domingo, 19 de janeiro de 2014
NO GOVERNO DILMA, SE DINHEIRO FOSSE FEITO DE BARRO NÃO DAVA TEMPO NEM ENXUGAR... E HAJA GASTANÇA!!!
OS GASTOS COM O CHAMADO “CARTÃO
CORPORATIVO” DO GOVERNO FEDERAL CONTINUAM A CRESCER. AS DESPESAS ATINGIRAM R$
61,8 MILHÕES EM 2013. APESAR DE PRÓXIMO, O MONTANTE É MAIOR DO QUE OS R$ 59,6
MILHÕES DE 2012 E R$ 58,7 MILHÕES DE 2011. OS GASTOS FORAM ELEVADOS EM METADE
DOS 24 ÓRGÃOS QUE UTILIZAM O CARTÃO. CARTÃO
CONFIRA
OS GASTOS DESDE 2002 E POR ÓRGÃO
50% DOS GASTOS SÃO SIGILOSOS A
cultura do sigiloso nos gastos com cartão corporativo também é crescente. Em
2013, quase 50% dos gastos do cartão corporativo foram realizados de maneira
sigilosa. O percentual equivale a R$ 29,6 milhões. No ano passado, as despesas
também representaram parte significativa dos gastos: 47% dos R$ 59,6 milhões
desembolsados foram de maneira sigilosa. APENAS UM SERVIDOR GASTA MAIS DE R$
100 MIL Tendo como base os gastos por portador, o servidor que ocupa a
primeira posição é Bruno José Costa Schettino, que pagou R$ 105,2 mil por meio
do cartão. O funcionário trabalha no Comando da 13ª Brigada de Infantaria
Motorizada, em Cuiabá, no Mato Grosso. A unidade gestora é vinculada ao Comando
do Exército do Ministério da Defesa. Em segundo lugar está João Monteiro de
Souza Junior da Unidade Estadual do IBGE no Amazonas, vinculada ao Ministério
do Planejamento. Ele fez uso de R$ 97,5 mil. Os recursos, conforme o portal da
transparência do governo federal, foram utilizados em forma de saque. Constam
97 saques de R$ 1 mil e um de R$ 500,00. Segundo o Manual do Cartão de
Pagamento do Governo Federal, o cartão permite a possibilidade de efetuar
saques nos terminais de auto-atendimento do Banco do Brasil. O teto de saque é
de R$ 1 mil por dia para cada portador. Diariamente, a Secretaria do Tesouro
Nacional informa ao Banco do Brasil o teto de saque permitido para cada Unidade
Gestora, dentro do limite máximo dos terminais, com base nos empenhos
efetuados. Seguidamente, a servidora Maria de Fátima Santos da Silva, também da
Unidade Estadual do IBGE no Amazonas, fez uso de R$ 70,6 mil da verba pública
pelo cartão corporativo. Suas despesas estão majoritariamente concentradas em
postos de combustível e saques. Vale ressaltar que quando saques são
realizados, não é disponibilizado no sistema a razão social do gasto, então não
é possível saber em que o dinheiro foi aplicado.
CONTROLE De acordo com recomendações da CGU, os servidores que utilizam
o cartão devem se pautar pelos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência. O cartão substitui a modalidade de gasto
chamada suprimento de fundos. Nela, um adiantamento é concedido ao servidor, a
critério e sob a responsabilidade da figura do controlador de despesas em cada
instituição. Há um prazo estipulado para a aplicação e a comprovação dos
gastos, mas não há um controle na internet como ocorre com os cartões. Além do
controle interno, o Tribunal de Contas da União (TCU) também atua na
fiscalização destes gastos. Entre as irregularidades já identificadas pelo
tribunal estão a aquisição de material permanente e os pagamentos de
gratificações a informantes e colaboradores.
HISTÓRICO O sistema de pagamento
foi criado em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, com a intenção de
proporcionar mais agilidade, controle e modernidade na gestão de recursos. Pela
lei, a utilização dos cartões não é regra e os gastos devem ser enquadrados
como despesas excepcionais ou de pequeno vulto. Em 2008, o uso de cartões de
pagamento pelo governo federal ganhou as manchetes brasileiras após denúncias
de uso indevido do “dinheiro de plástico”. As suspeitas resultaram em uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Sob críticas da oposição, a CPI dos
Cartões Corporativos isentou todos os ministros do governo Lula acusados de
irregularidades no uso dos cartões. O caso, entretanto, provocou a queda da
então ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial, Matilde Ribeiro. Em 2007, as despesas de Matilde com o cartão
corporativo somaram R$ 171 mil. Desse total, a ex-ministra gastou R$ 5 mil em
restaurantes e R$ 461 em um free shop. No ano do escândalo, o governo alterou
as regras para o uso de cartões, para evitar a utilização da folha de pagamento
com gastos pessoais. A Controladoria Geral da União lançou ainda um manual
orientando os servidores sobre como usar o cartão corporativo.
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