Extraído do Jornal do Comércio
Enquanto moradores de 28 municípios alagoanos que perderam suas casas há 12 dias com as enchentes esperam pela construção de novas residências em breve, cerca de 100 famílias desabrigadas pela cheia do Rio Mundaú em 1988 ainda estão à espera das prometidas casas. Elas moram de forma precária em pavilhões de um presídio desativado na zona rural de União dos Palmares.
A Colônia Prisional Santa Fé não tem água encanada, banheiro ou transporte público. Para ir ao centro da cidade, a opção é pegar um pau-de-arara. Banhos e necessidades fisiológicas são feitas no Riacho Canabrava, a 300 metros do local.
Segundo os moradores, a transferência ocorreu porque o prédio estava em reforma na época e havia centenas de pessoas que perderam suas casas. Desde lá, contam que foram feitos vários cadastros e promessas de novas casas, mas nada foi concretizado 22 anos depois. “Foi o Collor de Mello(quando governador) que mandou a gente vir pra cá. Desde lá, muitos políticos prometeram, mas até hoje nada. Diz a moradora Maria do Carmo da Silva, que mostra o cartão do último cadastro pelo qual passou, em 2008.
A esperança dos moradores é que a nova enchente concretize o sonho da casa prometida. Maria José da Conceição foi morar na colônia aos 9 anos. Agora, com 31, diz que renovou a esperança desde a semana passada. “Soube que o presidente esteve aqui, e espero que a gente seja incluído nessa lista”, disse.
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ISOLADOS DA ENCHENTE CHEGARAM A COMER BARRO PARA SOBREVIVER
CERCA DE 150 PESSOAS, SENDO MUITAS CRIANÇAS, FICARAM ISOLADAS NUM VILAREJO NO INTERIOR DE ALAGOASHenrique Gomes Batista e Odilon Rios
Soldados do Corpo de Bombeiros de São Paulo, enviados para auxiliar na busca de vítimas das cheias em Alagoas, resgataram na manhã de ontem cerca de 150 sem-terra, a maioria crianças, isoladas há mais de uma semana em um vilarejo na cidade de Branquinha, um dos 15 municípios do estado em situação de calamidade. A suspeita dos bombeiros é que mais pessoas estejam ilhadas na área rural dos municípios banhados pelos rios Mundaú e Paraíba, região mais afetada pelas enchentes. As buscas serão intensificadas hoje.
— Eles comiam barro para sobreviver. Era um lugar muito, muito pobre, as casas eram de barro e com teto de palha. Acho que só a pobreza e o costume de enfrentar tanta dificuldade explicam a resistência deles — contou o gerente médico do Samu, Maxwell Padilha, que atendeu o grupo, depois do resgate.
Apenas uma mulher precisou de atendimento médico, com hipertensão. O grupo pôde ser resgatado somente por helicóptero, que pousou perto do vilarejo com mantimentos. O aparelho quase afundou na lama ao aterrissar.
Com a demora dos governos para estabelecer as regras para a reconstrução de casas para os atingidos pelas enchentes em Alagoas, a população começa a agir por conta própria. E, mais uma vez, reconstroi as casas nos locais onde ocorreu a tragédia. Além disso, muitos voltam para residências parcialmente destruídas e condenadas pela Defesa Civil. Como a chuva continua na região, há mais risco de novos problemas.
---OBSERVAÇÃO DESPRETENSIOSA: - NO TERREMOTO NO CHILE, LULA DESEMBARCOU EM SANTIAGO JÁ NO PRIMEIRO DIA, LEVANDO DINHEIRO, HOSPITAIS DE CAMPANHA E O ESCAMBAL A QUATRO...
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