solidariedade.

Assim como Lula, Walesa também concorreu à presidência de seu país no mesmo ano de 1989. A diferença é que o líder sindical polonês venceu a eleição de seu país  e cumpriu seu mandato entre 1990 e 1995. Lula fez o jogo da Globo para tirar Leonel Brizola do páreo e perdeu a eleição para Fernando Collor de Melo. Walesa ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1983. Lula passou a ganhar mesada de empresários ricos como Léo Pinheiro e Emílio Odebrecht, que o requisitava para sabotar movimentos grevistas em suas fábricas na Bahia, convencendo sindicatos e trabalhadores a fechar acordos que combinava com os patrões.

Voltando um pouco no tempo, os mesmos intelectuais burgueses que perambulavam pela Europa nos anos 70 acabaram "inspirados" pela ascensão de governos comunistas ao redor do mundo e com a trajetória do líder sindical da Polônia. Foi quando tiveram a brilhante ideia de trazer a "franquia" do modelo polonês para o Brasil.

O final dos anos 70 foi marcado pela revogação do AI5, um ato que cassou a liberdade política e suspendeu uma série de direitos democráticos durante os anos de chumbo da ditadura. A assinatura de sua revogação ocorreu precisamente no dia Em 13 de outubro de 1978, pelo então presidente da república, o General Ernesto Geisel após exatos dez anos em vigor. A revogação, que passaria a vigorar a partir de janeiro de 1979, deu início à abertura política no país. Foi um passo decisivo no processo de redemocratização do Brasil, conduzida pelos militares que julgavam ter livrado o país da ameaça dos comunistas.




A Lei da Anistia (Lei Federal n° 6.683, de 28/08/1979) foi promulgada logo após a revogação do AI5 pelo sucessor de Ernesto Geisel, o General João Baptista de Oliveira Figueiredo, que tomou posse em 15/03/1979. A Lei da Anistia contemplava qualquer cidadão envolvido em crimes políticos e permitiu o retorno ao Brasil de centenas de exilados políticos, como Leonel Brizola, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Carlos Prestes, José Serra e do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.


Este período marcou o retorno do pluripartidarismo ao Brasil, quando surgiram, a partir dos anos 80, partidos como o PTB, PDT, PP e PT. Antes, havia apenas dois partidos, que eram o MDB e ARENA. Destes partidos surgiram o PMDB e o PDS.


Sérgio Buarque de Holanda assinando a
terceira ficha de filiação do PT

Foi nesta época que os verdadeiros fundadores do PT viram a oportunidade de implantar no país a franquia polonesa, que não tinha nada a ver com os conceitos bolivarianos atuais. O grupo idealizador do PT era formado por gente como Sérgio Buarque de Holanda, Bruno Maranhão, que havia voltado do exílio na França em 1979, Antonio Candido de Mello e Souza, Paulo Delgado,  Florestan Fernandes, Mário Pedrosa (o da Liga Operária), Apolônio de Carvalho, Vladimir Palmeira, Lélia Abramo, Francisco Weffort, Plínio de Arruda Sampaio, Hélio Bicudo, entre outros. Lula ainda não estava na jogada.

Lula (direita) e outros sindicalistas barrados numa das reuniões de fundação do PT no tradicional colégio Sion, SP.

À exceção de Bruno Maranhão, o Partido dos Trabalhadores foi organizado por figuras predominantemente ilustres, intelectuais, burgueses e dissidentes católicos que àquela altura sabiam exatamente o que queriam: um líder popular para servir de fachada para o partido. De preferência um sindicalista. Esta pessoa seria o porta voz do partido, seria o rapaz do marketing, o interlocutor dos fundadores e porta voz de um plano de poder ambicioso.


Acompanhe no vídeo abaixo quando o ex-presidente Lula demonstra seu desprezo pelo líder sindical que inspirou o projeto de poder do PT. Sem demonstrar o menor escrúpulo, Lula confessa com todas as letras o que há por trás de sua chegada ao poder e como consegui passar muita gente para trás:




Foram várias reuniões em que eram avaliados perfis de líderes sindicais do país. Era quase um concurso de "MISS PROLETARIADO". A opção inicial de um grupo foi o nome de Jair Antonio Meneguelli, homem de origem humilde, sem nível superior, líder sindical do ABC, grevista,  presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, enfim. Tinha o perfil idealizado pelos intelectuais fundadores do PT.


