sábado, 4 de fevereiro de 2017

Dona Marisa Letícia ficará para sempre em nossa memória




Edilberto Carvalho

Não estamos felizes pela morte de Marisa Leticia, mulher de Lula. A morte sempre é uma tragédia. Porém não somos hipócritas. Marisa Letícia viveu uma vida de crimes. Foi a fiel comparsa de Lula, o maior bandido da história do Brasil. Usufruiu do melhor que o dinheiro pode comprar, dinheiro roubado que poderia ter salvo milhões de vidas se fosse bem aplicado nos hospitais públicos. Infelizmente Marisa não foi alcançada pela Justiça. Não pagou por seus delitos. Viveu e morreu no luxo, em um dos hospitais mais caros do país e nem gastou para isso. Todos os custos de marisa no Sirio Libanes foram custeados pelo povo brasileiro pois o governo Federal banca todas as despesas de Presidentes, vices, Senadores, Deputados Federais e de seus familiares nesse hospital, mesmo após o fim dos mandatos. Ou seja, Marisa já era rica, dinheiro fruto de roubo e morte de milhões de brasileiros, e ainda se internou no melhor hospital do Brasil com o nosso dinheiro. Morreu em cama quente ao lado dos melhores médicos do Brasil. Enquanto isso trabalhadores honestos morrem no chão gelado dos hospitais públicos sem qualquer tipo de atendimento digno. Não vamos endeusar bandido aqui. A morte não transforma ninguém em santo. Agora que pague o que deve do outro lado, pois se a justiça dos homens é falha, a justiça de Deus é implacável. - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original - 

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - NÃO ABRO MÃO EM AFIRMAR CATEGORICAMENTE  QUE, QUEM MATOU DONA MARISA LETÍCIA, FOI O LULA, SENÃO VEJAMOS:
Logo após a morte da ex-primeira dama, O jornalista  pernambucano Ricardo Noblat fez uma série de revelações sobre o clima de crescente tensão e crise no qual o ex-presidente Lula enfiou a família, levando Marisa Letícia a um quadro de depressão e pânico diante do que poderia acontecer com os filhos, ameaçados de parar na prisão com pai e mãe. Eis o que escreveu Noblat:

- Marisa recomendava a Lula que fosse discreto e que não AFRONTASSE o Ministério Público e a Justiça. Estava cada vez mais PREOCUPADA com a situação dos filhos. Foi nesse estado que sofreu o AVC.

A culpa pelo AVC sofrido por Marisa foi do próprio ex-presidente Lula. Nas redes sociais houve várias reações de leitores condenando o artigo do colunista do Globo, mas o jornalista também foi cumprimentado pela clareza da EXPOSIÇÃO. MARISA, que, diga-se de passagem, involuntariamente,  foi uma brasileira que praticou atos ilícitos. Ela juntamente com o seu marido - O MEGA CORRUPTO LULA - assaltaram cofres públicos. Tomara que o Lula tenha longa vida para pagar em vida pelos seus graves crimes...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A MUDINHA SE FOI... MORREU UM ZERO À ESQUERDA...



 

A morte de Marisa Letícia encerra a trajetória de uma mulher que chegou ao posto de primeira dama do Brasil, mas que se anulou como pessoa para atender as IMPOSIÇÕES DE SEU MARIDO, o ex-presidente Lula. Marisa era apenas uma peça decorativa ao lado do petista ÁVIDO POR HOLOFOTES. Lula foi candidato à presidência por cinco vezes e Marisa esteve ao seu lado em todas as campanhas. Mas mesmo nos palanques, o MICROFONE era uma peça a qual jamais teve acesso.

PROIBIDA  de se manifestar publicamente pelo marido,  Marisa nunca chegou a ter uma VOZ ATIVA durante os oito anos em que habitou os Palácios do Planalto e Alvorada. Marisa morreu “SILENCIADA” ou melhor, “INTURIDA”  pelo temor do marido de que pudesse falar alguma besteira que o prejudicasse em sua obstinada sede de poder, confirmam pessoas que conviviam com o casal.

Uma das raras vezes em que se ouvia sua voz, Marisa conversava ao telefone com os filhos sobre os protestos contra um pronunciamento da ex-presidenta Dilma Rousseff. A gravação da conversa, interceptada pela Polícia Federal com autorização da justiça teve o sigilo levantado durante os desdobramentos a operação ELETHEA, quando agentes da PF fizeram buscas em seus dois apartamentos de cobertura em São Bernardo do Campo e cumpriram um mandato de condução coercitiva contra seu marido.

ANULADA POR LULA, QUE TEMIA QUE OS COMENTÁRIOS “POICOS OPORTUNOS OU INTELIGENTES” CONTAMINASSEM SUAS CAMPANHAS, MARISA ERA SUBSERVIENTE E ASSINAVA QUALQUER DOCUMENTO QUE O MARIDO MANDAVA.

