COMO EM TODOS OS ANOS, A LISTA DOS HOMENS MAIS RICOS DO MUNDO ELABORADA PELA REVISTA FORBES TRAZ INFORMAÇÕES QUE VÃO MUITO ALÉM DAS CIFRAS.
por Carlos José Marques
Mostra, por exemplo, casos de ascensão fulgurante de determinados personagens do mundo dos negócios ou os setores produtivos que estão conseguindo melhores resultados para os seus players. Aponta ainda os países em alta na geração de riqueza e os caminhos trilhados nessa direção. Neste ano em especial a relação traz dados preciosos sobre a boa fase de nossa economia, incluindo nada menos que 30 brasileiros no ranking dos mais abonados – um clube cujo passe de entrada gira em torno de US$ 1 bilhão por candidato. Tome-se o caso de EIKE BATISTA, que é um retrato do grande salto desse time de bilionários nacionais. EIKE, O OITAVO HOMEM MAIS RICO DO PLANETA, MULTIPLICOU SUA FORTUNA PARA A IMPRESSIONANTE MARCA DE US$ 30 BILHÕES EM 2011. O empresário avança com seus empreendimentos de minério, petróleo e hotéis, montado principalmente no ombro de apostadores que veem grande potencial de arrancada dos seus projetos. É assim na maioria das vezes, diga-se. O exemplo das empresas pontocom, que geram pouco mas são valorizadíssimas nas bolsas, também produz fenômenos parecidos como o do Facebook e de seu criador, Mark Zuckerberg, com US$ 13,5 bilhões no bolso. No time dos brasileiros, destaque ainda para o tradicional celeiro de lucro dos bancos. São as famílias de banqueiros brasileiros as mais bem colocadas. A parceria Itaú/Unibanco gerou bons dividendos para ambos os sócios e possibilitou o aparecimento de novos bilionários. Alfredo Egydio Arruda Villela Filho (pelo lado do Itaú) aparece pela primeira vez com US$ 3,2 bilhões. O mesmo ocorrendo com Ana Lucia Villela, também com US$ 3,2 bilhões. Fernando Roberto Moreira Salles, João Moreira Salles, Pedro Moreira Salles e Walter Moreira Salles (do Unibanco) surgem com US$ 2,6 bilhões cada um. Há lugar ainda para os bancos de investimentos, com o arrojado André Esteves apresentando uma fortuna pessoal de US$ 3 bilhões. Fora do sistema financeiro, o desempenho digno de nota é no setor de saúde, trazendo o presidente da Amil, Edson de Godoy Bueno, com US$ 2 bilhões. Esse seleto time de brasileiros, que aumenta geometricamente, mostra antes de tudo referências de sucesso, de criatividade e de ousadia e o Brasil, certamente, continuará a contribuir com mais candidatos nos próximos anos. É bom que seja assim, porque demonstra que o crescimento da economia brasileira não reflete apenas uma fase, mas um longo ciclo de vitalidade.
Um comentário:
Chumbo, há um detalhe interessante quando se trata dos grandes bilionários do mundo: o Gates e o Buffet, ano passado, doaram metade de suas fortunas, numa atitude filantrópica invejável. Já o Slim, acha um erro esse tipo de atitude. É um Tio Patinhas, segundo classificação da minha querida Val. Se Bill Gates e Warren Buffet preservassem essa ideia, hoje seriam inalcançáveis pelo mexicano que, aqui no Brasil, é dono da Claro e Embratel. Abraço.
Postar um comentário