Gabriel Garcia
Discrição é a ordem na Polícia Federal sobre a Operação Lava Jato. Quase nada sai antes do calendário previsto, que é estudado meticulosamente. Mas a força-tarefa que investiga a movimentação de Luiz Inácio Lula da Silva no caso do esquema que afanou a Petrobras está convencida: há prova “ROBUSTA E SUFICIENTE” para prender o ex-presidente.
A Lava Jato cercou de várias maneiras o ex-presidente, descobriu diversos indícios de participação na roubalheira à Petrobras, prendeu ex-ministros e fuçou a vida da família do petista. No entanto, segundo as investigações, nada “revelava o batom na cueca”, dando subsídio para prendê-lo.
Não havia, mas já encontraram a FIAT ELBA, uma alusão ao veículo que culminou com o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, que faltava para pegá-lo. Nesta semana, houve reunião da cúpula da Polícia Federal, em Brasília, sobre os rumos da operação. Descobriu-se que há elemento para levar o ex-presidente para Curitiba, onde será julgado pelo implacável juiz federal Sérgio Moro, coordenador da Lava Jato e algoz de políticos envolvidos em corrupção.
Ao contrário do que se dissemina de um extremo a outro do País, de que aguarda-se o fim da eleição para a realização de novas operações, a Lava Jato já tem, pelo menos, duas ações em andamento, “uma o complicará de vez”, segundo fontes de Curitiba. Lula é considerado o ápice da Lava Jato, que vem batendo à porta do ex-presidente há, no mínimo, um ano. CHEGOU A HORA DE ENTRAR.
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