terça-feira, 9 de julho de 2013
MÉDICOS CUBANOS: O COMUNISMO CHEGOU AO BRASIL...
SEJA
CONTRA A DILMA E A FAVOR DA PRINCESA ISABEL: DIGA NÃO AOS MÉDICOS ESCRAVOS
CUBANOS!!!
Reinaldo Azevedo
O governo
Dilma leva a sério essa conversa de convicções. Tanto é assim que tem um monte
delas. Até ontem, considerava vital contratar médicos cubanos; agora,
felizmente, mudou de ideia. Ainda bem, não é? Estava prestes a importar um tipo
de trabalho que a Organização Internacional do Trabalho considera mão de obra
escrava. Já volto ao tema. Continua o esforço para trazer ao país médicos da
Espanha e de Portugal, que não terão de revalidar seu diploma por aqui.
Profissionais de qualquer país poderão ocupar vagas no SUS que não forem
ocupadas por brasileiros. Há algumas precondições: domínio da língua
portuguesa, ter feito um curso com carga horária equivalente à que aqui se
pratica e serem oriundos de países com uma taxa de médicos por 1000 habitantes
superior à nossa. Também volto a esse particular. Quero me ater primeiro ao
programa que obriga todo estudante de medicina a prestar dois anos de serviço
para o SUS. Os autoritários, que sempre pretextam um amor imenso pela
humanidade (NÃO ERA
DIFERENTE COM STÁLIN, MAO TSÉ-TUNG, POL POT…), vão achar tudo muito lindo! Afinal, a
moçada do jaleco tem de fazer o juramento de Hipócrates, não é? Se é assim,
todo médico tem de ir aonde o doente está, certo? Sim e não! Ou todo engenheiro
tem de ir aonde a ponte não está; ou todo professor, aonde o conhecimento não
está; ou todo dentista, aonde as cáries ou os banguelas estão… Vamos com calma
aí! Esse troço tem o viés autoritário típico de Aloizio Mercadante. Ele já
decidiu também estatizar os estudantes de direito. O primeiro ministro do coração
de Dilma Rousseff quer obrigá-los a todos a fazer estágio em órgão público.
Vamos ver: eu defendo que formandos de universidade pública, do ProUni e do
crédito estudantil subsidiado prestem serviço civil obrigatório, sim, senhores!
Se o estado — na verdade, o conjunto dos brasileiros — financiou o curso, nada
mais justo do que haver uma compensação. Seria preciso estudar a forma de
fazê-lo. Por que só para os médicos? Os pobres precisam de dentistas, de
engenheiros, de enfermeiros, de nutricionistas, de professores… Nada mais justo
do que buscar essa mão de obra entre aqueles que foram especialmente
beneficiados pelo estado — com a gratuidade total ou parcial (na forma de
subsídio) de seus respectivos cursos. Aliás, o tempo de serviço civil obrigatório
deveria variar de acordo com a modalidade de financiamento. Mas é um abuso
óbvio “ESTATIZAR” a mão de
obra de quem estudou por sua conta, sem recorrer a nenhuma forma de auxílio do
estado. Por que um estudante de uma escola privada, que resolveu financiar seu
próprio curso, teria de submeter às mesmas condições? Em nome de quê? Ora,
institua-se no país a possibilidade do serviço civil obrigatório para formandos
de terceiro grau da escola pública (ProUni e crédito estudantil). Eles saberão,
desde sempre, que estarão sujeitos à convocação —, e isso certamente pesará na
sua decisão ao escolher uma universidade. Notem que não acho a obrigatoriedade
ruim em si, não! Só que ela poderia ser feita atendendo-se ao fundamento
democrático. Mas aí não combina com o bigode de Mercadante. Se não houver o
traço autoritário, não fica bem.
MÉDICOS
ESTRANGEIROS
Sim, sim,
pode-se dizer que é melhor ter um médico engrolando português do que ter médico
nenhum; pode-se dizer que o atendimento básico é importante e que males futuros
podem ser evitados nessa fase e coisa e tal. Tudo bem! Ainda assim, continua um
absurdo que médicos estrangeiros possam atuar no Brasil sem revalidar aqui seus
respectivos diplomas, e isso demanda uma prova que avalie a proficiência do
profissional. “AH, MAS
ELES NÃO PODERÃO EXECUTAR TODOS OS PROCEDIMENTOS…” Pois é: por
definição, teremos médicos pela metade. Se esse negócio prosperar, começaremos
a entrar em contato com os “CAUSOS”, e aí, então, veremos. Um médico espanhol
ou português poderão fazer, por exemplo, uma traqueostomia de emergência para
evitar que um paciente morra de edema de glote? “AH, QUANTOS CASOS DESSES ACONTECEM?” Não sei. Poderão fazer incisões no caso
de picada de cobra? Há situações em que cirurgias de emergência, mesmo sem as condições
adequadas, fazem a diferença entre a vida e a morte. Que segurança terá o
governo — e, pois, os pacientes — na contratação desses profissionais? Por que
pessoas qualificadas em seus países de origem procurariam trabalhar em situação
adversa no Brasil? Sim, há os abnegados, os que gostam de atuar em regiões
inóspitas, mas isso traduz um perfil muito específico do profissional. Não
raro, quem escolhe esse caminho opta por atuar em organizações humanitárias. Se
o país está em busca de profissionais competentes, ainda que para o primeiro
atendimento, por que dispensá-los do exame? Se competentes, serão aprovados; se
não forem, qual é o sentido de contratá-los a não ser certa má consciência
original: “AH,
PARA POBRE, ESTÁ BOM; MELHOR ISSO DO QUE NADA…”?
MÉDICOS
CUBANOS
Agora que o
governo desistiu de trazer os seis mil médicos cubanos, entendemos a enormidade
que estava em curso. Tratava-se de um acordo com a ditadura. Os médicos que
viriam ao Brasil não seriam donos de seu próprio destino, como não são os que
atuam na Venezuela. Parte dos seus vencimentos seria confiscada em favor da
ilha dos irmãos Castro. Estariam, no Brasil, submetidos às regras cubanas, não
às brasileiras. Os que foram enviados à Venezuela deixaram suas respectivas
famílias na ilha. Assim, terão de voltar, queiram ou não. Ainda é melhor do que
viver naquele inferno, ganhando não mais do que uma espécie de ração. Mas
parece evidente que a relação se enquadra na Convenção 29, da Organização
Internacional do Trabalho, que caracteriza trabalho escravo ou forçado. E o
Brasil é signatário de um tratado para pôr fim ao trabalho escravo, não é
mesmo?
PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - HOJE, O MAIOR PRODUTO DE EXPORTAÇÃO DE
CUBA É O TRABALHO ESCRAVO DOS “MÉDICOS CUBANOS”.
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