Este comportamento acabou lhe rendendo dois inquéritos policiais em investigações sobre crimes relacionados a ocultação de patrimônio e lavagem  de dinheiro. Marisa se tornou ré em duas ações penais na lava jato, por ter atuado como cúmplice do marido, em esquemas para acobertar o uso de imóveis.

Marisa, que até mesmo como primeira dama foi sub serviente ao marido e concordou em não exercer nenhuma função social, MORRE COMO UMA ANÔNIMA, sem que seu pensamento seja conhecido do grande público.

@@@ - Fonte: Imprensa Viva. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original -

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EIKE É OU NÃO É UM MALA?!?!?!


 


Pedro Rogério Moreira
 
Há pouco tempo, talvez uns três ou quatro anos se tanto, um colunista social do jornal O Globo promoveu entre seus colegas de trabalho uma eleição para a escolha dos dez malas do ano. Um dos eleitores incluiu o empresário Eike Batista na lista, porque – explicou o eleitor - Eike estava aparecendo tanto na mídia que virou um mala. Era Eike pra cá, Eike pra lá, disse o jornalista; chega de Eike! – bradou.

Olhem: deu um grande rebu no jornal; o eleitor foi execrado publicamente pelo promotor da enquete: onde já se viu uma coisa destas? Eike, um dos mais chatos do momento? Que insanidade! Que falta de visão da relevância social, econômica e política do empreendedor brasileiro incluído pela revista Forbes entre os mais ricos do mundo! Ele tem enorme destaque na mídia, seu nome se publica sempre por causa da  enorme importância que desfruta no cenário do progresso de nosso país – quis dizer o promotor da lista dos dez malas do ano.

O fato mostra a unanimidade (quase, quase, não fosse o solitário voto dispare do jornalista de O Globo) em torno do nome de Eike Batista. Ele não era apenas um dos queridinhos do presidente Lula e um dos mais amados, se não o mais amado empresário, da presidente Dilma; Eike era também um dos queridinhos da grande imprensa nacional. Muitos jornalistas o bajulavam escancaradamente, como atesta o rebu acontecido no pleito da redação de O Globo. Jornalistas rivalizavam com socialites e com celebridades de sete minutos, na disputa de um lugar ao sol irradiado pelo empreendedor carioca. Receber um convite para jantar no restaurante famoso de Eike na Lagoa tinha equivalência a privar da mesa do Santo Padre.

Hoje, os que promoviam o oba-oba na imprensa, ó: desapareceram, se pirulitaram, vazaram. Todos num silêncio omisso ou acoelhado. Excetuando uma carta de uma médica carioca, carta que rola pela internet e não sabemos se é verdadeira, não li nem vi nenhuma palavra deitada a favor do empresário encarcerado e acarecado pela polícia judiciária do Rio, num ato mais de demagogia do que de fundo higiênico. Afinal, também os carcereiros querem disputar os seus minutos de glória, e para tanto competem até mesmo com os piolhos que possam proliferar nas celas das penitenciárias brasileiras. Eike, um mala careca, era só o que faltava.

Além da penalização discutível que está recebendo da polícia, e da sentença que irá receber da Justiça ao fim do processo, Eike Batista já está cumprindo a pena adicional imposta pela mídia: o nome dele aparece só se for contra; a favor dele, não! O redator destas linhas desconhece a grande contribuição de Eike Batista em favor do País, mas tem certeza de que existem fatos positivos em sua fulgurante trajetória profissional, talvez até de dimensão semelhante aos fatos negativos. Os jornalistas econômicos devem saber quais, mas, sobretudo, saberão aqueles colunistas do jornal carioca que tão ferrenhamente repudiaram a qualificação de mala do ano para Eike Batista. Ao microfone, façam o favor. Até para não convalidarem o aviso da célebre trova do poeta mineiro Soares da Cunha, trova sempre lembrada pelo presidente JK nos anos de ostracismo:
Amigos são todos eles,
Como aves de arribação:
Se faz bom tempo eles vêm,
Se faz mau tempo eles vão

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL EMPRESTOU R$ 5,4 BILHÕES A EIKE SEM GARANTIAS REAIS

A PETRALHA MIRIAM BELCHIOR (VIÚVA DO PREFEITO DE SANTO ANDRÉ ASSASSINADO PELA GANGUE DO PT) ARREGANHOU OS COFRES DA CAIXA PARA O CAREQUINHA EIKE...

