O BOLSA-ESMOLA É COMO O INFERNO, SÓ TEM A PORTA DE ENTRADA. SAIR É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL.
Prestes a completar 10 anos, o Bolsa
Família, principal programa de transferência de renda do governo federal, já
não rende votos como antes, mas consolida-se como política de Estado. Em
síntese, são essas as mais importantes conclusões a serem tiradas da série de
reportagens publicadas pelo Correio Braziliense entre domingo e ontem. Outra
análise aponta para a necessidade de correções, seja com vistas a reduzir as
desigualdades sociais, seja para mais ampla inserção dos beneficiados no
mercado de trabalho. Hoje, são 50 milhões de contemplados, com repercussões em
13 milhões de famílias. Desde 2003, 1,7 milhão de pessoas alcançaram renda
suficiente para serem desligadas. Por sua vez, 600 mil famílias extremamente
pobres ainda não foram incluídas. Mais: embora a redução da pobreza, a
desigualdade social parou de cair, conforme indicou a última Pesquisa Nacional
de Amostra de Domicílios (Pnad). Não bastasse, o professor do Instituto de
Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Denílson Bandeira Coelho aponta
que quase 80% dos municípios brasileiros (todos eles com menos de 10 mil
habitantes) dependem dos recursos do programa "para movimentar a economia
local, estimular o associativismo e o empreeendedorismo". São argumentos
fortes a favor da continuação do Bolsa Família. Outro foi fornecido, em maio,
pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ao analisar o
microempreendedorismo no país, o Ipea concluiu que o auxílio financeiro a
famílias em situação de extrema pobreza não estimula a ociosidade, contestando
crítica frequentemente feita ao programa. O estudo mostrou que 7% dos
empresários individuais são beneficiários cadastrados. Além disso, 38% do
público-alvo trabalham, formalmente ou não. RESTOU A
CRÍTICA AO SUPOSTO CARÁTER ELEITOREIRO DO PROGRAMA. Mas o que dizer da falta de correspondência entre a proporção
de beneficiados e a dos votos em candidatos que exploram a bandeira do Bolsa
Família? A série de reportagens buscou números no Nordeste e no Sudeste para
checar a tese. De 2006 a 2010, as famílias paraibanas que recebiam benefícios
passaram de 36,2% para 39%, enquanto os votos no PT caíram de 65,3% para 53,2%
no estado, em relação às campanhas presidenciais. Em Pernambuco, o fenômeno
repetiu-se: mais famílias contempladas (33% para 50%), menor a votação, tendo
Lula alcançado 70% em 2006 e Dilma Rousseff 61,7% em 2010. O mesmo se deu no
Rio de Janeiro, onde os beneficiados passaram de 8% para 12% e os candidatos
petistas à Presidência da República tiveram 49,1% dos votos na primeira eleição
referida e 31,5% na segunda. Manter o programa acima de interesses políticos
partidários é condição indispensável à sua sobrevivência. OUTRA É ABRIR PORTAS DE SAÍDA. A
presidente Dilma cita o Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec). É PRECISO BEM MAIS. Sem uma revolução no ensino, com escolas que fascinem os
estudantes, e uma economia em crescimento sustentável, o país vai seguir
dependente do Bolsa Família(Fonte: Editorial do Jornal Correio Brasiliense).
PITACO DO BLOG
CHUMBO GROSSO: - O BOLSA ESMOLA É UM
PROGRAMA QUE "DEU ENTRADA", MAS NÃO TEM SAÍDA... É O VOTO DE CABRESTO
MAIS SAFADO DESTE PLANETA... O PT COOPTOU ESSA GENTE DANDO DINHEIRO, E ESSA
GENTE MANTÉM O PT NO PODER POR CAUSA DESTA ESMOLA... OU SEJA, UM É O OXIGÊNIO
DO OUTRO. SE DER DINHEIRO PRA MISERÁVEL FOSSE A SOLUÇÃO E O CAMINHO PARA
DESENVOLVIMENTO, A ALIANÇA RENOVADORA
NACIONAL(ARENA), DE TRISTE MEMÓRIA, DIGA-SE DE PASSAGEM, TINHA TRANSFORMADO O NORDESTE NA SUÍÇA... O
BOLSA ESMOLA É COMO O INFERNO, SÓ TEM A PORTA DE ENTRADA. SAIR É PRATICAMENTE
IMPOSSÍVEL!!!