Por Altamir Pinheiro
Se já não bastassem os bairros periféricos onde há uma predominância do tráfico de drogas, hoje, bem no centro da cidade de Garanhuns, mais precisamente à Rua Manoel Borba, artéria onde fica localizado o mercado de Carne e de feijão e farinha virou uma verdadeira CRACOLÂNDIA a céu aberto. No caso específico, essa atrocidade vem prejudicando sensivelmente o comércio local e as poucas casas de famílias daquela localidade, pois o movimento da droga é escancarada e funciona na parte da manhã, tarde e noite, prejudicando sensivelmente todos os transeuntes que circulam naquela artéria da cidade. Pois a rua sofre de uma falta de melhor higienização e quem se desloca para fazer suas compras naquela rua e adjacências são as principais vítimas desse submundo psicotrópico que as autoridades não dão a mínima!!!
Eis que o problema é mais sério do que se pensa, ali o buraco é mais embaixo e é o que podemos chamar de uma baita problemática sem “solucionática” à vista por parte das autoridades locais. Entender esse incidente social em todos os bairros de Garanhuns e, especialmente, na rua da feirinha (Manoel Borba) começa, antes de qualquer outra coisa, por entender a droga. Criado como uma mistura de pasta-base de cocaína e com bicarbonato de sódio e água, segundo os estudiosos do assunto, atrai seu usuário pelos intensos dez minutos de euforia que traz, praticamente desligando os sentidos de quem usa durante seu efeito. Para o mercado do crime, é um negócio duplamente rentável: além de a droga viciar muitos logo no primeiro uso, sua ação sobre o sistema nervoso central é tão poderosa que ela pode ser feita até com as piores sobras da produção da cocaína, vendida a preços mais altos. Como golpe de misericórdia, muitos laboratórios caseiros adicionam elementos tóxicos como cimento, cal, querosene e acetona para fortalecer o vício.
É de fundamental importância que as autoridades locais, o poder público com suas respectivas secretarias em conjunto com a polícia militar deem um basta e cheguem juntos para não avacalhar o que já está praticamente fora de controle. Na Manoel Borba pode estar se criando ou despontando um dos bolsões de violência naquela artéria que fica praticamente deserta depois do pôr do sol quando os drogados andam livre nas calçadas e becos da área circunvizinha e da própria rua citada. A coisa é tão preocupante e vem avançando diuturnamente que os drogados já estão invadindo prédios da área como é o caso do edifício da TELPE onde eles arrombam os cadeados das grades de ferro e transformam tudo aquilo nos seus PONTO DE APOIO. Para a população daquela área afetada, os principais resultados do tsunami psicoativo são MEDO e INSEGURANÇA. Em última instância, a Rua Manoel Borba, além de suja tornou-se numa artéria dominada pelas legiões de viciados. Diga-se de passagem, aquele quarteirão vem sofrendo uma grande depreciação, o que é particularmente visível, por todos os feirante, comerciantes e moradores da NÃO higienizada rua que está precisando, urgentemente, dos olhares das autoridades locais.
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