Carlos Newton
Não se conhece com precisão o total dos recursos fornecidos ao empresário do Grupo X de Eike Batista, porque os dirigentes desses bancos insistem em alegar proibição expressa na Lei do Sigilo Bancário, embora na verdade a legislação em vigor determine exatamente o contrário – as operações financeiras feitas com recursos públicos não podem ser sigilosas.
O fato concreto é que as relações íntimas de Eike Batista com os detentores do poder, na era do PT, derrubaram a principal exigência que precisa ser  feita no que se refere a quaisquer empréstimos bancários, especialmente quando se trata de instituições estatais, como BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica, pois não havia garantias em muitos desses financiamentos bilionários, feitos  com recursos públicos.
PASSIVO SEM ATIVO – Não há dúvida de que as instituições bancárias públicas e privadas foram complacentes com Eike Batista, que conseguiu algo em torno de R$ 24,3 bilhões, assim divididos: R$ 7,9 bilhões em bancos privados, como Itaú, BTG, Votorantim, Bradesco, Santander etc.; R$ 10 bilhões no BNDES (chegou a levantar R$ 6 bilhões, mas ele teve o crédito cortado antes de sacar os R$ 4 bilhões restantes); e mais R$ 5,4 bilhões na Caixa Econômica.
Curiosamente, o Banco do Brasil não aparece como credor de Eike, apenas como controlador do Votorantim, que segurou um prejuízo de R$ 600 milhões, que podem ter sido produto de aval a empréstimo no BNDES. São informações esparsas, repita-se, ninguém sabe ao certo nem o passivo nem o ativo das empresas do Grupo X.
No caso da Caixa Econômica Federal, por exemplo, o total de R$ 5,4 bilhões, generosamente emprestado na gestão de Miriam Belchior, seria produto da soma de um financiamento de R$ 4 bilhões, que a instituição liberou ao estaleiro OSX com recursos do Fundo de Marinha Mercante, e uma operação isolada no valor de R$ 1,4 bilhões.
NÃO HAVIA GARANTIAS – Segundo nota oficial da Caixa,  emitida em março de 2015, no governo Dilma Rousseff, as garantias eram as seguintes: “Fiança pessoal do acionista controlador, fiança bancária de bancos de primeira linha, alienação fiduciária de equipamentos e cessão fiduciária de direito de uso de superfície”. Uma grande conversa fiada, que merece tradução simultânea.
1) A “fiança pessoal do controlador” era ridícula, porque os bens dele nada garantiam;

2) Não havia “fiança bancária de bancos de primeira linha”, até porque, quando existe, não há necessidade de nenhuma outra garantia;

3) A “alienação fiduciária de equipamentos” era ficção, pois havia poucos equipamentos, as empresas de Eike não tinham ativos de significância;

4) E a “cessão fiduciária de direito de uso de propriedade” só pode ser Piada do Ano, pois significa apenas que a Caixa teria o hipotético direito de construir alguma edificação sobre terreno de propriedade de Eike, mas que continuaria pertencendo a ele, vejam a que ponto de esculhambação chegou a Caixa Econômica Federal.

CONTAS IMPAGÁVEIS – A conclusão é de que se trata de dívidas que não serão pagas. Apenas o BNDES receberá um belo dia, caso realmente os empréstimos estejam totalmente garantidos por bancos intermediadores, não se sabe ao certo, até porque a Assessoria de Imprensa da instituição insiste em afirmar que os novos controladores das empresas de Eike responderão pelas dívidas, o que deve ser outra Piada do Ano.
No final, já se sabe que essas contas serão pagas pelos otários de sempre – os cidadãos brasileiros. Mas é claro que deve caber uma ação indenizatória contra Miriam Belchior, por ter autorizado esse prejuízo bilionário aos cofres da instituição, que também pertencem aos brasileiros.



PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - ESSA TAL DE MIRIAM BELCHIOR NÃO PASSA DE UMA VACA. ALIÁS, ELA É AMIGA DA VACA TERRORISTA DA DILMA E PUXA-SACO DO SEBOSO DE CAETÉS. E QUEM É MIRIAM BELCHIOR?!?!?! ELA É A ESPOSA DE CELSO DANIEL, QUE FOI ASSASSINADO QUANDO ERA PREFEITO. OS IRMÃOS DO PREFEITO SABEM DA OMISSÃO DELA NESSE CASO E, VIROU MINISTRA E DEPOIS PRESIDENTE DA CAIXA COMO PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO E DO CALA A BOCA  POR TER COLOCADO O RABO ENTRE AS PERNAS E SE ALIADO AOS MATADORES DE SEU MARIDO. ENQUANTO ISSO,  OS IRMÃOS DO PREFEITO ASSASSINADO ESTÃO EXILADOS NO EXTERIOR,  SE VOLTAREM, SERÃO TAMBÉM ASSASSINADOS, IMPIEDOSAMENTE. COMO A JUSTIÇA AQUI É UMA VERGONHA, UM MINISTRO ANULOU PARTE DO PROCESSO, DEIXANDO O SOMBRA SOLTO ATÉ O MESMO VIR A MORRER. SÓ NOS RESTA AGORA O TABACUDO DO MARCOS VALÉRIO ABRIR O SEU COMEDOR DE LAVAGEM   E VOMITAR TUDO O QUE SABE. SE ANTES NÃO VIR TAMBÉM A SER ASSASSINADO...



