PRÓTESES HUMANAS
Carlos Vereza
O tédio de falar sobre os mesmos ratos. Simulam vida e são apenas simulácros... próteses humanas... Será que Lula se salvaría se lesse o Sermão da Montanha? O odor de destilado atravessa a tela da televisão enquanto a triste figura, palanqueiro irrecuperável, trombeteia seu ego deformado para milhões de bolsistas... Párias... Cotistas... racistas... Pobres contra ricos: enfim a tão sonhada "LUTA DE CLASSES!" O rato roeu a roupa do rei! Vamos! Repitam! Rinocerontes esquálidos arrastam-se pelas ruas... O teatro do Absurdo não dá certo no Brasil... Convivemos com ele... Sonhamos com ele... José, e agora, Dirceu? Delúbio, que saudades do teu sorriso cínico, afirmando, à época do mensalão, que mais tarde "...TUDO NÃO PASSARÍA DE PIADA DE SALÃO!" Bingo!!! Cadê o povo? Castro Alves, a praça não é mais do povo... A festa acabou... o povo sumiu... A luz apagou... E agora? Os trópicos... pigmeus mentais... sotaques carregados sindicais... As urnas, que sabemos funerárias... O ponto eletrònico do poste, a falta de um projeto de país!!! E TU ERENICE GUERRA!!! CHORA NA RAMPA, NEGONA!!!(GRIFO NOSSO).
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