Jair Antonio Meneguelli e Lula

Outro grupo defendia o nome de Lula. homem de origem humilde, sem nível superior, líder sindical do ABC, grevista, presidente do sindicato dos metalúrgicos São Bernardo do Campo e Diadema, tudo como mandava o figurino. O único problema é que Lula tinha a língua presa e isso não agradava alguns burgueses do partido, que preferiam Meneguelli.


Um dos fatores que pesaram contra o rival de Lula foi justamente seu sobrenome. Era meio italiano. Da Silva soava melhor aos ouvidos do povão. Foi exatamente por este critério que a escolha do garoto propaganda do PT recaiu sobre Lula. O sindicalista foi o escolhido para projetar o partido junto à classe trabalhadora. Os intelectuais preparavam seus discursos a partir dos postulados das velhas cartilhas comunistas, adaptadas ao marketing político moderno e com um tempero nordestino.

A trajetória do PT seguiu todos os procedimentos estratégicos clássicos das cartilhas comunistas, como a propagação de uma mensagem de libertação dos "oprimidos" do jugo da elite burguesa. O segredo do negócio era explorar "os coletivos". O passo a passo destas cartilhas implantadas em outros cantos do mundo é sempre o mesmo e visa basicamente angariar a simpatia de líderes e núcleos sociais. A tática consiste em métodos óbvios de aproximação com os movimentos sociais, comunidades campesinas, líderes comunitários, núcleos estudantis universitários, "pseudo intelectuais" maconheiros, revolucionários, artistas alternativos e sem talentos, as minorias em geral. As técnicas de manipulação de massas "oprimidas" são velhas conhecidas. A cartilha aborda ainda o aparelhamento da máquina pública a partir da conquista de pequenas prefeituras e governos de estado, a cooptação dos funcionários públicos a partir do controle dos sindicatos, a tolerância com faltas, atrasos e a negligência de servidores. enfim.

O canto da sereia era sempre o mesmo: de forma generalizada, culpar pessoas bem sucedidas; a classe capitalista; explorar o sentimento de inferioridade de uma classe, voltando-a contra as elites; culpar os Estados Unidos pelas mazelas do Brasil; culpar a Globo pelo golpe militar e toda aquela cantilena marxista leninista (linha de pensamento político que combina os conceitos de imperialismo e centralismo democrático e a mudança de foco revolucionárioque todos os brasileiros conhecem muito bem. Afinal, são 37 anos ouvindo Lula e o pessoal do PT contando a mesma historinha que não deu certo em lugar nenhum do mundo.

Mas o fato é que nada disso saiu da cabeça de Lula. Estas lições são fruto de um aprendizado secular de estratégias que saíram das mentes de comunistas brilhantes. Os métodos constantes das cartilhas comunistas foram usadas em outros cantos como Cuba, Venezuela, México e em vários países da África e ásia. O mérito de Lula foi o de assimilar com maestria todas estas lições. Lula aprendeu a arte da retorica metafórica futebolística, a arte de destruir reputações. Lula se tornou mestre do ilusionismo e aperfeiçoou sua habilidade de vender o que jamais poderia entregar. Lula foi instruído a prometer a redenção da classe trabalhadora, que um dia ainda iria prevalecer sobre as "zelites" e pisar na cabeça dos burgueses.

O plano dos ilustres fundadores do PT era o de poupar Lula de qualquer cargo executivo, como prefeito ou governador, por uma simples razão: todos sabiam que ele não tinha competência para governar e que um fracasso à frente de alguma prefeitura, assim como foi sua passagem pelo legislativo, o queimaria para o plano maior.