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

EIKE CARECA ERA PARTE DA QUADRILHA QUE QUERIA MANTER O PT



JORGE OLIVEIRA

Barra de S. Miguel, AL - Falar do Eike Batista aqui é chover no molhado. Todo mundo já falou. Filho do mineiro Eliezer, um dos executivos mais importantes na ditadura militar, herdou do pai o mapa geológico do Brasil e virou bilionário da noite para o dia. Eliezer, na era militar, dava as cartas no setor de minas (Vale do Rio Doce) que dominou durante mais de trinta anos. O filho só começou a ser notado, com o fim da ditadura, depois do primeiro bilhão de dólares. Dai para frente, a sua excentricidade e a companhia de mulheres bonitas e badalas do jet-set carioca, atraiu a mídia e o levou ao mundo fértil da futilidade. Sua primeira mulher, Luma de Oliveira, chegou a desfilar, em 1998, seminua, de coleira com o seu nome, no Sambódromo, para o delírio do maridão que passava um recado aos mortais de que tinha a posse absoluta da bonitona.

Eike, que já era rico, ficou bilionário no governo do PT. Luciano Coutinho, o ex-presidente do BNDES escancarou os cofres do banco para que ele investisse em todas as áreas de infraestrutura. Tornou-se o rei do Rio – e do Brasil -  ao se aproximar do ex-governador Sérgio Cabral, com quem manteve uma amizade promíscua e corrupta com o dinheiro público. O Midas fazia caridade com o dinheiro do contribuinte, uma espécie de filantropia para quem enchia os bolsos com empréstimos subsidiados do BNDES e de outros bancos oficiais. Agora, o barco afundou de vez. Preso e humilhado, só tem um caminho: ABRIR O BICO.  

Se o Cabral já vive o seu inferno astral, com a delação de Eike nada mais vai sobrar dele. É provável que mofe na cadeia durante muito tempo. E pelo andar da carruagem o futuro lhe reserva dias difíceis porque todos os seus bens serão indisponibilizados para ressarcir os cofres públicos. Quanto a Lula, o chefão de toda essa organização criminosa, dificilmente deixará de ser citado por Eike como seu principal aliado no desvio dos recursos públicos. Coutinho, que até então mantém-se longe dos holofotes, ainda terá que explicar os bilhões que saíram do BNDES para a conta de Eike e nunca mais voltaram.

Na verdade, o que houve no governo petista foi uma orgia financeira para manter o partido no poder por mais vinte anos. A organização criminosa consistia em distribuir recursos, fraudar licitações e enviar dinheiro para o exterior para alimentar o caixa da quadrilha que iria alimentar as campanhas do PT e dos seus aliados. Por isso é que as digitais dos empresários beneficiados estão em todas as campanhas políticas e em quase todos os políticos agora delatados por Marcelo Odebrecht e seus executivos.

Eike Batista é um desses personagens do grupo mafioso que de uma hora para outra se transformou em um dos sete homens mais rico do mundo, enquanto a economia brasileira entrava no caos pelas mãos de Lula e Dilma. Enquanto o dinheiro era surrupiado dos cofres públicos para alimentar a ganância das empreiteiras e dos empresários aliados a esses políticos corruptos, a recessão econômica comia os EMPREGOS . Hoje, mais de 12 milhões de trabalhadores estão desempregados. Nesse triste mutirão não estão os petistas. Muitos ainda trabalham no governo, outros ocuparam cargos no Congresso Nacional no acordo para eleger os “golpistas” e os demais estão acomodados nos sindicatos as custas da contribuição dos trabalhadores.

Como era de esperar sobrou para o povão. Os desempregados não têm nem o que comer. E os que estão no subemprego mal recebem para alimentar a família. Não à toa, muitos deles vão para as portas dos presídios esperar os políticos e empresários denunciados pela Lava Jato. Com cartazes de protesto, eles xingam todos de ladrões e canalhas, pois têm consciência de que esses senhores tiraram seus empregos e a comida da boca dos seus filhos

 

O Seboso de Caetés trata os brasileiros como se fossem uns idiotas, paspalhos ou tabacudos!!!




Ricardo Nobla

Sem despesas pessoais, pelo menos, durante os 8 anos em que governou o país, e tendo recebido rios de dinheiros de empreiteiras para fazer palestras e, desconfia-se, lobby, nada mais natural do que Lula dispor de renda suficiente para comprar um tríplex com vista para o mar na praia do Guarujá, e reformar seu sítio em Atibaia, interior de São Paulo. Mas não é disso que se trata. Trata-se do que existe de escandaloso, de imoral, de agressão à ética pública em se aceitar “agrados” de empreiteiras fornecedoras do governo. Vejam que nem falo da suspeita de que as reformas do seu apartamento no Guarujá e do sítio em Atibaia serviram para que a OAS e a Odebrecht o remunerassem por fora. Caberá ao Ministério Público e, mais tarde à Justiça, dizer se a suspeita tinha cabimento ou não. Um homem público não pode aceitar regalos de quem quer que seja, muito menos de quem está sujeito aos efeitos de suas possíveis decisões. É por isso que mesmo um presidente da República, ou principalmente ele, é proibido de receber presentes que excedam determinado valor. A condição de ex-presidente ou de ex qualquer coisa que dependa do voto, não libera ninguém da obrigação de se comportar com sobriedade, bom senso, e respeito ao que manda a lei ou o consenso social. Lula não é um ex-homem público. Continua sendo um homem público. E costuma apresentar-se como a “alma viva mais honesta” do país. Ou, num surto de modéstia incontida, como uma das almas vivas mais honestas. De resto, como ele mesmo admite, ainda poderá ser candidato à presidência da República. Seria a sexta vez. Só um idiota acreditará na história de que a OAS gastou mais de um milhão de reais para reformar um tríplex que poderia ou não vir a interessar a Lula. Ela o reformou, sim, para atender às exigências do casal Lula da Silva, que só renunciou ao mimo porque a maracutaia acabou descoberta. Quanto ao sítio, onde a Odebrecht gastou, pagando com dinheiro vivo, mais de R$ 500 mil: certamente Lula dirá que não lhe pertence. Que está registrado em nome de dois sócios de um dos seus filhos. Isso significa que a Odebrecht gastou uma boa nota com um sítio de terceiros só porque o ex-presidente, de vez em quando, lá se hospeda. Quanta generosidade! Quanto cinismo! Em respeito à inteligência coletiva, recomenda-se a Lula que invente outra desculpa para a reforma do sítio de Atibaia. A do tríplex não colou.

