Por Altamir Pinheiro
Em que pese ser um gentlemen no trato pessoal e gozar de alto prestígio perante à sociedade local, além de ser um especialista gabaritado no ramo da medicina, mesmo com todas essas credenciais curriculares no campo moral e profissional que lhes favorece, isso não lhe dá o direito de fazer uso imprudente de um fato legal, muito bem informado e NÃO desautorizado por quem de direito que foi a LIVE da Balada Bus dos estudantes da COHAB II. Diante das circunstâncias ou das evidências ora expostas, o que se pode dizer é que o Dr. Ulisses Pereira pisou na bola e pisou feio!!!
Ao informar nos potentes microfones da Rádio Marano de Garanhuns que a BALADA TERIA SIDO MOVIDA A ÁLCOOL, no mínimo, Dr. Ulisses Pereira foi um inconsequente!!! A propósito, isso foi um tapa na cara em uma educadora da envergadura moral de ANDRÉA NUNES, que por 8 anos foi diretora da Escola Simôa Gomes da COHAB II, e, incansavelmente, combateu com veemência o uso de drogas ilícitas ou mesmo lícitas naquele ambiente educacional. Apurando o caso por outro ângulo e, o que se vê, eleitoralmente falando, um blogueiro, um radialista e um médico, tentaram jogá-la na lata do lixo, porém, quebraram a cara!!!
Os três alcaguetes, o médico Ulisses Pereira, o radialista Gláucio Costa(deduz-se ou queira-se crer que inocentemente) e o blogueiro Kleber Cisneiros, propositalmente, deram uma de João-Sem-Braço e “esqueceram” de informar a opinião pública que, preventivamente foram tomadas por parte da responsável pelo bonito e tradicional evento todas as medidas sanitárias exigidas pela OMS e Ministério da Saúde do Brasil, pois tomou-se a iniciativa da desinfecção total do ônibus foi passado álcool gel do lado interno, todo o piso foi lavado com cloro, as nove pessoas que circulavam dentro do ônibus foram submetidas a uma aferição de temperatura além do uso obrigatório das máscaras.
Sinceramente, o que se viu por parte do conceituado Dr. Ulisses foi a disputa por holofotes, microfones e refletores ao mandar para as cucuias a lógica e os fatos. E o que sobrou?!?!?! Ora, ora, somente o cinismo e a hipocrisia, como também a licença para tratar os outros como bobos e babacas. O tratamento que se pode dar a esse lamentável episódio é nada mais nada menos afirmar que isso se chama dissimulação, fingimento, farsa, disfarce, sonsice, impostura, insinceridade e deslealdade de um correligionário do PTB com uma pré-candidata a vereadora pelo mesmo PTB. No mínimo, esse ato de arapongagem teria de ser punido pela comissão de ética do partido... Ainda bem que a ex-vereadora ANDRÉA NUNES é uma pessoa de caráter admirável e sentimentos puros quando jamais se deixará ser levada por futrica e inveja de quem surfou ou viajou na maionese como foi o caso do Dr. Ulisses Pereira.
Diz um dito popular que, recordar é viver... Pois bem, vamos aos fatos!!! Afinal de contas, contra fatos não há argumentos: o então Ministro da Saúde Henrique Mandetta decretou estado de emergência sanitária de interesse nacional a respeito do COVID-19, no dia 4 de fevereiro de 2020. Pois não é que, o preocupado médico Ulisses que chamou os jovens de cachaceiros da BALADA realizada em 8 de agosto, esse mesmo doutor, no dia 21 de fevereiro, promoveu o DESFILE DAS VIRGENS (sem ´máscaras) com a cachaça comendo no centro em plena Avenida Rui Barbosa. Vejam bem, sua festa foi realizada 17 dias depois do ministro Mandetta alertar o país através de Decreto-lei que o coronavírus estava em curso. Quer dizer, o Dr. Ulisses Pereira cobra exemplo da ex-vereadora ANDRÉA NUNES ao invés de se dar como exemplo!!! Ou seja, é aquele velho dilema ou aquela velha tática recheada de hipocrisia, mas bastante conhecida: Acuse os outros do que você faz...
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