Lula falando no plenário
da Câmara dos Deputados

Eleito deputado federal por São Paulo em 1986, lula obteve uma média medíocre, segundo o Ipea. Foi favorável à limitação do direito de propriedade privada, ao aborto, à jornada semanal de 40 horas, à soberania popular, à estatização do sistema financeiro, a ampliação da reforma agrária, taxação de grandes fortunas, era contra a privatização de estradas, cobranças de pedágios, contra o lucro extorsivo dos bancos e tudo aquilo que continua do mesmo jeito no Brasil, após 14 anos com o PT no poder.

Durante sua trajetória política de quase 40 anos, o convívio de Lula com  os pobres e representantes da classe trabalhadora ficaram restritos aos comícios  e no corpo a corpo das campanhas eleitorais. Por outro lado, Lula conviveu intensamente com o membros do alto escalão do partido, formado por gente da elite, burgueses, intelectuais, empresários e financiadores de suas campanhas. Com essa gente, Lula adquiriu hábitos e gostos sofisticados. Aprendeu a amar os jatinhos, seguranças, ternos italianos, hotéis de luxo, bons vinhos, boa gastronomia e tudo que o dinheiro pode comprar.


LULA SEGUIU À RISCA AS  INSTRUÇÕES DE SEUS AMESTRADORES

Após décadas de investimento no projeto "Lula", o sindicalista evolui com o passar dos anos de aprendizado e conseguiu se adaptar as mudanças do cenário político nacional. Lula se mostrou capaz de atender a interesses corporativos dentro da estrutura partidária. Se revelou habilidoso nas negociações com grandes empresários e banqueiros. Desenvolveu maior traquejo com adversários políticos e conseguiu angariar a simpatia de vários setores da sociedade.

O projeto de chegada do PT ao poder  sempre teve como foco central a eleição de Lula. Sua "imagem" foi o centro de todos os investimentos e esforços do partido. Aos integrantes, membros e militantes, era imposto o compromisso de enaltecer sua figura em qualquer oportunidade. A imagem de Lula deveria ser associada a todas as candidaturas do partido, desde os candidatos a vereador de pequenos municípios até espaços generosos nas  grandes campanhas de deputados, senadores, prefeitos e governadores.

Durante anos, todos no partido foram obrigados a pronunciar o nome de Lula em entrevistas, comícios, palestras e eventos públicos. Ao longo dos últimos 36 anos, o PT roubou e torrou bilhões de dólares para projetar a figura de seu líder máximo. Aquele que garantiria a ocupação duradoura do poder central do país durante décadas. Aquele que deveria se tornar um mito tão poderoso, que seria um dia capaz de eleger qualquer candidato a qualquer cargo em qualquer lugar do país.

Após décadas de investimentos e três tentativas consecutivas fracassadas, o PT finalmente chegou ao poder com Lula justamente no momento mais favorável economicamente do Brasil em toda a história. Lula chegou ao Palácio do Planalto em janeiro de 2003 com a inflação debelada e moeda estável, fatores preponderantes que favoreciam a ampliação da distribuição de renda.

Milhares de empresas em todo o mundo foram atraídas pela estabilidade econômica e a inserção do país nas regras de livre mercado providenciadas por seu antecessor, como preços e câmbio livres, regras fiscais e tributárias claras, lei de responsabilidade fiscal e garantia de remessas ao exterior. Ao assumir seu primeiro mandato, Lula encontrou cerca de 350 mil empresas em processo de instalação no Brasil, como Honda, Toyota, Peugeot, Renault, Hyundai, WalMart, LG, Samsung, John Deer e outros players gigantes do mundo globalizado. Estas empresas gerariam cerca de 18 milhões de empregos durante os dois mandatos de Lula.

Como se não bastasse a sorte de assumir seu primeiro mandato em pleno aquecimento do mercado interno, quando a população já comprava carros, imóveis e outros bens duráveis financiados a longo prazo, Lula ainda deu sorte com o alto valor das commodities no mercado internacional. Itens como aço, soja e petróleo nunca alcançaram valores tão altos em toda a história mundial. Isso justamente durante o período de maior crescimento da economia chinesa, que alavancou a economia mundial durante mais de uma década.