EIKE RECEBIA DINHEIRO A RODO E A FOLE DO BNDES E SEUS AVALISTAS ERAM O LULA, DEPOIS A DILMA...



Carlos Newton
Desde o início da Lava Jato, o empresário Eike Batista sabia que seria apanhado, era só questão de tempo. Bem assessorado juridicamente pelo escritório de Sérgio Bermudes (o maior e mais importante do Rio de Janeiro, com 84 advogados e consultores, que têm apoio de 90 estagiários), ninguém se preparou tanto para enfrentar a força-tarefa do que o criador do grupo X. Justamente por isso, Eike foi o único envolvido na corrupção a procurar espontaneamente a força-tarefa para prestar depoimento.
O criador do grupo X se apressou a dar depoimento em maio de 2016, na tentativa de justificar os contratos de construção das plataformas P-67 e P-70, vencidos pelo Consórcio Integra Offshore (formado pela Mendes Júnior e a OSX Construção Naval), num negócio de US$ 922 milhões, fechado com a Petrobras em 2012, no primeiro governo Dilma Rousseff.
HOUVE PROPINA – Um dos delatores da Lava Jato, Eduardo Musa, trabalhou para Eike. Ele tinha sido gerente da Petrobras na área responsável pelo contrato (Diretoria Internacional) e depois virou diretor da OSX,  justamente na época do negócio. Ao depor, Musa disse que houve propina paga por Eike – ou seja, dedurou o ex-patrão.
Espertamente, Eike logo se colocou à disposição da Lava Jato e viajou a Curitiba para ser ouvido pelos procuradores Roberson Pozzobon e Julio Motta Noronha. No depoimento, confirmou que recebeu um pedido do então ministro Guido Mantega e então depositou R$ 5 milhões na conta offshore da Golden Rock Foundation, indicada por Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana, que trabalhou na eleição de Dilma. Mas Eike negou se tratar de propina, era apenas uma “colaboração”, vejam quanta desfaçatez.
PRESTANDO SERVIÇOS – Para amaciar os procuradores da Lava Jato, no depoimento Eike passou uma informação importante, ao sugerir que investigassem as garantias dos financiamentos concedidos pelo BNDES.
Você bota o que quiser (como garantia), uma fazenda que não vale nada, o cara avalia por um trilhão de dólares, é fácil, né?” – revelou, vangloriando-se de ter dado bens pessoais para garantir os empréstimos que conseguira no banco estatal, no valor de R$ 10,4 bilhões, dos quais só conseguira sacar R$ 6 bilhões, porque suas empresas entraram em parafuso e o crédito do grupo X teve de ser cortado.
Que negócio é esse? O dinheiro do BNDES deve ser investido, então a minha crítica, sinceramente, olhe para os outros que não deram seus avais pessoais, que é aí que está a grande sacanagem”, advertiu Eike, que fez essa denúncia para impressionar os procuradores, por  saber que a força-tarefa não conseguiria investigar as operações do BNDES, porque passaram a ser sigilosas desde o início da gestão de Guido Mantega na presidência do banco, em novembro de 2004.
COUTINHO MENTIU NA CPI – O BNDES se tornara impenetrável. Dos US$ 11,9 bilhões emprestados para obras de empreiteiras no exterior, US$ 8,3 bilhões foram concedidos a juros inferiores a 5% ao ano, negócio de pai para filho. O presidente Luciano Coutinho compareceu várias vezes ao Congresso e se recusou a dar informações, alegando a Lei do Sigilo Bancário. Chegou a dizer, numa CPI, que os US$ 682 milhões para o Porto de Mariel, em Cuba, tinham aval da Odebrecht. Era mentira, não havia garantias, foi um empréstimo a fundo perdido, que não é permitido pelas regras do BNDES e será pago pelo programa Mais Médicos, no decorrer deste século.
Se estivéssemos num país minimamente sério, Coutinho teria sido imediatamente algemado, porque a legislação citada determina o contrário – toda operação financeira com recursos públicos não pode ser sigilosa. Mas nenhum deputado ou senador se deu ao trabalho de ler a Lei do Sigilo Bancário, e assim Coutinho ficou à vontade para alegar o que bem entendesse.
EIKE SEM GARANTIAS – No caso de Eike, ele jamais deu garantias reais ao BNDES, salvo nas operações intermediadas por bancos privados, mas não vale citar o BTG, que estava no esquema de corrupção do PT, nem o Votorantim, que atualmente é apenas codinome do Banco do Brasil.
O pior é que, no governo de Michel Temer, o BNDES continua alegando descaradamente que, por “uma questão de sigilo bancário”, não pode especificar os nomes das empresas contratantes, as garantias oferecidas, o volume amortizado e os empreendimentos financiados com seus recursos. Nada mudou em matéria de transparência.
Portanto, ao alegar que colocou seu patrimônio pessoal como garantia, Eike passou a concorrer ao troféu Piada do Ano. Na verdade. ofereceu apenas suas ações, mas o tal grupo X era composto de “empresas de papel”, sem ativos e patrimônio real. Com a queda das cotações, as ações passaram a não valer mais nada. E essa é a “garantia” que hoje o BNDES alega ter. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 

