Em matéria especial desta semana, assinada pelo competente jornalista Sérgio Pardellas, a Revista Crusoé, uma das mais vendidas no atual cenário digital do Brasil, traz revelações de planos já em processo de gestação, como a reunião de empresários ligados à esquerda para bancar campanhas já no próximo ano, quando Lula e o PT tentarão avançar sobre o maior número de cidades possível.
Sérgio Pardellas desvenda que entre os empresários procurados por Lula está José Seripieri Junior, dono da Qualicorp, maior administradora de benefícios na área de saúde. Conta ainda que a empresária Rosane Gutjahr, do ramo da educação, tem contribuído financeiramente nos bastidores ao Partido dos Trabalhadores.
"Em abril deste ano, ela torrou 227 mil reais num leilão de fotografias de Lula autografadas pelo petista. O dinheiro foi revertido para os cofres do Instituto Lula. Mas não parou por aí: defensora do “Lula Livre” desde a sua concepção, Rosane estaria disposta a fazer doações mensais de pelo menos 100 mil reais ao PT".
Nas conversas com aliados, nos últimos dias, o ex-presidente afirmou que vai fazer de tudo para manter o “ambiente inflamado” nas ruas para que o governo Bolsonaro fique “sangrando” até 2022. Para isso, ficará em contato permanente com João Pedro Stédile, do MST, e Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.
Outro objetivo do ex-presidente petista é reativar o financiamento da chamada imprensa amiga e da tropa de blogs aliados. Conforme apurou Crusoé, uma das operações envolve diretamente empresários ligados ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. "O ditador avalizou uma operação, aprovada por Lula, destinada a irrigar as contas de uma publicação semanal brasileira", diz o jornalista.
O fato é que Lula se mantém disposto a colocar em marcha o que explicitou em discurso em São Bernardo, no dia seguinte à sua soltura, quando disse que é preciso seguir o exemplo do “povo do Chile”. “Não é resistir. Na verdade, é lutar, é atacar e não apenas se defender”.
Embora adote a tática do silêncio sobre o tema, a mais de uma pessoa, nos últimos dias, o petista reconheceu que, sim, acalenta o desejo de concorrer a um terceiro mandato presidencial, gesto que será vendido às massas como fruto de um “chamamento nacional”.
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