Governar o Brasil sob tais condições era mais fácil do que bater um prego na manteiga. Como não enfrentou grandes desafios na economia e na geração de empregos, Lula se dedicou a organizar os esquemas criminosos que financiariam as campanhas do partido dali em diante e começou a se livrar dos intelectuais "chatinhos" que enfrentavam resistência no partido. Esperto, se aproveitou da vulnerabilidade de algumas posições na legenda, colocou o PT no bolso e seguiu em frente.

O partido sempre enfrentou uma divisão interna formada pelos idealistas e os revolucionários. Os idealistas eram justamente os intelectuais burgueses fundadores do partido. Já os revolucionários eram os guerrilheiros pobres que assaltavam bancos, roubavam caminhões de carne para fazer churrasco e faziam treinamento de guerrilha em Cuba durante a ditadura. Lula deu um jeito de se livrar dos idealistas e ficou só com a banda podre do partido. Foi desta forma que Lula roubou o PT das mãos de seus idealizadores.

Logo que chegou ao poder, já totalmente descaracterizado, o partido se revelou uma grande organização criminosa e levou para Brasília a pior geração de corruptos que os brasileiros já tiveram notícia. Ao longo de 14 anos, o PT colocou em prática toda sua experiência acumulada em aparelhar e dilapidar a máquina estatal. Roubou, desviou e deixou desviar mais dinheiro que todos os políticos de toda a história do pais roubaram juntos em 518 anos de história. Lula e o PT corromperam políticos, empresários, diretores de estatais e juízes com uma facilidade que chocou o mundo a partir do levantamento dos sigilos dos executivos da Odebrecht.

Enquanto permaneceu no poder, o PT promoveu um gigantesco esquema de aparelhamento do Estado em nível nacional e internacional. Estava finalmente tudo dominado. O ideal de um grupo de intelectuais burgueses concebido nas mesas dos cafés de Paris 40 anos atrás se distorceu, se descaracterizou, mas finalmente prevaleceu. O mais ambicioso plano do poder político de que se tem notícia na história do país foi finalmente implantado pelo PT no Brasil e teve continuidade, através de Dilma Rousseff, a sucessora cúmplice da bandidagem do partido.

Lula pode ser considerado o maior ladrão do Brasil, já que ao lado da Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Friboi, EBX de Eike Batista entre outros comparsas, "aliviou" os cofres públicos em mais de R$ 500 bilhões em 13 anos.

Estava tudo indo muito bem. Até que surgiu um rapaz do Paraná que destruiu em poucos meses tudo aquilo que Lula e sua gangue do PT gastaram quatro décadas para construir. O juiz federal Sérgio Moro simplesmente aniquilou a organização criminosa que se instalou no coração da República para assaltar o país. Moro desbaratou a quadrilha e enquadrou todos seus representantes com apenas algumas etapas da Operação Lava Jato. De nada adiantou o PT roubar tantos bilhões do povo para investir em tanta farsa chamada Lula. Foi tudo parar no lixo da história no final da história. - Imprensa Viva -

sábado, 15 de dezembro de 2018

LULA, PROTETOR DE TERRORISTA, JUNTO COM O PETRALHA TARSO GENRO GARANTIRAM A PERMANÊNCIA DE CESARE BATTISTI NO BRASIL


O ex-ministro da Justiça Tarso Genro, responsável por conceder refúgio político a Cesare Battisti em 2009, foi um dos primeiros a chiar com a decisão do  presidente Michel Temer em assinar a extradição do do terrorista italiano.

Em entrevista ao Estadão, o petista afirmou que que a extradição é um acordo político entre dois governos de extrema direita, referindo-se ao futuro governo brasileiro e ao governo italiano, e não é uma decisão jurídica.

Tarso Genro mente. Na verdade, o presidente Michel Temer vem tentando extraditar o terrorista há anos, mas foi impedido por uma decisão do ministro do STF, Luiz Fuz, que alegou ter dúvidas sobre a autoridade de um presidente da República rever uma decisão do ex-presidente Lula, de 2010. Esta semana, Fux reconheceu que 'atrapalhou' Temer de extraditar o terrorista e determinou que Battisti fosse preso para ser extraditado. Temer não demorou 24 horas para assinar o decreto de extradição do terrorista. Curiosamente, a decisão de Fux foi noticiada no Jornal Nacional desta quinta-feira, 13, antes da Polícia Federal colocar as mãos no italiano, que se encontra foragido.