EIKE CARECA VAI PULAR CARNAVAL COM LUMA DE OLIVEIRA EM MOÇA BONITA, NA QUADRA BANGU-9


 
Por Zezinho de Caetés
 
 
Ontem passei o dia todo tentando captar as notícias do dia. Foram somente duas. Uma hora era sobre o Eike Batista e outra hora era sobre a Carmem Lucia. No duelo Carmem x Eike, venceu este último. Foram horas e horas acompanhando todo seu trajeto de Nova York até Bangu 9, onde deve repousar, não em paz. Por isso trato do Eike antes e depois irei para a Carmem, que está virando a “namoradinha do Brasil”, depois que homologou as delações dos 77 executivos da Odebrecht, acabando o mundo para vários políticos. O Eike Batista, desde que encoleirou a Luma de Oliveira num carnaval, nunca saiu de cartaz. Ninguém mais do que ele simbolizou o Brasil petista, emblematizando este período com uma empresa, o Grupo X, como uma “campeã nacional”, entre outras para as quais a Dilma esfaqueou o BNDES, e nosso dinheirinho, para segundo ela, levar o Brasil aos píncaros da glória. Quem não lembra de um vídeo que ainda hoje circula pela internet quando nossa ex-presidenta incompetenta dizia: “O EIKE É NOSSO PADRÃO, NOSSA EXPECTATIVA E ORGULHO DO BRASIL”?
 
Ele foi considerado o homem mais rico do Brasil e o oitavo mais rico do mundo. Não se passaram dois anos e as “campeãs nacionais”, gastando mal nosso dinheiro, alimentando a corrupção e enricando petistas, passaram a pedir mais socorro e o Eike, e seu Grupo X, passou a ser “Grupo F” de falido. E então veio a queda da Dilma, sua última protetora, e do Lula seu penúltimo protetor, que ainda definha pelos cantos, tentando voltar, pensando que o povo é bobo, pois sabe que o Sérgio Moro não é.
 
E ontem vimos o que vimos. O epílogo de uma crônica anunciada. Quem diria, o Eike terminou em Bangu 9. Eu assisti a uma sua entrevista na Rede Globo onde ele explicava porque iria se entregar. Em suma, fazia com uma cara de bobo, para se fingir de vítima talvez, dizia que queria esclarecer alguns pontos. Como para bom entendedor meia palavra basta, ele quer é delatar. Delatar virou o esporte preferido do Brasil da era lulo/petista. Eu delato, tu delatas, ele delata, nós delatamos, vós delatais, eles delatam. Eis a conjugação do verbo da moda. E isto já está gerando problemas até para a Justiça. Não há mais juízes suficientes para examinar tantas delações, e o pior de tudo, depois da delação do Eike, penso eu, não haverá presídios suficientes para tantos delatados. E se a moda pega mesmo, quem não tiver curso superior que se cuide, porque vai terminar sendo colega do Eike, com a cabeça raspada e tudo.
 
Ontem fiquei até penalizado quando vi aquele galã conquistador, com a cabeça raspada. Cheguei até a pensar que seria muito cruel o que fizeram. No entanto, verifiquei bem e vi que não rasparam a cabeça dele, apenas tiraram sua peruca. Será que a Luma de Oliveira ainda usaria uma coleira com seu nome? Bem, e já que estamos falando em delações, e o excesso delas, a Carmem Lúcia, ontem homologou, 77 dos executivos da Odebrecht, agora tornando-as provas juridicamente válidas, segundo li em algum lugar, pois meu juridiquês é muito pequeno. Sei, no entanto, que aquilo que foi motivo de tantas “teorias da conspiração” na morte do Teori Zavascki, agora já pode ser motivo de inquéritos e prisões.
 
E o meu conterrâneo, o Lula, e mais uns 200, que se cuidem. Agora, a perspectiva é saber quando virá a público estas delações. A Carmem, não tirou o sigilo que protege os criminosos, e os embaralha com homens de bem, que possam ter sido citados injustamente, o que provavelmente serão poucos mas podem existir. Isto é mal porque ficamos só aguardando os vazamentos que certamente acontecerão. E o Brasil que poderia se tornar conhecido por ter tornado sua Justiça ágil, será conhecido como um “país que vaza”. Dizem que pela lei, os depoimentos são liberados apenas no final do processo, o que, no ritmo que anda a justiça brasileira no STF, isto iria acontecer somente em 2027, por aí. O relator, caso ache que a retirada do sigilo é de interesse público pode fazê-lo. Sendo assim, por que não tirar este segrego das costas dos brasileiros que terão de se contentar com os vazamentos? E aí entra o outro imbróglio, que deixo para depois: Quem será o sucessor do Teori Zavascki? Se for o Lewandowski ele só tirará o sigilo no ano 2050.
 
Ou seja, o Brasil plantou vento, deixando o PT no poder por tanto tempo e agora está colhendo a tempestade. O grande problema é fazer que, quem pague por ela não seja só o povo brasileiro e sim os cabeças de vento que nos levaram até o furacão. Diante do que vem por aí, a peruca do Eike não tem muita importância. As empresas “campeãs nacionais” serão aquelas que produzirem tornozeleiras eletrônicas, talvez, com o logotipo igual à coleira da Luma de Oliveira: “Eike”. – Este texto foi gentilmente roubado lá no blog Gazeta Mercantil. A manchete NÃO faz parte do texto original -

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O PICARETA DO EIKE BATISTA, O CAREQUINHA, SABE MUITO BEM QUE O BNDES É UMA CAIXA PRETA

“Vocês que estão passando o Brasil a limpo, por favor, essa é uma área crítica.” O alerta foi sobre concessões de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O autor, o empresário Eike Batista, preso na manhã desta segunda-feira, 30, pela Polícia Federal, ao desembarcar no Rio, procedente dos Estados Unidos.
A menção a “passar o Brasil a limpo” foi feita em maio de 2016, a dois procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, e repetida pelo empresário, na noite deste domingo, à umaEQUIPE da Rede Globo, antes de embarcar em Nova York, para ser preso no Brasil. “A Lava Jato está passando o Brasil a limpo de uma maneira fantástica. Eu digo que o Brasil que está nascendo agora vai ser diferente.”
Eike agora um dos novos candidatos a delator – mais de 20 negociações de colaboração premiada estão em andamento, em Curitiba.
MUITO PARA CONTAR – Ex-controlador do Grupo EBX, o empresário pode falar a investigadores sobre seus negócios na Petrobras – em especial, sobre a exploração do pré-sal e também dos campos de gás – e expandir as apurações para outras áreas.
Outro tema são os empréstimos do BNDES. O grupo foi um dos beneficiados com valores do banco, antes da recuperação judicial. O ex-presidente da instituição Luciano Coutinho é alvo das investigações da Lava Jato, em Curitiba e Brasília.
Oito meses atrás, Eike procurou espontaneamente a Lava Jato para falar sobre seus depósitos na conta secreta do marqueteiro do PT João Santana – preso meses antes, acusado de receber propinas da Odebrecht. O empresário alertou os procuradores sobre as concessões de empréstimos e os bens oferecidos como lastro oferecidos nas transações financeiras do BNDES. “Você bota o que quiser (como garantia), uma fazenda que não vale nada, o cara avalia por um trilhão de dólares, é fácil, NE?”
PLATAFORMAS – Eike procurou o Ministério Público Federal naquele dia 20 de maio de 2016 para falar sobre os contratos de construção das plataformas P-67 e P-70, vencidos pelo Consórcio Integra Offshore (formado pela Mendes Júnior e OSX Construção Naval) – negócios de US$ 922 milhões, assinado em 2012.
O delator da Lava Jato, Eduardo Musa, que foi gerente da área responsável pelo contrato na Diretoria Internacional da Petrobras, até 2009, e virou diretor da OSX – na época do negócio – falou sobre propina nesse contrato.
O cerco contra Eike fechou quando seu nome apareceu associado á uma conta de empresa offshore – a Golden Rock Foundation -, que depositou valores na conta secreta do marqueteiro do PT.
O DEPOIMENTO – Eike decidiu então buscar a Lava Jato. Foi ouvido pelos procuradores da República Roberson Pozzobon e Julio Motta Noronha, da força-tarefa, em Curitiba.
O empresário contou que repassou R$ 5 milhões para uma conta indicada pela mulher e sócia do marqueteiro do PT, Mônica Moura, a pedido do ex-ministro da Fazenda Guido e Mantega – mas negou tratar-se de propina.
O “depoimento espontâneo” de Eike livrou-o de ser preso na 34ª fase da Lava Jato (Operação Arquivo X), deflagrada em setembro de 2016, que levou para a cadeia o ex-ministro Mantega – solto no dia seguinte, pelo juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba. No depoimento, o empresário afirmou que estava disposto a colaborar com as investigações.
DINHEIRO DO BNDES – O empresário começou seu depoimento espontâneo agradecendo a oportunidade dada pelos procuradores da Lava Jato para “esclarecer” fatos e evitar “mentiras” publicadas. “Eu já constatei três mentiras repetidas três vezes na mídia que acabam virando uma verdade”, afirmou o empresário.
Antes de encerrar a oitiva, em maio, os procuradores perguntaram a Eike sobre os financiamentos públicos em seus negócios. “Olha, 2012, nós tínhamos recursos no BNDES. Sim. 10% do nosso…”, respondeu o empresário. “Eram empréstimos que eram garantidos por bancos privados e meus avais com todo meu patrimônio.”
O empresário afirmou que sobre o BNDES, entregou todo o patrimônio como garantia. “Que negócio é esse?”, questionou Eike. “O dinheiro do BNDES deve ser investido, então a minha crítica, sinceramente, olhe para os outros que não deram seus avais pessoais, que ai que está a grande sacanagem”, advertiu Eike. - Fonte: O Estadão. - A manchete não faz parte do texto original - 