Na Itália, tanto a esquerda quanto a direita daquele país anseiam pela extradição do terrorista acusado de matar quatro cidadãos italianos quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo.


RELEMBRE O CASO:

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

O PAU QUE BATE EM CHICO...


Percival Puggina

O compositor Chico Buarque, sua namorada, um advogado argentino e uma ativista italiana estiveram, na última terça-feira, 12 de dezembro, com o Papa Francisco. Interessei-me. O que teria levado Chico a procurar Francisco? Para qual esquina da vida tão distintas biografias convergiriam?

Chico sobraçava um volume de 100 páginas que os portadores exibiram para provar o que denominam judicialização seletiva da política na Argentina, no Equador e no Brasil e o consequente comprometimento de suas democracias. Por “judicialização seletiva da política”, em linguagem menos pedante, se entenderia, no caso brasileiro, que o mártir Lula, aquele santo em vida, está preso injustamente por conta de um suposto cambalacho que derrubou a hegemonia esquerdista no país.


Eu retornara de Cuba havia quatro meses quando, em 18 de março de 2003, ocorreram as violentas ações policiais e judiciais que ficaram conhecidas, no país, como a Primavera Negra. Foram presos 75 dissidentes, defensores de direitos humanos e jornalistas independentes. Entre eles estavam listadas pessoas com quem me havia encontrado em novembro de 2002, colhendo informações para a primeira edição de meu livro Cuba, a Tragédia da Utopia, que viria a ser publicado em 2004. Foi com lágrimas nos olhos que vi condenada a incríveis 20 anos de prisão, minha brava amiga de cabelos brancos, a economista Marta Beatriz Roque Cabello, com quem ainda hoje me correspondo regularmente. As penas variavam entre 15 e 28 anos de prisão em regime fechado. O rigor das ações e sanções chamou a atenção mundial e um angustiante terror se abateu sobre a população.

Duas semanas mais tarde, a 2 de abril, armados de uma faca e um revólver, um grupo de 11 jovens, sem que ninguém causasse ou sofresse um arranhão, abordou uma lancha de navegação costeira e determinou que rumassem para os Estados Unidos. Trinta milhas adiante, ficaram sem combustível e foram rebocados para o porto de Mariel. Nove dias mais tarde, haviam sido julgados, recorrido das sentenças e, três deles, executados por pelotão de fuzilamento. A estes, posteriormente, Fidel, se iria referir de modo depreciativo como “los três negritos”... Aos demais, prisão perpétua. Não houve tempo, sequer, para os familiares serem comunicados da execução das sentenças, cumpridas na madrugada. A brutalidade das ações e a desproporção das penas chocou a opinião mundial. Antigos apoiadores de Fidel, como o português José Saramago e a chilena Mercedes Sosa proclamaram seu rompimento com o regime. “Até aqui eu fui” escreveu Saramago, que suportara muito bem as 20 mil sentenças de morte até então cumpridas pelo regime. As três últimas, porém, foram as gotas que lhe encheram o tolerante copo.

É claro que a reação internacional exigia resposta rápida. Foi assim que, mundo afora, seguindo a velha rotina, centenas de “intelectuais” partiram em defesa do regime e de suas ações. No clamor dos fatos, no dia 1º de maio, durante as habituais celebrações realizadas na Praça da Revolução, foi lido um manifesto com o título “Chamado à consciência do mundo” redigido em defesa de toda aquela brutalidade, descrita como ato de soberania a exigir respeito. Entre os mais de 300 signatários, contam-se Adolfo Perez Esquivel, Rigoberta Menchú, Gabriel Garcia Marquez, Eduardo Galeano, o padre sandinista Ernesto Cardenal, o cantor Harry Belafonte, e, claro, o inexorável humanista e indefectível democrata e defensor dos direitos humanos, Chico Buarque de Hollanda.