Eike Batista vai destruir Lula, Dilma, Cabral, Luciano Coutinho & Companhia Ltda.



Carlos Newton

Muito reveladora a entrevista que Eike Batista concedeu em Nova York, pouco antes de embarcar de volta ao Brasil, falando com exclusividade ao repórter Henrique Gomes Batista, de O Globo, que estava acompanhado pelo repórter cinematográfico Sherman Costa, do Fantástico. Foram frases curtas e pausadas, mas de grande profundidade e clareza, que indicam com precisão o caminho que Eike decidiu percorrer e que vai destruir o que ainda resta dos ex-presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff, incriminando também outros importantes agentes de corrupção, como o ex-governador Sérgio Cabral e o economista Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES.
Eike estava aparentemente calmo, parecia meio sedado, certamente estava sob efeito de algum tranquilizante, porque na longa viagem até oRIO DE JANEIRO  ele conseguiu dormir quase o tempo inteiro, apesar dos gravíssimos problemas que enfrenta.
O repórter Henrique Gomes Batista se preparou bastante para a entrevista, fez questionamentos importantes e necessários, mas sempre respeitando o entrevistado, o cinegrafista do Fantástico participou de forma ativa, também fazendo perguntas. E o resultado foi retumbante, porque não deixou margem a dúvidas.
QUER FAZER DELAÇÃO  Ficou absolutamente claro que o empresário pretende reivindicar o direito à delação premiada. E vai conseguir, porque sua situação se enquadra perfeitamente nos pré-requisitos que o juiz Moro exige: “Faz-se um acordo com um criminoso pequeno para obter prova contra o grande criminoso ou com um grande criminoso para lograr prova contra vários outros grandes criminosos”, diz o magistrado.

Como Eike só vai entregar peixes graúdos, é claro que seu pedido de acordo comA FORÇA-TAREFA SERÁ  facilmente aceito, e ele começou se posicionando de uma forma muito hábil. “A Lava Jato está passando o Brasil a limpo de uma maneira fantástica. Eu digo que o Brasil que está nascendo agora vai ser diferente, tá certo? Porque você vai pedir suas licenças (para obras), vai passar pelos procedimentos normais, transparentes, e se você for melhor, você ganhou e acabou a história, né?”.

VÍTIMAS DA CORRUPÇÃO  Sua estratégia de defesa, orientada pelos advogados Sérgio Bermudes e Alexandre Sigmaringa Seixas, é inteiramente adequada à situação, ao defender a tese de que os empresários são vítimas do sistema de corrupção montado no país: “As regras têm que ser claras e transparentes, e o que está acontecendo vai permitir que o Brasil seja um país em que todo mundo vai querer investir. Por isso está passando essa fase difícil, mas na frente todo mundo vai dar uma nota diferente para o Brasil em termos de transparência”, disse Eike, que acha a Operação Lava-Jato “espetacular” e quer colaborar: “Eu estou à disposição da Justiça, como um brasileiro cumprindo o meu dever. Estou voltando, essa é a minha obrigação.

A tese é interessante. Na verdade, todos os envolvidos se beneficiam com os esquemas, porém é óbvio que as negociatas só existem porque os políticos são corruptos. Se não fossem, não haveria maracutaias, como Lula gosta (ou gostava) de dizer.

DOIS ESQUEMAS  Em seus depoimentos, Eike vai desmontar dois esquemas de corrupção – O ESTADUAL, comandado por Sérgio Cabral, e o FEDERAL, institucionalizado por JOSÉ DIRCEU e LULA DA SILVA, com prosseguimento nas gestões de DILMA ROUSSEFF. E desta vez não vai adiantar Dilma dizer que não sabia de nada, porque se trata de ação governamental que envolvia diversos protagonistas nos dois governos do PT – Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica,  Petrobras e outros órgãos públicos.