Pois foi esse cidadão brasileiro que recebeu de Sua Santidade o privilégio de uma audiência, havida na condição de paladino do Direito, da Justiça, e porta-voz de nobilíssimos anseios democráticos. A ambos, olhando os restos do regime dos Castro, se pode indagar com versos do próprio visitante: “O que cantam os poetas mais delirantes, o que juram os profetas embriagados, o que está na romaria dos mutilados, o que está na fantasia dos infelizes, o que está na dia a dia das meretrizes, dos bandidos, dos desvalidos” cubanos?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

BOA AMIZADE NÃO SE ESGOTA NUNCA!!!


Por Altamir Pinheiro
Há quem diga  que os BONS amigos conhecem todas as nossas histórias. Os MELHORES amigos fazem parte delas... Não é à toa que,  prudência é a melhor defesa contra a falsidade. Por isso, diz o dito popular que, cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Amizades verdadeiras, portanto,  duram para sempre porque aqueles que fazem parte dela sabem o valor de ter um bom amigo. Em nossa região existe ou existiu  um quarteto de amigos que, com o passar do tempo,  só a morte se encarregará de separá-los: tratam-se do empresário de Correntes Ronaldo Amaral(já falecido), do economista Natanael(Zezinho) de Parnamirim-PE, do funcionário público Marcos Moraes de Garanhuns e do Deputado Romário Dias.

O arquiteto ou o pivô de toda essa amizade construída e duradoura entre eles  é ou foi de responsabilidade de MARQUINHOS, como costuma tratá-lo, carinhosamente, o Deputado Estadual Romário Dias ao se dirigir a Marcos Moraes. Marquinhos é   uma figura  que todo mundo gostaria de tê-lo como amigo, pois é o tipo de gente  que ocasiona prazer, satisfação quando se está ao seu lado ou de seus familiares compartilhando dessa amizade: ele une o útil ao agradável por ser cortês e afável, além de ser um cara de bem com a vida por manter uma originalidade de uma pessoa alto astral e continuar permanentemente um  positivista até a alma!!!

No caso específico de hoje entre o trio Marcos Moraes,  Zezinho(chefe de Gabinete de Romário Dias) e o deputado estadual é o que podemos chamar de amigos inoxidáveis, pois não enferrujam nem a pau!!! Esses três possuem amizade,  das antigas. Quantas coisas, histórias, campanhas eleitorais viveram juntos.  Como diz o poeta, o pensador, que amizades antigas são pedras preciosas, garimpadas nas minas distantes do começo, da origem. Pode-se dizer que Marcos Moraes é amigo de cozinha  do deputado, haja vista ter convivido com a família de Romário e acompanhado seus filhos desde a fase ou época que eles eram meninos.

Os amigos são muito importantes para uma vida pessoal saudável. Os amigos estão sempre presentes – não importa se é um bom momento ou um mau. Amizades, pelo menos as verdadeiras, são conquistadas através de nossas atitudes, de nossas maneira de se comportar, agir ou reagir.  Li um pensamento de um jovem de quem certamente muito ouviremos falar. Seu nome é CONFÚCIO. Gravem esse nome... "Se você quiser um ano de prosperidade, cultive grãos. Se você quiser dez anos de prosperidade, cultive árvores. Se você quiser cem anos de prosperidade, cultive pessoas."

Vale lembrar que o  tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas, mas acima de tudo, o tempo traz verdades e muitas das vezes acompanhado de  sadias  amizades.  Amigos são assim, não ficam com frescuras ou com mil cerimônias, são como irmãos que temos a graça de escolher através da vida. Em muitos casos são até mais que irmãos, pois há momentos em nossas vidas que nossos irmãos nem sonham que vivemos e nosso amigo viveu aquilo, tudo aquilo com a gente. Que Marquinhos, Zezinho e Romário perpetuem essa bonita amizade, que continue constante e dure para sempre. Afinal, nos dias de hoje onde tudo é DESCARTÁVEL ter uma amizade antiga é um  LUXO!!!